Prévia do material em texto
As Rebeliões Regenciais CAPA SABA BAMA FARSUL MALBA As revoltas regenciais As revoltas regenciais CAPA SABA BAMA FARSUL MALBA A Cabanagem Entre 1833 e 1840: província do Grão-Pará é cenário de sublevação popular. Reivindicação do fim da escravidão e direito à terra 1835: ocupação de Belém e execução do governador da província Cabanagem 1835 - 1840 • Província do Pará; • A mais violenta de todas as revoltas (30 mil mortos); • Popular, único movimento onde os pobres tomaram o poder; • Republicana. • Contra a fome, miséria e a pobreza. • Violentamente reprimida. Cabanagem 1835 - 1840 • Começou como um luta das elites contra a nomeação do presidente de província. • A população pobre (cabanos) aderiu, em protesto à miséria reinante na região. • 1835 – ocupação de Belém; • Três presidentes rebeldes se sucedem: • Félix Malcher, fazendeiro/comerciante, acusado de ser leal ao imperador é morto pelo líder cabano Pedro Vinagre. • Pedro Vinagre, abandonou o posto diante das forças do ataque do governo central, apoiadas em mercenários ingleses. • Eduardo Angelim, jovem de 20 anos, será o presidente até o fim da rebelião. Cabanagem 1835 - 1840 • Foi combatida com extrema violência. • Matou mais de 30% da população do Pará. • Suspeitos eram caçados e torturados, algumas vezes até a morte. • Havia quem considerasse glorioso ter rosários de orelhas secas de cabanos. rosários de orelhas secas de cabanos. Sabinada 1837 - 1838 • Província da Bahia. • Diversos movimentos rebeldes contra as autoridades impostas pela Regência; • Elitista (Médico: Francisco Sabino A. R. V.) • Republicana e separatista. • Formada por fazendeiros e militares descontentes com baixos soldos e com a convocação de lutar na guerra dos Farrapos. Sabinada 1837 - 1838 • Proclamação da República Bahiense. • Movimento reprimido violentamente. • Casas eram incendiadas e prisioneiros lançados vivos no fogo. • 600 mortos legalistas e 1000 rebeldes mortos. • Republicana e separatista. • Movimento reprimido. Balaiada 1838 - 1841 • Província do Maranhão. • População de 200 mil hab e metade escravos. • Contra a pobreza, miséria e abandono político. • Movimento exigia a demissão dos portugueses do exército e Adm. • Revolta popular com participação da elite pelo poder. Balaiada 1838 - 1841 • Principais líderes: • Manuel Balaio, artesão, liderava milhares de outros artesãos. • Raimundo Gomes (Cara Preta), comandava os vaqueiros. • Negro Cosme, escravo fugido que liderava outros 3000 escravos fugidos. Balaiada 1838 - 1841 • Rebeldes conseguem tomar a vila de Caxias em 1839. • Serão dominados em 1840 pelo coronel Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias. • Em 1840 governo central decreta anistia aos rebeldes, provocando imediata rendição de cerca de 2500 balaios. Conflitos entre os pecuaristas gaúchos e o governo central Rebelião contra a medida alfandegária do governo central Conquista da maior parcela de autonomia, mantendo vínculos com o Império. A Revolta dos Farrapos (1835, 1845) A Revolta dos Farrapos (1835 - 1845) * Rio grande do Sul. * Republicana e separatista, os farroupilhas proclamaram a república em novembro de 1836, separando a região Sul do resto do Império. * Elitista (estancieiros). * Política fiscalista do governo imperial. A Revolta dos Farrapos (1835 - 1845) • Causas principais: • Pesados impostos sobre os produtos da região, muitas vezes cobrados no lugar de venda. • Concorrência com mercadorias dos países platinos. • Proximidade com os ideias republicanos dos países vizinhos. A Revolta dos Farrapos (1835 - 1845) • Revolta se inicia quando Bento Gonçalves exige a renúncia do presidente da província, ocupando Porto Alegre e obrigando a Assembleia a nomear outro presidente. • 1836: é proclamada a República Rio- Grandense, com sede em Piratini. • 1839: é proclamada a República Juliana em Santa Catarina. A Revolta dos Farrapos (1835 - 1845) • Guerra chega ao fim em 1845, através da pacificação negociada por Luís Alves de Lima e Silva, que estabelecia as seguintes condições: • Anisitia para todos os envolvidos; Incorporação dos oficiais revoltosos ao Exército Imperial no mesmo posto; Devolução de toda propriedade ocupada ou confiscada durante a guerra; Libertação de todo escravo que houvesse lutado ao lado dos farrapos. Malês: escravo muçulmano de qualquer etnia que soubesse ler e escrever em árabe. Mais ampla rebelião urbana de escravos da história brasileira, a única de lideranças exclusivamente negras Extermínio de brancos e mulatos, os últimos vistos como delatores dos movimentos populares A Revolta dos Malês (1835)