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AOL5 - Atividade contextualizada - Manejo de Bacias Hidrográficas - UNINABUCO

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Conteúdo do exercício
1. 
Parte superior do formulário
Querido(a) aluno(a), chegou o momento de você participar da nossa atividade contextualizada. Você será agraciado(a) com o estudo de caso, a seguir:
ESTUDO DE CASO
No Brasil, em novembro de 2015, decorrente do rompimento de uma barragem de uma mineradora em Mariana – MG, vivenciou-se uma catástrofe ambiental na Bacia do Rio Doce. Os danos foram de grandes proporções, extrapolando os Recursos Hídricos, afetando as populações de inúmeras maneiras (mortes, perdas materiais, abastecimento humano, fauna e flora comprometidos). Diante da dimensão do acontecimento, até hoje a Bacia do Rio Doce tenta se recuperar, podendo os danos perdurarem ainda por muitos anos.
Após o desastre, os órgãos competentes passaram a atuar no intuito da remediação/recuperação e punição dos responsáveis, cada qual na sua esfera de atuação. Tendo em vista o caso descrito, analise as medidas e planos de ação adotados por cada órgão competente para o caso.
Feito isto e, com base no que você aprendeu na disciplina de Manejo de Bacias Hidrográficas, faça uma análise das medidas adotadas e crie um Plano de Prevenção estruturado para situações desse tipo, em qualquer bacia hidrográfica.
Fundamente sua opinião no máximo em 30(trinta) linhas.
Parte inferior do formulário
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Aluno:xxxxxx
Matrícula:xxxxxxxx
Disciplina:xxxxxxx
O rompimento da barragem na cidade de Mariana – MG, foi a maior tragédia
ambiental da história do Brasil contaminando o rio, solo causando morte e
destruição por onde passou.
Segundo classificação adotada pela Defesa Civil, o rompimento na barragem de Fundão resultou em um Desastre de Nível IV, que é o de maior gravidade. Desastres desse nível produzem danos e prejuízos de grande vulto, não suportáveis ou superáveis pelas comunidades afetadas. Nestas condições, a normalidade somente pode ser restabelecida com o aporte de recursos estaduais e federais disponíveis no Sistema Nacional de Defesa Civil. Em virtude da tragédia ocorrida, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), embargou as atividades da Mineradora Samarco em 9 de novembro de 2015, embargo que permanece até o momento, em virtude da suspensão da licença ambiental.
No início de fevereiro de 2016, o Governo de Minas Gerais apresentou o levantamento inicial dos danos materiais, ambientais, econômicos e humanos elaborado pela força-tarefa criada para avaliação dos efeitos e desdobramentos do rompimento da barragem, através do Decreto Estadual nº 46.892. 
Os principais impactos sobre os corpos hídricos e os usos da água produzidos pelo desastre foram: 
· A interrupção do abastecimento de água em função da degradação da qualidade da água nos rios afetados; 
· Prejuízos à agricultura (irrigação); 
· Prejuízos à indústria e demais atividades econômicas que dependem da qualidade da água dos corpos hídricos atingidos; 
· Prejuízos à produção de energia nas hidrelétricas; 
· Comprometimento da pesca em toda a extensão do rio e na transição com o ambiente marinho; 
· Comprometimento do turismo, sobretudo na região do estuário do rio Doce; 
· Destruição de áreas de preservação permanente nos trechos de cabeceira; 
· Assoreamento dos corpos hídricos; 
· Alterações morfológicas dos corpos hídricos atingidos; 
· Mortandade de peixes e de outros organismos aquáticos; 
· Perturbações do equilíbrio dos ecossistemas aquáticos. 
Dentro desse contexto, a seguir são apresentados os impactos do acidente na qualidade das águas, no abastecimento de água e nos outros usos da água e, por fim, as medidas adotadas com foco na gestão de recursos hídricos.
As ações da ANA desencadeadas a partir do acidente em Mariana foram diversas, em articulação com o CENAD e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC).
A ANA celebrou ainda um segundo Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 72/2011 existente com o IBio-AGB Doce, contrato este relativo ao exercício das funções de agência de água pelo Instituto com a anuência do CBH-Doce, permitindo assim o repasse de cerca de R$ 11 milhões. O repasse é destinado a estudos prévios necessários à implementação de ações que subsidiarão o enfrentamento da crise hídrica decorrente do desastre e seus desdobramentos, notadamente:
 
Estudos para concepção de um sistema de previsão de eventos críticos na bacia do rio Doce e de um sistema de intervenções estruturais e não estruturais para mitigação de efeitos de cheias e enfrentamento de desastres. 
Atualização do Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água para a bacia do rio Doce, com foco na identificação de projetos existentes e detalhamento de soluções alternativas que visem conferir maior segurança hídrica aos sistemas de produção de água dos núcleos urbanos. 
Modelagem hidrológica, hidráulica, hidrossedimentológica e de ruptura de barragem na bacia do rio Doce, considerando os impactos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, visando a caracterizar as condições geomorfológicas atuais pós-desastre, as perspectivas futuras de recuperação e a avaliação do impacto provocado para os diferentes usos da água e em relação ao risco de inundações na região. 
Ampliação dos programas já previstos no PIRH-Doce e nos planos de ações de recursos hídricos, que contribuam para o enfrentamento dos impactos decorrentes do desastre: P11 - Programa de Saneamento; P22 - Programa de Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura; P24 - Programa Produtor de Água; P31 - Programa de Convivência com as Cheias; P41 - Programa de Universalização do Saneamento; P52 - Programa de Recomposição de Áreas de Preservação Permanente e Nascentes e; P72 - Programa de Educação Ambiental. 
A situação apresentada na bacia, retratada no seu plano integrado de recursos hídricos (PIRH-Doce, 2010), e a avaliação dos efeitos do desastre de Mariana sobre os rios Doce, do Carmo e Gualaxo do Norte e seus usos, indicam a necessidade de empreender-se um conjunto de ações, que envolvam: recuperação de nascentes; ampliação do esgotamento sanitário (coleta e tratamento de esgotos); implantação de sistemas alternativos de abastecimento de água; e adequaçao do monitoramento quali-quantitativo das águas e sedimentos dos cursos d’água afetados, incluindo também a avaliação de riscos toxicológicos e ecotoxicológicos, entre outros.
Após o desastre ambiental, o Ministério Público entrou com uma ação judicial
contra as mineradoras responsáveis pela Barragem do Fundão inicialmente no
valor de R$ 20 bilhões, em 2017 um novo acordo alterou o valor para R$ 155
bilhões de reais e a criação da Fundação de direito privado Renova que tem
parceria com representantes civis, do governo e das empresas mineradoras
trabalham juntos para encontrar uma solução para a tragédia. Com
investimento de 4,9 bilhões para realizar ações de suporte aos atingidos e
recuperação da vegetação e qualidade das águas, as principais medidas são:
Meio Físico: Construção de diques ao longo do córrego e remoção de rejeitos.
Meio Biótico: Recuperação da Biodiversidade e Recomposição das margens.
Meio Sócio Econômico: Reassentamento dos atingidos, escolha do novo local para Nova Bento Rodrigues, assinatura de Termo de Acordo com a União e estados de MG e ES, contratos para prestação de serviços e cadastro dos atingidos para acordo extrajudicial. O Governo Federal liberou o FGTS para as vítimas da região e tem dado transparência a todas as ações de responsabilização da empresa que deve indenizar as comunidades de Mariana. Essa foi a maneira mais rápida de socorrer as pessoas e reduzir a calamidade.
Os órgãos ambientais federais estão à frente de ações de emergência para
proteção da fauna na região afetada pela catástrofe, bem como do
monitoramento da qualidade da água.
O Ibama está atuando na região do desastre monitorando o avanço da pluma de rejeitos no mar com sobrevoos diários, além da análise de imagens do satélite Modis, da NASA.
Fontes e Referências Bibliográficas:
https://arquivos.ana.gov.br/RioDoce/EncarteRioDoce_22_03_2016v2.pdfhttps://www.ufmg.br/mhnjb/wp-content/uploads/2017/02/Vol24n1.pdf
https://iema.es.gov.br/historico
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/7261/1/NT_n11_Dirur.pdf
http://www.cbhdoce.org.br/wp-content/uploads/2014/10/PIRH_Doce_Volume_I.pdf
http://www.rmpcecologia.com/consultorias/consultoria_rmpc21.pdf
https://www.mma.gov.br/
https://www.todamateria.com.br/
http://ambconsult.com.br/
https://www.dw.com/pt-br

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