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GESTÃO E LIDERANÇA- FACESITA

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PROFESSORA 
ADILSON SOARES DA SILVA 
2019 
GESTÃO 
 E 
LIDERANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Gestão e Liderança 
 
Professor/autor: Adilson Soares da Silva 
 
Data da atualização: 30/03/2020 
 
UNIDADE 
 
Revisão ortográfica: Bruna Carolina de Almeida Salles – Outubro/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
Esta unidade visa analisar o desenvolvimento da liderança e a formação da 
equipe de alto desempenho passando por diversas vertentes que vão desde o 
gerenciamento da liderança de equipes até o gerenciamento de projetos. 
Analisando a gestão de pessoas e seus resultados de modo a identificar seus 
pontos fracos, ameaças e oportunidades tanto do lado pessoal, quanto do 
empresarial, faremos uma análise dos perfis e técnicas comportamentais, 
estudando os tipos de lideranças, a sua atuação e importância no 
gerenciamento de projetos. Toda equipe de alta performance precisa de 
capacitação e treinamento, assim, durante toda a unidade iremos abordar a 
temática da motivação e outros assuntos que permitirão a transformação ideal 
dos líderes e equipes que as organizações buscam para compor seu quadro de 
colaboradores. 
 
Palavras-chave: Liderança. RH. Gestão de Projetos. Alta Performance. 
 
 
 
 
 
RESUMO DA UNIDADE 
 
 
 
6 
 
 
 
 
RESUMO DA UNIDADE ........................................................................................ 5 
ÍNDICE ................................................................................................................... 6 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ........................................................................... 8 
CAPÍTULO 1 .........................................................................................................10 
GESTÃO DE PESSOAS, PLANEJAMENTO PESSOAL E EMPRESARIAL .........10 
CAPÍTULO 1 – GESTÃO DE PESSOAS, PLANEJAMENTO PESSOAL E 
EMPRESARIAL .....................................................................................................11 
1.1 Gerenciamento de Pessoas e Resultados ...................................................11 
1.2 SWOT Pessoal .............................................................................................18 
1.3 SWOT Empresarial ......................................................................................21 
CAPÍTULO 1 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO) ...........................26 
CAPÍTULO 2 .........................................................................................................31 
ANÁLISE DE PERFIS E ESTRATÉGIAS DE ALTA PERFOMANCE ....................31 
CAPÍTULO 2 – ANÁLISE DE PERFIS E ESTRATÉGIAS DE ALTA 
PERFOMANCE .....................................................................................................32 
2.1 Análise de perfis ...........................................................................................32 
2.3 Estilos de liderança e Estratégias de Alta Performance ...............................38 
CAPÍTULO 2 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO) ...........................48 
CAPÍTULO 3 .........................................................................................................53 
GESTÃO DE PROJETOS COM FOCO EM PESSOAS ........................................53 
CAPÍTULO 3 – GESTÃO DE PROJETOS COM FOCO EM PESSOAS ...............54 
3.1 Gerenciamento de Projetos .........................................................................54 
ÍNDICE 
 
file://prominassrv1003/prominas$/Material_Didatico/FACESITA/APOSTILAS%20ATUALIZADAS%20MÓDULO%20BÁSICO/Gestão%20e%20Liderança%20-%20Facesita/Gestão%20e%20Liderança.docx%23_Toc73533415
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file://prominassrv1003/prominas$/Material_Didatico/FACESITA/APOSTILAS%20ATUALIZADAS%20MÓDULO%20BÁSICO/Gestão%20e%20Liderança%20-%20Facesita/Gestão%20e%20Liderança.docx%23_Toc73533417
 
 
7 
 
CAPÍTULO 3 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO) ...........................68 
QUESTÕES DE CONCURSOS .........................................................................68 
FECHANDO A UNIDADE ......................................................................................73 
GLOSSÁRIO .........................................................................................................76 
REFERÊNCIAS .....................................................................................................77 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://prominassrv1003/prominas$/Material_Didatico/FACESITA/APOSTILAS%20ATUALIZADAS%20MÓDULO%20BÁSICO/Gestão%20e%20Liderança%20-%20Facesita/Gestão%20e%20Liderança.docx%23_Toc73533439
 
 
8 
 
 
A busca pela eficiência dentro das organizações é essencial para que os 
projetos, processos e atividades sejam entregues. O mercado muda, as 
tecnologias evoluem e os clientes estão cada vez mais exigentes; com isso, é 
necessário que os colaboradores, os gestores e as organizações acompanhem 
essas mudanças. 
Gerir pessoas, investir em capacitação e buscar extrair o que o 
colaborador pode ofertar para a organização da melhor forma possível é 
essencial. Além disso, investir no colaborador para trazer um retorno satisfatório é 
uma ação inteligente. Precisou que a metodologia mudasse, foi necessário que os 
recursos humanos entendessem que os resultados não vinham apenas na força 
bruta e autoritária que os patrões e gestores mantinham, e por fim, foi necessário 
que se alcançasse essa percepção de capacitação, treinamento e 
reconhecimentos. 
Gerir pessoas requer habilidades, estudos e mudança organizacional. 
Para que uma gestão seja eficiente, é necessário trabalhar sobre a liderança, os 
tipos de líderes, comportamentos e características que devem possuir diante das 
mudanças rápidas que ocorrem na forma de gestão. 
As organizações precisam trabalhar as mudanças que estão ocorrendo, 
entender seus pontos fortes, fracos, analisar suas ameaças e oportunidades, 
possuir essa análise é essencial para que venham a sobreviver durante muito 
tempo no mercado, estudar os concorrentes, a forma de atendê-los, o que eles 
buscam e precisam é fundamental. Nunca se precisou tanto de um capital 
humano eficiente para que as coisas obtivessem êxito. 
Realizar testes comportamentais, um processo seletivo eficiente é de 
fundamental importância para que as organizações tenham mais assertividade na 
contratação, como também em uma promoção de um colaborador, não se pode 
haver custo sem planejamento. Gerenciar projetos com foco em pessoas é 
obrigatório, não se pensa em projetos apenas como entregas, apenas como foco 
em atividades, apenas com cronograma ou riscos, uma vez que o maior ativo que 
as organizações possuem é sua mão de obra, seu capital humano, a composição 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
 
 
9 
 
de pessoas que nela concentra a força da entrega, o sucesso das vendas e o que 
move as organizações, o que faz tudo acontecer. 
Pois, existem pessoas que pensam diferente, que possuem culturas 
diferentes, que acreditam de forma diferente, que passam por problemas e 
possuem sentimentos. Gerenciar pessoas são habilidades que precisam ser 
trabalhadas e com a mesma preocupação que a organização possui em relação 
ao cliente. Assim, também deve pensar nos colaboradores, no time e em todos os 
envolvidos nos processos da organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
GESTÃO DE PESSOAS, PLANEJAMENTO 
PESSOAL E EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
CAPÍTULO 1 – GESTÃO DE PESSOAS, PLANEJAMENTO PESSOAL E EMPRESARIAL 
 
1.1 Gerenciamento de Pessoas e Resultados 
 
Gestão
de pessoas se refere a um conjunto de habilidades, técnicas e métodos 
que facilitam a administração e potencialização dos seres humanos para que tenhamos um 
capital com maior eficiência dentro das organizações. Uma gestão de pessoas eficiente é 
essencial para a saúde da organização. 
Os treinamentos, desenvolvimentos e motivações de equipes trazem melhorias 
essenciais para a saúde dos colaboradores aumentando consideravelmente sua 
produtividade e trazendo excelentes benefícios para organização. 
O capital humano é um dos recursos de maior valor para a organização, sem ele 
poderão não existir a prestação de serviços ou a produção de diversos produtos. 
Empresas que se preocupam com a qualidade de vida dos colaboradores têm maiores 
chances de terem sucesso e ainda contam com um aliado importantíssimo que é a baixa 
rotatividade de colaboradores por ausência de motivação dentro da organização e/ou na 
composição de equipe da qual faz parte. 
Sovienski e Stigar (2008) fazem a seguinte observação: “a gestão de pessoas é 
caracterizada pela participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem 
mais precioso de uma organização, o Capital Humano que nada mais é do que as pessoas 
que a compõem”. 
Não é simples manter um ambiente harmonioso devido a diferentes pontos de 
vista, crenças, ideologias, culturas e outros tipos de comportamentos. O ambiente 
corporativo é movido por pressão de produtividade, estresse, cobranças de vendas, 
diversos são os fatores pelos quais a liderança da equipe deve tomar o controle e fazer 
com que o ambiente se torne o mais saudável possível. 
Para Fisher e Fleury (1998), gestão de pessoas é um conjunto de políticas e 
práticas que orienta o comportamento dos seres humanos e as relações interpessoais 
dentro do ambiente da organização. 
Em meados da década de 90, o RH (Recursos humanos) das organizações 
passou a implementar estratégias organizacionais com foco em alinhamento de processos, 
trabalhando diversas perspectivas para essa parceria entre organizações e colaboradores, 
ou seja, empregador e empregado; sendo elas: perspectiva pessoal de remuneração, de 
alinhamento e de alto desempenho, saindo um pouco de função rotineira, passando a 
 
 
 12 
trabalhar melhor com alto desempenho e produtividade, trabalhando de forma macro com 
implementações e execuções de estratégias operacionais. 
É bom recordar que, nas décadas de 30 e 50, com a criação da CLT, era 
necessário que as leis trabalhistas fossem cumpridas, e era necessário que alguém 
acompanhasse as regras, surgindo mais adiante, por volta de 1960, a função de gerente 
de RH. Na época, com ênfase operacional e burocrática, depois passou a ser mais 
humanizado, ou seja, focar em pessoas. Essa conquista não existiu apenas como 
nomenclatura de cargo, pois permitiu ao RH ser dividido em diversas subáreas, contando 
com uma maior abrangência. Para CHIAVENATO (2009, p. 120): 
 
Em nível departamental ou divisional, a responsabilidade pela Área de Recursos 
Humanos (ARH) cabe a cada executivo de linha, como, por exemplo, o chefe ou 
gerente responsável pelo órgão [...] Em suma, a responsabilidade pela ARH é 
compartilhada por toda a organização. Tanto os presidentes como cada chefe ou 
gerente devem saber o essencial sobre recursos humanos. 
 
Com isso, houve maior comprometimento e ampliação do RH, melhorando a 
política com os colaboradores, lutando por sistemas de benefícios, recompensas, aumento 
e melhoria do clima organizacional. 
É notório que a sustentação do negócio está ligada cada vez mais à capacidade 
de desenvolver pessoas. Segundo CHAVIENATO (2009, p. 124), “as políticas de recursos 
humanos referem-se às maneiras pelas quais a organização pretende lidar com seus 
membros, e, por intermédio deles, atingir os objetivos organizacionais”. 
Para auxiliar os gestores e RH na manutenção dos colaboradores são elencados 
5 pilares fundamentais que facilitam a gestão estratégicas das pessoas dentro da 
organização. São eles: 
 
 
 
 13 
 
 
Fonte: Autor, 2020. 
 
Motivação: Para que se tenha uma boa gestão de pessoas, a motivação é um dos 
motores que movem o colaborador a dar o melhor de si. Para que se tenha um 
investimento assertivo nesse âmbito, é necessário entender através de uma análise 
profunda o que move os colaboradores das organizações. Cada organização tem uma 
maneira peculiar de realizar sua identificação. Ex.: na empresa A, talvez, o que motive os 
funcionários seja um aumento salarial; na Empresa B pode ser uma folga; na Empresa C, 
uma promoção. 
 Assim, é necessário analisar bem o cenário para que se possa trabalhar em cima 
da motivação. Muitos gestores acreditam que a única forma de motivar os colaboradores é 
realizando grandes investimentos monetários. 
Segundo FRANÇA (2011), uma boa gestão de remuneração eleva a motivação e o 
comprometimento dos colaboradores diante dos objetivos da organização. 
É preciso que o gestor conheça bem a sua equipe, entenda o que traz satisfação 
para ela. Os incentivos monetários não são descartados, todavia, podem ter um 
aproveitamento melhor e menor dependendo da forma com que os gestores sintam a 
necessidade e os distribuam entre sua equipe. Muitas vezes, a forma com que o líder 
conduz sua equipe traz um efeito bem maior que o monetário. As metas bem distribuídas, 
o seu acompanhamento, sua abertura e diálogo com os produtivos, seu reconhecimento, 
tudo faz parte da composição da motivação da equipe. 
Além disso, é necessário entender que cada colaborador reage de um jeito, tem 
produtividade e tempo diferentes, possui comportamentos diferentes; com isso, cada 
gestor deve entender o que sua equipe necessita para que se possa extrair o melhor de 
cada colaborador em benefício dele e da organização. 
Figura 1 - 5 Pilares da Gestão de Pessoas 
 
 
 14 
 
Comunicação: um dos mais importantes pilares da gestão de pessoas é a comunicação. 
Ter uma comunicação clara, objetiva e com duas vias (Envio e Recebimento) da 
informação é de extrema importância. 
Para FRANÇA (2011, p. 142), “a comunicação é definida como a troca de 
informações entre um emissor e um receptor e a interferência (percepção) do significado 
por parte dos indivíduos envolvidos”. 
A maneira com que os objetivos e as metas são definidos, a forma em que os 
gestores e líderes repassam as informações para seus produtivos, a transparência na 
comunicação e a propagação da cultura de feedbacks são fundamentais. 
Com estímulo, comunicação e transparência, fica mais fácil corrigir erros, trabalhar 
com objetos mais bem alinhados e facilita a avaliação entre a equipe, seja gestor, líder ou 
produtivo. É bem comum existir uma falha na comunicação entre o líder e seus liderados, 
e, por muitas vezes, o colaborador sofre as consequências da falha dessa comunicação. 
Muitos gestores preferem punir ao invés de aconselhar, de advertir ao invés de apresentar 
o erro e mostrar como se faz. É necessário entender que a comunicação, muita das vezes, 
resolve muitos problemas. 
 
Trabalho em equipe: para que haja um trabalho colaborativo e de qualidade, é necessário 
que cada integrante tenha entendimento do seu trabalho dentro dos processos da 
organização. É de fundamental importância que todos da organização ou de um 
determinado setor possam contribuir de forma positiva no andamento dos processos das 
atividades. Essa metodologia é bastante peculiar dentro da organização, sendo necessário 
entender a cultura e o fluxo de trabalho. Para que o trabalho em equipe funcione de forma 
fluida, é bom existir documentação dos processos, registro de atividades, além de facilitar 
o entendimento na execução das novas tarefas, o que traz uma segurança maior para 
seus ajudantes. Essa metodologia de atividade em grupo ou em equipe é bastante 
interessante porque oportuniza o compartilhamento do conhecimento entre membros da 
equipe,
além de trazer excelentes resultados para a organização. 
 
Conhecimentos e Competências: as organizações são formadas por diversas pessoas 
que possuem conhecimentos e competências diferentes. De acordo com a percepção 
dessas competências, é possível otimizar tarefas e mensurar produtividade dos 
profissionais que compõe a equipe. É de extrema importância que cada gestor conheça as 
 
 
 15 
competências dos seus liderados, com isso, existe uma eficácia maior no investimento do 
conhecimento para sua equipe. 
Trabalhe de forma transparente com os colaboradores, aplique a avaliação de 
desempenho, entenda como está o conhecimento e desempenho das pessoas de sua 
equipe, identifique os pontos fortes e fracos, conheça os pontos de melhorias: isso é de 
fundamental importância para os gestores, como também para os colaboradores, pois 
pode fazer com que eles busquem ainda a vontade de aprender e estejam dispostos a dar 
seu melhor às novas demandas da organização. 
Um bom processo seletivo facilita bastante nesse momento. A entrada de um novo 
membro já permite que ele entre alinhado às novas políticas e cultura da organização. Seja 
transparente com horários, salários, forma de trabalho; não contrate pessoas com dúvidas, 
contrate pessoas que queiram enfrentar o desafio de forma transparente, do mesmo jeito 
que foi mencionado no processo seletivo. 
 
Treinamento e Desenvolvimento: na era digital e em mundo em constante globalização, 
sabemos que quem não busca pelo conhecimento acaba ficando para trás. Treinamentos e 
o desenvolvimento de cada colaborador é uma busca que deve ser partilhada entre 
colaborador e organização, parceria na qual os dois lados ganham vantagens. 
As organizações devem entender quais cursos são interessantes para os 
colaboradores, e de que forma esse investimento poderá ser aproveitado dentro da 
empresa através de benefícios resultantes do investimento, como também, o colaborador 
deverá agarrar a oportunidade como abertura para o conhecimento e capacitação 
profissional. Mantenha processos de treinamento e capacitação constantes. Esse tipo de 
capacitação poderá ser realizado por componente da própria equipe. Eleja pessoas-
chaves, faça rodízios entre os “instrutores”, além de propor oportunidades de aprendizado 
para eles. Esse é um grande momento para partilha de conhecimento e permite um 
momento de descontração e interação entre os membros da equipe. 
 
Para Machado, Machado e Holanda (2007), a mensuração de desempenho é um 
dos principais instrumentos capazes de propor um gerenciamento eficaz das organizações, 
levando em consideração uma série de critérios como bases informativas e outros 
princípios adotados. 
Para Dutra (2003), sem as medidas de desempenho, os gestores não possuem 
argumentos consistentes para: 
 
 
 16 
 
- Informar aos colaboradores sobre as expectativas esperadas por eles na organização. 
- Saber o que está ocorrendo nas áreas de atuação de diversos setores da organização. 
- Identificar as falhas e deficiência como forma de transformá-las em oportunidades para 
melhoria. 
- Fornecer os feedbacks para colaboradores demonstrando pontos positivos ou negativos 
esperados pelo papel dele na organização. 
- Realizar uma tomada de decisão sólida e transparente a ponto de serem justificadas. 
 
Para que se possam trabalhar os resultados de indicadores ligados diretamente 
aos RH’s, alguns fatores são de extrema importância como: Rotatividade ou Turnover, 
Absenteísmo, Produtividade, Custos, Retenção de talentos e clima organizacional. Eles 
fazem toda a diferença para uma boa administração entre gestores, RH’s e colaboradores. 
 
Rotatividade ou Turnover: é o indicador que trata a rotatividade dos colaboradores que 
entram e saem da empresa durante um determinado intervalo de tempo, são 
diagnosticados por diversos fatores, como baixo interesse pela organização comparado 
aos diferenciais que a organização concorrente oferece. Muitas vezes, esse fator acarreta 
a perda de vários funcionários de potencial profissional muito bom. Esse indicador está 
ligado diretamente a um bom processo de recrutamento e seleção. Dados podem ser 
levantados, como: grau de saídas por insatisfação e eficiência do processo seletivo; 
 
 
 
 
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IMPORTANTE: 
Durante toda a caminhada do colaborador dentro da organização, é de fundamental 
importância que os líderes, gestores e até mesmo outros colegas de trabalho tenham a 
sensibilidade de manter um ambiente saudável e agradável a todos que compõem a 
equipe, todos os indivíduos possuem comportamentos e maneiras de agir de forma 
diferenciada. Ficar atento a esses comportamentos é de fundamental importância para que 
as pessoas possam se ajudar e, junto com os gestores, consigam encontrar a melhor 
solução para os ambientes, não afetando a produtividade e entrega de resultados. 
 
Absenteísmo: é o indicador mais importante do RH, pois é a capacidade de medição das 
ausências dos colaboradores por origens reais das faltas e atrasos. São vários fatores que 
podem estar ligados, tais como: condições do trabalho, ergonomia, conflitos, problemas 
pessoais ou profissionais entre as equipes. 
 
Produtividade: para que se possa trabalhar o indicador de produtividade, é necessário 
englobar 3 elementos essenciais, como: tempo, qualidade e custos. Fatores de 
mensuração precisam ser trabalhados como a satisfação dos clientes internos e externos, 
prazo de atendimento dos clientes, período desperdiçado durante as parados nos fluxos de 
trabalho, necessidade da automatização do processo. 
 
Custos: o custo de rotatividade deve ser levado em consideração por incluir diversos 
fatores como multas e rescisões, gastos com substituição de colaborador, frequência dos 
investimentos em capacitação dos colaboradores; 
 
Clima organizacional: entender e mensurar o clima organizacional para analisar como 
está à satisfação dos colaboradores é essencial, assim como a relação com os gestores, a 
motivação para novas oportunidades de crescimento profissional, os benefícios e 
remunerações. As informações dessas coletas são essenciais para identificar os pontos 
fortes e fracos da relação entre os colaboradores e a organização, relação essa que é 
fundamental para manutenção e motivação de equipes. 
 
Retenção de talentos: apresenta a eficiência das estratégias focadas no banco de 
talentos, permitindo à organização contar com fortes aliados a promoções futuras. Esses 
 
 
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talentos passam por avaliação de desempenho e resultados conseguidos durante seu 
período de atuação. Esse indicador é interessante para que problemas possam ser 
identificados nos setores para permitir que esses talentos não deixem a organização por 
motivos que poderiam e/ou deveriam ser corrigidos. 
 
1.2 SWOT Pessoal 
 
Analise de SWOT, do inglês Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), 
Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), conhecida no Brasil como FOFA OU 
FFOA, é uma ferramenta de análise de cenários para tomada de decisão. De forma 
simplificada, realizamos o mapeamento,
conhecemos como está o cenário atual e definimos os seus próximos passos. Sendo 
possível realizar uma análise tanto de uma organização como de um indivíduo. 
Com análise de SWOT, podemos estudar ambientes internos e externos, 
identificando e analisando os pontos fortes e fracos, as ameaças e as oportunidades nas 
quais as empresas e pessoas estão envolvidas. 
 
SWOT PESSOAL 
 
A Matriz de Swot Pessoal é utilizada para que as pessoas possam se conhecerem 
melhor, analisar e identificar seus pontos fortes e fracos (de melhorias), criar seu plano de 
ação para alcançar seus objetivos, vencer desafios e dificuldades, aumentar seu leque de 
talentos, aguçar sua capacidade, conquistar metas e realizações. 
Antes de qualquer planejamento pessoal, é de extrema importância realizar uma 
autoanálise, a ponto de conhecer o estado atual do ser humano e qual o estado ou estágio 
desejado para sua vida. Não é recomendado traçar algo se, de fato, não sabemos ou 
conhecemos nossa realidade, caso não sejam bem definidos esses pontos, a taxa de 
fracasso é bastante alta, não sendo possível alcançar o que foi planejado. 
Para que ocorra de forma assertiva, é necessário realizar alguns questionamentos 
para que a swot possa ser bem preenchida e ficar aliada e concatenada ao seu objetivo de 
vida, trabalhando de forma inteligente para que seu planejamento estratégico pessoal 
possa ser conduzido da melhor forma possível. 
 
 
 
 19 
Forças: quais são seus talentos? Quais são suas habilidades aliadas às suas 
competências? De que forma essa gama pode ajudar no seu crescimento técnico, 
comportamental e emocional? O conjunto dessas informações podemos chamar de ponto 
forte! 
Fraquezas: são os itens que faltam um pouco de força, possivelmente, trazem bloqueios 
para seu crescimento pessoal e profissional. Podemos dizer que são pontos de melhorias. 
Oportunidades: podemos acreditar que é o elemento-chave ou mais importante da matriz 
swot, pois são meios e chances para evolução, trazendo possibilidades de mudanças e 
crescimento que podem ser na carreira pessoal ou profissional; podem ser refletidos 
diretamente nas finanças, aspectos afetivos e familiares, sendo de grande valia para o 
autoconhecimento. 
Ameaças: entenda o que pode fazer ou o que faz você ficar com medo de atingir seus 
objetivos; o que pode comprometer você de ter um alcance mais efetivo pessoal e 
profissional, isto é, o que afeta diretamente seu sucesso e sua felicidade. 
 
É importante responder aos seguintes questionamentos: 
 
Quadro 1 - Análise SWOT Pessoal 
 
 
 
 
 
Pontos 
Internos 
 
(Strengths) 
Forças 
- Minhas Qualidades? Tenho dons e talentos? 
- O que tenho de destaque e de especial que acho 
diferente das demais pessoas? 
- Como posso usar minhas competências para 
crescer na vida? 
- O que me torna único? 
(Weaknesses) 
Fraquezas 
- O que prejudica meu crescimento? 
- O que eu acredito e penso que, às vezes, sabota 
passos maiores que eu deveria dar? 
- O que me impede de ser feliz, prospero ou até 
mesmo realizado? 
- Qual nota daria para as pessoas que estão 
próximos a mim e apoiam de fato meus projetos? 
- Qual nota daria para minha força de vontade de 
lutar pelos meus ideais? 
 
 
 20 
 
 
 
 
 
 
Pontos 
Externos 
 
(Opportunities) 
Oportunidades 
- Tenho chances de crescer onde estou? 
- Meu perfil está de acordo com o que as empresas 
buscam ou desejam investir? 
- Consigo empreender? 
- O que tenho de diferente que me dá oportunidades 
de ser melhor que os demais? 
- Estou aberto a mudanças para agarrar novos 
desafios? 
- Consigo enxergar tudo que está ao meu redor, 
transformando em oportunidades? 
- Estou atento ao mercado e pronto para ofertar o 
que tenho de melhor? 
(Threats) 
Ameaças 
 
- Será que tenho domínio das tendências do 
mercado? 
- De fato estou aberto às mudanças a ponto de 
mudar meu ponto de vista e crenças? 
- Quais as minhas dificuldades neste momento 
(forma genérica)? 
- Minha personalidade pode interferir de forma 
negativa em alguma oportunidade a curto, médio e 
longo prazo? 
- O que e quem pode atrapalhar no meu sucesso 
profissional e pessoal? 
Fonte: Autor, 2020. 
 
Após responder todos esses questionamentos, faça um plano de ação relacionado 
a seu plano de carreira e objetivos pessoais. Trabalhe todas as fases: Início > 
Planejamento > Execução > Monitoramento > Encerramento. 
De Início, reúna tudo que você precisa traçar estar bem preparado, com foco bem 
definido, já com problemas e impedimentos que possam ocorrer e, nesse momento, já 
conseguirá identificar se terá custo ou não para alcançar seus objetivos de vida. 
 
 
 21 
Vamos para o Planejamento. É a forma pela qual será estruturado todo seu plano 
de ação. Crie as atividades, coloque prazo, responsáveis externos, caso haja, deixe pronto 
para que possamos ter ideia de início e fim dos seus objetivos. 
Execução se refere às ações sendo realizadas, e se todas as atividades previstas 
estão sendo executadas. 
Com isso, o Monitoramento será responsável por acompanhar a execução e 
identificar problemas que irão surgir, além de, possivelmente, propor soluções adequadas 
para que as atividades não venham a ser abortadas. 
 E concluímos com o Encerramento, que é o momento de revisar todo 
planejamento e identificar se está tudo certo e entender se os objetivos propostos foram 
realizados com sucesso. 
 
1.3 SWOT Empresarial 
 
Na análise SWOT empresarial, é possível identificar com maior assertividade os 
fatores que influenciam de forma direta o funcionamento da organização, conseguindo 
extrair informações úteis para montagem do planejamento estratégico. Permite que haja 
redução de erros nas ocorrências de ações estratégicas, podendo ser útil para organização 
dos mais variados segmentos e portes. Alguns pontos importantes devem ser levados em 
consideração: 
- Permite uma análise profunda dos aspectos internos e externos que estão impedindo a 
evolução da organização. 
- Permite uma visão mais criteriosa relacionada à concorrência; 
- Permite a junção de ações importantes que devem ser tomadas de forma mais 
emergencial ou não. 
 
Pontos Internos 
 
Forças: o que a organização precisa fazer para se destacar perante a concorrência? Já 
possui algo que é muito forte? Marca? Produto? Qual o diferencial competitivo que ela tem 
frente às outras? 
 
 
 
 22 
Fraquezas: o que devemos levar em consideração que impede de a organização crescer 
ainda mais? Seria a matéria prima? Mão de obra qualificada ou tecnologia que não é mais 
usada? 
Para OLIVEIRA (2001), os pontos internos trazem evidências das deficiências e qualidades 
que a organização possui. 
 
FIQUE LIGADO 
Durante o planejamento da análise de SWOT pessoal ou empresarial, você pode trabalhar 
com um grande aliado a seu plano de ação que é o 5W2H, que permite de forma clara e 
objetiva mapear as ações que deverão ser realizadas. 
Para complementar seus estudos acerca da temática, acesse: 
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/5w2h-tire-suas-duvidas-e-coloque-
produtividade-no-seu-dia-a-dia,06731951b837f510VgnVCM1000004c00210aRCRD 
 
Pontos Externos 
 
Oportunidades: favorecimento para a organização. O que traz de novo para uma nova 
oportunidade de negócio? Seria uma nova parceria comercial? Baixa do dólar? Algo novo 
que não existe no mercado ou que exista, porém com diferencial competitivo? O que 
podemos entender que traria boas oportunidades para o negócio? 
 
 Ameaças: O que pode estar desfavorecendo a organização? Seria um fator climático que 
pode interferir no sucesso das vendas? Um concorrente que está tomando uma fatia do 
mercado? 
 
Oliveira (2001) define que os pontos externos objetivam estudar relações entre 
empresas e ambiente no âmbito de ameaças e oportunidades. 
 
Saiba mais: 
Filme sobre o
assunto: Onze homens e um segredo (Warner Bros, 2001) 
Acesse o link: https://exame.abril.com.br/pme/como-avaliar-estrategicamente-um-novo-
projeto-da-sua-empresa/ 
 
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/5w2h-tire-suas-duvidas-e-coloque-produtividade-no-seu-dia-a-dia,06731951b837f510VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/5w2h-tire-suas-duvidas-e-coloque-produtividade-no-seu-dia-a-dia,06731951b837f510VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://exame.abril.com.br/pme/como-avaliar-estrategicamente-um-novo-projeto-da-sua-empresa/
https://exame.abril.com.br/pme/como-avaliar-estrategicamente-um-novo-projeto-da-sua-empresa/
 
 
 23 
Para facilitar o entendimento de uma análise de SWOT empresarial, vamos para 
uma situação prática, com isso, conseguiremos enxergar de forma simples e direta sua 
aplicabilidade. 
 
Imagine o cenário de uma escola de espanhol de um bairro: 
 
Quais fatores deverão ser levados em consideração para a construção da matriz 
SWOT? 
 
Forças: 
 
- As aulas são ministradas por professores nativos que são residentes no Brasil. 
- Custo operacional baixo. 
- Atendimento personalizado e bem próximo a seus alunos. 
- Plataforma de ensino gratuito. 
- Rendimento dos alunos consegue ser maior devido ao número pequeno de alunos por 
turma. 
 
Fraquezas: 
 
- Não possui marca reconhecida no mercado. 
- Não possui alto capital de giro. 
- Sem alto índice de amostragem em mídias publicitárias. 
 
Oportunidades: 
 
- Parcerias com escolas regulares para propagação do idioma. 
- Empresas que precisam capacitar seus colaboradores. 
- Preparar população local para intercâmbios ou oportunidades no exterior. 
- Preços acessíveis para grupo de moradores ou grupo de estudantes. 
- Estar presente em eventos locais, permitindo uma divulgação e ofertas de preços 
personalizados para cada situação de aluno. 
 
 
 
 
 24 
Ameaças: 
 
- Concorrências de grandes escolas que possuem renome no mercado de línguas 
estrangeiras. 
- Metodologias on-line que estão tomando uma proporção bastante alta e com baixo custo. 
- Dependência das condições financeiras da população local. 
 
Com base no cenário da escola de Espanhol proposta no exemplo, é necessário 
ressaltar algumas medidas que necessitam ser trabalhadas de forma emergencial: 
- Criação de materiais impressos para divulgação e publicidade local com público 
específico na cidade em que a escola se encontra instalada. Devido ao fato de ser uma 
cidade pequena, o material impresso se torna mais utilizado e acessível para a população, 
podendo ser: voucher de descontos, aula experimental, descontos em cursos de férias e 
outras ações que podem ser realizadas, que vão muito além de uma simples propaganda 
com nome e telefone. 
- Realizar visitas periódicas em escolas para divulgação de cursos e criar parcerias para 
novos projetos propondo preocupação da escola em ofertar ensino de outros idiomas a 
seus alunos. Além de trazer excelentes benefícios para o aluno, o ensino de outra língua 
traz um diferencial para as escolas regulares, trazendo mais prestígio e um diferencial no 
ensino, podendo ser comercializado em horários distintos ou dentro do horário das aulas. 
- Participação em feiras de empregabilidade e eventos de escolas, pois é uma grande 
chance para oportunizar o ensino do idioma aos alunos e visitantes externos. Além de ser 
um excelente momento para divulgação da escola de idioma, é um excelente canal de 
vendas, podendo-se montar estratégias de vendas exclusivas para a feira ou alunos 
visitantes, metodologia bastante utilizada para captação e prospecção de alunos. 
- Parceria com empresas de turismo e intercâmbios para descontos e/ou outros meios 
bonificação para seus clientes. O sonho de muitos estudantes é realizar intercâmbio em 
outro país, essa parceria oportuniza o sonho dos alunos em conhecer outro país, vivenciar 
culturas, culinárias, religião e a prática do novo idioma. 
- Mesclar ensino presencial com EAD (Ensino a distância) para reduzir custos e dar 
acessibilidades para alunos que não estão próximos à escola. A metodologia híbrida 
permite reduzir custos e ofertar cursos não apenas na cidade ou bairro onde está a 
instalação física da escola. O ensino EAD permite romper fronteiras, permite que muitos 
alunos possam estudar em casa, realizar seus horários e encaixar o idioma em sua rotina 
 
 
 25 
diária, com isso, ele alcança diversos públicos que não podem e não têm tempo de se 
descolar até a escola para assistir às aulas. 
 
São várias as oportunidades que surgem para melhoria do negócio, é necessário 
identificar bem e montar o planejamento para que as ações ocorram conforme o previsto. A 
redução de custos e a melhoria do processo devem ser realizadas e, quando bem 
planejadas, costumam trazer resultados expressivos para as organizações. Para tanto, é 
necessário ser disciplinado e entender as exigências do mercado e dos alunos. A proposta 
de valor deve ser mantida que é o ensino do idioma, agora os meios podem ser 
modificados, oportunizando novos públicos e novas experiências para os alunos. Definir 
bem as estratégias é de fundamental importância para o sucesso da empresa. 
 
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
DAYCHOUW, Merhi. 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Brasport, 2010. 
 
ARAÚJO, Luis César G. de Araújo. Gestão de Pessoas: Estratégias e Integração 
Organizacional. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 26 
CAPÍTULO 1 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO) 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
Questão 1 
Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - Agente Administrativo Nível: 
Médio 
O absenteísmo é uma variável dependente do modelo de comportamento organizacional, 
que significa o(a): 
a) Produtividade de funcionários da organização. 
b) Comportamento de um grupo complexo. 
c) Satisfação de funcionários da organização. 
d) Não comparecimento de funcionários ao trabalho. 
e) Número de entrada e saída de pessoas da organização. 
 
Questão 2 
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Vilhena - RO Prova: Analista Administrativo 
Nível: Médio. 
No planejamento estratégico, após definidos os objetivos, as próximas etapas são as 
análises externas do ambiente e as internas das forças e limitações da empresa. A 
ferramenta que o Administrador utiliza nessas análises é conhecida como: 
a) Downsizing. 
b) Outsourcing. 
c) PDCA. 
d) Reengenharia. 
e) SWOT. 
 
Questão 3 
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF – 5ª Região Prova: Gestão de Pessoas Nível: Médio. 
O clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no 
trabalho. Ele cria certos tipos de expectativas sobre as quais se seguem consequências 
em decorrência de diferentes ações. Nesse sentido, as pessoas: 
a) Sugerem mudanças que, se executadas, podem trazer benefícios aos clientes e 
consequentemente à organização. 
 
 
 27 
b) Esperam certas recompensas, satisfações e frustrações na base de suas percepções do 
clima organizacional. 
c) Preparam ações no sentido sempre negativo para provocar paralisações constantes nas 
atividades. 
d) Concorrem entre si para que a organização adquira capital e obtenha retornos 
financeiros positivos. 
e) Participam nos processos motivacionais para que os gerentes desenvolvam 
intervenções que não alterem os sistemas de recompensas e remuneração. 
 
Questão 4 
Ano: 2019 Banca: IF-BA Órgão: IF Baiano Prova: Assistente em Administração Nível: 
Médio. 
Um empreendedor de uma padaria detectou nos balancetes que, no decorrer dos seis 
últimos meses, a empresa estava perdendo clientes e, consequentemente, apresentando 
declínio das vendas. Diante deste cenário, decidiu contratar um consultor externo, que lhe 
sugeriu fazer o diagnóstico estratégico da empresa, realizando o levantamento dos 
aspectos internos e externos à empresa,
ou seja, a análise dos pontos fortes e fracos e 
das oportunidades e ameaças da organização. Sobre esse diagnóstico, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) Pontos fracos: análise externa da empresa que permite observar o ambiente e detectar 
quem é seu público-alvo e identificar suas preferências e necessidades. 
 
b) Pontos fortes: análise interna da empresa que permite identificar os aspectos 
excludentes com o intuito de aprimorá-los como aspectos fortalecedores. 
 
c) Ameaças: análise interna e controlável, pois podem ser sanadas assim que detectadas 
pelos gestores da empresa através de decisões estratégicas corretivas. 
 
d) Oportunidades: análise externa das ações não controláveis pela empresa, vistas como 
estímulo para criação de condições favoráveis a ela, pois estimulam a sair da zona de 
conforto e se deparar com táticas de ação no mercado. 
 
 
 
 28 
e) Ameaças: análise externa das ações controláveis pela empresa que permite identificar 
aspectos positivos de cenários competitivos. 
 
Questão 5 
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: Metro SP Prova: Assistente Administrativo Junior - 
Secretária Nível: Médio. 
É o processo de estimular um indivíduo a empreender ação que realize um objetivo 
desejado: 
a) Resiliência. 
b) Escala de necessidades. 
c) Resignação. 
d) Motivação. 
e) Aumento cíclico de motivos. 
 
Questão 6 
Ano: 2018 Banca: Instituto Machado de Assis Órgão: Prefeitura de Caxias Prova: Auxiliar 
Administrativo Nível: Médio. 
Para se obter eficiência no gerenciamento de equipes, espera-se que o líder possua as 
seguintes qualidades, exceto: 
 
a) Saber reconhecer o mérito da equipe. 
b) Ser egocêntrico. 
c) Reconhecer os limites pessoais. 
d) Ter habilidades de comunicação. 
e) Ser oportunista 
 
 
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE 
 
João e Maria são colaboradores da instituição Limpezas S.A há 20 anos, sempre 
ocuparam o mesmo cargo e, no salário deles, houve um aumento bem abaixo do esperado 
durante esses anos. Nesse período, eles estiveram alocados em uma empresa de ônibus, 
e há 90 dias vem acontecendo ocorrências que nunca tiveram que são as faltas 
constantes. A empresa de ônibus já enviou diversas notificações para Limpezas S.A, 
 
 
 29 
solicitando o afastamento ou demissão urgente de ambos. De acordo com o cenário, o que 
poderia estar ocorrendo e quais ações deveriam ser tomadas? 
 
TREINO INÉDITO 
 
O plano de ação é composto pelas fases: 
a) Início, planejamento, execução, monitoramento e encerramento. 
b) Execução, monitoramento e controle e encerramento. 
c) Planejamento, análise de risco, controle e encerramento. 
d) Início, controle e execução. 
e) Planejamento, controle e execução. 
 
NA MÍDIA 
 
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: IMPORTÂNCIA NA ANÁLISE SWOT 
 
A análise de SWOT permite que as empresas avancem no mercado através de 
benefícios importantes para seus negócios, permitindo uma visão profunda com contextos 
internos e externos que podem ameaçar seu desenvolvimento ou impedir um crescimento 
mais rápido, possibilitando realizar uma análise prévia e rápida da concorrência, permitindo 
criar estratégias através da sua ferramenta para adotar ações bem assertivas para seu 
negócio. Ela busca visualizar se os produtos da empresa estão com a qualidade 
esperada, se a composição da equipe está preparada para o cenário atual ou futuro da 
organização e por que as empresas não vêm tendo as evoluções desejadas por sua alta 
gestão? Através disso, é possível gerar um plano de ação para colocar em prática, 
aguardando o resultado esperado. 
 
Fonte: Jornal Contábil 
Data: 30 de março de 2020 
Leia a notícia na íntegra: 
https://www.jornalcontabil.com.br/pequenas-e-medias-empresas-importancia-na-analise-
swot/ 
 
 
https://www.jornalcontabil.com.br/pequenas-e-medias-empresas-importancia-na-analise-swot/
https://www.jornalcontabil.com.br/pequenas-e-medias-empresas-importancia-na-analise-swot/
 
 
 30 
NA PRÁTICA 
 
Em tempos de crise é necessário inovar, na verdade, não necessariamente apenas 
na crise, mas em todo o contexto do mercado. As ações precisam estar aliadas às 
necessidades dos clientes, é preciso ser competitivo, diferenciado, entender o que a 
concorrência está fazendo e que o seu negócio não faz, estar à frente de tudo e de todos, 
eis um desafio diário para todas as organizações sejam pequenas, médias ou grandes. 
Não existe mais espaço para uma empresa que sempre trabalhou do mesmo jeito 
a todo o tempo, é necessário entender a tendência do mercado e inovar, caso contrário, 
em pouco tempo ela será “engolida” pela concorrência ou esquecida pelo consumidor. As 
pessoas querem praticidade, querem o novo, o melhor preço, precisam da melhor 
qualidade; estão dispostas, muitas vezes, a pagar um preço maior, todavia, esse preço tem 
que valer a pena, caso contrário, aquele cliente não irá retornar mais. 
Por isso, é preciso entender seu ponto forte, seu ponto fraco, suas ameaças e 
oportunidades e fazer um plano emergencial, além de ter em vista que todo o dia é dia de 
ofertar coisas novas ao mercado. 
 
 
 
 
 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2 
ANÁLISE DE PERFIS E ESTRATÉGIAS DE ALTA 
PERFOMANCE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
CAPÍTULO 2 – ANÁLISE DE PERFIS E ESTRATÉGIAS DE ALTA PERFOMANCE 
 
2.1 Análise de perfis 
 
A análise de perfil comportamental é de extrema importância, uma vez que muitos 
profissionais são contratados por sua apresentação de currículo e por sua expertise 
profissional, entretanto, são demitidos por seu comportamento. A análise comportamental 
auxilia, assim, as organizações a recrutarem melhores profissionais para que consigam 
atingir seus objetivos. Um dos grandes diferenciais é que a análise comportamental pode 
ajudar na tomada de decisão quando existem profissionais com currículos similares. 
Lembrando que a análise comportamental não é exclusiva do processo de recrutamento e 
seleção, pois ela pode ser realizada a qualquer momento em equipes já formadas. 
Perfil comportamental é a maneira de identificar e compreender reações de 
colaboradores diante de algumas situações. É necessário entender que as pessoas 
possuem comportamentos e pontos de vista diferentes, com isso, é necessário ter 
expertise por parte do profissional de RH, para que isso não atrapalhe seu poder decisivo 
diante do processo de seleção. 
Existem profissionais que possuem um rendimento maior e melhor quando 
trabalham sob pressão, outros com algo mais planejado e antecipado, havendo travas em 
momento de pressão; alguns não se sentem bem ao receber um feedback, mesmo sendo 
ele em prol do crescimento profissional. Assim, é necessário analisar o que a vaga e os 
gestores exigem e esperam do perfil do candidato. 
Durante uma promoção de uma vaga, transferência de um colaborador para outra 
unidade de um grupo de empresas, será que o colaborador está apto a assumir tal 
desafio? Qual seria seu possível comportamento? Será que, de fato, a organização está 
fazendo a coisa certa em realizar essa mudança? O colaborador responderá às 
expectativas depositadas nele, ou será que foi uma decisão não assertiva por parte da 
organização? Essa mudança refletiu de forma negativa para o colaborador em não ter 
ficado satisfeito com tal mudança e em não ter atendido às expectativas da organização, e 
agora? 
 
 
 
 
 
 
 33 
IMPORTANTE 
É essencial que as características comportamentais do candidato sejam bem definidas 
antes da seleção. Dessa forma, é necessário pontuar os requisitos mínimos para a vaga 
que vai além da parte técnica. Exemplo: Especialista em engenharia, em segurança do 
trabalho... 
É necessário dar ênfase também às características comportamentais como: consegue 
trabalhar sob pressão? Diante ao problema x, o que deveria ser feito? Todos os pontos 
devem ser avaliados
para que sejam inseridos no processo de recrutamento do candidato, 
isso permite que a seleção se torne mais assertiva de acordo com o que se espera do 
candidato para com a organização. 
 
Quando aplicamos a análise de perfil em equipes já formadas, conseguimos 
mapear e identificar pontos que necessitam ser melhorados e investimentos e 
capacitações que precisam ser realizadas de forma emergencial. Algumas vantagens que 
a análise de perfil proporciona para as organizações: 
 
 Redução da Rotatividade dos colaboradores – as pessoas se sentem mais 
motivadas e satisfeitas onde estão alocadas em funções que são compatíveis 
com suas habilidades e expertises. 
 Melhoria na produtividade dos colaboradores – quando eles conseguem fazer o 
que está atribuído as suas funções, a produtividade dos deles melhora de 
forma significativa. 
 Equipe mais unida e fortalecida, profissionais bem segmentados com equipe 
montada de acordo com suas experiências e compatibilidade de perfil, 
consequentemente, é possível ter uma partilha melhor de experiências e de 
engajamento. 
 Facilidade para promoção de cargos e identificação de áreas que precisam de 
treinamentos e capacitação em treinamentos constantes. 
 Permite agilidade em contornar conflitos através do comportamento da equipe. 
 Permite uma motivação maior para a equipe, uma vez que a análise 
comportamental bem elaborada e aplicada permite um ambiente mais saudável 
e uma satisfação maior com os colaboradores. 
 
 
 34 
As pessoas podem possuir mais de um perfil comportamental, o que torna mais 
rica sua personalidade; caso haja ocorrência dessa situação, cabe ao gestor possuir essa 
percepção dos seus colabores. Exemplo: Pedro é um profissional muito bem comunicativo 
e criativo em suas atividades. Nesse caso, Pedro, além de possuir uma comunicação 
eficiente entre as pessoas que com ele convivem, ele consegue ser criativo para resolver 
suas atividades e/ou ações em que o uso da criatividade possa ser o diferencial. A 
comunicação e a criatividade trazem uma boa parceria em trabalhos em equipe e até é um 
possível sinal para um líder; a maneira de trazer resoluções para os problemas é um 
grande diferencial que, muitas vezes, não se encontra de forma fácil no mercado de 
trabalho, nas capacidades técnicas e perfis solicitados pela empresa. 
Existem 4 perfis fundamentais que o RH estratégico pode trabalhar dentro das 
organizações, com os quais é possível analisar um perfil profissional e comportamental, 
entender o estilo de liderança, colaboração, aptidões e influência relacionados à 
produtividade e ao ambiente. Todavia, é necessário entender se esses perfis são 
fundamentais para que haja implantação ou, se achar necessário, a organização poderá 
trabalhar como novos perfis: comunicador, executor, analista e planejador. 
Uma pessoa que possui uma habilidade em comunicação tem um grande poder 
de convencimento e carisma; são mais fáceis de empolgar com novos projetos e estão 
dispostas a entregar resultados; possuem relacionamento agradável com a equipe, 
conseguem driblar conflitos de forma facilitada, apaziguando a situação caso seja 
necessário, e são pessoas bastante criativas. Apesar de todos esses benefícios, são 
pessoas que não entendem que planejamento e análise são essenciais para que as coisas 
ocorram tudo bem, podem ocorrer erros de acreditar em algo que não seja muito assertivo 
ou rentável, por serem empolgados com os acontecimentos. Além do planejamento, está 
em jogo cronograma, processos e regras que são mais difíceis de serem cumpridos. 
Um dos casos a serem trabalhados é o dos que costumam possuir dificuldades 
com outros setores, principalmente, quando lidam com setores superiores. Muitos não 
acreditam no trabalho da equipe e não o interpretam com a seriedade que deveria 
interpretar, podendo comprometer a entrega de algum projeto, e deve-se ter muito cuidado 
com prometer algo sem conseguir cumprir. 
Os Executores são movidos a desafio, gostam de obstáculos, dificuldades e 
possuem um senso altamente elevado de competitividade. Esse perfil necessita realizar a 
entrega a todo o custo, possui autoconfiança, é determinado, objetivo e consegue entregar 
 
 
 35 
além do que foi pedido. Defende a todo custo seu ponto de vista, todavia, é ditador de 
regras e, muitas das vezes, autoritário. 
Quando se necessita trabalhar em conjunto, por seu perfil ser muito forte, muitas 
vezes, não soa de forma saudável entre as equipes, podendo causar conflitos sem 
necessidade. Devido a isso, quando se quer um bem em comum, principalmente na 
dependência de outros setores, não se tem interesse em seguir regras ou normas, 
necessita entregar a demanda de todo jeito, com isso, não consegue ter essa sintonia 
harmoniosa quando existe a necessidade do trabalho colaborativo com objetivo único, 
podendo facilmente trazer desistência de participantes do grupo. 
Setores com perfis como esse evoluem menos por não possuir pessoas com 
características empreendedoras, pois elas não enxergam soluções colaborativas e, 
consequentemente não crescem de forma diferenciada. O executor não é um perfil de 
pessoa empreendedora e líder 
Preocupado, detalhista, questionador, observador, organizado e outros adjetivos 
descrevem o perfil do Analista. Possui uma organização muito boa, conseguindo trabalhar 
com processos e rotinas que são executadas diariamente sem nenhum esforço. Gosta de 
mapear, analisar bem, identificar as falhas, propor soluções, são perfeccionistas, 
metódicos e entregam tudo conforme solicitado, todavia, são bastante burocráticos. Não se 
agradam em trabalhar sob pressão, geralmente, ficam em seu lugar, ou seja, em sua zona 
de trabalho quando isso ocorre; porém possuem uma perfeição em entregas e análises 
que consegue muitos pontos positivos. 
Equipes bastante precisas e niveladas em forma de detalhes e burocracia são bem 
comuns em cargos que possuem análise criteriosa, possuem um ponto de vista estratégico 
bem aguçado, propondo sugestões para uma tomada de decisão assertiva para a alta 
gestão, apesar de não possuírem facilidade para uma tomada de decisão. Devido a isso, 
são pessoas indecisas que, muitas vezes, não conseguem ter agilidade na tomada de 
decisão quando se exige brevidade em muitos casos. Para que se torne um ambiente mais 
harmonioso, é necessária uma mescla de perfis. 
Bastante centrado e com forma de gerenciar correta, o Planejador geralmente não 
se aborrece nem entra em picos de estresses relacionados a entregas ou gestão de forma 
geral, trabalha de forma altamente planejada, porém possui pouquíssima criatividade em 
seu perfil e não possui improviso quando se é necessário. Pensar fora da sua zona de 
conforto é um desafio e tanto. 
 
 
 36 
Ele trabalha de forma harmoniosa, gosta do trabalho colaborativo, é paciente seja 
com baixo ou alto grau de dificuldades de duas atividades; geralmente, evita conflitos e 
possui um senso de justiça bastante aguçado. Ameniza conflitos e consegue dar retornos 
positivos e negativos de forma muito inteligente, conseguindo ser aceito de forma simples 
pela equipe. Apesar de ter todos os atributos para um bom líder, possui um receio enorme 
que as coisas não saiam conforme planejado e fujam do controle, com isso, possui um 
pessimismo muito alto. Muitas vezes, as coisas poderiam ir mais além ou ter mais sucesso; 
porém, devido ao medo, as ações poderão ficar travadas de acordo com o planejamento. 
Para que se possa ter sucesso nas análises, é de fundamental importância realizar 
alguns testes comportamentais. Eles auxiliam o autoconhecimento e a autoavaliação do 
cenário do colaborador e podem ser realizados e complementados de várias formas como 
entrevistas, teste on-line e simulações comportamentais. É necessário realizar os testes e 
avaliar os resultados obtidos para, com isso, traçar então o perfil do colaborador.
Lembrando que os comportamentos e as análises do dia a dia dos colaboradores são 
essenciais para que os gestores fiquem atentos. 
A metodologia STAR (Situação, Tarefa, Ação e Resultado) são testes realizados 
com base em exemplos concretos, ou seja, reais, de acordo com experiências e 
capacidades para resolver determinada problemática. É realizada em forma de entrevista e 
podemos aplicar de acordo com os seguintes exemplos: Como você consegue lidar com 
conflitos em ambiente organizacional? Qual seu comportamento durante uma cobrança 
indevida de sua alta gestão relacionada a uma determinada atividade? 
 
Situação: como ocorreu e com foi o cenário? 
 
Tarefa: qual sua responsabilidade durante o ocorrido (o que deveria ser realizado, 
quais foram às dificuldades levantadas? 
Ação: o que foi feito? Por que foi feito dessa forma? Qual caminho levou a fazer 
assim? 
Resultado: conseguiu o resultado? Como foi a experiência? Qual o aprendizado? 
Todas essas análises são importantes para demonstrar o comportamento do 
indivíduo, conseguindo analisar sua adequação ou não à vaga proposta. 
Outra ferramenta de grande valia para questionamento é o D.I.S.C (Dominância, 
Influência, Estabilidade, Conformidade). Através de perguntas objetivas são 
disponibilizadas diversas alternativas, com isso, é realizada a análise das respostas, 
 
 
 37 
possuindo grande objetivo de analisar a forma como a pessoa pensa e age. Através disso, 
é possível analisar competências de liderança, trabalhar em cima da autoestima, 
habilidades, amenizar falhas e investir para atingir resultados. 
 
Quadro 2 - Perfil DISC 
D Mediante as dificuldades e obstáculos. Quanto maior a pontuação maior 
o índice de competitividade e objeção. 
I Boa comunicação, popularidade e um otimismo elevado; possui um alto 
índice de poder influenciar pessoas, bom perfil para gerir equipes. 
S Resiliência é o ponto forte. Trabalha muito bem as mudanças e trata os 
imprevistos com naturalidade. Consegue lidar com divergência de opinião 
tranquilamente. 
C Perfil analítico e perfeccionista trabalha muito bem os detalhes. 
Fonte: Do Autor, 2020. 
 
O método DISC chega a ser um dos métodos mais precisos existentes no mercado 
para indicação de potencialidade de profissionais, mediante resultados conseguimos 
aproveitar melhor as habilidades e competências dos profissionais existentes e, em caso 
de uma seleção, recrutar pessoas que consiga adentrar aberto à adaptação da cultura 
organizacional da empresa. 
É de grande importância os gestores avaliarem o dia a dia de seus colaboradores, 
monitorando a produtividade de cada um, a forma como se comunicam, percebendo se 
trabalham de forma planejada, se só existe produtividade quando estão sob pressão, com 
isso, até na observação é fácil realizar os ajustes necessários, seja mudança de setor, 
mudança de equipe e outras ações que sejam necessárias realizar para que se tenha uma 
produtividade ainda mais efetiva e uma equipe altamente engajada. 
 
FIQUE LIGADO 
Para auxiliar nas análises comportamentais, a L.A.B.E.L (Lista de adjetivos Bipolares e em 
Escala de Likert) é um instrumento de avaliação psicológica que os RH utilizam para 
medição de traços de personalidades como ferramenta estratégica. Apesar de complexa, 
possui uma eficiência bastante significativa. 
 
 
 38 
Complemente os estudos lendo mais a respeito da ferramenta através desta produção 
científica: 
http://legado.fucape.br/_public/producao_cientifica/8/Dissertacao%20Vania%20Goulart.pdf 
 
2.3 Estilos de liderança e Estratégias de Alta Performance 
 
Profissionais que possuem algum cargo de liderança necessitam estar preparados 
para tal cargo. Muitas organizações nomeiam para cargos de liderança profissionais que 
não estão preparados, seja porque já está há algum tempo na empresa e querem 
promovê-los, ou porque conseguem ter excelentes resultados em algum setor, ou ainda 
por achar que poderá ser um excelente líder. Entretanto, escolhas erradas de liderança 
podem trazer sérios riscos para a organização e, principalmente, para os colaboradores 
que estão sendo conduzidos por esses líderes. 
Segundo Chiavenato (1994, p. 137), liderança é "uma influência interpessoal 
exercida em uma dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana, 
para consecução de um ou mais objetivos". 
Para Vinci (2002), os chefes estão se desenvolvendo com gestão de pessoas, 
suprindo o potencial que necessitam uns de forma mais técnica outros com a gestão de 
pessoas. 
O papel do líder é coordenar, orientar e incentivar sua equipe a atingir um 
determinado objetivo. Isso pode ocorrer de forma natural ou por um processo determinado 
pelas organizações. Para que haja uma liderança eficaz, são necessárias algumas 
características. Espera-se de um bom líder: 
 
 Manter a equipe em harmonia e uma comunicação efetiva entre os 
envolvidos nos processos. 
 Delegar e monitorar tarefas de forma eficiente e ágil. 
 Inspirar e motivar seus subordinados. 
 Manter metas e planejamentos da equipe. 
 Instruir o melhor caminho a ser seguido. 
 
Um líder não é um chefe, mas aquele que se considera um integrante da equipe e 
possui um objetivo em prol do coletivo. 
http://legado.fucape.br/_public/producao_cientifica/8/Dissertacao%20Vania%20Goulart.pdf
 
 
 39 
Segundo Crainer (2000), as escolas de pensamento a respeito da liderança se 
dividem em: 
1. – Teoria do grande homem: foi predominante no século XIX e início do século 
XX e acreditava que o líder nasce com habilidades de liderança inata, inexplicáveis e 
incompreensíveis. 
2. – Teoria do traço: consiste em identificar traços de personalidades de grandes 
homens que foram líderes. 
3. - Teoria do poder e da influência: está fundamentada na premissa que todo o 
caminho leva a um líder e nega o papel de seguidores e forças de cultura organizacional. 
4. – Teoria behaviorista: ressalta o que os líderes fazem, e não suas 
características, alguns autores fazem a defesa dessa teoria. 
5 – Teoria da situação: destaca que liderança está de acordo com cada situação, 
ao invés de um tipo de personalidade, defende que cada tipo de situação depende de um 
tipo de liderança. 
6. – Teoria de contingência: é a evolução da teoria situacional e visa selecionar 
variáveis associadas à circunstância que identifique o melhor modelo de liderança. 
7. – Teoria transacional: ressalta a relação entre líderes e seguidores, analisa 
recursos em troca de recompensas etc. 
8. – Teoria de atribuição: adiciona maior importância aos seguidores. 
9. – Teoria da transformação: é baseada na motivação intrínseca no 
relacionamento de trocas e dá ênfase ao comprometimento, e não em conformidade de 
seguidores. Afirma que o líder é visionário, inovador e com autossuficiência. 
É necessário destacar algumas características que se espera de um líder: possuir 
simpatia, falar de forma simples e clara, possuir respeito e empatia, pensar de forma 
estratégica para o bem das pessoas e da organização, ser paciente, ter poder para tomada 
de decisão ágil, saber delegar e cobrar resultados de tarefas, inspirar e motivar equipes, 
possuir disciplina e ter organização, possuir compromisso e proatividade com as 
demandas e equipe e ser responsável. 
Para que haja uma boa definição dos estilos de liderança, é importante entender 
que estilo de liderança é a maneira pela qual os líderes se compartem em sua forma de 
gerir equipes, motivar e gerenciar atividades. 3 importantes estilos de liderança necessitam 
ser estudados: autocrático, democrático e liberal. Cada um possui suas vantagens e 
desvantagens e pode ser efetivo ou não, dependerá muito da situação. Todavia, um bom 
 
 
 40 
líder precisa estar atento para detectar de forma rápida o momento necessário para estar 
pronto de acordo com a situação, estando pronto para adaptação em qualquer momento.
De forma autoritária e centralizadora diante da sua equipe, decisões são tomadas 
pelo líder, todavia, com base em seus conhecimentos e julgamentos, chamamos de líder 
autocrático. Os colaboradores possuem pouca abertura para se posicionarem ou 
opinarem a respeito de expor suas ideias e sugestões. É bem comum em organizações 
tradicionais e familiares. Esse estilo de liderança possui algumas vantagens e 
desvantagens: 
 
Vantagens: 
 
 Tomada de decisão rápida, uma vez que são decididas apenas por uma 
pessoa. 
 Os colaboradores são mais produtivos, devido ao líder estar presente a todo 
o momento e colocando pressão sob a equipe. 
 As pessoas são mais focadas nos seus afazeres. 
 Possui respeito e autoridade sobre a equipe. 
 
Desvantagens: 
 
Aumenta o nível de estresse, insatisfação, conflitos e outros, devido à forma 
ditadora e autoritária de liderar. 
Os colaboradores se sentem, muitas vezes, sem valor por não poderem expor 
ideias e sugestões, sentem-se apenas um executor de serviços. 
Devido à centralização da liderança, a função do líder fica com muita demanda e, 
em sua ausência, os liderados, possivelmente, não conseguem manter o foco e, 
consequentemente, existe a queda da produtividade. 
 
Esse estilo de liderança pode ser usado quando se exige um alto e rigoroso 
controle de processos, os liderados que possuem um baixo nível de instrução e 
escolaridade conseguem trabalhar de forma mais tranquila, já os que possuem certo grau 
de escolaridade não se sentem confortáveis em trabalhar com tal perfil de gestão, ficando 
mais propensos à desmotivação e insatisfação. 
 
 
 41 
De forma aberta a ser colaborativo, esse líder recebe contribuição da equipe e está 
preocupado com a satisfação e opinião de todos. O estilo Democrático procura manter 
boas relações e se preocupa com o desenvolvimento da equipe. 
 
Vantagens: 
 
 Mantém a interação entre a equipe e a liderança. 
 Valorização, responsabilidade e comprometimento de todos que compõem a 
equipe é bem mais forte. 
 A motivação e satisfação são mais trabalhadas, em consequência disso à 
produtividade e o rendimento da equipe é maior. 
 Aumenta a união e confiança entre os líderes e liderados. 
 
Desvantagens: 
 
 Para que possa trabalhar de forma fluida exige um grau de escolaridade e 
maturidade maior da composição da equipe. 
 Processo de mudança é mais lento. 
 Existe um risco da perda de controle por processos e/ou atividades. 
 Muitos possuem ou acham que podem tomar decisão sem realizar consultas 
ou ter autorização de permissão, isso permite que haja uma brecha para 
conflitos que necessitam ser contornados com maior frequência. 
Esse estilo de liderança poderá ser usado quando houver um nível de maturidade 
e escolaridade considerável, como também, quando o líder sente a necessidade de apoio 
para suas decisões, uma vez que pode contar com sua equipe. É muito bom para criação 
de novas ideias e sugestão de um olhar diferente à equipe e à organização. 
Quando se tem uma equipe de alto nível, muitas vezes, autogerenciável, a ponto 
de não necessitar da presença do líder, esse é o estilo liberal. O líder ainda possui o papel 
fundamental de organização, coordenação de atividades e motivação da equipe, porém 
conta com um apoio muito bom que é a autogestão, sem necessidade de estar muito perto 
ou com acompanhamento constante, pois as coisas ocorrerão com sua presença ou sem. 
 
 
 
 
 
 42 
Vantagens: 
 
 Tomada de decisão simplificada por possuir liberdade. 
 Execução das tarefas mesmo sem monitoramento constante. 
 Pouca centralização e redução de burocracia. 
 
Desvantagens: 
 
 Apesar de ser autogerenciável, a produtividade não é das maiores pela 
ausência de feedbacks e controle de qualidade. 
 Muitas vezes, a equipe tem a impressão de estar “remando” sem rumo 
(destino). 
 A figura do líder, muitas vezes, não é respeitada pelo fato de muitos 
participarem das decisões. 
 Muitos colaboradores tomam proveito por achar que não haverá punição ou 
acreditam que não adianta compartilhar com o líder; ou seja, muitas vezes, 
a credibilidade e confiança ficam ausentes. 
 
Esse tipo de liderança funciona bem quando se tem uma equipe com maturidade e nível de 
instrução bom, devido a seu alto nível de autonomia sob suas rotinas e atividades. Apesar 
de que, a presença do líder é fundamental para que se torne acessível no momento que a 
equipe precisar, motivar e lutar pela equipe. 
 
Podemos citar também o estilo de liderança situacional, nesse caso são levados em 
consideração os níveis de desenvolvimento e maturidade das pessoas. Os líderes são 
capazes de reconhecer motivação e maturidade e realizar a adaptação do comportamento 
à capacidade de empenho de cada um. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2020. 
 
4 Estágios: Atuação do líder: 
P1 – Liderados sem competência 
e sem experiência 
P2 – Liderados com pouca 
experiência e estão motivados 
P3 – Liderados com alto nível de 
experiência e estão desmotivados 
P4 – Liderados com alto nível de 
experiência e estão motivados 
E1 – Direcionador = aprender 
as atividades até dar 
experiência e competência 
E2 – Orientador = liderado 
precisa ganhar mais experiência 
e estímulo para execução 
E3 – Apoiador = liderado 
necessita ganhar mais 
segurança, desenvolvendo 
habilidades 
E4 – Delegando novas 
responsabilidade e desafios = 
liderado já possui experiência e 
segurança 
 Figura 2 - Líder Situacional 
 
 
 44 
Vantagens: 
 
 Flexibilidade na atuação existe uma análise para cada cenário existente. 
 Melhoria de otimização de tempo, aumento de produtividade do líder e da 
equipe. 
 Alto desenvolvimento de maturidade da equipe e liderança. 
 
Desvantagens: 
 
 Ausência de padronização para alguns procedimentos e processos. 
 Dependência da liderança para diversas situações. 
 Demorado processo de desenvolvimento da equipe. 
 
Esse estilo de liderança funciona bem em companhias que conseguem 
acompanhar a globalização e tecnologia do mercado atuante e necessita de líderes com 
flexibilidade e preparação, estando apto para atuação em diversos cenários. 
Não existe liderança perfeita que funcione em todas as empresas, em todas as 
equipes e em todas as situações, quanto maior habilidade o líder possuir, melhor será sua 
aplicabilidade da situação momentânea da organização. Deve possuir habilidades para 
trabalhar e desempenho de forma individual e coletiva, um bom líder deve estar preparado 
para qualquer situação e em qualquer momento. 
Os líderes de alta performance criam estratégias com vantagens competitivas junto 
a sua equipe, o sucesso da organização depende de seu empenho, engajamento, 
agilidade nas respostas e eles trazem resultados muito além do esperado. Essas respostas 
da liderança vêm de uma preparação constante e conhecimentos em estratégias que vão 
muito além de apenas personalidades ou dom. 3 áreas necessitam ser trabalhadas: 
tradução do caminho estratégico, incorporação dos valores e capacitação dos talentos. 
Com base nessas 3 áreas, identificamos 10 práticas de gestão que contribuem para um 
líder de alta performance. 
Defina objetivos claros para sua equipe: antes de qualquer coisa deve-se ser 
claro e transparente com a equipe, seja em relação a metas, prazos ou indicadores. Faça o 
maior detalhamento possível das entregas, existe um foco maior das pessoas quando se 
tem um objetivo certo a ser alcançado. As pessoas têm que entender quais seus 
propósitos dentro da organização, além de trazer uma estruturação maior para a empresa, 
 
 
 45 
os colaboradores conseguem entender qual seu papel e onde têm que dar seu melhor, 
quando existe algo muito
vago, ou seja, aquelas empresas em que todo mundo faz tudo, 
além de ficarem desorganizada, os gestores não têm como cobrar as responsabilidades de 
cada pessoa. 
Faça da comunicação um item altamente fluente, seja claro, sane todas as 
dúvidas existentes e trabalhe de forma simples para que todos possam entender. A 
comunicação é um dos maiores pontos a serem trabalhados dentro da organização. Ter 
uma comunicação eficiente é bom para os gestores e para os colaboradores, quando 
existe essa comunicação, existe uma fluidez maior dentro do ambiente organizacional. As 
falhas nas atividades e entregas são amenizadas. 
Apresente o que se espera de sua equipe, já defina regras, metas para cada 
colaborador e/ou equipe, isso é essencial para que o funcionário não pense que está 
sendo cobrado além das suas atividades, ou que não houve um comunicado prévio, caso 
haja cobranças. É preciso deixar bem claro a sua função e as atividades, pois o 
colaborador precisa entender qual o mínimo que ele deve entregar. 
Trabalhe com prioridade de atividades e deixe claro o funcionamento da empresa 
para a sua equipe, evite retrabalho ou pensamentos de que aquelas ações não fazem 
sentido; faça uma divisão correta e trabalhe de forma inteligente para que haja resultados 
satisfatórios. Quando existe prioridade e organização fica mais fácil comprimir prazos e a 
condução da equipe fica melhor, uma vez que são planejadas as ações e definidos os 
responsáveis pelas atividades de acordo com as prioridades determinadas pelos gestores. 
 
Saiba mais: 
Filme sobre o assunto: Erin Brockovich – Uma mulher de Talento (Columbia, 2000) 
Acesse o link: 
https://exame.abril.com.br/carreira/estes-sao-os-5-tracos-indispensaveis-para-todo-lider/ 
 
 
Apresente-se e mostre-se como líder, inspire confiança, seja assertivo, tenha fácil 
acesso a sua equipe, faça com que ela sinta confiança e respeito na sua figura. Seja 
exemplo, torne-se inspiração para muitos. 
https://exame.abril.com.br/carreira/estes-sao-os-5-tracos-indispensaveis-para-todo-lider/
 
 
 46 
Trabalhe com sua equipe de forma singular, entenda e conheça sua equipe de 
forma individualizada, veja a necessidade de cada um, perceba o esforço de cada um e 
não cometa injustiça com sua equipe. 
Fique antenado no que a equipe apresenta (sinais); analise se existe sobrecarga, 
insatisfação; perceba o comportamento, as conversas, haja de forma inteligente. A 
insatisfação quando atinge uma equipe é muito fácil de gerar desmotivação, seja ágil e 
reverta o quadro. Tenha uma visão macro das ocorrências, ganhe a confiança da equipe, 
ela conta com você como uma pessoa para compartilhar momentos felizes e tristes. 
Problemas pessoais podem ser desabafados com os gestores, isso faz com que o 
trabalho do colaborador fique mais leve. Às vezes, ele espera apenas um aconselhamento 
para a solução de um problema simples, todavia ele não está conseguindo enxergar. 
Faça com que sua equipe se sinta em uma escola, mostre, capacite e ensine, dê 
oportunidades para todos de aprendizados que servirão na organização ou no mercado lá 
fora. Seus aprendizados ficarão para o resto de sua vida, e a gratidão pelo aprendizado 
mais ainda. Conhecimento também motiva os colaboradores. A capacitação traz melhorias 
nos processos e redução de custo para a organização. 
Crie campos colaborativos de compartilhamento de informação, faça debates 
saudáveis, discuta soluções. As pessoas se sentem mais importantes quando têm 
oportunidade de expor seus conhecimentos, de ver que sua sugestão pode ser aplicada 
em algum momento dentro da organização ou em suas atividades do dia a dia. 
Acompanhe, verifique a análise as ações mantenham como o líder que pode dar 
apoio para que possam ser alcançados os objetivos; com isso, fica mais fácil acompanhar 
e identificar as falhas, permitindo correções de forma prematura antes que elas cheguem 
em seu estágio grave. Monitore a apoie a equipe, analise o que está ocorrendo nas 
atividades dos colaboradores, e dê espaço para “pedidos de socorro”, ou seja, deixe o 
colaborador pedir ajuda no que for necessário, possivelmente, sua ajuda ou estratégia 
agilizará seu trabalho. Além do mais, fará muito bem para o colaborador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 47 
 
 
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
HUNTER, James C; O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança. 
Editora Sextante, Rio de Janeiro. 2004 
 
CHICARELI, Ronaldo. Sou líder, e agora: ações para desenvolver habilidades de 
liderança. [S.l.: s.n.], 2016. 
 
 
 
 48 
CAPÍTULO 2 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO) 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
Questão 1 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - 
ITAIPU BINACIONAL Nível: Superior. 
 
O entendimento sobre o processo de liderança passa pela discussão sobre os contextos 
em que ela se aplica as características dos líderes, dos liderados e da tarefa e sobre os 
estilos de liderança propriamente ditos. A respeito do fenômeno da liderança nas 
organizações, assinale a alternativa correta. 
 
a) O estilo de liderança transacional é aquele que oferece recompensa ou ameaça, 
especialmente às necessidades básicas dos seguidores. 
b) Liderança e autoridade formal são sinônimos quando tratamos dos relacionamentos 
hierárquicos da organização. 
c) O seguidor obedece à lei incorporada na figura do líder. 
d) A liderança orientada para as pessoas focaliza o trabalho do subordinado e enfatiza o 
cumprimento de prazos, metas e padrões de qualidade. 
e) Os estudos sobre traços de personalidade focalizam a possibilidade de desenvolvimento 
de habilidades para liderança. 
 
Questão 2 
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: MPE-AM Prova: Agente Técnico : Superior. 
 
Considerando as lideranças Autocrática e Democrática, é correto afirmar que o líder: 
 
a) Autocrático é amigável, enquanto o líder democrático dedica parte significativa de seu 
tempo à orientação dos integrantes de sua equipe. 
b) Democrático toma decisões sem consultar a equipe, enquanto o líder autocrático insiste 
na necessidade de se cumprir uma meta. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/nc-ufpr
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/itaipu-binacional
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/nc-ufpr-2017-itaipu-binacional-profissional-de-nivel-superior-jr-administracao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/nc-ufpr-2017-itaipu-binacional-profissional-de-nivel-superior-jr-administracao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/mpe-am
 
 
 49 
c) Autocrático pede opinião ou sugestões, enquanto o líder democrático toma decisões 
sem consultar a equipe. 
d) Autocrático dá ênfase à cobrança da avaliação do desempenho dos seus funcionários, 
enquanto o líder democrático é amigável. 
e) Democrático define com precisão as responsabilidades individuais e designa tarefas 
específicas para pessoas específicas, enquanto o líder autocrático toma decisões sem 
consultar a equipe. 
 
Questão 3 
Ano: 2019 Banca: QUADRIX Órgão: PREF. MUN. JATAÍ Prova: Analista Administrativo 
Nível: Médio. 
Quanto aos estilos de liderança, assinale a alternativa correta. 
a) O líder democrático delega totalmente as decisões ao grupo e o deixa completamente à 
vontade e sem controle algum. 
b) O líder democrático centraliza as decisões e impõe suas ordens ao grupo. 
c) O líder liberal delega totalmente as decisões ao grupo e o deixa completamente à 
vontade e sem controle algum. 
d) O líder autocrático conduz e orienta o grupo e incentiva a participação democrática das 
pessoas. 
e) O líder autocrático delega totalmente as decisões ao grupo e o deixa completamente à 
vontade e sem controle algum. 
 
Questão 4 
Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA Prova: Técnico Administrativo Nível: Superior. 
Normalmente, os termos gerente e líder são caracterizados

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