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GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 1 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 Informação colhida entre os dias: Ex. 14 a 25 de Fevereiro de 2013 Local: Ex. Hospital Psiquiátrico de Nampula, na Enfermaria masculina ou nas consultas Externas do referido Hospital. A entrevista clínica decorreu num ambiente calmo, dispondo de privacidade e o doente mostrou-se: Colaborante, pouco colaborante, não colaborante e passivo ou não colaborante e agressivo etc. Fonte da informação: Ex. O próprio doente, familiares do doente (pai, mãe, irmãos, avô, tios, primos etc.), vizinhos, colegas, desconhecidos, Polícia etc., Pessoal Técnico da Unidade de Saúde e Processo clínico. A - Anamnese 1. Identificação Nome (iniciais): Idade: Género: Raça: Nacionalidade: Naturalidade: Residência (Bairro): Estado civil: Escolaridade: Profissão: Pessoas com quem vive: Ex. Os pais, irmãos, esposa/o, filhos, primos, avô, avó, amigos, colegas etc. Religião: Proveniência: Ex. Casa, escola, serviço, cadeia, consultas externas, transferência de uma Unidade Sanitária - qual? Acompanhado para Hospital por/pela: NID: 2. Data da consulta ou do Internamento: Ex. 13 de Fevereiro de 2013. 3. Motivo da consulta ou do Internamento: Ex. Alteração do comportamento caracterizado por: Tristeza, choro fácil, desespero, crises de medo, desgaste emocional, mutismo, discurso sem nexo, agressividade, comportamento anti-social, fuga de casa, recolha de lixo, insónia, audição de vozes, tentativa de suicídio etc. 4. História da doença actual (descrição com palavras do doente) Inquirir e registar presença ou ausência dos sinais, sintomas ou comportamentos que seriam esperados naquele contexto clínico. A - Descrição coerente e detalhada da doença, em ordem cronológica, desde os primeiros sinais, sintomas ou comportamentos observados até a admissão no Hospital ou B - Descrição dos últimos sinais, sintomas ou comportamentos observados até a admissão no Hospital, seguidos de descrição coerente e detalhada da doença, em ordem cronológica, desde os primeiros sinais, sintomas ou comportamentos observados até penúltimo episódio. Incluir na descrição da doença actual: Pródromos (Sinais ou sintomas que podem indicar o início da doença antes que sintomas específicos surjam, quais são?); Duração (Desde quando isso ocorre?); Modo de início (Súbito ou progressivo); Frequência (Quantas vezes já aconteceu?); Intensidade (O problema ocorre com maior ou menor força?); Onde é que isso ocorre? (Casa, Escola, Local de trabalho etc.); Consequências https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintoma https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 2 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 ou Impacto (Isso faz com que você tenha problemas com seus pais, irmãos? Namorado/a? Esposo/a? amigos, professores, colegas, chefe do sector, Direcção dos Serviços etc.? Isso faz com que você falte a Escola ou ao Serviço? Isso afecta seu rendimento escolar ou laboral? Isso incomoda-lhe?); Atitudes perante o problema (O que seus pais, familiares, amigos, colegas, namorado/a, esposo/a, professores ou Chefe do Sector fazem quando você tem esse problema? O que você faz quando tem esse problema?); Evolução (Esse problema tem piorado, mantido ou melhorado cada dia que passa?); Factores (Predisponentes, Desencadeantes, Atenuadores e de Manutenção da doença) e por fim Internamentos (Primeiro, segundo ou vários por este problema?). 5. Interrogatório sintomatológico complementar Cardiorrespiratório; gastrintestinal; geniturinário, ginecológico; endócrino; neurológico, imunológico; osteoarticular etc. 6. Antecedentes familiares 6.1. Árvore genealógica ou genograma 6.2. Descrição geral da família 6.2.1. Pai: Estado civil (Casado ou união de facto estável ou problemático e suas consequências na saúde mental do doente, solteiro, viúvo, separado ou divorciado → causas da separação ou divorcio), escolaridade, profissão, saúde, personalidade, hábitos tóxicos, relacionamento emocional com o doente, idade, ou idade ao falecer, e a causa do falecimento. 6.2.2. Mãe: Estado civil (Casado ou união de facto estável ou problemático e suas consequências na saúde mental do doente, solteiro, viúvo, separado ou divorciado → causas da separação ou divorcio), Escolaridade, profissão, saúde, personalidade, hábitos GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 3 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 tóxicos, relacionamento emocional com o doente, idade, ou idade ao falecer, e a causa do falecimento. Os pais são consanguíneos? 6.2.3. Irmãos: Enumerados por ano de nascimento com os nomes do baptismo, estado civil (Casado ou união de facto estável ou problemático e suas consequências na saúde mental do doente, solteiro, viúvo, separado ou divorciado → causas da separação ou divorcio), Escolaridade, profissão, saúde, personalidade, hábitos tóxicos, grau de cooperação ou oposição às regras parentais, relacionamento emocional com o doente, idade, ou idade ao falecer, e a causa do falecimento. Abortos e natimortos também devem ser incluídos. 6.2.4. Filhos: Lista cronológica dos filhos e abortos, com nomes, as datas de nascimento, estado civil (Casado ou união de facto estável ou problemático e suas consequências na saúde mental do doente, solteiro, viúvo, separado ou divorciado → causas da separação ou divorcio), Escolaridade, profissão, saúde, personalidade, hábitos tóxicos, grau de cooperação ou oposição às regras parentais, relacionamento emocional com o doente, idade, ou idade ao falecer, e a causa do falecimento. 6.2.5. Funcionalidade familiar: Família funcional e equilibrada ou disfuncional com conflitos frequentes. Cada membro da família desempenha o papel correspondente. 6.2.6. Ambiente, relacionamento, dinâmica e influência familiar: Quem cuida do doente, quem é responsável pelo rendimento familiar, o doente beneficia-se desse rendimento? Quaisqueres eventos extraordinários entre pais e parentes durante a infância do doente. Relacionamento emocional do doente com os avós, tios, governantes, etc. 6.2.7. Situação sócio-econômica: Classe alta, média alta, média baixa, baixa, pobreza absoluta. 6.2.8. Condições de habitação (moradia): Água canalizada ou água do poço, energia eléctrica ou outra fonte alternativa, esgoto, sanitário e colecta de lixo. 6.2.9. Doenças médicas de tendência familiar: HTA, diabetes, cancros etc. (anotar se desconhecida ou inexistente). 6.2.10. Doenças psiquiátricas e neuropsiquiátricas de tendência familiar: 7. Antecedentes pessoais 7.1. Antecedentes pré-natais: Gravidez planificada e desejada? Género planificado e desejado? Idade do pai e da mãe quando a mãe ficou gravida. Gesta nº__? Gravidez única ou gemelar? Controlo pré-natal por quem e sua periodicidade? Doenças da mãe GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 4 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 durante a gravidez: Malaria, sífilis, HIV, hepatite B, HTA, diabetes, depressão, ansiedade, psicose. Ingeriu álcool e/ou outras drogas durante a gravidez? Teve traumatismo abdominal durante a gravidez? Exposição aos RXs (radiografias) durante a gravidez? 7.2. Antecedentes perinatais: Trabalho do parto arrastado (> 20 horas em primíparas e > 14 horas em multíparas)? Duração de gestação: _____ semanas. Local do parto: Na maternidade ou fora da maternidade (PFM). Data e local de nascimento. Eclâmpsia? Parto pré-termo (< 37 semanas)? a termo (37-42 semanas)? Ou pós-termo(> 42 semanas)?Parto normal (eutócico)? Ou parto distócico (cesariana, fórceps, ventosa etc.)? Asfixia neonatal? Peso ao nascer. 7.3. Antecedentes pós-natais: Incubadora? Icterícia? Fototerapia? Sépsis neonatal? Meningite? Malária? Aleitamento materno ou artificial? 7.4. História vacinal: BCG e Pólio Zero (a nascença) Sim ou Não? Primeira dose de: Pólio, Rotavirus, DPT+HepB+Hib e PCV10 (2 meses) __ meses; Segunda dose de: Pólio, Rotavirus, DPT+HepB+Hib e PCV10 (3 meses) __ meses; Terceira dose de: Pólio, DPT+HepB+Hib, PCV10 e IPV (4 meses) __ meses; Sarampo (9 meses) __ meses e Sarampo e Rubéola (18 meses) __ meses. 7.5. Desenvolvimento psicomotor: Controlo cervical (3-6 meses) __ meses; Senta com apoio (5-6 meses) __ meses; Senta sem apoio (7-8 meses) __ meses; Gatinhar (8-10 meses) __ meses; Primeiras palavras: mamã, papá (8-12 meses) __ meses; Andar apoiado em imoveis (11-12 meses) __ meses; Andar sem apoio (12-15 meses) ___ meses; Corre e sobe escadas (2 anos) ____ anos. Controlo esfincterianos: Controlo vesical diurno (2-3 anos) ___ anos; controlo vesical nocturno (3-6 anos) ___ anos e controlo anal (2-3 anos) ___ anos. 7.6. Saúde durante a infância: Criança frágil ou sadia. Infecções (malária, meningite, sépsis), coréia, convulsões febris, traumatismo craneoencefálico e suas consequências no desenvolvimento. 7.7. Sintomas neuróticos na infância: Sonambulismo, terrores nocturnos, pesadelos, estados de medo, nervosismo, estado de alerta elevado, enurese, encoprese, obstipação psicogénica, chupar os dedos, roer as unhas, morder os lábios, puxões de cabelo, condutas impulsivas (agressão ou fuga), irritabilidade, gagueira, crises de birra, maneirismos, caprichos alimentares e criança-modelo (particularize cada dado). 7.8. Brincadeiras e Jogos infantis espontâneos e seu impacto no desenvolvimento da criança: Carrinhos de brincar; bonecas, papagaio, pneus de viaturas, jantes de bicicleta ou mota. Jogos de faz-de-conta: Papá e mamã; professor; médico; motorista; mecânico; pedreiros; polícia e ladrão etc. Jogos organizados: Futebol; saltar corda; dentro e fora; neca; escondida; cabra cega; corrida de saco; jogo das cadeiras etc. Jogar jogos online ou offline. Outros jogos e brincadeiras tradicionais. Sublinhar se brinca ou joga sempre sozinho ou em grupo, concentra-se nas brincadeiras e termina, sempre respeita as regras do jogo, se consegue esperar pela sua vez, se sabe ou não brincar faz- de-conta ou usar brinquedos e se sempre perde ou destrói os brinquedos. 7.9. Maus-tratos: Negligencia; abandono; maus-tratos físicos e psicológicos e abuso sexual com ou sem penetração. 7.10. História escolar: Idade de início e término. Primeira vez que foi para escola se gostou? Recusa ir a escola? Comportamento na escola: Absentismo; gazetar as aulas; concentra-se nas aulas e nas tarefas escolares; segue ordens e instruções dadas pelos professores; agressão verbal ou física; sempre rouba material escolar e outros bens dos colegas; suspensão; expulsão e evasão escolar etc. Que classe frequenta ou frequentou? Quantas vezes já reprovou em que classe e em que disciplina e porquê? O curso que frequenta ou frequentou a sua escolha foi por vontade própria ou por indução? GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 5 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 Relacionamento com colegas e com Professores (Alcunhas, arrogância, submissão, Bullying). Prova de capacidade ou de incapacidade. Habilidades ou inabilidades especiais. Grau de satisfação escolar. 7.11. História social: Facilidade Para fazer amizades? Tem amigos próximos? Quantos? Mentira patológica (Pseudologia fantástica)? Que tipo de relacionamento tem com os amigos: Amigável, introvertido, tímido e retraído, isolamento social, extrovertido, hiperactivo, agressivo, anti-social? É líder ou seguidor? Popularidade social? Que tipo de relacionamento tem com pessoas do mesmo sexo e com sexo oposto? Passatempo e interesses? Tipo de actividades recreativas? Qualidade e grau de satisfação das amizades. 7.12. Ocupações: Idade com que começou a trabalhar (primeiro emprego formal ou informal). Escolha dos empregos foi por tentativa e erros? Empregos em ordem cronológica, com salários, datas e razões das mudanças. Exerce suas actividades com facilidade ou com dificuldade? Facilidade ou dificuldades de relacionamento com colegas e seus superiores? Circunstâncias económicas actuais. Ambições. Grau de satisfação com o trabalho ou motivo para insatisfação. 7.13. Ciclo menstrual (para mulheres): Menarca. Como aceitou. Regularidade, duração e quantidade. Dores pré ou durante a menstruação. Alterações psíquicas, principalmente a fase pré-menstrual. Data do último ciclo. Sintomas da menopausa. 7.14. Tendências e práticas sexuais: Educação sexual: como foi adquirida e como foi recebida? Masturbação, fantasias sexuais, heterossexualidade ou homossexualidade. Idade do primeiro contacto sexual, se gostou e se usou protecção? Usa regularmente protecção (preservativo etc.)? Quantos namorados teve? Causas das separações. Experiências heterossexuais ou homossexuais fora do casamento. Violação sexual? 7.15. Vida conjugal: Uniões, casamentos, recasamentos, separações e causas das separações. Nível de satisfação com a relação. Duração do conhecimento antes do noivado e do casamento. Idade do marido, profissão, personalidade e compatibilidade. Jogo sexual, forma e frequências das relações sexuais. Frigidez, anorgasmia, ejaculação precoce ou disfunção eréctil. Medidas anticoncepcionais e uso de preservativos. Ocorrência de violência doméstica: Física, psicológica ou sexual. Nível de satisfação sexual. 7.16. História religiosa: Que religião professa, Cristianismo (Católico ou protestante)? Islamismo? Ateísmo? Ou sem religião? Que Igreja frequenta? Há quanto tempo está nessa Igreja? Frequência aos cultos religiosos é diária, semanal ou mensal? A filiação religiosa é forte? A fé e os cultos religiosos têm melhorado ou transformado a sua vida? Grau de satisfação com a religião. 7.17. História de serviço Miliar: Idade de ingresso, o ano, a duração do regime militar. Aptidão para serviço militar, adaptação ao regime militar, TCE durante treinos ou combate, torturas física e/ou psicológica. Sequelas psicológicas pós trauma militar: Comportamentos regressivos, luto patológico, ansiedade, crises de pânico, depressão, insónia persistente, estado de alerta máximo e permanente, pesadelos, flashbacks, ideação suicida ou homicida, transtornos de atenção, concentração e memória, psicoses, dificuldades de relacionamento interpessoal. Grau de satisfação pelo serviço militar. 7.18. História forense: Roubo, furtos, homicídio, criação de quadrilha, detenção, reclusão, posse e tráfico de armas ou drogas, está em liberdade condicional ou tem um processo crime em curso etc. (Detalhadamente em relação a idade de inicio, o ano, e duração dos actos criminosos e de detenção ou reclusão). 7.19. Reacções aos eventos stressantes psicossociais (Ex.: Luto, divórcio, problemas de relacionamento conjugal, mudança de casa, escola ou emprego, promoção, despromoção, desemprego, problemas financeiros, desastre natural, abuso fisco, GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 6 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 Psicofármaco Via de administração Dose Posologia psicológico e sexual, nascimento de um filho ou irmão, doença médica grave etc.): Cefaleia, vertigens, palpitações, dor no peito, crises de medo, sensação de sufocamento, insónia, tristeza, choro fácil, desespero, desgaste emocional, sensação de desânimo, impaciência, irritabilidade, auto-agressividade, hetero-agressividade, comportamento anti-social ou delinquência,ideação suicida, desobediência, inibição, isolamento etc. 8. Antecedentes mórbidos médicos cirúrgicos: Doenças, operações e acidentes cronologicamente e com detalhes. Datas dos internamentos anteriores e nomes dos Hospitais. Tratamentos no ambulatório (nomes dos medicamentos, consulta de controlo é regular em que Hospital? e data da última consulta). 9. Antecedentes de doença mental: (descrição detalhada). Episodio psiquiátricos anteriores, tentativas de suicídios (primeira vez: quando foi? Que idade tinha? Porquê? Outras quantas vezes e porquê?). Datas dos internamentos anteriores desde o primeiro episódio e nome dos Hospitais. Consulta de controlo é regular em que Hospital? e data da última consulta). 10. Tratamento actual 11. Hábitos tóxicos (álcool e outras drogas): 11.1. Que droga(s) consome e a sua via de administração: 11.2. Quando experimentou pela primeira vez: Que idade tinha? Em que ano? Gostou ou não? Consumiu por curiosidade, pressão grupal, para aliviar a tensão nervosa, quando se separou, quando reprovou na escola, depois de morte de alguém, dificuldades financeiras etc. 11.3. Quantidade e frequência dos consumos? 11.4. Quanto dinheiro gasta por consumo? 11.5. Falta a escola ou ao serviço por ter consumido? 11.6. Tem problemas conjugais, socias, físicos, psicológicos, laborais, financeiros devido aos consumos da droga? 11.7. Alguma vez sentiu que devia parar de consumir? 11.8. As pessoas aborrem-no ao critica-lo por consumir? 11.9. Alguma vez sentiu-se culpado por consumir? 11.10. Alguma vez consumiu de manhã para iniciar o dia? 11.11. Quando não consome o que sente? E o que tem feito para aliviar o mau estar? 11.12. Alguma vez teve problema com a polícia devido os consumos? 12. Personalidade pré-mórbida Nesta descrição da personalidade anterior ao início da doença mental, descreva os padrões de individualidade pessoal e social, referente às formas de pensar, sentir, agir e relacionar-se com os outros para se obter o retracto ou a imagem de um individuo. O que se segue é simplesmente uma colecção de sugestões e não um esquema. GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 7 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 12.1. Relações sociais: Com a família (união, dependência); com os amigos, grupos, sociedades, clubes; com o trabalho e com os colegas (líder, seguidor, organizador, agressivo, submisso, ambicioso, ajustável, independente). 12.2. Actividades intelectuais, passatempo e interesses: Livros, divertimentos, quadros preferidos; memoria, observação, julgamento, capacidade de crítica. 12.3. Humor: Vivo e alegre ou determinado; preocupado ou plácido; tenso ou calmo e relaxado; optimista ou pessimista; Auto-depreciativo ou auto-confiante; humor estável ou instável (com ou sem motivo). 12.4. Carácter: 12.4.1. Atitude em relação ao trabalho e as responsabilidades: Sente-se ditoso ou perturbado pelas responsabilidades; toma decisões com facilidade ou com dificuldade; improvisador e desorganizado ou metódico e meticuloso; rígido ou flexível; cuidadoso, previdente, crítico ou impulsivo e negligente; perseverante e determinado ou facilmente entediado, desencorajado. 12.4.2. Relacionamentos interpessoais: Auto-confiante ou tímido e envergonhado; insensível as críticas; confiante ou desconfiado e ciumento; emocionalmente controlado ou irascível e irritável; age com tato ou é franco e rude; aprecia ou evita o Auto exibicionismo; calado e retraído ou expansivo e aberto no falar e nos gestos; interesse e entusiasmos firmes ou frágeis, tolerante ou intolerante; adaptável ou inadaptável. 12.4.3. Padrões morais, religiosos, em assuntos sociais e de saúde: Nível de aspiração elevado ou baixo; perfeccionista ou autocrítico, ou complacente em relação ao próprio comportamento e às realizações; resoluto face às dificuldades ou mal tolera as frustrações; egoísta ou altruísta; dá muita ou pouca importância à própria saúde. 12.4.4. Energia, iniciativa: Enérgico ou preguiçoso; capacidade de trabalho constante ou inconstante. Fatigabilidade: Quaisquer flutuações regulares ou irregulares da energia ou da capacidade de trabalho. B- Exame objectivo 1. Exame físico sumário Estado geral, mucosas, hidratação, dispneico, cianótico, estado nutricional, Peso, Altura, I.M.C.= Peso (Kg)/m2. Temperatura, F.R., F.C., T.A. e Pulso. Classificação Nutricional e do risco de Comorbilidade Cardiovascular e de Diabetes Mellitus Tipo II segundo o valor de IMC IMC (Kg/m2) Classificação Risco de Comorbilidade Marque com X Menor 16 Magreza Grau III Baixo 16.0 – 16.9 Magreza Grau II Baixo 17.0 – 18.4 Magreza Grau I Baixo 18.5 – 24.9 Normal ou Eutrofia Sem 25-0 – 29.9 Sobrepeso ou Pré-Obesidade Ligeiro 30.0 – 34.9 Obesidade Grau I Moderado 35.0 – 39.9 Obesidade Grau II Grave Maior ou igual 40 Obesidade Grau III Muito Grave Adptado de: Diretrizes Brasileira de Obesidade, 2009: 11& Goiânia Avaliação Nutricional, 2013:7 GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 8 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 Tensão Sistólica Tensão Diastólica Frequência Cardíaca (Normal 60 -80 bpm) Nota: FC acima de 80 bpm em repouso está associado ao maior risco cardiovascular (Cesar, 2007: 458) Classificação da Tensão Arterial segundo a Sociedade Europeia de Hipertensão Marque com X Tensão Sistólica (mmHg) Tensão Diastólica (mmHg) Óptima Menor 120 Menor 80 Normal 120 -129 80 -84 Normal alta 130 -139 85 -89 Hipertensão Grau I 140 -159 90 -99 Hipertensão Grau II 160 - 179 100 - 109 Hipertensão Grau III >= 180 >=110 Hipertensão Sistólica Isolada >= 140 < 90 Fonte: Sociedade Portuguesa de Hipertensão, 2014: 9 1.1. Aparelho Pulmonar (Inspecção, palpação, percussão e auscultação): 1.2. Aparelho cardíaco (Inspecção, palpação, percussão e auscultação): 1.3. Abdómen (Inspecção, palpação, percussão e auscultação): 1.4. M.I. (Inspecção, palpação, percussão e auscultação): 2. Exame neurológico 3. Exame psiquiátrico do estado mental ou exame do estado mental A avaliação minuciosa do estado mental do no momento exacto da sua avaliação. Assim, ele pode variar de um momento para outro, em função das mudanças na psicopatologia do doente por este estar ou não medicado. Com o objectivo de facilitar a descrição, do exame do estado mental, ele está organizado da seguinte maneira: 3.1. Comportamento geral: Descrição completa, precisa e fidedigna, na medida do possível, do comportamento do doente, assinalando especialmente as anormalidades. Pode considerar-se os seguintes aspectos ainda que não sejam exclusivos: 3.1.1. Idade aparente. Estado de higiene pessoal? Apresenta sinais de intoxicação por drogas ou está sóbrio? O paciente parece ser doente? Ele esta em contacto com o ambiente em geral e em particular? Relacionamento com outros pacientes, com outro Pessoal Técnico que o examina e o trata. Como reage as várias solicitações e em situações diversas? 3.1.2. Atitudes perante o examinador: Cooperativa ou colaboradora, amigável, orgulhosa, arrogante, sedutora, apelativa, manipuladora, simuladora, rígida, Indiferente, pueril, passiva, introvertida, extrovertida, sugestionável, defensiva, evasiva, agressiva, hostil. Responde com cautela. Não há respostas, há muitas perguntas ou se recusa a continuar. 3.1.3. Roupas: Adequado ou não à condição social, perfeccionista, adequada ou não para estação do ano, asseadas ou não, apropriadas ou não para o evento, servem bem ou apertadas, desconfortáveis, profissionais, da moda, pijama hospitalar, extravagantes, sexualmente provocantes, antiquadas, soltas, com slogans, desleixados,sujas, manchadas, etc. 3.1.4. Cabelos: Cor, calvo, escasso, raspado, curto, longo, na altura dos ombros, à escovinha, lisos, crespos, ondulados, frisados, trançados, rabo-de-cavalo, dreads, punk, crista, oleosos, secos, limpos ou sujos. GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 9 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 3.1.5. Barba: Barba bem cortada, barba longa, não barbeado, limpa, suja etc. 3.1.6. Rosto: Atraente, bonito, agradável, neutro, cansado, corado, ruborizado, ossudo, magro, largo, redondo, com maquiagem bem-feita ou malfeita, limpo ou sujo. 3.1.7. Expressão facial: Calmo e relaxado, alegre, tímido, triste, tenso, ansioso, colérica, furiosa, frustração, acinética, receosa, perplexa, desconfiada, inexpressiva etc. 3.1.8. Olhos (Contacto ocular): Bom, esquivo, baixo, inquieto, fixo, fixo e ameaçador, sedutor, triste, alegre, vago etc. 3.1.9. Nariz: Comprido, curto, fino, grosso, limpo, sujo com secreções etc. 3.1.10. Corpo: Magro, caquéctico, musculoso, atlético, normal, abaixo do peso, acima do peso, moderadamente obeso, obeso, obeso mórbido, altura (média, baixa ou alta). Braços, peito, costas, barriga ou outra parte do corpo tatuada etc. 3.1.11. Movimentos: Sem movimentos anormais, inquieto, tremor, tiques, maneirismos, franze a face ou os lábios, esfrega as mãos, bate o pé várias vezes no chão quando sentado, anda de um lado para outro várias vezes, parado e rígido, flácido, encurvado etc. Nota: Se o paciente não fala ou não colabora a descrição de seu exame psíquico poderá limitar-se a uma exposição cuidadosa de seu comportamento. 3.2. Nível de consciência 3.2.1. Normal: Lucidez 3.2.2. Alterações quantitativas: Sonolência, obnubilação, estupor e coma. 3.2.3. Alterações qualitativas: Estreitamento da consciência, estados crepusculares, dissociação da consciência, estupor (depressivo, dissociativo ou catatónico), transe, estado hipnótico, delirium ou estado confusional agudo. 3.3. Orientação 3.3.1. Normal: Auto-psíquica (orientação em relação à si mesmo) e alopsíquica (orientação em relação ao espaço e ao tempo). 3.3.2. Alterações: Desorientação delirante, dupla orientação, desorientação apática, desorientação com turvação da consciência (amencial ou confusional), desorientação oligofrénica, desorientação amnésica. 3.4. Memória 3.4.1. Alterações quantitativas: Hipermnésia, hipomnésia e amnésia (Selectiva, lacunar ou blackout, dissociativa, retrógrada, anterógrada e retro-anterógrada). 3.4.2. Alterações qualitativas (ou paramnésias): Ilusões mnésicas, alucinações mnésicas, confabulações, fenómeno do já visto (falso reconhecimento ou dejà vu), fenómeno de jamais visto (não reconhecimento ou jamais vu), criptomnesia e recordação delirante. 3.5. Atenção 3.5.1. Normal: Normoprosexia 3.5.2. Alterações quantitativas: Hiperprosexia, hipoprosexia e aprosexia 3.5.3. Alterações qualitativas: Distracção e distraibilidade. 3.6. Concentração O doente pode estar concentrado ou ter dificuldades de concentração. Para testar concentração peça que diga os meses ou os dias na ordem inversa etc. GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 10 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 3.7. Senso-percepção 3.7.1. Sensação 3.7.1. 1. Alterações quantitativas: Hiperestesia, hipoestesia e anestesia 3.7.2. Percepção 3.7.2.1. Alterações: Ilusões e alucinações (visuais, auditivas, olfactivas, gustativas, tácteis, cenestésicas, cinestésicas, funcionais, extracampinas, autoscópicas, zoopsia, liliputianas e pseudoalucinações). 3.8. Discurso 3.8.1. Volume: Normal, alto ou baixo. 3.8.2. Velocidade: Normal, rápida ou lenta. 3.8.3. Quantidade: Normal, excessiva, escassa ou nula. 3.8.4. Conteúdo: Normal, rico, pobre ou vago. 3.8.5. Compreensibilidade: Lógica e coerente, pouco lógico ou incompreensível. 3.8.6. Tempo de latência pergunta-resposta: Normal, reduzido ou longo. 3.9. Pensamento 3.9.1. Origem: Real ou irreal 3.9.2. Curso: Aceleração, lentificação, inibição, bloqueio, roubo, inserção, difusão, sonorização e eco do pensamento. 3.9.3. Forma: Circunstancialidade, tangencialidade, fuga de ideias, perseveração, desagregação e Incoerência. 3.9.4. Conteúdo: 3.9.4.1. Delírios: Persecutórios, de reivindicação, de querelância, de referência, de influência, de auto-acusação ou culpa, niilista ou de negação, de ruína ou pobreza, hipocondríaco, de ciúme, de infestação parasitaria, erotomaníaco, grandeza (tipo místico, religioso, poder, riqueza, beleza, invenção, reformador, descendência, ascendência, ter um talento especial) etc. Nota: deve tirar uma amostra da conversa que exemplifica os delírios. 3.9.4.2. Fobia: Agorafobia, claustrofobia, hematofobia, coitofobia, acrofobia (altura), zoofobia, hidrofobia, xenofobia, nosofobias, pirofobia etc. 3.9.4.3. Ideação obsessiva: Contaminação, sujidade, doença, simetria, perfeição, cleptomania, piromania, frangofilia, jogo patológico, tricotilomania, automutilação, impulso suicida, impulso homicida, compulsão por compras, compulsão por Internet e videogames, sexo compulsivo (Ninfomania e satiríase) etc. 3.9.4.4. Ideação suicida e homicida. 3.10. Humor 3.10.1. Normal: Eutímico 3.10.2. Alterações quantitativas: Hipertimia, hipotimia e atimia (apatia). 3.10.3. Alterações qualitativas: Indiferença afectiva, belle indiference, frieza afectiva, inibição afectiva, embotamento afectivo, anedonia, sentimento de falta de sentimento, alexitimia, ambivalência afectiva, labilidade emocional, irritabilidade emocional, incontinência emocional, dissociação ideoafectiva, neotimia e moria. 3.11. Vontade 3.11.1 Normal: Normobulia 3.11.2. Alterações quantitativas: Hiperbulia, hipobulia e abulia GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 11 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 3.12. Psicomotricidade 3.12.1. Alterações: Agitação psicomotora, Lentificação psicomotora, inibição psicomotora, catalepsia, flexibilidade cérea, cataplexia, estereotipias, maneirismo e tiques. Negativismo activo ou passivo. Obediência automática e automatismo mental. Fenómenos em eco como imitação e repetição automática pelo doente dos comportamentos do observador: gestos (ecopraxia), mímica (ecomimia), palavras (ecolalia). 3.13. Linguagem 3.13.1. Alterações quantitativas da linguagem oral: Hiperprosódia, hipoprosódia ou aprosódia. Taquilalia (taquifasia), bradilalia (bradifasia), oligolalia (oligofasia), alalia e afasia. Verborreia (verborragia ou logorreia). Hiperfonia, hipofonia e afonia. 3.13.2. Alterações qualitativas da linguagem oral: Coprolalia, ecolalia, palilalia, pedolalia, estereotipia verbal, jargonofasia, glossolalia, mussitação, sonilóquio, neologismos, para-respostas, verbigeração e mutismo 3.13.4. Linguagem mímica: Hipermimia, hipomimia, taquimimia, bradimimia e paramimia 3.14. Inteligência 3.14.1. Avalie a inteligência do doente. Utilize dados da história dos seus conhecimentos gerais, dando-lhe problemas de raciocínio para resolver. Testes padronizados podem ser empregues. Observe as discrepâncias dos resultados obtidos com os vários métodos, tentando interpreta-los. 3.15. Instintos vitais 3.15.1. Sono 3.15.1.1. Alterações quantitativas do Sono: Hipersonia e insônia (inicial, intermédia, final e total). 3.15.1.2. Alterações qualitativas do Sono: Sonanmbulisomo, paralesia do sono, narcolepsia, terrores nocturno, pesadelos, sonilóquio, bruxismo e enurese noturna. 3.15.2. Comportamento alimentar 3.15.2.1. Alterações quantitativas: Hiperfagia, bulimia e anorexia. 3.15.2.2. Alterações qualitativas: Pica, coprofagia, onicofagiae mericismo 3.15.3. Comportamento sexual 3.15.3.1. Alterações sexuais quantitativas: ninfomania e satiríase 3.15.3.2. Alterações sexuais qualitativas: Coprofilia, voyerismo, froteurismo, exibicionismo, fetichismo, necrofilia, pedofilia, zoofilia (bestialismo), homossexualidade, disfunção sexual eréctil, ejaculação precoce ou retardada, vaginismo, dispareunia, sadoquismo, masoquismo e sadomasoquismo. 3.16. Insight e Juízo crítico 3.16.1. Insight ou consciência da doença 3.16.1.1. Insight mantido: Aceita completamente a doença, os seus sintomas e a necessidade do tratamento. Compreende as consequências da doença e da falta do tratamento e assume comportamentos positivos e coerentes para a sua recuperação, para prevenção de recaídas e para melhoria da qualidade de vida. 3.16.1.2. Insight diminuído ou parcial: Nega a doença, mas aceitas alguns sintomas e aceita parcialmente o tratamento para aliviar os sintomas reconhecidos ou aceita a doença, os sintomas e a necessidade do tratamento ao mesmo tempo subestima a sua GUIÃO PARA HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA (2ª Edição 2017 Revista, Actualizada e Ampliada) 12 Autor: Arsénio Bambo (Médico Psiquiatra) Nampula 2017 importância, o impacto na sua vida e a necessidade de tomar medidas que previnam recaídas e melhorem a qualidade de vida 3.16.1.3. Insight ausente: Nega completamente a doença, os seus sintomas e a necessidade do tratamento. 3.16.2. Juízo crítico ou juízo da realidade 3.16.2.1. Juízo crítico mantido: Quando as decisões são baseadas em evidências ou provas concretas. 3.16.2.2. Juízo crítico ausente: Quando as decisões são baseadas nos delírios e nas alucinações. C. Resumo da história D. Diagnóstico semiológico (listar sinais e sintomas alterados) E. Diagnóstico sindrómico (listar as grandes síndromes psiquiátricas) F. Diagnóstico provisório G. Diagnóstico diferencial (listar as doenças que cursam com sintomatologia similar) H. Exames complementares (Analíticos, neurofisiológicos (EEG), imagiológicos e escalas de avaliação psicométricas) I. Diagnóstico definitivo (psiquiátrico e médico) J. Tratamento (Farmacológico e Psicológico) K. Evolução L. Prognóstico Referencias Bibliográfica 1. Abreu, P. (2002). Introdução à Psicopatologia Compreensiva (3ª ed.). fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 2. Associação americana de psiquiatria (APA) (2000). Manual de diagnóstico e estatístca das perturbações mentais (4ª ed., revisão do texto). Climenpsi editores. Lisboa-Portugal. 3. Associação Brasileira para o estudo da obesidade (2009). Directrizez Brasileira de Obesidade (3ª ed.). São Paulo – Brasil. 4. Caballo, V. (2000). Manual de psicología clínica infantil y del adolescente. Trastornos generales. Madrid: Pirámide. 5. Carlat, J. (2007). 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