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Eixo hipotálamo-hipófise - Farmacologia veterinária

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Hipotálamo - HipófiseHipotálamo - Hipófise
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Eixo Hipotálamo-Hipófise
 Quando aplicamos um fármaco, vamos
alterar o processo de secreção dos
hormônios. O efeito observado na maioria
das vezes é a modulação endócrina da
secreção dos hormônios que esse
indivíduo naturalmente produziria.
 Um hormônio utilizado como fármaco é
a ocitocina, que é um hormônio
produzido naturalmente no hipotálamo e
secretado pela neurohipófise.
 Não utilizamos a prolactina como
estimulo a produção de leite.
Utilizamos gonadotróficos GNRH, LH.
 Aplicação de Testosterona para
aumentar o libido: ocorre feedback
negativo e diminui produção de GNRH e
LH, diminuindo a testosterona endógena.
Aplicação de tiroxina (T4): feedback
negativo sobre o hormônio TRH.
Hipotálamo reconhece que os níveis de
T4 estão altos, reduz produção de TRH,
reduzindo a produção de TSH pela
tireóides e a produção de hormônios
tireoidianos.
Os hormônios da tireóide se ligam a todos
os tecidos.
Pineal
Hipotálamo
Hipófise
Tireoide: T3 e T4 (muito mais o T4,
porém somente o T3 é ativo).
Podemos utilizar para reposição
hormonal.
Adrenais
Pâncreas
Ovários
Placenta: glândula endócrina
transitória durante a gestação.
Glândulas endócrinas:
 Quando aplicamos esses fármacos,
alteramos a secreção endógena desses
hormônios.
 Se aplicar corticóide, vai alterar a
produção de cortisol nas glândulas
adrenais.
 Aplicação de Ocitocina ou prostaglandina
pode levar a um aborto.
Comunicação célula-célula:
Endócrina: Uma célula produz hormônio
que através da circulação sanguínea
chega na célula alvo.
Neural: neurônio.
Neuroendócrina: neurônio produz um
hormônio que através da corrente
circulatória chega na célula alvo.
Exemplo: hipotálamo que produz
hormônios que chegam na adenohipófise.
Parácrina: célula produz hormônio que
age na célula ao lado. Exemplo: teca
granulosa no ovário.
Autócrina: produz hormônio que atua na
própria célula.
Hipotálamo - HipófiseHipotálamo - Hipófise
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Classificação dos hormônios:
- Quanto a natureza química:
1. Proteínas (polipeptídeos):
Hipófise posterior: vasopressina,
ocitocina, hormônio anti-diurético, alfa-
melanotrofina (a-MSH).
Hipófise anterior: Adrenocorticotrofina
(ACTH), Somatotrofina (STH), Prolactina
(luteotrofina), FSH, LH, Tireotrofina.
Tireoide: Tireoglobulina.
Paratireoide: Paratormônio.
Pâncreas: Insulina, Glucagon.
2. Derivados protéicos (aminoácidos
modificados):
Medula adrenal: Adrenalina,
Noradrenalina.
3. Esteróides:
Córtex adrenal, Gônadas, Placenta:
Progestogênios, Corticoides,
Androgênios, Estrogênios.
- Quanto a lipossolubilidade:
Hidrossolúveis ou Lipossolúveis.
 A importância dos hormônios serem
protéicos ou esteróides é a forma com que
atuam na membrana celular.
 Quando aplicar um hormônio protéico,
ele precisará de um receptor de
membrana, pois por si só não atravessa a
membrana celular.
 Quando aplicar um hormônio esteróide,
por ter características bioquímicas
semelhantes ao colesterol, possui
capacidade de atravessar a membrana
celular, chegar até o núcleo e estimular a
transcrição de genes.
O único que tem efeito biológico é T3. 
 O T4 existe em maior quantidade, mas
quando chega na célula uma enzima
chamada iodase a transforma em T3. Ela
circula na corrente sanguínea como T4,
pois é muito mais estável (degradado com
mais dificuldade no fígado).
Adrenais: mineralocorticóides e
glicocorticóides.
 Prednilosonas utilizados em processos
inflamatórios, que reduz a produção de
cortisol na adrenal. Porém, o uso
continuado desse fármaco por mais de 3-4
dias faz com que o feedback negativo
bloqueie a produção de cortisol na
adrenal.
 É preciso ir diminuindo a dose do
fármaco gradualmente para que não
bloqueie a produção do hormônio. A
redução gradual da dose estimula o
aumento da produção de cortisol.
 O uso prolongado, portanto, pode levar a
um hipoadrenocorticismo.
Sistema Hipotálamo-Hipófise:
Hipotálamo - HipófiseHipotálamo - Hipófise
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Eixo hipotálamo-hipófise:
Regula a atividade da tireóide, da adrenal,
das glândulas reprodutoras, além do
crescimento somático, da lactação, da
secreção láctea e metabolismo de água.
 Ás vezes quando administramos
ocitocina, podemos não observar seus
efeitos, pois quem estimula os receptores
da ocitocina é o estradiol produzido pelo
ovário. Dependendo da fase do ciclo, o
estímulo vai ser maior ou menor.
Nomenclatura dos hormônios:
eCG: gonadotrofina coriônica eqüina.
FSH: pode-se encontrar bFSH (bovinos),
pFSH (suínos).
LH: bLH, pLH.
rbST: somatostatina recombinante bovina
(GH).
hCG: gonadotrofina coriônica humana.
Utilizado em animais principalmente com
efeito de LH, indutor de ovulação.
Característica dos hormônios do eixo
hipotálamo-hipófise:
Receptores:
Na membrana celular
No citoplasma celular
No núcleo da célula
Mecanismo de ação hormonal:
Hormônios protéicos e catecolaminas (se
ligam a receptores de membrana e ativam
os mensageiros celulares).
Hormônios esteróides e tireoidianos.
Hormônio do crescimento – GH –
Somatotrópico ou Somatotropina.
Proteína produzida e secretada pela
hipófise anterior. Durante a fase de
crescimento, sob ação deste hormônio,
quase todas as células nos tecidos
aumentam em volume e em número,
propiciando um crescimento dos tecidos,
órgãos e consequentemente o
crescimento corporal.
É uma molécula pequena de 191
aminoácidos.
Hipotálamo - HipófiseHipotálamo - Hipófise
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- Promove aumento do número das
células e do tamanho delas.
- Poupa energia da glicose, ao diminuir a
utilização da mesma dentro das células.
Então, com pouca glicose, consegue-se ter
muito mais energia.
- Aumenta produção de proteínas dentro
da célula.
- Aumenta a utilização de gordura como
fonte de energia (aumento da queima de
gordura).
- Auxilia na diminuição das reservas de
gordura do corpo.
- Estimula a produção de somatomedinas
(responsável por inicial a síntese de
substancias que fazem o tecido ósseo
crescer).
 O que controla a liberação do hormônio
do crescimento? O próprio hormônio do
crescimento, fatores de crescimento
semelhantes a insulina (1 e 2 produzidos
pelo fígado) – reduzem a secreção do GH.
A meia-vida do GH é de 20-25 minutos,
mas seus efeitos biológicos podem durar
até 20h. Farmacocinética do GH:
Administração por via parenteral:
proteínas ligadoras.
Uso farmacológico: administrado via
subcutânea a cada 14 dias como rbST.
 Algumas observações em animais que
possuem alteração no hormônio do
crescimento são: aumento do GH (não
tem como tratar clinicamente, somente
cirurgicamente – animal geralmente
possui mandíbula aumentada e dentes
abertos devido ao crescimento
descontrolado), diminuição do GH (pode-
se tratar com administração de GH).
 Quando pode-se utilizar o GH como
auxiliar na produção animal? Em gado de
leite, usado como potencializador da ação
da prolactina (produção de leite). É
preciso uma boa alimentação, pois ele
facilita a utilização da gordura como fonte
de energia.
Hipotálamo - HipófiseHipotálamo - Hipófise
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Regulação da secreção de ADH (hipófise
posterior):
Diminui e diurese: a ausência do ADH
torna os ductos coletores impermeáveis a
água, a presença do ADH torna-os
permeáveis.
Uso de diurético. Medicamentos que
alteram a pressão.
Regulação da secreção de ocitocina: 
 Ação da ocitocina, se dá em alguns
aspectos: próximo ao parto, durante o
parto (reflexo de Ferguson), liberação do
leite (contração das células mioepiteliais
para que o leite seja ejetado).
 Por muito tempo se utilizou para
expulsão da placenta pós-parto. A
ocitocina depende do seu receptor, e esse
receptor para ser expresso
(transcrito/traduzido) necessita de
estrógeno. Porém, logo após o parto, os
níveis de estrógenos são baixos. E ainda,
logo após o parto, se reduz também o colo
uterino.
 Assim, se aplicar ocitocina nesse
momento, haverá contrações uterinas,
porém o colo uterino estará cada vez mais
fechado, e dessa forma não liberará a
placenta residual.
Ocitocina e Prolactina:
Algumas pessoas administramocitocina
em animais que tem deficiência dela na
lactação.
A vaca pode ter leite, mas ele não seria
secretado devido a essa deficiência.
A ocitocina é fundamental para o ciclo
estral dos animais.
Estímulos a secreção de ocitocina:
ambiente, como a ordenha.
Regulação da secreção de prolactina:
Diminui: dopamina.
Estimula: Peptídeo intestinal vasoativo.
Fármacos que afetam a ação da
prolactina:
- Hormônio do crescimento (GH):
Sinérgico a PRL. Glicose + galactose =
lactose.
- Estradiol (E2).
- Glicocorticoides da adrenal (cortisol):
Leva a diferenciação do retículo
endoplasmático rugoso e do aparelho de
golgi além de estimular o gene da caseína.
Hipotálamo - HipófiseHipotálamo - Hipófise
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Progesterona:
Bloqueia constituintes induzido pela PRL
(RPRL) – diminui receptores da
prolactina.
P4 compete com glicocorticóide pela liga
aos receptores.
Inibe indução de PRLR pela PRL e
diminui sinergismo PRL x
glicocorticóides.
Inibição parcial (lactação na gestação).
- Utilização em vacas de leite –
sincronização de estro.
 Durante o período de sincronização,
pode-se observar uma redução na
produção de leite.
 Quando o animal se torna gestante, os
níveis de progesterona aumentam,
podendo se observar uma diminuição na
produção de leite também.
Uso farmacológico da PRL:
Não há aplicação comercial ou indicação
da terapia com PRL. O uso do GH é mais
eficaz que a utilização dela.
Regulação da secreção de TRH e TSH:
Alterações: causas primárias na tireóide,
secundárias na hipófise e terciárias no
hipotálamo.
Causas mais comuns são alterações no
TSH e na própria tireóide.
 É importante ajustar a dose de tiroxina,
para que ainda haja produção endógena
de tiroxina pela tireóide.
 Em hipotireoidismo primário, o TSH
estará alto, pois não se tem feedback
negativo. Se trata com tiroxina, ao ponto
do TSH ficar nos níveis fisiológicos.
Sem prolactina, independente da dose de
progesterona, não tem alteração nos
níveis de produção de leite.
Quando se trata com prolactina sem
progesterona, aumenta a produção de
leite. A medida que aumenta-se a
quantidade de progesterona, a produção
de leite se reduz.
Uso farmacológico do TSH:
 Utilizado em animais com
hipotireoidismo associado com o uso dos
hormônios tireoidianos.
 É preferível a terapia com TSH, porém é
importante o diagnóstico de
hipotireoidismo ou secundário antes da
tomada de decisão.
Uso farmacológico de T4 (tiroxina):
Hipotálamo - HipófiseHipotálamo - Hipófise
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Regulação da secreção do cortisol:
Feedback negativo.
Efeito sobre CRH, hormônio liberador de
ACTH e os efeitos sobre o próprio ACTH.
Anti-inflamatório esteroidal – causa
feedback temporário na produção de
ACTH. Isso pode se tornar permanente
conforme a dose e uso contínuo.
Hipoadrenocorticismo.
Efeitos colaterais – desenvolvimento de
diabetes em alguns indivíduos.
Glicocorticoide - Glicose aumenta –
precisa de mais insulina - exaustão do
pâncreas. Ação sobre os receptores
também, causando resistência insulínica.
Efeito do cortisol:
Glicocorticóide com efeito sobre
mineralocorticóide – administração de
anti-inflamatório esteroidal - altera
secreção de sódio e potássio.
Estresse – não altera secreção de sódio e
potássio, pois o cortisol endógeno sofre
ação de uma enzima nos túbulo
contorcidos que faz com que ele não
tenha ação de mineralocorticóide.
Mineralocorticóide com efeito de
glicocorticóide.
 Os glicocorticóides possuem ação sobre
mineralocorticóides e vice versa, mas as
ações são em maiores potências em
mineralocorticóide, por exemplo, quando
o composto é mineralocorticóide. Assim
como um glicocorticóide possui potencia
maior de atividade de glicocorticóide.
Uso farmacológico do ACTH:
Em casos de hiperadrenocorticismo é
preferível a terapia com corticóide a
terapia com ACTH.
Resposta imunológica a terapia com
ACTH de fonte heteróloga – se ele não for
da mesma espécie e for utilizado por
muito tempo.

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