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RETINA E VÍTREO Pontos-chave DVP Mácula = Neovascularização Laser Descolamento de retina Retinoblastoma Tempo de existência da DM → condiciona a gravidade da retinopatia!!! → NÃO tem relação com glaucoma, bem indica ser DM1xDM2 e nem condiciona o tto cirúrgico "De onde vem os neovasos da retinopatia diabética?" Do endotélio vacular alterado, que produz fator de vascularização por hipóxia crônica da retina → a retina precisa seroxigenada por vasos novos, que não têm competência suficiente e sangram e exsudam ⇒ Edema A mácula na DM → pode apresentar edema!!! → dificilmente tem vascularização: vascularização de vasos tem muito mais relação com o diabetes. → degeneração macular relacionada à idade pode ter cicatriz, e quando tem vascularização, dificilmente é na mácula A O paciente com DMM pode apresentar Laser na DM: → mata as células Descolamento tracional da retina → NÃO tem relação com a HAS, porque precisamos de neovasos e fatores de proliferação vascular (formam fibrose) para que ocorram. A fibrose leva a uma retração É complicação temida da oclusão da veia central da retina a) Neuovascularização e glaucoma b) necrose e distrofia retininana c) Oclusão subsequente da A Cilirretiniana d) Neuropatia óptica subclínica Essa oclusão causa edema → formação de neovasos → humor aquoso não penetra e forma Resp A Os cruzamentos patológicos estão presentes em retinopatias hipertensivas, são tratados com anti-hipertensivos. "Quando usamos laser?" USamos laser quando queremos matar um pedaço da retina que está doente e tá chamando fatores para criar neovasos. Criança de 9 anos com ptose unilaeral de rápida evolução. O diagnóstico inicial mais provável é rabdomiossarcona. · É a mais comum em crianças mais velas · Criança pequenininha = retinoblastoma RABDOMIOSSARCOMA! → cai nas provas de residências. É o tumor mais provável em crianças mais velhas Se crianças pequenas (1-2 anos) → é retinoblastoma Qual a neoplasia intraocular mais frequente na infância e a estrutura que comumente a infiltra? Retinoblastoma, nervo óptico. Assinale a principal causa de uveíte no Brasil: a) Sífilis b) CMV → mussarela e ketchup c) Toxo d) Tuberculose RESP C Identificação: mulher, 70 anos, branca, natural e procedente de SP, aposentada QP: BAV OE há 2m associada a metamorfopsia · o que levar em conta aqui: a causa não é aguda. · O que é agudo, principalmente ⇒ EDEMA, por causas vasculares Antecedentes oculares: BAC central DO há 5 anos Antecedentes familiares: NDN Antecedentes patológicos: HAS (losartana, hctz), arritmia cardíaca controlada com medicação (diltiazem), 2 eps de TVP, último episódio em 1992, em uso de cumarínico Exame oftalmológico: · AV s/c: OD 20/500 (+2,25 -0,75 130) · OE: 20/125 (+1,50 -0,50 85) Pressão intraocular: 16 mmHg / 15 mmHg Bio anterior: · AO: conjuntiva clara, córnea transparente, câmara ampla, íris trófica, catarata nuclear +1 Fundo de olho: · AO: FIguras 77-1 e 77-2 "O que esperamos achar nesse fundo de olho?" Precisamos encontrar depósitos (=druzes) perto da mácula → são depósitos de lipídeos na mácula, um achado frequente na degranulação precoce. · Se for analisar fundoscopia de um IDOSO ⇒ sempre pensar em druzes Obs.: na mácula não pode ter nada!! Se tiver, é alteração Tratamento da progressão dos druzes ⇒ vitamina! "Não resolve, mas há uns 10% de melhora" Fundoscopia: · vaso aterosclerótico CASO DE INSUFICIÊNCIA MACULAR RELACIONADA À IDADE Angiofluoresceinografia: injetamos fluorosceína na veia do paciente. O primeiro lugar que ele vai é para o plexo coroide (fica branco). Depois de passar pela vascularização coroidea, e depois vai para os vasos maiores. Normal = inicialmente escura e depois ir clareando, sendo que a região da mácula fica escura o tempo todo (Não precisa saber em detalhes o que é angiofluresceinografia) Primeiro olho: mostrou vazamento na retina à angiofluoresceinografia → indica incompetência vascular. Provavelmente os neovasos formados ali não estão conseguindo fazer sua função direito Outro olho: fibrose embaixo da retina e acima da coroide. Temos depósito de tecido entre a retina e a coroide, alterando a morfologia da retina, fazendo com que fique hipoxêmica e eventualmente morra, em decorrência de placa cicatricial subretiniana. Diagnóstico: → cicatriz disciforme OD → membrana neovascular OE Conduta ⇒ injeção intravítrea de anti-VEGF (avastin) · essas injeções fazem regredir os neovasos → para de exsudar e diminui o edema · uma injeção EV Feita só no OE. No olho direito não adianta mais, já tem cicatriz e o quadro é mais longo. "Por quanto tempo fazemos essas injeções?" 1x/mês pela vida toda! ("doença é horrível por causa disso - a degeneração Evolução do paciente: · mácula diminui · passou a exsudar menos Obs.: os dois processos são separados, e um não é necessariamente a sequência natural do outro. A doença pode evoluir de qualquer um dos dois jeitos CASO 2 Professor de pediatria chega muito assustado, dizendo que teve na última semana flashes de luz, mesmo com o olho fechado, na região temporal do OD. Veio a SP e, na segunda-feira de manhã, passa a ver mosquinhas voando em seu campo de visão (moscas volantes). Na segunda à tarde, comparece a consulta. "O que flashes de luz indicam?" Fotopsia → indica iminência de descolamento de retina! (obs.: isso NÃO parece o flash da enxaqueca, cuja aura é mais constante e está mais relacionada a escotomas, e não a moscas voltantes) Voltando ao flash: temos no olho, de posterior para anterior: retina ← hialoide (membraninha desgraçada que contém estrutura gelatinosa chamado humor vítreo - quando nascemos, é bem denso e ocupa todo o hialoide, deixando-o bem firme. Conforme envelhecemos, ele fica menos denso e ocupa menos volume. O volume que era ocupado pelo vítreo diminui e hialoide "enruga"--> vai se descolando da retina. Então, teremos estrutura disforme, que se volta anteriormente. Antes de a luz entrar na retina, fará nela uma sombra, por causa dessa estrutura disforme! Quando tivermos dobramento do hialoide NÃO-total → temos flashes (é o principal sinal - indica que estrutura está "beliscando a retina" - mas ela não necessariamente se rompeu) Um tempo DEPOIS DO DESCOLAMENTO PARCIAL → temos moscas volantes (nem sempre ocorre, mas muitas vezes) Em exames de imagem, podemos ver micro-hemorragias na retina. Esta poderia ser: · uma ruptura na retina "Por que isso é importante?" isso indica que o líquido começará a infiltrar naquela região da hialoide, e potencialmente poderá descolar a retina! "O líquido vai entrar pelo buraco originado na ruptura do hialoide, e vai então descolar a retina da esclera se nenhuma intervenção for feita. Em geral é ~ASSINTOMÁTICO - à exceção dos flashes, para os quais o paciente geralment O que devemos lembrar → SEMPRE QUE UM PACIENTE ESTIVER APRESENTANDO FLASHES DE LUZ (ESPECIALMENTE SE SEGUIDOS DE MOSCAS VOLTANTES) ⇒ VER OFTALMOLOGISTA!!! Pois indica iminência de descolamento de retina "Por que, durante um período, o paciente parou de enxergar moscas volantes na história?" O cérebro passa a seletivamente "ignorar" essas moscas volantes. Se ele voltar a ver, será porque teve uma nova ruptura/dobramento do hialoide. Highlights da aula DVP= descolamento de vítreo posterior ("não sei por que chama de vítreo - na verdade é da hialoide"). Super comum o descolamento do hialoide. Flashes de luz é porque "tá dando ruim". Moscas volantes indicam pós-descolamento. Mácula: estrutura muito importante, · Toxoplasmose: tem tropismo pela mácula! (pois gosta de mielina, substância em que é rica) → cicatrizes maculares. Recidivas de toxo → uveíte · DM2 → edema Neovascularização: · DM → gfatores de proliferação → neovascularização · fazem fibrose, sangram e edemaciam · Tto: Anti-VRGE Laser: · Soldado machucado no campo de batalha → mata ele (ela mata as células mortas) Descolamento de retina: acima. Decorre de um descolamento do hialoide, por sangramento de vasos. Esse descolamento, por sua vez, é secundário a alterações vasculares. Pode ter outras causas além do DVP. Porém, na fisiopatologiaque envolve a DVP, o descolamento é seu evento final! Sinal que descolou = perda da visão ("visão fica preta" - sintoma final Tratamento: fazer laser, após enfiarmos gás dentro do olho, para que retina volte ao seu lugar normal. Etapas da correção (que é cirúrgica): 1. Vitrectomia 2. Perfuruocarbono: faz retina encostar no lugar em que deve 3. Laser para soldar retina na esclera 4. Retira perfuruocarbono e coloca gás Quanto mais precoce o tratamento, melhor é o prognóstico!!! Obs.: o descolamento da DM é TRACIONAL! É por fibrose: os fibroblastos "puxam" a retina, que desloca para o outro lado. Retinoblastoma: infiltra nervo óptica. Pode matar a criança. Geralmente acomete crianças mais novas!!! (1-2 anos de idade). S Já a primeira causa de proptose em crianças mais velhas (>6 anos) é rabdomiossarcoma! .
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