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CRIATIVIDADE E ESPONTANEIDADE: UM ESTÍMULO NECESSÁRIO APRESENTAÇÃO Você sabia que as pesquisas sobre criatividade no contexto educacional consideram o professor um elemento necessário para incentivar a criatividade em seus alunos? E ainda... Que dentro do contexto pessoal/individual, o facilitador mais ressaltado foi ter paixão pelo trabalho? É importante ressaltar que o ensino de artes se dá, por meio de ações pedagógicas, do trabalho docente e de métodos de ensino inovadores. Portanto, o caminho para estimular a criatividade é dar autonomia às pessoas no que se refere aos meios, ou seja, ao processo, mas não necessariamente aos fins. Elas serão mais criativas se tiverem estímulo e liberdade para decidir. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer sobre a sensibilidade criativa e o valor do estímulo como alimento para a espontaneidade na prática artística. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer o docente como facilitador no ensino de artes.• Identificar ações docentes para o fomento da criatividade.• Analisar a importância de vivências que desenvolvam a criatividade.• DESAFIO Para muitos, tanto a produção quanto a fruição artísticas são prerrogativas de pessoas que nasceram com dons especiais ou que têm grande conhecimento e “entendem de arte”. Você é educador em uma escola pública e foi defrontado com esse questionamento no momento em que um aluno se sentiu incapaz de realizar uma intervenção artística. Qual resposta você poderia oferecer a esse estudante? INFOGRÁFICO O ensino de artes precisa ser revisto e repensado, pois quando você aprecia a arte e também se expressa através dela, você se modifica. Então, arte é vivência, é sensibilidade e vida. Quando, na escola, o aluno afirma que o trabalho é de sua autoria, significa que encontrou a sua forma de se expressar. Veja, no Infográfico, a sequência de informações que lhe darão subsídios para a reflexão sobre o aprender e ensinar a fazer arte. CONTEÚDO DO LIVRO Neste capítulo Criatividade e Espontâneidade: Um Estímulo Necessário do livro Metodologia do ensino de artes, você verá que o professor deixa de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador e estimulador dos processos de aquisição de conhecimentos. Verá também que é preciso incentivar a participação ativa do aluno, pois a arte como prática pedagógica deve valorizar a arte e suas vertentes artísticas, desenvolvendo a criatividade individual da criança. E, por fim, mas não menos importante, que o educador deve direcionar toda a atividade e estabelecer os objetivos, fazendo com que toda e qualquer ação tenha um caráter pedagógico, e não uma mera brincadeira, promovendo, assim, interação social e o desenvolvimento de habilidades intelectivas. METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTES Cléa Coitinho Escosteguy Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 E74m Escosteguy, Cléa Coitinho. Metodologia do ensino de artes / Cléa Coitinho Escosteguy, Romualdo Corrêa. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. 236 p. : il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-112-9 1. Metodologia de ensino - Artes. I. Corrêa, Romualdo. II. Título. CDU 37.022:74 Revisão técnica: Marcia Paul Waquil Assistente Social (PUCRS) Mestre em Educação (PUCRS) Doutora em Educação (UFRGS) Iniciais_Metodologia do ensino de artes.indd 2 11/07/2017 10:45:39 Criatividade e espontaneidade: um estímulo necessário Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer o docente como facilitador no ensino de artes. Identi� car ações docentes para o fomento da criatividade. Analisar a importância de vivências que desenvolvam a criatividade. Introdução Você sabia que as pesquisas sobre criatividade no contexto educacional consideram o professor elemento necessário para incentivar a criatividade em seus alunos? E ainda... que dentro do contexto pessoal/individual, o facilitador mais ressaltado foi ter paixão pelo trabalho? É importante ressaltar que o ensino de artes se dá, por meio de ações pedagógicas, do trabalho docente e de métodos de ensino inovadores. Portanto o caminho para estimular a criatividade é dar autonomia às pessoas no que se refere aos meios, ou seja, ao processo, mas não necessariamente aos fins. Elas serão mais criativas se tiverem estímulo e liberdade para decidir. Neste texto, você vai conhecer sobre a sensibilidade criativa, e o valor do estímulo como alimento para espontaneidade na prática artística. O papel do educador no ensino de artes O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade sem preceden- tes. A globalização e o surgimento de novas tecnologias, como o avanço das telecomunicações e da informática, contribuem para que ocorram mudanças em diversas esferas, inclusive, na Educação. Com isso, a interação professor – aluno tornou-se muito mais dinâmica nos últimos anos. U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 99 11/07/2017 07:23:04 O professor deixou de ser um mero transmissor de conhecimentos e tornou- -se um orientador; um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores pessoais, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva na sociedade. A Educação deve não apenas formar trabalhadores que atendam às exi- gências do mercado de trabalho, mas sim cidadãos críticos que sejam capazes de transformar uma situação de exploração em um espaço que valorize um produto cada vez mais importante: o conhecimento. Dentro desse contexto, o ensino de artes também passa por uma mudança e requer um olhar bastante atento em relação a metodologias e à postura prática do educador. Neste momento, as estratégias para a promoção do ensino de artes e fomento à criatividade tornam-se o foco principal. A criatividade é a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas, bem como a capacidade de transformar situações e inovar no modo de agir (SIGNIFICADOS, 2017). Estimular, portanto, a criatividade é fazer com que pessoas busquem olhar as coisas de forma diferente, buscando e encontrando nelas possibilidades. Para criar um ambiente que estimule a criatividade o educador deve: Proporcionar um ambiente que promova o pensamento criativo Oferecer um leque de recursos que servirão de matéria-prima Oportunizar exercícios e atividades para praticar o pensamento criativo. O educador deverá, ao avaliar o trabalho do aluno, valorizá-lo. Assim, a atitude do professor em sala de aula é importante para criar um clima de atenção e concentração, sem que se perca a alegria. A Figura 1 ilustra essa reflexão: Metodologia do ensino de artes 100 U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 100 11/07/2017 07:23:05 Figura 1. Ateliê da cidade de Reggio Emilia. Fonte: Kable (2017). No trabalho dos professores de Reggio destaca-se, dentre outras coisas, o poder da observação como uma postura de valorização dada à criança, de validar sua curiosidade e de estimular nela o desejo de conhecer o mundo que a rodeia. Entende-se que a mais importante capacidade humana é a de imaginar, e isso, na proposta desenvolvida em Reggio, ocorre em abundância. Lá, o elemento criativo é imenso, a começar pelas salas de aula, que foram substituídas por grandes ateliês (ou acoplados a elas em mini ateliês), ricos em objetos diversificados, que aguçam o processo criativo e melhoram as experiências das crianças. Nos ateliês, elas podem manipular e trabalhar com botões, tecidos, velas, retalhos de papéis, diferentes tipos de grãos, sementes, pedaços de madeira, lã, além de objetos comuns nesses ambientes, como mesas de espelho, mesas de luz, pincéis, diferentes tintas, cavaletes, tesouras, réguas, entre muitos outros. Esses recursos são livremente utilizados pelas crianças e incluem, também, objetosapontados por nós como sendo perigosos, como vidros, arames encapados e tesouras com pontas. 101Criatividade e espontaneidade: um estímulo necessário U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 101 11/07/2017 07:23:05 O principal papel do educador é encorajar seus alunos a realizar experiências que, a princípio, parecem inviáveis para a escola. Para isso, devem utilizar vários recursos, encorajando as crianças a discutirem as possibilidades de realização de novos experimentos. Dessa forma, o professor aproveita as explicações e falas dos alunos como objeto de estudo do potencial individual, para cultivar e promover o processo criativo, apontar a importância do respeito às ideias do outro e entender que as crianças criam verdadeiras teorias a partir de suas observações. Assim, a liberdade de poder manifestar suas ideias as leva a se expressarem de maneira extremamente poética. Iavelberg (2013) afirma que o professor passou a ser um incitador da au- toexpressão e ressalta, ainda, que um bom professor de arte deve saber en- volver a criança nas propostas que faz, proporcionando materiais adequados e enunciados apropriados. Ao final dessa leitura, fica clara e inquestionável a responsabilidade da escola no desenvolvimento das habilidades criativas e do importante papel do educador em fomentar o viés criativo de cada indivíduo. Ações docentes para o fomento da criatividade A disposição do professor e dos alunos em círculo, sentados preferencialmente no chão, para o desenvolvimento de grande parte das atividades gera aproxi- mação e contribui para uma aprendizagem efetiva em atmosfera descontraída. Além disso, a dispersão é minimizada, pois todos têm condições de observar tudo e o professor pode assumir seu papel de líder de maneira natural, já que faz parte do grupo. Essa é uma das tantas ações que oportunizam a participação dos alunos e os colocam em uma situação de troca e de crescimento mútuo. É preciso incentivar a participação ativa do aluno. A arte como prática pedagógica deve valorizar suas vertentes artísticas que desenvolvam a cria- tividade individual da criança. Metodologia do ensino de artes 102 U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 102 11/07/2017 07:23:05 Para Mitjáns Martínez (1997), para haver um ambiente facilitador da criatividade na escola, é preciso o engajamento de professores, alunos e direção. O professor, para gerar tal ambiente, deve considerar vários aspectos, tais como: 1. o processo de ensino centrado no aluno, sendo o docente o facilitador do processo ensino-aprendizagem, que estimula o desenvolvimento de interesses, motivos, pensamento crítico e potencialidades; 2. o respeito à individualidade e, por isso, deve observar a individualização do processo ensino-aprendizagem; 3. liberdade, disciplina, responsabilidade, segurança psicológica, tolerância; 4. o reconhecimento e a valorização dos trabalhos e progressos de cada aluno, não enfatizando o aspecto avaliativo por notas; 5. a transmissão de vivências emocionais positivas em relação ao grupo, à disciplina e ao processo de aprendizagem; 6. a mobilização de recursos do grupo para promoção de um clima emocional po- sitivo entre seus membros. O estímulo à imaginação e as diferentes maneiras de fazê-lo devem fazer parte do programa de aulas. Pensando nisso, confira 10 ações relevantes para o fomento à criatividade. 1. Permita música na sala de aula Embora muitas pessoas pensem que sons atrapalham a concentração – e, portanto, a capacidade de refletir dos alunos –, um estudo intitulado Is Noise Always Bad? Exploring the Effects of Ambient Noise on Creative Cogni- tion mostrou que, dependendo do volume, músicas estimulam o pensamento criativo. Por isso, deixe que os estudantes escutem canções durante a aula. Caso você queira se certificar de que o som não os distraia, escolha músi- cas que você considera adequadas para determinada aula e deixe-as tocando enquanto a turma desenvolve algum exercício. 2. Repense seus materiais de apoio A maneira como os estudantes recebem as informações também influencia o modo como eles lidarão com o conteúdo mais tarde, seja fazendo seus estudos para a prova ou seja aplicando-os em uma situação cotidiana. Portanto, ofereça 103Criatividade e espontaneidade: um estímulo necessário U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 103 11/07/2017 07:23:06 materiais que não apenas simplifiquem a compreensão das informações, mas que também sejam facilmente acessíveis. Assim eles poderão ter mais liberdade para trabalhar com os conteúdos. 3. Proponha situações hipotéticas Ao debater uma questão ou encerrar um conteúdo, proponha uma situação hipotética para fomentar a discussão. Fazendo perguntas como “Quais seriam as consequências caso acontecesse?” você incentiva a classe a pensar fora da caixa e a analisar as várias nuanças das situações. Ou seja, você faz com que os alunos coloquem seus conhecimentos em prática. Por isso, questione-os sempre que possível. 4. Solicite um caderno de desenho Além de estimular a coordenação, o desenho é uma forma de expressão das crianças. Fazer com que cada aluno tenha o próprio caderno de desenhos é uma ótima oportunidade para identificar como os estudantes compreendem o mundo ao seu redor e para dar a eles um espaço para desenvolver suas ideias livremente. 5. Estimule a pintura Essa atividade é uma forma de expressão fundamental para qualquer criança, mas em especial para as mais tímidas. Ao encontrar um espaço aberto para a criatividade no papel, os estudantes podem dar vazão a ideias e pensamentos que de outra forma não encontrariam espaço. 6. Experimente cozinhar Cozinhar é ótimo para apresentar novos sabores e desenvolver o paladar dos estudantes. A cozinha também é um lugar propício para criar experiências e deixar a criatividade das crianças livre para brincar com texturas e sabores. No caso dos alunos mais velhos, é uma oportunidade divertida de aprender sobre reações químicas. Metodologia do ensino de artes 104 U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 104 11/07/2017 07:23:06 7. Incentive a leitura Ler é a melhor maneira de estimular a imaginação, afinal a criança entra em contato com experiências diferentes daquelas que já viveu, adquire co- nhecimentos novos e desenvolve habilidades cruciais para o futuro, como a interpretação de texto. A escola deve ser um espaço aberto para essa prática, portanto, criar rodas de leitura e incentivar os alunos a frequentarem a biblioteca é fundamental. 8. Estimule a escrita para os alunos contarem sua própria história Escrever é um exercício de imaginação, bem como uma forma de manifes- tação pessoal. Ao incentivar a prática da redação durante as aulas, também é estimulado o gosto pela escrita, a criatividade e a concentração. Os temas podem ser diversos, porém, para a atividade chegar a um nível pessoal, que envolva o aluno, é interessante incluir como assunto algumas situações próximas a seu cotidiano. 9. Ensine a tocar um instrumento musical A música desenvolve regiões do cérebro ligadas à área de exatas, que serão extremamente valorizadas no futuro dos alunos. Ao aprender um instrumento, os estudantes estimulam essas habilidades e também encontram uma maneira para expressar sentimentos e emoções. 10. Dê espaço para perguntas Questionar-se é o primeiro passo para descobrir o mundo. Crianças devem ter o direito de tirar suas dúvidas, sem constrangimentos ou medo de errar. Por isso, as aulas devem ser um espaço aberto de convivência e respeito. Os professores podem incentivar isso dando abertura para perguntas, organizando debates e discussões com a turma. A partir dessa leitura reflexiva, fica claro que as ações do professor podem reverter o condicionamento para que a arte estagnada dê lugar à expressão genuína da criança. 105Criatividade e espontaneidade: um estímulo necessário U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 105 11/07/2017 07:23:06 Vivências x criatividade:qual é a importância? Para que o lúdico contribua na construção do conhecimento faz-se necessário que o educador direcione a atividade e estabeleça os objetivos fazendo com que toda e qualquer ação tenha um caráter pedagógico e não seja uma mera brincadeira, promovendo, assim, a interação social e o desenvolvimento de habilidades intelectivas. Mudanças ao longo da história Na Idade Média, os jogos eram basicamente destinados aos homens, visto que as mulheres e as crianças não eram consideradas cidadãs e, por conseguinte, estando sempre à margem, não participavam de todas as atividades organizadas pela sociedade. No entanto, em algumas ocasiões nas quais eram realizadas as festas da comunidade, o jogo funcionava como um grande elemento de união entre as pessoas. Atualmente, muitos pesquisadores denominam o século XXI como o século da ludicidade. Período no qual diversão, lazer e entretenimento apresentam-se como condições muito pesquisadas pela sociedade. E por tornar-se a dimensão lúdica alvo de tantas atenções e de tantos desejos, faz-se necessário e fun- damental resgatar sua essência, dedicando estudos e pesquisas no sentido de evocar seu real significado. Valle (2010, p. 22), relata que: “Independentemente do tempo histórico; o ato de brincar possibilita uma ordenação da realidade, uma oportunidade de lidar com regras e manifestações culturais, além de lidar com outro, seus anseios, experimentando sensações de perda e vitória”. Valle (2010) considera que a importância do lúdico não depende do espaço e nem do tempo no qual está inserido, em qualquer contexto desempenha muito bem seu papel de oportunizar à criança a compreensão de regras, de estar em grupo e poder absorver para sua vida manifestações culturais e emoções novas por meio das brincadeiras infantis. Assim sendo, o fazer significa encontrar os materiais, escutar, experimen- tar, conhecer, e, em seguida, provar. O corpo todo se envolve nessa tensão cognitiva, é um corpo capaz e inteligente. A seguir, um exemplo inspirador: a expressão de uma criança sobre a sua vivência. Metodologia do ensino de artes 106 U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 106 11/07/2017 07:23:06 Márcio e André estão construindo uma planta trepadeira com fios de metal. Enquanto suas mãos entrelaçam, dobram, enrolam, Márcio diz: “É muito divertido. Não é exata- mente uma brincadeira de verdade, mas é como se fosse um jogo. As minhas mãos estão se divertindo muito. Não sou eu que as estou comandando, e sim elas que estão no comando. Eu comando um pouquinho também, mas não muito. São elas que querem fazer isso. O polegar, que é o chefe, comanda os outros dedos e também o mínimo ajuda um pouquinho.” 107Criatividade e espontaneidade: um estímulo necessário U2_C08_Metodologia do ensino de artes.indd 107 11/07/2017 07:23:07 ALENCAR, E.M.L.S. A gerência da criatividade. São Paulo: Makron Books, 1996. AMABILE, T.A. Creativity in context. Boulder, CO: Westview Press, 1996 IAVELBERG, R. Aprender e ensinar a fazer arte. Revista Pátio, Porto Alegre, n. 37, out. 2013. Disponível em: <http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/9582/aprender- -e-ensinar-a-fazer-arte.aspx>. Acesso em: 27 jun. 2017. KABLE, J. Let the children play. [S.l.]: Jenny Kable, 2017. Disponível em: <http://www. letthechildrenplay.net/>. Acesso em: 27 jun. 2017. MITJÁNS MARTÍNEZ, A. Criatividade, personalidade e educação. 3. ed. Campinas: Pa- pirus, 1997. SIGNIFICADOS. O que é criatividade. [S.l.]: Significados, 2017. Disponível em: <https:// www.significadosbr.com.br/criatividade>. Acesso em: 27 jun. 2017. VALLE, L. L. D. Jogos, recreação e educação. Curitiba: Fael, 2010. Leitura recomendada IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. DICA DO PROFESSOR Neste vídeo você terá a oportunidade de fazer uma relação entre o educador como o grande facilitador no ensino de artes e ações que servem de estímulo. Será apresentada a experiência da Cultura do Ateliê, em Reggio Emilia, como um trabalho de sucesso no caminho da inovação do ensino de arte. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Quanto às práticas educacionais que limitam o desenvolvimento do potencial criador, apontam-se: A) Destaque à competência, à ignorância e à incapacidade do aluno. B) Ênfase em obediência, passividade, dependência e conformismo às regras de conduta em sala de aula. C) Estímulo a padrões de comportamento caracterizados por autonomia, curiosidade, iniciativa e persistência. D) No processo educativo que tem lugar em sala de aula, há momentos em que se reforça a assimilação. E) Facilitar a comunicação entre os professores e a troca de experiências bem-sucedidas. 2) Levando em consideração os componentes de criatividade estudados por Amabile, qual alternativa está relacionada com os processos criativos? A) Conhecimento. B) Motivação intrínseca. C) Habilidade de abandonar ideias improdutivas. D) Ensino voltado ao passado. E) Engajamento com a tarefa. 3) O ambiente estimulador da criatividade é um dos pontos de maior importância. Para isso, é preciso que o educador: A) Ofereça vários recursos que servirão de matéria-prima. B) Oportunize atividades para treinar o pensamento criativo. C) Ressalte oralmente os pontos a melhorar, em relação à prática do aluno. D) Opte sempre pelo mesmo projeto educacional. E) Dê continuidade ao condicionamento. 4) Em uma análise da pesquisa em criatividade (Renzulli,1992; Alencar, 1996, 2002), em diferentes partes do planeta, constatou-se que: A) Que a disposição em círculos propicia maior criatividade. B) Que o grande papel do educador é encorajar o educando. Um tópico que tem atraído a atenção dos estudiosos da criatividade são os fatores que C) dificultam ao indivíduo tirar proveito de seu potencial para criar. D) Os estudos sobre criatividade no âmbito educacional tem se concentrado em questões referentes aos melhores métodos para promover o desenvolvimento da criatividade e para identificar crianças e jovens mais criativos. E) A prática de exercícios que só admitem uma única resposta cultivam em demasia o medo do erro e do fracasso. 5) Rosa Iavelberg (2013), professora de ensino de arte, faz uma afirmação em relação ao educador. Identifique qual é a alternativa correta. A) Que ele deve se utilizar da música em todas as aulas onde haja momentos criativos. B) Que o lúdico não depende de um espaço determinante. C) Que o educador deve se utilizar de músicas americanas, conforme projeto citado. D) Que o professor passou a ser um indicador da autoexpressão e consegue envolver o educando. E) Que é preciso apenas incentivar a participação do aluno. NA PRÁTICA A criatividade está em todos os segmentos da nossa sociedade. Basta que a despertemos em cada um de nós. Veja um exemplo ocorrido no interior de São Paulo. Uma estudante de escola pública de Marília, no interior de São Paulo, recebeu uma menção honrosa da Nasa depois de participar de um concurso feito pela Agência Espacial Americana. Angélica foi destaque entre mais de mil estudantes do mundo todo. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Arte e educação: Um encontro possível Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! A importância do ensino da arte nas escolas Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Desenvolvendo a criatividade Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! A importância da criatividade Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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