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ELETROCARDIOGRAMA (ECG) - Prof. Ewerton - P1 - Resumo - SAÚDE DO ADULTO I

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RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
1 
 
Eixos 
 
 
 
Onda P for positiva em D1 e se ela for positiva em aVF, isso comprova que o meu 
ritmo é sinusal, ou seja é gerado do nó sinusal e vai para o nó atrioventricular. Se for 
diferente disso, não é fisiológico. 
EIXO NORMAL? 
1) D1 = Então, se o complexo QRS é positivo, 
o vetor SÂQRS tem que estar dentro da 
positividade de D1, por isso toda área 
demarcada no plano frontal é a porção de 
D1 positiva no plano frontal. 
 
 
 
2) aVF = Se o complexo QRS ser positivo 
na derivação aVF. A porção positiva de 
aVF no plano frontal também será 
positiva 
 
 
 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
2 
 
- Então, se D1 e aVF são positivos, eu já sei que o meu vetor SÂQRS está entre 0° e 90° e 
quando observarmos esse eixo (vetor SÂQRS) no plano frontal, consideramos que 
quando ele está entre -30° e +120°, ou seja, a ativação ventricular está normal. 
D1 e aVF são positivos → EIXO NORMAL 
 
PARA DEFINIR EXATAMENTE O EIXO: Observar as derivações que não estão dentro 
desse quadrante onde o vetor se encontra. Neste caso, eu vou observar agora as 
derivações D3 e aVL. 
 
A derivação D3 no eletrocardiograma eu observo que o meu complexo QRS é 
predominantemente positivo. Então D3 faz um ângulo de 120°. Sabendo disso, agora eu 
vou cortar D3 com a derivação aVR para formar um ângulo de 90°. 
 
Então tudo que estiver do aVR para cima é 
negativo em D3. E tudo que estiver de aVR para 
baixo é positivo em D3. E como D3 no ECG é 
positivo, eu sei que ele vai estar na porção 
positiva de D3. 
 
Portanto, se eu sei que meu eixo está no QIE e a 
minha derivação D3 é positiva, eu sei que o 
vetor não está mais entre 0° e +30°. Então o meu 
eixo (vetor SÂQRS) estará entre +30° e +90°. 
A parte de cima de aVL é positiva e a parte de 
baixo é negativa, sendo dividida pela derivação 
D2 que corta aVL em um ângulo de 90°. O meu 
complexo QRS na variação aVL do 
eletrocardiograma é negativo. Portanto, o eixo 
tem que estar na parte de baixo de aVL. 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
3 
 
 
Fazendo a interseção de todas essas derivações 
eu encontrei o meu eixo do QRS (vetor SÂQRS), 
com isso, meu eixo do QRS está entre +60° e +90. 
Desse modo, se o normal é meu eixo estar entre 
-30° e +120°, o meu eixo estará normal. 
 
 
 
Obs: Com isso, se D3 tem um complexo QRS isodifásico, isso quer dizer que meu vetor 
está perpendicular à D3, logo ele pode estar em -150° ou em +30°. Isodifásico → Vetor 
é perpendicular a derivação 
 
D1 é isodifásico, logo, o vetor é 
perpendicular a D1 podendo ser -90 ou 
+90. Como o complexo QRS de aVF é 
positivo, o vetor está apontado para a 
parte positiva de aVF. Desse modo, 
eu sei que o meu vetor SÂQRS está 
em +90°. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
4 
 
10 passos do ECG 
 
 
 
1°. Checar se o eletrocardiograma está identificado ou não, visto que um exame sem 
nome e sem identificação não tem nenhum valor. Então você tem que avaliar 
eletrocardiograma identificado, com nome, idade, gênero e de preferência com um 
resumo dos sintomas que o paciente está sentindo. Ex.: dor no peito, palpitação, 
dispneia. 
2°. Saber se o eletro está padronizado. Eu preciso saber se meu aparelho está 
padronizado assim, com 25 mm/s de velocidade e com cada quadradinho valendo 0,1 
mV. *10 quadradinhos no sinal ou vir escrito “N” 
 
3°. Definir o ritmo, ou seja, eu quero saber se esse paciente está em ritmo sinusal ou 
não. Obs.: ritmo sinusal é aquele ritmo onde o estímulo nasce no Nó sinusal. 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
5 
 
 
3 OBRIGAÇÕES: PRIMEIRA → Avaliar as características da onda P, visto que a onda P 
representa a despolarização dos átrios então é a partir dela que eu vou saber o meu 
ritmo é sinusal (nasce no NS -> chega no NAV). A onda P (vetor SÂP) tem que ser positivo 
em D1 e em aVF. 
SEGUNDA → As ondas P’s tem que ser morfologicamente iguais na mesma derivação. 
TERCEIRA → Cada onda P tem que formar um complexo QRS, ou seja, cada onda P 
seguida de um complexo QRS. 
4°. Definir a FC: FC = 1500/n° de quadradinhos ou FC = 300/n° de quadrados 
Obs.: Se o meu batimento tiver + de 25 quadradinhos o meu paciente está com 
bradicardia. 
*FC irregular → Eu olho para D2 e eu sei que nela tem 10 segundos, eu conto quantos 
complexos QRS eu tenho em 10 segundos, então se eu quero saber quantos complexos 
QRS (batimentos) eu tenho em um minuto é só eu multiplicar por 6. 
FC = n° de QRS x 6 
 
5°. Estudo da onda P: Identificar a morfologia da onda P. Amplitude < 0,25 mV (2,5 mm) 
em qualquer derivação e ≤ 1,5 mm em V1. A duração deve ser ≤ 110 ms. 
6°. O intervalo PR: O intervalo PR normal dura de 0,12 a 2 segundos, ou seja, de 3 a 5 
quadradinhos e 
Na figura ao lado o meu intervalo PR tem 3 quadradinhos, o 
que equivale a cerca de 0,12 segundos. Portanto, o meu 
intervalo PR está dentro da normalidade. 
 
 
7°. O segmento PR: Se ele está ou não horizontal, correndo na mesma linha que a onda 
P, o segmento PR deve estar horizontalizado. 
8°. O complexo QRS: I. Primeiro o eixo que a gente já viu, ele tem que estar entre -30° 
e +90°. 
II. Segundo a gente tem que avaliar a onda Q, visto que ela pode ser patológica (quando 
ela tem mais de 1 mm² de área), podendo ser um sinal de infarto antigo chamado infarto 
de cicatriz de infarto. 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
6 
 
 
Onda Q normal, pois ela ocupa uma área muito 
menor que 1 mm². 
 
III. Restante da ativação ventricular → A onda R vai crescendo à medida que as derivações 
vão passando V1 < V2 < V3 <V4 < V5. 
IV. O último passo para avaliar o complexo QRS é a duração. A duração dele tem que ter 
no máximo 100 milissegundos, o que daria aproximadamente 2,5 quadradinhos. 
9°. O ponto J e segmento ST: - Se o ponto J estiver meu ponto J estiver para cima supra 
e se ele estiver para baixo infra. 
 
 
 
 
Obs.: o ponto J ajuda a identificar se 
está ocorrendo um supra de 
segmento ST ou infra de segmento 
ST. 
 
 
Neste exemplo o ponto J está na 
mesma linha do eletrocardiograma, o 
que demonstra que ele não apresenta 
desnivelamento nem para cima e nem 
para baixo. 
 
 
 
 
Então aqui eu tenho um supra 
desnivelamento do ponto J, ou seja, o 
ponto J está para cima. O que a gente 
conhece como Supra de segmento ST. 
Obs.: eu tenho vários de tipo J 
elevados, alguns são benignos (figura ao lado) e outros são malignos. 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
7 
 
 
O supra de segmento ST é conhecido 
como “supra feliz”, pois a gente olha 
para a derivação e vê um sorriso. 
BENIGNO 
Do outro ponto a gente tem também um Supra de segmento 
ST com concavidade para baixo, conhecido como “Supra 
triste”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10°. A onda T e o intervalo QT: Se a onda P é positiva o complexo QRS tem que ser 
positivo e se o complexo QRS é positivo a onda P também tem que ser positiva. 
 
 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
8 
 
 
 
1° e 2°. Eletro identificado e padronizado. 
3°. O ritmo é sinusal: 
. Onda P positiva em D1, aVF e negativa em aVR. 
. As ondas P são idênticas na mesma derivação. 
. Cada onda P gera o seu QRS. 
4° Determinar a frequência cardíaca 
5° Olhar a morfologia da onda P 
. Não pode ter mais que 3 quadradinhos de duração e 2,5mm de amplitude 
6° Intervalo PR 
. O meu intervalo PR tem entre 120 ms e 200 ms. 
 7° Segmento PR 
. Tem que ser retificado/horizontalizado. 
RESUMO ECG – P1 - MUZZY 
9 
 
8° Complexo QRS 
. Identificar o eixo → se está entre -30° e + 120° 
. Tem alguma onda Q patológica (+ 1mm²)? 
. Duração → o QRS tem menos de 2,5 quadradinhos (aproximadamente 100ms)? 
. De V1 a V5 a onda R aumenta de amplitude? Onda R V5 > Onda R V6 
9° Ponto J 
. Saber se ele está na mesma linha de base do eletrocardiograma, pois ele pode estar 
desnivelado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10° A onda T e o intervalo QT 
. Se a onda T é positiva o QRS tem que ser positivo. E vice e versa.. Calcular o intervalo QT -> QTc ter menos que 440 ms em homens e menos que 460 ms 
em mulheres.

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