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Ciência dos Materiais Aula 02 Ligações Químicas Arranjos Atômicos e Sistemas Cristalinos Arranjos Atômicos e Sistemas Cristalinos Ciência dos Materiais 33 Tipos de Arranjos Atômicos em Materiais Sólidos 34 Ciência dos Materiais • Moleculares: moléculas unidas por forças intermoleculares. • Reticulares: átomos unidos por ligações covalentes. • Metálicos: cátions unidos por um “mar” de elétrons. • Iônicos: cátions e ânions unidos por ligações iônicas. 35 Ciência dos Materiais Características dos Tipos de Arranjos Atômicos em Materiais Sólidos Arranjo Periódico de Átomos em Sólidos 36 Ciência dos Materiais Um sólido é constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de acordo com um ordenamento bem definido. Esta regularidade determina uma periodicidade espacial da distribuição atômica, isto é, depois de um certo intervalo espacial, a disposição dos átomos se repete. Um sólido que satisfaz estas condições é chamado cristalino. Um sólido amorfo é aquele onde aparentemente os átomos não possuem um ordenamento. Sólido cristalino Sólido amorfo 37 Ciência dos Materiais Arranjo Periódico de Átomos em Sólidos Sólido cristalino Sólido amorfo 38 Ciência dos Materiais Arranjo Periódico de Átomos em Sólidos Principais diferenças entre estados cristalinos e amorfos: Cristalinos: Compostos por átomos, moléculas ou íons arranjados de uma forma periódica em três dimensões. As posições ocupadas seguem uma ordenação que se repete para grandes distâncias atômicas (de longo alcance). Amorfos: compostos por átomos, moléculas ou íons que não apresentam uma ordenação de longo alcance. Podem apresentar ordenação de curto alcance. Exemplo de material cristalino: metais Exemplo de material amorfo: vidros Tipos de Arranjos Atômicos Considerando as imperfeições que um material possui, existem três tipos de arranjos atômicos: 1. Sem ordem 2. Ordenamento de curto alcance 3. Ordenamento de longo alcance 39 Ciência dos Materiais Tipos de Arranjos Atômicos Arranjo sem Ordem Os átomos não possuem ordem. Eles preenchem aleatoriamente o espaço no qual o material está confinado. Este tipo de estado é denominado estado gasoso. Exemplos (Ar, He, O, N, H) 40 Ciência dos Materiais Tipos de Arranjos Atômicos Ordenamento de curto alcance Ocorre quando o ordenamento dos átomos se estende aos vizinhos mais próximos. Materiais que exibem ordenamento de curto alcance são denominados amorfos. Exemplos (vapor d’água, alguns tipos de vidros, e vários polímeros) 41 Ciência dos Materiais Estruturas Moleculares Ordenamento de longo alcance Neste caso, o arranjo atômico se estende através de todo o material. Os átomos formam um padrão regular, repetitivo como grades ou redes. Exemplos (metais, semicondutores, muitas cerâmicas e, em alguns casos, polímeros) 42 Ciência dos Materiais Classes Estruturais dos Arranjos Os arranjos atômicos que propiciam a formação dos materiais podem ser de três tipos básicos, gerando três classes estruturais principias: 1. Estruturas moleculares: materiais moleculares 2. Estruturas amorfas: materiais amorfos 3. Estruturas cristalinas: materiais cristalinos 43 Ciência dos Materiais Classes Estruturais dos Arranjos Estrutura Molecular A característica principal dos materiais de estrutura molecular é a seguinte: “Apresentam forças de atração intramoleculares (ligações químicas interatômicas – na grande maioria covalentes) muito fracas, ao passo que as ligações intermoleculares são do tipo forças de van der Waals (muito fracas).” Em geral, estruturas moleculares são compostas por gases. 44 Ciência dos Materiais Classes Estruturais dos Arranjos Estrutura Amorfa Como vimos, é a designação dada à estrutura que não têm ordenação espacial a longa distância (em termos atómicos), como os sólidos regulares. É geralmente aceito como o oposto de estrutura cristalina. As substâncias amorfas não possuem estrutura atômica definida. Algumas substâncias comuns no dia-a-dia são amorfas, como o vidro e o poliestireno. 45 Ciência dos Materiais Classes Estruturais dos Arranjos Estrutura Cristalina As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua estrutura cristalina. Poe exemplo, o magnésio e berílio que têm a mesma estrutura se deformam muito menos que ouro e prata que têm outra estrutura cristalina. Explica a diferença significativa nas propriedades de materiais cristalinos e não cristalinos de mesma composição (materiais cerâmicos e poliméricos não-cristalinos tendem a ser opticamente transparentes enquanto cristalinos não). 46 Ciência dos Materiais Classes Estruturais dos Arranjos Estrutura Cristalina – continuação A estrutura cristalina é caracterizada quando existe uma organização na disposição espacial dos átomos que constituem determinado arranjo atômico. Há uma regularidade estrutural, com a repetição, nas três dimensões, de uma unidade básica, chamada de célula unitária. Muitas substâncias comuns no dia-a-dia possuem estruturas cristalinas como os metais e vários tipos de cerâmicas. 47 estrutura 3D estrutura 2D Ciência dos Materiais Classes Estruturais nos Arranjos - Estrutura Cristalina Célula Unitária Consiste de um pequeno grupo de átomos que formam um modelo repetitivo ao longo da estrutura tridimensional (analogia com elos de uma corrente) A célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina. Célula unitária Célula unitária 48 Ciência dos Materiais Classes Estruturais dos Arranjos – Estrutura Cristalina Célula Unitária - Exemplo Na figura abaixo é representada uma disposição bidimensional de esferas brancas e pretas que forma um “cristal”. Escolha a opção que representa a reprodução correta para a célula unitária do “cristal” em questão. Rede do “cristal em questão Resposta: d 49 Ciência dos Materiais Estrutura Cristalina – Sistemas Cristalinos de Bravais Em meados do século passado, o cientista francês A. Bravais propôs que o estudo das estruturas cristalinas poderia ser elaborado com a utilização de sete sistemas cristalinos básicos. Partindo desses sete sistemas cristalinos seria possível descrever 14 células unitárias agrupadas em 7 sistemas cristalinos básicos, os quais englobariam qualquer tipo de estrutura cristalina conhecida. Na tabela fornecida a seguir são mostradas as principais características desses arranjos no tocante a parâmetros de rede e ângulos entre eixos. 50 Ciência dos Materiais Sistemas Cristalinos Existem sete sistemas cristalinos básicos que englobam todas as substâncias cristalinas conhecidas: 51 Ciência dos Materiais Sistemas Cristalinos – Células Unitárias de Bravais Os sete sistemas cristalinos são classificadas em 14 Células Unitárias de Bravais: 52 Ciência dos Materiais Características das Estruturas Cristalinas • Maioria dos elementos metálicos (90%) cristaliza-se com estruturas altamente densas: ➢ Cúbica de Corpo Centrado (CCC). ➢ Cúbica de Face Centrada (CFC). ➢ Hexagonal Compacta (HC). • Dimensões das células cristalinas metálicas são pequenas: Aresta de uma célula unitária de Fe à temperatura ambiente é igual a 0,287 nm (= 0,287x10-9 m) • Sólidos Cristalinos de um único elemento: ➢ 52% - estrutura cúbica ➢ 28% - estrutura hexagonal ➢ 20% - outros 5 tipos estruturais 53 Ciência dos Materiais Cristais Compactos A maioria dos elementos, principalmente aqueles com caráter metálico, transforma-se de líquido para sólido assumindo estruturas altamente densas. São os chamados cristais compactos A tabela fornecida a seguir ilustra a estrutura cristalina e diversas outras propriedades de alguns dos elementos da tabela periódica. 54 Ciência dos Materiais Cristais Cúbicos: Cristais Hexagonais: Cúbico Simples (CS) Cúbico de Corpo Centrado (CCC) Cúbico de Face Centrada (CFC) Hexagonal Simples (HS) Hexagonal Compacto (HC) Estrutura cristalina e propriedades de alguns elementos continua... 55 Ciênciados Materiais Estrutura cristalina e propriedades de alguns elementos continua... 56 Ciência dos Materiais Estrutura cristalina e propriedades de alguns elementos 57 Ciência dos Materiais Fator de Empacotamento Atômico Ciência dos Materiais 58 Cristais Compactos – Fator de Empacotamento Atômico O fator de empacotamento atômico de uma célula unitária é relevante para o estudo da ciência de materiais, pois explica muitas das propriedades dos materiais. Por exemplo, metais com um alto fator de compactação atômica terão uma "trabalhabilidade" superior (maleabilidade ou ductilidade). As seguintes estruturas permitem em maior grau o empacotamento atômico: ➢ Cúbica de face centrada; ➢ Cúbica de corpo centrado; ➢ Hexagonal compacto. 59 Ciência dos Materiais Cristais Compactos – Fator de Empacotamento Atômico A maioria dos elementos metálicos (90%) cristaliza-se com estruturas altamente densas: ➢ Cúbica de Corpo Centrado (CCC) ➢ Cúbica de Face Centrada (CFC) ➢ Hexagonal Compacta (HC) 60 Ciência dos Materiais Fator de Empacotamento Atômico Em cristalografia, o fator de empacotamento atômico (ou FEA) é um índice que varia de 0 a 1 e representa a fração do volume de uma célula unitária que corresponde a esferas sólidas, assumindo o modelo da esfera atômica rígida. Tem como objetivo informar quantos átomos podem ser organizados numa estrutura cristalina e determinar a qualidade no empilhamento. 61 Ciência dos Materiais Fator de Empacotamento Atômico Não existem estruturas cristalinas cujo FEA é igual a 1, pois se isso ocorresse não existiriam espaços entre os átomos nos interstícios. Se o FEA é igual a zero, então trata-se de uma estrutura amorfa. Sabe-se que os tipos de estrutura cristalina com maior eficiência de empacotamento são as do tipo CFC (cúbica de face centrada) e HC (hexagonal compacta). 62 Ciência dos Materiais Fator de Empacotamento Atômico O fator de empacotamento atômico é dado por: 63 Ciência dos Materiais 𝐹𝐸𝐴 = 𝑁 .𝑉𝐴 𝑉𝐶 onde: N = número de átomos que efetivamente ocupam a célula unitária. VA = volume do átomo (considerado uma esfera = 3/4 . π . r 3). r = raio do átomo. VC = volume da célula unitária. Fator de Empacotamento Atômico Para o cálculo do fator de empacotamento da célula é importante compreendermos a representação de uma célula unitária. Por exemplo, para uma célula cúbica simples (CS), tem-se que: Posição dos átomos Arranjo atômico Átomos no interior da célula unitária 64 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Para o cálculo do fator de empacotamento da célula utiliza-se o seguinte procedimento: 1. Determinar o número de vértices (para estrutura cúbica = 8). 2. Determinar o número de átomo por vértice (cúbica = 1/8). 3. Determinar o número de átomos nas faces ou centro. 4. Determinar o número equivalente de átomos na célula. 5. Determinar o volume ocupado pelos átomos. 6. Determinar o volume da célula unitária. 7. Calcular o fator de empacotamento. Lembrar que: 𝑉á𝑡𝑜𝑚𝑜 = 4 3 𝜋𝑟3 𝑉𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 = 𝑎 3 𝐹𝐸𝐴 = 𝑁á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠𝑉á𝑡𝑜𝑚𝑜 𝑉𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎Para estrutura cúbica 65 Ciência dos Materiais Fator de Empacotamento Atômico Estrutura Cúbica Simples - CS Ciência dos Materiais 66 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica simples – CS. Para este caso, a = 2.r 67 estrutura esquemática estrutura real átomos equivalentes presentes na célula unitária a Ciência dos Materiais 68 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica simples – CS. Sequência de Cálculo: • Número de vértices = 8 • Número de átomos por vértice = 1/8 • Número total de átomos na célula = 8 x 1/8 = 1 • Volume ocupado pelos átomos: VA = 1 x (4/3 . π . r 3) • Volume da célula unitária: VC = a 3 = (2.r)3 = 8r3 Ou seja, apenas 52% da célula unitária CS é preenchida por átomos. Devido ao baixo índice de ocupação desta célula, os metais não apresentam este tipo de arranjo. Uma única exceção é o polônio (Po). 69 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica simples – CS. 𝐹𝐸𝐴 = 𝑁 . 𝑉𝐴 𝑉𝐶 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 1 . 4 3 𝜋 𝑟3 8𝑟3 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 0,52 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico (FEA): Fator de Empacotamento Atômico Estrutura Cúbica de Face Centrada - CFC Ciência dos Materiais 70 𝒂 = 𝟐 𝟐. 𝒓 𝑑2 = 𝑎2 + 𝑎2 ⇒ 𝑑 = 𝑎2 + 𝑎2 ⇒ 𝑑 = 𝑎 2 𝑑 = 𝑟 + 2𝑟 + 𝑟 ⇒ 𝑑 = 4𝑟 𝑎 2 = 4𝑟 logo: 71 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica de face centrada – CFC. - Cálculo da aresta da célula unitária: Ciência dos Materiais 72 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica de face centrada – CFC. Sequência de Cálculo: • Número de vértices = 8 • Número de átomos por vértice = 1/8 • Número de átomos por face = 1/2 • Número total de átomos na célula = 8 x 1/8 + 6 x 1/2 = 4 • Volume ocupado pelos átomos: VA = 4 x (4/3 . π . r 3) • Volume da célula unitária: 𝑉𝐶 = 2 2. 𝑟 3 = 8 . 2 . 2 . 𝑟3 Ciência dos Materiais Ou seja, 74% da célula unitária CFC é preenchida por átomos, que é um índice bem superior ao FEA da estrutura CS. 73 Ciência dos Materiais 𝐹𝐸𝐴 = 𝑁 . 𝑉𝐴 𝑉𝐶 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 4 . 4 3 𝜋 𝑟3 16 . 2 . 𝑟3 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 0,74 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico (FEA): Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica de face centrada – CFC. Fator de Empacotamento Atômico Estrutura Cúbica de Corpo Centrado - CCC Ciência dos Materiais 74 𝒂 = 𝟒𝒓 𝟑 (fórmula da diagonal do cubo)𝑑 = 3. 𝑎 𝑑 = 𝑟 + 2𝑟 + 𝑟 ⇒ 𝑑 = 4𝑟 logo: 3. 𝑎 = 4𝑟 75 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica de corpo centrado – CCC. - Cálculo da aresta da célula unitária: 76 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica de corpo centrado – CCC. Sequência de Cálculo: • Número de vértices = 8 • Número de átomos por vértice = 1/8 • Número de átomos no centro = 1 • Número total de átomos na célula = 8 x 1/8 + 1 = 2 • Volume ocupado pelos átomos: VA = 2 x (4/3 . π . r 3) • Volume da célula unitária: 𝑉𝐶 = 4𝑟 3 3 = 64𝑟3 3 3 Ou seja, 68% da célula unitária CCC é preenchida por átomos, que é um índice superior ao FEA da estrutura CS mas inferior ao da estrutura CFC. 77 Ciência dos Materiais 𝐹𝐸𝐴 = 𝑁 . 𝑉𝐴 𝑉𝐶 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 2 . 4 3 𝜋 𝑟3 64𝑟3 3 3 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 0,68 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico (FEA): Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura cúbica de corpo centrado – CCC. Fator de Empacotamento Atômico Estrutura Hexagonal Simples - HS Ciência dos Materiais 78 𝑽𝒄é𝒍𝒖𝒍𝒂 = 𝟏𝟐 𝟑. 𝒓 𝟑 𝑎 = 2𝑟 𝑉𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 = 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 . 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 logo: 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = 3 3. 𝑎2 2 𝑐 = 2𝑟 79 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura hexagonal simples – HS. - Cálculo do volume da célula unitária: (área de um hexágono regular) 80 Ciência dos Materiais Sequência de Cálculo: • Número de vértices = 12 • Número de átomos por vértice = 1/6 • Número de faces frontais = 2 • Número de átomos por face = 1/2 • Número total de átomos na célula = 12 x 1/6 + 2 x 1/2 = 3 • Volume ocupado pelos átomos: VA = 3 x (4/3 . π . r 3) • Volume da célula unitária: 𝑉𝐶 = 12𝑟 3 3 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura hexagonal simples – HS. A célula unitária HS é preenchida por átomos em 60% de seu volume. 81 Ciência dos Materiais 𝐹𝐸𝐴 = 𝑁 . 𝑉𝐴 𝑉𝐶 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 3 4 3 𝜋𝑟3 12𝑟3 3 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 0,60 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico (FEA): Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura hexagonal simples – HS. Fator de Empacotamento Atômico Estrutura Hexagonal Compacta - HC Ciência dos Materiais 82 𝑎 = 2𝑟 𝑉𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 = 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 . 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = 3 3. 𝑎2 2 𝑐 = 8 3 (ver slide seguinte) 𝑉𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 = 3 3. 𝑎2 2 × 8. 𝑎 3 = 3 2. 𝑎3 𝑽𝒄é𝒍𝒖𝒍𝒂 = 𝟑 𝟐. 𝟖𝒓 𝟑 = 𝟐𝟒𝟐𝒓𝟑 83 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura hexagonal compacta – HC. - Cálculo do volume da célula unitária: 84 Ciência dos Materiais Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura hexagonal compacta – HC. - Cálculo da razão c/a: 85 Ciência dos Materiais Sequência de Cálculo: • Número de vértices = 12 • Número de átomos por vértice = 1/6 • Número de faces frontais = 2 • Número de átomos por face = 1/2 • Número de faces laterais = 6 • Número de átomos nas faces laterais = 3 x 5/6 + 3 x 1/6 = 3 • Número total de átomos na célula = 12 x 1/6 + 2 x 1/2 + 3 = 6 • Volume ocupado pelos átomos: VA = 6 x (4/3 . π . r 3) • Volume da célula unitária: 𝑉𝐶 = 24 2 . 𝑟 3 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura hexagonal compacta – HC. A célula unitária HC é preenchida por átomos em 74% de seu volume. 86 Ciência dos Materiais 𝐹𝐸𝐴 = 𝑁 .𝑉𝐴 𝑉𝐶 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 6 4 3 𝜋𝑟3 24𝑟3 2 ⇒ 𝐹𝐸𝐴 = 0,74 Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico (FEA): Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico Estrutura hexagonal simples – HS. Densidade de um Material Ciência dos Materiais 87 Cálculo da Densidade O conhecimento da estrutura cristalina permite o cálculo da densidade (): 𝜌 = 𝑁. 𝐴 𝑉𝑐𝑁𝐴 N = número de átomos da célula unitária. A = peso atômico (g/mol). VC = Volume da célula unitária (m). NA= Número de Avogadro (6,02 x 10 23 átomos/mol). 88 Ciência dos Materiais Cálculo da Densidade Exemplo 1: Cobre têm raio atômico de 0,128nm (1,28 Å), uma estrutura CFC e um peso atômico de 63,5 g/mol. Calcule a densidade do cobre. 𝜌 = 𝑁. 𝐴 𝑉𝑐𝑁𝐴 = 4 x 63,5 16. (0,128𝑥10−9)3. 2 . 6,02𝑥1023 𝜌 = 8,89 ൗ 𝑔 𝑐𝑚3 Valor da densidade medida = 8,94 g/cm3 89 𝜌 = 8.891.444,8 ൗ 𝑔 𝑚3 Ciência dos Materiais Cálculo da Densidade Exercício: Ferro têm raio atômico de 0,124nm (1,24 Å), uma estrutura CCC e um peso atômico de 55,85 g/mol. Calcule a densidade do ferro. 𝜌 = 𝑁.𝐴 𝑉𝑐𝑁𝐴 = 2 x 55,85 64 . (0,124𝑥10−9)3 3. 3 . 6,02𝑥1023 𝜌 = 7,90 ൗ 𝑔 𝑐𝑚3 Valor da densidade medida = 7,87 g/cm3 90 𝜌 = 7.901.208,7 ൗ 𝑔 𝑚3 Ciência dos Materiais
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