Fácies Típica (“sarampenta”) Diagnóstico • Clínico • Laboratorial • Confirmação e notificação obrigatória • Pesquisa de IgM específica (ELISA) • Coletar entre o 3º e 28º dias após o início do exantema É considerado caso suspeito de sarampo: Todo paciente com exantema maculopapular e tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite - independente da sua idade e situação vacinal comunicar à vigilância epidemiológica para investigação sorológica. Complicações Desnutridos ou imunodeprimidos Vias aéreas superiores • OMA e laringite Pulmões • Pneumonias bacterianas Neurológicas •Convulsões e encefalite Complicações Panencefalite esclerosante subaguda Incidência – 1:100.000 •Evolução quase sempre fatal •Início de 1 a 10 anos após o quadro agudo Dist. Conduta Convulsões Alter. degenerativas Sarampo Sarampo Rubéola • Faixa etária > incidência em crianças maiores, adolescentes e adultos jovens • Período de incubação – 14-21 dias • Pródromos – geralmente não há • Exantema – Macular discreto – Sem confluência – Sem descamação Togaviridae Rubéola • Contágio • Final do período de incubação até o 5º a 7º dia do exantema • 70 a 85% dos adultos são imunes (infecção subclínica em 25 a 50%) GESTANTES Rubéola • Características – Conseqüências danosas para o feto. – Linfadenopatia cervical posterior e retroauricular – Petéquias no palato – Imunidade duradoura Quadro Clínico • Exantema maculopapular • Coloração rósea, mais “suave” • Por vezes com aspecto rendilhado • Distribuição cranio-caudal • Sem alteração de cor • Sem descamação Exantema maculopapular Diagnóstico • Clínico • Laboratorial •Confirmação e notificação obrigatórias •Pesquisa de IgM específica (ELISA) •Coletar entre o 5º e 28º dia após o início do exantema É considerado caso suspeito de rubéola: Todo paciente com exantema maculopapular e linfonodomegalia cervical, retroauricular e occipital - independente da sua idade e situação vacinal - comunicar à vigilância epidemiológica para investigação sorológica. Exantema Súbito Roséola infantum •Etiologia •Herpesvirus humano 6 e 7 (HHV 6 e 7) •Epidemiologia •Transmissão por secreções •Contágio através de contactantes assintomáticos •Incidência maior entre 6 meses e 3 anos ** 1º episódio febril, sem causa aparente em lactentes? Quadro Clínico • Início súbito • Febre alta • Irritabilidade com bom estado geral • Sinais resp. e/ou GI leves • Declínio brusco da febre, após 3 a 5 dias • Surgimento do exantema Quadro Clássico O Exantema • Maculopapular, róseo • Lesões com 2 a 3 cm Ø, não confluentes • Início no tórax, com evolução para tronco e pescoço • Curta duração – 24 a 72 H • Sem descamação Exantema Súbito Exantema súbito ou Roseola Infantum Tratamento • Sintomático •Antitérmicos • Casos complicados •Ganciclovir – 10 mg/kg/dia – 14 a 21 dias Eritema Infeccioso • Etiologia • Parvovirus B19 • Epidemiologia •Transmissão •Via respiratória •Exposição percutânea a sangue ou derivados •Transmissão vertical mãe-feto •Altamente contagioso •Maior incidência entre 2 e 14 anos Quadro Clínico • Período de incubação •Varia de 4 a 14 dias • Período de contágio -Desconhecido -Intradomiciliar ou na escola • Período prodrômico • Raramente presente • Febrícula, mialgias, cefaléia, mal-estar → Correspondendo ao período de viremia O Exantema • Início pela face • Eritema intenso das bochechas • Não acomete região perioral • “Face esbofeteada” • Evolui para tronco e membros • Maculopapular com áreas de palidez central ”Rendilhado” Eritema Infeccioso Eritema infeccioso O Exantema • Caráter recorrente • Sob alguns estímulos inespecíficos •Exposição ao sol •Mudanças bruscas de temperatura •Stress •Traumatismos Complicações • Em geral evolução benigna • Em gestantes pode levar a hidropsia fetal Tratamento - Não há tratamento específico - Gestantes infectadas poderão receber gamaglobulina. - Fetos com hidropsia podem ser tratados com transfusões intra-uterinas Escarlatina • Etiologia •Toxina eritrogênica •Estreptococo β-hemolítico grupo A •S. pyogenes •Estafilococos (raro) •Epidemiologia •Faringite estreptocócica •Piodermites •Maior incidência em pré-escolares e escolares •Transmissível desde o pródromo até o final da febre (24 h de antibiótico interrompe o contágio) Quadro Clínico • Manifestações iniciais de faringite • Febre alta • Odinofagia • Adenomegalia cervical e submandibular • Cerca de 12 a 48h depois surge a erupção cutânea Faringoamigdalite Estreptocóccica O Exantema • Difuso, vermelho intenso • Clareia à digito-pressão • Micropápulas confluentes • Hipertrofia folicular •“Áspero” ao toque (“lixa”) • Início no tórax, com disseminação para tronco, pescoço e membros • Poupa regiões palmares e plantares Outras Características •Sinal de Filatow • Palidez perioral em contraste c/ hiperemia da face •Língua saburrosa •No 1º e 2º dias, língua esbranquiçada •Língua em framboesa •Descamação da língua com hipertrofia e hiperemia das papilas linguais Alterações da língua SABURROSA em FRAMBOESA Sinal de Filatow Outras Características • Descamação •Início 5 a 7 dias após o início do quadro •Ocorre em pequenas placas •Inicia em face, pescoço e tórax •Evolui para extremidades,com descamação grosseira, em “dedos de luva” Sinal de Pastia Confluência das micropápulas, com algumas petéquias nas áreas de dobras, principalmente na prega cubital Diagnóstico • Essencialmente clínico • Laboratorial •Cultura de secreção de orofaringe •Dosagem antiestreptolisina O (ASLO) • Pouco utilizada, pouca contribuição Tratamento ** Penicilina Benzatina •Peso > 25 kg – 1.200.000 UI – IM •Peso entre 10 e 25 kg – 600.000 UI – IM •Peso < 10 kg – 300.000 UI – IM Dose única Macrolídeos (alergia à Pen) •Eritromicina 40 mg/kg/dia – 10 dias •Azitromicina 10 mg/kg/dia – 5 dias Amoxicilina •20 a 50 mg/kg dia – 10 dias Doenças exantemáticas • Varicela • Sarampo • Rubéola • Exantema súbito ou roséola infantum • Eritema infeccioso • Escarlatina • Enterovirose • Doença de Kawasaki • Mononucleose • Dengue • Herpes simples • Ricketsioses INFÂNCIA ENTEROVIROSES (não pólio) • Definição: Doença geralmente está associada aos vírus ECHO ou Coxsackie A e B. • Características - crianças abaixo de 5 anos de idade – Isolamento de vírus em fezes, sangue, faringe e líquor – “Síndrome mão-pé-boca” • Período prodrômico: - Coxsackie e outros ECHO: febre, geralmente coincide com o exantema. • Transmissão: fecal – oral ou respiratória por gotículas. • Infectividade: variável. Enterovirus (Echo-Coxsackie) • Período de incubação: variável. • Período prodrômico:ECHO 16: 3 a 4 dias com febre baixa. • Início agudo da febre • Cefaléia, Coriza, Disfagia • Anorexia • Herpangina = Exantema com papulo-vesículas branco acinzentado com 1-2 mm de diâmetro • Lesões progridem para úlcera rasa • Úlceras auto-limitada para amigdala, úvula, palato mole e pilar anterior (estomatites) • Erupção: Assemelha-se á rubéola – maculo-papular discreta, não- pruriginosas, generalizadas; não há descamação. • Podendo estar associada à: • Manifestações neurológicas (meningite asséptica) • Respiratórias (resfriado, pneumonia). • Cutâneas (exantema). Enteroviroses Doença de Kawasaki • Período prodrômico: apresenta pródromos de 3-4 dias • Edema, Eritema, Descamação nas extremidades • Conjuntivite Bilateral • Exantema polimorfo • Adenopatia cervical • Alterações nos lábios e na cavidade oral (edema, língua em framboesa) • Artrite, dor abdominal • Edema duro de dedos de mãos e pés Doença de Kawasaki • Características – Diagnóstico clínico – possível comprometimento coronariano (aneurismas) – Alterações multissistêmicas