Buscar

Respostas de casos do livro Anatomia clínica baseada em problemas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1) O que são músculos intrínsecos e extrínsecos do dorso? 
R: Músculo extrínseco- são músculos toracoapendiculares, que unem o esqueleto axial (coluna vertebral) ao esqueleto apendicular superior (cíngulo do membro superior e úmero). 
 
Músculo intrínsecos- são os músculos próprios do dorso, músculos profundos do dorso. 
2) Descreva a distribuição dos músculos intrínsecos do dorso, os separando pelas 3 camadas musculares existentes nesta região. 
R: Camada superficial- Músculos esplênios são espessos e planos e situam-se nas faces lateral e posterior do pescoço sua função é manter os músculos do pescoço em posição. 
Camada intermédia- Os músculos eretores da espinha são músculos dinâmicos (geradores de movimentos), que atuam bilateralmente para estender (retificar) o tronco fletido. 
Camada profunda- profundamente ao músculo eretor da espinha há um grupo oblíquo de músculos muito mais curtos, o grupo de músculos tranversoespinhas que são os: 
Semiespinal: É o membro superficial do grupo, origina-se aproximadamente na metade da coluna vertebral. Ele é dividido em três partes, de acordo com as fixações superiores, Semiespinal da cabeça que é responsável pela saliência longitudinal na região cervical posterior perto do plano mediano semiespinal do tórax e  semiespinal do pescoço que juntos facilitam o movimento da coluna vertebral (extensão, flexão e rotação da cabeça e culunas cervical e torácica) 
Multífido- forma a camada média do grupo e consiste em feixes musculares curtos e triangulares que são mais espessos na região lombar. 
Rotadores- são os mais profundos das três camadas de músculos transversoespinais e são mais desenvolvidos na região torácica. 
Interespinias, Intertransversários e Levantadores de costela são pequenos músculos profundos do dorso. 
Interespinias, Intertransversários unem os processos espinhosos e trasnversos, respectivamente. 
Levantadores de costela representam os músculos intertransversários posteriores do pescoço. 
3) Quais músculos realizam extensão, flexão lateral e rotação da coluna? 
R: Extensão- Ação bilateral de eretor da espinha, multífido e semiespinhal do tórax. 
Flexão lateral- Ação unilateral de partes torácicas e lombar do M. , iliocostal do lombo, longuíssimo do tórax, multífido, oblíquos externos e internos, quadrado do lombo, romboides, serrátil anterior. 
Rotação- Ação unilateral de rotadores, multifídos, iliocostal, longuíssimo, oblíquo externo agindo em sincronia com o oblíquo interno oposto, esplênio do tórax. 
4)Baseado nos seus conhecimentos adquiridos nas perguntas acima e no relato do caso clínico, qual(is) o(s) possível(eis) músculo(s) (ou grupamento muscular) acometido(s) na lombalgia? 
R: Os músculos intrísicos do dorso .
Caso clínico 10
Indivíduo do sexo masculino, com 30 anos, jogador de futebol, foi encaminhado para a Ortopedia por apresentar perda de força no membro superior direito, com dificuldades para levantar (flexão ou abdução do ombro) o braço acima da altura do ombro. Na consulta o médico identificou através do exame físico o ângulo inferior da escápula se encontrava rotado medialmente, o que se agravava com a flexão e a protração resistida do ombro (figura abaixo). Na consulta o atleta mencionou que sofreu um trauma muito forte na região torácica antero-lateral pelo ombro de um adversário durante uma disputa de bola, pouco tempo antes de aparecerem os sintomas. O exame de RMN não apresentou lesão no plexo braquial.
Diagnóstico: discinesia da escápula (escápula alada).
a) Quais são os principais músculos que movimentam a escápula? Descreva origem, inserção e ação destes músculos na cintura escapular.
-Movimento: Elevação
Músculos: Trapézio(parte descendente), levantador da escápula, romboides.
-Movimento: Depressão 
Músculos: gravidade, peitoral maior (cabeça esternocostal inferior), latíssimo do dorso, trapésio (parte descendente), serrátil anterior (parte inferior), peitoral maior. 
-Movimento: Protração.
Músculos: serrátil anterior, peitoral maior, peitoral menor.
-Movimento: Retração
Músculos: Trapézio (parte média), romboides, latíssimo do dorso.
-Movimento: Rotação para cima
Músculo: Trapésio (parte descendente), trapésio (parte ascendente), serrátil anterior (parte inferior)
-Movimento: Rotação para baixo
Músculo: Gravidade, levantador da escapula, romboides, latíssimo do dorso, peitoral menor, peitoral maior (cabeça esterno costal inferior).
b) De acordo com o exame do atleta e o diagnóstico médico,qual (ais) músculo (s) foi (ram) afetado (s) no paciente causando estas alterações?
Serrátil anterior e trapézio.
c) Descreva a inervação da parede Antero-lateral do tórax e explique qual a relação da inervação desta região com a discinesia da escápula? 
Nervo: toracoabdominais (T7-T11)
Origem: Continuação dos nervos intercostais inferiores (7- 11) distais da margem costal.
Trajeto: seguem entre a segunda e a terceira camada de músculo abdominais; os ramos entram na tela subcutânea como ramos cutâneos lateral de T10- T11 (linha paraesternal)
-Nervo: 7-9 ramos cutâneos laterais
Origem: 7-9 nervos intercostais (ramos anteriores dos nervos espinais T7-T9)
Trajeto: As divisões anteriores continuam através da margem costal da tela subcutânea.
-Nervo: Subcostal (ramo anterior da T12)
Origem: nervo espinal T12
Trajeto: Segue ao longo da margem inferior da 12 costela; depois para a parede abdominal subumbilical entre a segunda e a terceira camada de músculo abdominais.
-Nervo: Ílio- hipogástrico (L1)
Origem: como ramo terminal superior do ramo anterior do nervo espinal L1
Trajeto: perfura o músculo transverso do abdome para seguir entre a segunda e a terceira camada de músculos abdominais; os ramos perfuram as aponeuroses do músculo oblíquo externo do abdome da parte inferior da parede abdominal.
-Nervo: Ilioinguinal (L1)
Origem: Como ramo terminal inferior do ramo anterior do nervo espinal L1
Trajeto: Passa entre a segunda e a terceira camada dos músculos abdominais; a seguir, atravessa o canal inguinal.
d) Para recuperação desta disfunção é necessário exercícios de fortalecimento da musculatura envolvida nos movimentos da cintura escapular. Quais exercícios você indicaria para este paciente durante a recuperação
A maioria das fraturas nessa área requer pouco tratamento porque a escápula está coberta de músculos nos dois lados.
 
 Caso clínico 12.1
Mulher, 62 anos, apresentou queda por cima do ombro esquerdo, evoluindo com dor e impotência funcional local. Encaminhada ao pronto-socorro foi solicitada radiografia para investigação do ombro (Figura 12.1.1), com diagnóstico de fratura do colo cirúrgico do úmero. Foi realizada imobilização tipo Velpeau e a paciente foi encaminhada para avaliação ortopédica ambulatorial.
A. Cite as inserções e ações principais da musculatura com fixação no úmero, divididas pelas seguintes regiões: toracoapendicular anterior, escapuloumeral e do braço (exceto ancôneo).
Toracoapendicular anterior.
Peitoral maior 
Fixação proximal- Cabeça clavicular: face anterior da metade medial da clavícula.
Cabeça esternocostal- face anterior do esterno, seis cartilagens costais superiores, aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome.
Fixação distal- Lábio lateral do sulco intertubercular do úmero.
Principal ação- Aduz e roda medialmente o úmero; move a escápula anterior e inferiormente. Quando age sozinha, a cabeça clavicular flete o úmero, e a cabeça esternocostal estende-o a partir da posição fletida.
Peitoral menor 
Fixação proximal- 3-5 costela pero de suas cartilagens costais.
Fixação distal- margem medial e face superior do processo coracoide da escápula.
Principal ação- estabiliza a escápula, deslocando-a inferior e anteriormente contra a parede torácica.
Subclávio
Fixação proximal- Junção da 1 costela e sua cartilagem costal.
Fixação distal- face inferior do terço médio da clavícula.
Principal ação- Fixa e deprime a clávicula.
Serrátil anterior
Fixação proximal- Faces externas das partes laterais das 1-8 costelas.
Fixação distal-face anterior da margem medial da escápula.
Principal ação- protrai a escápula e a mantém contra a parede torácica; gira a escápula.
Escapuloumeurais
Deltoide
Fixação proximal- terço lateral da clavícula; acrômio e espinha da escápula.
Fixação distal- tuberosidade para o músculo deltoide do úmero.
Principal ação- parte clavicular (anterior): flete e roda medial do braço.
Parte acromial (média): abduz o braço.
Parte espinal (superior): estende e roda lateralmente o braço.
Supraespinal
Fixação proximal- fossa supraespinhal da escápula.
Fixação distal- face superior do tubérculo maior do úmero.
Principal ação- inicia e ajuda o musculo deltoide na abdução do braço e atua com os músculos no manguito rotador.
Infraespinal
Fixação proximal- fossa infraespinal da escápula.
Fixação distal- face média do tubérculo maior do úmero.
Principal ação- roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador.
Redondo menor
Fixação proximal- parte média da margem lateral da escápula.
Fixação distal- face inferior do tubérculo maior do úmero.
Principal ação- roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador.
Redondo maior
Fixação proximal- face posterior do ângulo inferior da escápula.
Fixação distal- lábio medial do sulco intertubercular do úmero.
Principal ação- aduz e roda medialmente o braço.
Subescapular
 Fixação proximal- fossa subescapular (maior parte da face anterior da escapula)
Fixação distal- tubérculo menor do úmero.
Principal função- roda medialmente o braço; como parte do manguito rotador, ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal.
Braço
Bíceps braquial 
Fixação proximal- cabeça curta: extremidade do processo coracoide da escápula. 
Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal da escápula.
Fixação distal- tuberosidade do rádio e fáscia do antebraço através da aponeurose do músculo bíceps braquial.
Principal função- supina o antebraço e flete o antebraço, quando está em posição de supinação; a cabeça curta resiste a luxação do ombro.
Coracobraquial
Fixação proximal- extremidade do processo coracoide da escápula.
Fixação distal- terço médio da face medial do úmero.
Principal ação- ajuda a fletir e aduzir o braço; resiste a luxação do ombro.
Braquial
Fixação proximal- metade distal da face anterior do úmero.
Fixação distal- processo coronoide e tuberosidade da ulna.
Ação do músculo- flete o antebraço em todas as posições.
Tríceps braquial
Fixação proximal- cabeça longa: tubérculo infraglenoidal da escápula.
Cabeça lateral: face posterior do úmero, superior ao sulco do nervo radial.
Cabeça medial: face posterior do úmero, inferior ao sulco do nervo radial.
Fixação distal- extremidade proximal do olécrano da ulna e fáscia do antebraço
Principal ação- principal extensor do antebraço; a cabeça longa resiste a luxação do úmero; mais importante durante a abdução. 
B) Pela ação muscular, justifique o desvio apresentado pelos fragmentos da fratura.
O músculo latíssimo do dorso e o músculo redondo maior estão puxando o osso para próximo ao corpo.
C) Através da ação muscular, justifique o desvio apresentado pelo fragmento da fratura.
As ações dos músculos braquial e tríceps braquial tendem a tracionar o fragmento distal sobre o fragmento proximal, encurtando o membro.
1) O paciente apresentou luxação recidivamente do ombro. Como é classificada essa articulação, quais são os respectivos movimentos e quais características anatômicas garantem sua grande amplitude de movimento?
Articulação do tipo sinovial.
Movimentos de flexão-extensão, abdução-adução, rotação (medial-lateral).
A articulação do ombro tem mais liberdade de movimento do que qualquer outra articulação do corpo. Essa liberdade de movimento resulta da frouxidão fr sua cápsula articular e do grande tamanho da cabeça do úmero em comparação com o pequeno tamanho da cavidade glenoidal.
2) Cite as estruturas ósseas e ligamentos que compõem essa articulação.
O círculo do membro superior é um anel osseo parcial (incompleto na parte posterior) formado pelo manúbrio, do esterno, clávicula e escápula.
Ligamentos: ligamento costoclavicular, ligamento transverso do úmero, ligamento acromioclavicular superior, ligamento coracoacromial, ligamento coracoclavicular( ligamento trapezoide, ligamento conoide), ligamento interclavicular, ligamento coracoacromial.
3) Qual é o papel do manguito rotador sobre a articulação do ombro?
Os tendões dos músculos do manguito rotador fundem-se e forçam a lâmina fibrosa da cápsula articular da articulação do ombro, assim formando o manguito rotador que protegem e estabiliza as articulações.
4) Qual é o papel do lábio glenoidal na estabilização do ombro?
O lábio glenoidal aprofunda ligeiramente a cavidade glenoidal da escápula.
5) Explique anatomicamente a luxação recidivante do ombro, através da identificação dos movimentos e da estrutura articular envolvida no caso.
 O movimento de flexão-extensão.
1- Cite as inserções e ações principais da musculatura da região anterior do antebraço.
Camada superficial (primeira)
 Pronador redondo
Inserções: face lateral do rádio ao nível do terço médio do antebraço
Principal ação: pronação e flexão da radioulnar proximal.
 cabeça ulnar
Fixação proximal: processo coronoide
Fixação distal: meio da convexidade da face lateral do rádio
Principal ação: faz a pronação e a flexão do antebraço (no cotovelo) 
Cabeça umeral
Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores) 
Fixação distal: meio da convexidade da face lateral do rádio
Principal ação: faz a pronação e a flexão do antebraço (no cotovelo)
Flexor radial do carpo (FRC)
Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores)
Fixação distal: Base do segundo osso metacarpal
Principal ação: Flete e abduz a mão (no punho)
Palmar longo
Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores)
Fixação distal: Metade distal do retináculo dos músculos flexores e ápices da aponeurose palmar
Principal ação: flete a mão (no punho) e tensiona a aponeurose palmar.
Flexor ulnar do carpo (FUC)
Fixação distal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores)
Inserção: osso psiforme, hâmulo do hamato, base do quinto metacarpo
Principal ação: Flexão e desvio ulnar
Cabeça umeral
Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores)
Fixação distal: osso pisiforme, hámulo do osso hamato, quinto osso metacarpal
Principal ação: flete e aduz a mão (no punho)
Cabeça ulnar
Fixação proximal: olécrano e margem posterior (através da aponeurose)
Fixação distal: osso pisiforme, hâmulo do osso hamato, quinto osso metacarpal
Principal ação: flete e aduz a mão (no punho)
Camada intermediária (segunda)
Flexor superficial dos dedos (FSD)
Cabeça umeroulnar
Fixação proximal: epicôndilo medial (origem comum dos músculos flexores e processos coronoides)
Fixação distal: corpos das falanges médias dos quatro dedos mediais 
Principal ação: flete as falanges médias nas articulações interfalângicas proximais dos quatro dedos medias; agindo mais fortemente, também flete as falanges proximais nas articulações metacarpofalângicas.
Cabeça radial
Fixação proximal: metade superior da margem anterior 
Fixação distal: corpos das falanges médias dos quatro dedos mediais
Principal ação: flete as falanges médias nas articulações interfalângicas proximais dos quatro dedos medias; agindo mais fortemente, também flete as falanges proximais nas articulações metacarpofalângicas.
Flexor profundo dos dedos (FPD)
Parte medial
Fixação proximal: três quartos proximais das faces medial e anterior da ulna e membrana interóssea
Fixação distal: bases das falanges distais do quarto e quinto dedo.
Principal ação: flete as falanges distais do quarto e quinto dedo nas articulações interfalângicas distais.
Parte lateral
Fixação proximal: três quartos proximais das faces medial e anterior da ulna e membrana interóssea.
Fixação distal: bases das falanges distais do segundo e terceiro dedos.
Principal ação:flete as falanges distais do segundo e terceiro dedos nas articulações interfalângicas distais.
Flexor longo do polegar (FLP)
Fixação proximal: face anterior do rádio e membrana interóssea adjacente.
Fixação distal: base da falange distal do polegar.
Principal ação: flete as falanges do polegar.
Pronador quadrado
Fixação proximal: quarto distal da face anterior da ulna.
Fixação distal: quarto distal da face anterior do rádio
Principal ação: faz a pronação do antebraço; as fibras profundas unem o rádio e a ulna.
A) cite as inserções e ações principais da musculatura da região posterior do antebraço.
Camada superficial 
 músculo: braquioradial
Fixação proximal: dois terços proximais da crista supraepicondilar do úmero.
Fixação distal: face lateral da extremidade distal do rádio proximal ao processo estiloide
Principal ação: flexão relativamente fraca do antebraço, máxima quando o antebraço entra em pronação média.
músculo: extensor radial longo do carpo (ERLC)
Fixação proximal: crista supraepicondilar lateral do úmero
Fixação distal: face dorsal da base do segundo osso metacarpal.
Principal ação: estendem e abduzem a mão na articulação radiocarpal; o ERLC é ativo ao cerrar o punho.
Músculo: extensor radial curto do carpo (ERCC)
Fixação proximal: epicôndico lateral do úmero (origem comum dos músculos extensores)
Fixação distal: face dorsal da base do terceiro osso metacarpal
Principal ação: estendem e abduzem a mão na articulção radiocarpal; o ERLC é ativo ao cerrar o punho.
Músculo: extensor dos dedos.
Fixação proximal: epicôndico lateral do úmero (origem comum dos músculos extensores).
Fixação distal: expansões extensoras dos quatro dedos mediais.
Principal ação: estender os quatro dedos mediais basicamente nas articulções metacarpofalângicas secundariamente nas articulações interfalângicas.
Músculo: extensor do dedo mínimo (EDM)
Fixação proximal:epicôndico lateral do úmero (origem comum dos músculos extensores).
Fixação distal: expansão do músculo extensor do quinto dedo.
Principal ação: estender o quinto dedo basicamente na articulação metacarpofalângica, segundariamente na articulação interfalângica.
Músculo: extensor ulnar do carpo (EUC)
Fixação proximal: epicôndilo lateral do úmero; margem posterior da ulna através da uma aponeurose compartilhada.
Fixação distal: face dorsal da base do quinto osso metacarpal.
Principal ação: estende e aduz a mão na articulação radiocarpal(também é ativo ao cerrar o punho).
Camada profunda 
Músculo: supinador 
Fixação proximal: epicôndilo lateral do úmero; ligamentos colaterais radial e ulnar do rádio, "fossa do músculo supinador"; crista do músculo supinador.
Fixação distal: face lateral, posterior e anterior do terço proximal do rádio.
Ação: faz a supinação do antebraço; gira o rádio para posicionar a palma anterior ou superiormente (se o cotovelo estiver fletido)
Músculo: extensor do indicador 
Fixação proximal: face posterior do terço distal da ulna e membrana interóssea
Fixação distal: expansão do músculo extensor do segundo dedo
Ação: estende o segundo dedo (permitindo sua extensão independente); ajuda a estender a mão na articulação radiocarpal.
Músculos salientes da camada profunda
Músculo: abdutor longo do polegar (ALP)
Fixação proximal: face posterior das metades proximais da ulna, rádio e membrana interóssea.
Fixação distal: base do primeiro osso metacarpal
Ação: abduz o polegar e estende-o na articulção carpometacarpal.
Músculo: extensor longo do polegar (ELP)
Fixação proximal: face posterior do terço médio da ulna e membrana interóssea
Fixação distal: face dorsal da falange distal do polegar
Ação: estende a falange distal do polegar na articulção interfalângica;estende as articulções metacarpofalângicas e carpometacarpal.
Músculo: extensor curto do polegar (ECP)
Fixação proximal: face posterior do terço distal do rádio e membrana interóssea
Fixação distal: face dorsal da base da falange proximal do polegar
Ação: estende a falange proximal do polegar na articulação metacarpofalângica; estende a articulção carpometacarpal.
C) Nesse caso a Tenossinovite ocorreu devido ao atrito excessivo entre os tendões ALP e ECP sobre a bainha comum que resulta o espessamento fibroso. O atrito excessivo é causado pelo uso forçado e repetitivo das mãos.
A) O coração está localizado no mediastino médio, sua posição é obliqua estando posicionado mais à esquerda (dois terços) do que a direita (um terço).
O coração parece trapezoide em uma vista anterior ou posterior, mas seu formato tridimensional é semelhante ao de uma pirâmide tombada com o ápice (voltado anteriormente e para a esquerda), uma base (oposta ao ápice, na maioria das vezes voltada posteriormente) e quatro faces.
B) As quatro faces do coração
1- Face esternocostal (anterior), formada principalmente pelo ventrículo direito.
2- Face diafragmática (inferior), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e em parte pelo ventrículo direito; está relacionada principalmente ao centro tendíneo do diafragma.
3- Face pulmonar direita, formada principalmente pelo átrio direito.
4- Face pulmonar esquerda, formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo.
As quatro margens do coração
1- Margem direta (ligeiramente convexa), formada pelo átrio direito e estendendo-se entre a VCS e a VCI.
2- Margem inferior (quase horizontal), formada principalmente pelo ventrículo direito e pequena parte do ventrículo esquerdo.
3- Margem esquerda (oblíqua, quase vertical), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e pequena parte pela aurícula esquerda.
4- Margem superior, formada pelos átrios e aurículas direita e esquerda em vista anterior; a a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem dessa margem e a VCS entra no seu lado direito. Posteriormente à aorta e ao tronco pulmonar e anteriormente à VCS, essa margem forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio.
Os átrios são demarcados dos ventrículos pelo Sulco coronário (sulco atrioventricular) e os ventrículos direito e esquerdo são separados pelos sulvos interventriculares (IV) anterior e posterior.
C) O átrio direito possui uma estrutura semelhante a uma bolsa, que é a aurícula. Essa aurícula aumenta a capacidade do átrio.
O ventrículo direito possui tubérculas cárneas, que são colunas musculares. Os ventrículos possuem a camada musculas mais espessa, pois ejetam o sangue contra um maior gradiente de pressão.
D) O átrio esquerdo recebe quatro veias pulmonares, essas veias chegam à parede posterior do átrio e, sendo assim, nessa parede, há os óstios de entrada das mesmas. O átrio esquerdo também possui uma aurícula, que possui músculo pectíneo em sua superfície, a parede do átrio esquerdo é mais é mais espessa que o direito.
O ventrículo esquerdo conta com uma parede muscular mais espessa, possui trabéculas cárneas, porém mais finas e numerosas. Possui também dois musculos papilares, anterior e posterior e o óstio da saída onde está a valvula semilunar aórtica.
A) Pericárdio é uma membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos. Ele é responsável pela lubrificação do coração e facilita o movimento cardíaco.
B) Pericárdio fibroso, pericárdio seroso que é dividido em Lâmina parietal e lâmina visceral.
A cavidade do pericárdio fica entre o pericárdio fibroso e o pericárdio seroso.
C) Seio transverso do pericárdio é uma passagem transversal dentro da cavidade pericárdica entre esses dois grupos de vasos e as reflexões do pericárdio seroso ao seu redor.
O seio transverso oblíquo do pericárdio é formado a medida que as veias do coração se desenvolvem e se expandem, uma reflexão pericárdica ao seu redor forma o seio oblíquo, um recesso semelhante a uma bolsa larga na cavidade pericárdica posterior a base do coração, formada pelo átrio direito.
D) Ligamento freno- pericárdico e os ligamentos esterno-pericárdicos superior e inferior.
E) Vascularização
-Artéria musculo frênica, um ramo terminal da artéria torácica interna
-Artéria bronquial, esofágica e frênicasuperior, ramos da parte torácica da aorta.
-Artérias coronárias (apenas a lâmina visceral do pericárdio seroso), os primeiros ramos da aorta.
Inervação
- Nervos frênicos (C3-C5), origem primária das fibras sensitivas; as sensações álgicas conduzidas por esses nervos são comumente referidas na pele (dermátomos C3-C5) da região supraclavicular ipsolateral (parte superior do ombro do mesmo lado).
-Nervos vagos, função incerta.
- Troncos simpáticos, vasomotores.
B) São extensões cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila.
Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do forntal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz.
Seios esfenoidais são localizados no corpo do esfenoide e podem estender-se até as asas deste osso. São divididos de forma desigual e separados por um septo ósseo.
Seios maxilares são os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio.
C) São as lâminas perpendiculares do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo.
D) Sim, pois a partir do resfriado a paciente pode evoluir para uma sinusite, caso haja extensão do processo inflamatório e infeccioso que começa nas fossas nasais e migra para os seios da face.
E) Sim, a otite média aguda é uma infecção bacteriana ou viral do ouvido e pode ocorrer com frequência em pessoas resfriadas ou com alergia.
A) Brônquio principal direito é mais longo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão.
- Brônquio principal esquerdo segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão.
B) Como o brônquio principal direito é mais longo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo, é mais provável que corpos estranhos aspirados ou alimentos entrem e se alojem nele ou em um de seus ramos.
C)Devido a relação muito próxima com o arco aórtico-coração
D)-Do brônquio lombar superior esquerdo, são emitidos 4 brônquios segmentares:
-O apicoposterior
- O anterior
- O lingular superior
- E o lingular inferior
-Do brônquio lombar inferior esquerdo, são emitidos outros 4 brônquios segmentares:
- O superior
- O basilar ântero-medial
-O basilar lateral
- E o basilar posterior
Do brônquio lombar superior direito, são emitidos 3 brônquios segmentares:
- O apical
-O anterior
- E o posterior
Do brônquio lombar médio direito, são emitidos 2 brônquios segmentares:
- O lateral
- E o medial
Do brônquio lombar inferior direito, são emitidos 5 brônquios segmentares:
- O superior
- O basilar anterior 
- O basilar posterior 
- O basilar lateral 
- E o basilar medial
A) A traqueia é a continuação da laringe, na forma de um tubo membranoso com aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10 a 12 cm de comprimento; Tem início em C6 abaixo da cartilagem cricóide e termina bifurcando-se na carina, a nível de T5 no segundo espaço intercostal (ângulo de Louis);
A estrutura da traqueia é constituída por 16 a 20 anéis cartilaginosos incompletos para trás, denominados cartilagens traqueais. A porção posterior da traqueia, devido a ausência dos anéis, apresenta grande capacidade móvel e elástica, importante para acompanhar os movimentos dos pulmões, Essa parte recebe o nome de parede traqueal, e é constituido pelo tecido muscular liso. O seu revestimento interno é constituído por um epitélio do tipo pseudoestretificado cilíndrico ciliada e rica em células produtoras de muco. Os cílios e muco umedecem e aquecem o ar que respiramos. Quando inalamos poeira, bactérias e partículas aderem-se ao muco e são conduzidos para a garganta através dos batimentos dos cílios (em forma de varredura) e eliminados pela tosse.
A função da traqueia no sistema respiratório é a condução de ar até os brônquios.
B) A parte inferior da junção dos brônquios principal é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o nome de carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos dois brônquios. É o ponto onde a traqueia termina e também, o mais sensível a estímulos.
C) Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e o outro esquerdo. A traqueia e os brônquios são constituídos por anéis incompletos de cartilagem hialiana em forma de ferradura ou em forma de C.
O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais longo do que o esquerdo à medida que passa diretamente pelo hilo do pulmão.
O brônquio principal esquerdo passa ínfero- lateralmente, abaixo do arco da aorta e anterior ao esôfago e à parte torácica da aorta, para alcançar o hilo do pulmão.
Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares.
D)Devido a relação muito próxima com o arco aórtico-coração.
A) O intestino grosso é formado pelo ceco; apêndice vermiforme; colo ascendente, transverso, descendente e sigmoide; reto e canal anal.
B) O intestino grosso, pode se diferenciar do delgado por: 
- Apêndices omentais do colo: projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento. 
-Tênias do colo: três faixas longitudinais distintas: 1- tênia mesocólica, à qual se fixam os 
mesocolos transversos e sigmoide, 2- tênia omental, à qual se fixam os apêndices 
omentais e 3- tênia livre, à qual não estão fixados mesocolos nem apêndices omentais. 
- Saculações: saculações da parede do colo entre as tênias. 
-Um calibre muito maior.
C) Essas regiões são retas e canal anal. O reto apresenta três pregas transversas semicirculares. 
D) O apêndice é um divertículo intestinal cego que co ntém massas de tecido linfoide. Origina-se na face pósteromedial do ceco, inferiormente à junção ileocecal. O apêndice vermiforme tem um mesentério triangular, o mesoapêndice. A posição do apêndice é variável mais geralmente é retrocecal. 
A parte terminal do íleo entra no ceco obliquamente e invagina-se em parte para o seu 
interior formando o óstio ileal.
E) O reto é a parte pélvica do tubo digestório, mantendo continuidade com o colo sigmoide e 
distal com o canal anal. A junção retossigmoide situa-se anteriormente á vértebra S3. O reto 
segue a curva do sacro e do cóccix, formando a flexura sacral do reto. O reto termina 
anteroinferiormente à extremidade do cóccix, imediatamente antes de um ângulo 
posteroinferior agudo, a flexura anorretal do canal anal, encontrado no ponto em que o 
intestino perfura o diafragma da pelve. 
F) O limite inferior das válvulas anais, que se assemelham a um pente, forma uma linha 
irregular, a linha pectinada, que indica a junção da parte superior do canal anal (visceral, 
derivada do intestino posterior embrionário) com a parte inferior (somática; derivada do 
proctodeu embrionário). A linha anorretal separa o reto do canal anal se encontra nos ápices das colunas anais. A linha alba separa esfíncter anal interno involuntário do esfíncter anal externo voluntário. 
G) O suprimento arterial do ceco é realizado pela artéria ileocólica, ramo terminal da artéria 
mesentérica superior. A artéria apendicular, um ramo da artéria ileocólica, irriga o apêndice 
vermiforme. A drenagem venosa do ceco e do apêndice vermiforme segue através de uma 
tributária da veia mesentérica superior, a veia ileocólica. 
O suprimento arterial do colo ascendente e da flexura direita do colo provém dos ramos da 
artéria mesentérica superior, as artérias ileocólica e cólica direita.
H) A inervação é pelos plexos mesentéricos superiores que inerva o apêndice, colo ascendente e parte do colo transverso, plexo mesentérico inferior que inerva parte do colo transverso, colo descendente e sigmoide e plexo hipogástrico superiores e inferiores que inervam acima da linha pectinada e abaixo é o plexo retal. 
A) Estão situados no retroperitônio sobre a parede abdominal posterior, um de cada lado da coluna vertebral, no nível dasvértebras T12-L3.
Diferença topografica: O rim direito está aproximadamente 2,5 cm mais abaixo doque o rim esquerdo, provavelmente em razão da presença do fígado.
Este rim encontra-se separado do fígado pelo recesso hepatorrenal.
O fígado, o duodeno e o colo ascendente são anteriores as rim direito. 
O rim esquerdo está relacionado ao estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente.
B) Disposição do eixo longitudinal: O polo inferior é mais lateral e o polo superior é mais medial.
Disposição do eixo transversal: Os rins sofrem uma rotação de 30 graus embriológica no sentido anterior para a sua lateral e deixa o lábio posterior do hilo renal mais medial e o lábio anterior do hilo renal mais lateral.
C) Extremidade cranial: Ao nível da borda superior da T12
Extremidade caudal: Ao nível da L3
O comprimento renal corresponde a aproximadamente 3,5 vertebras.
D) Polo: extremidades superior e inferior do rim.
Hilo: Fenda vertical, na margem medial côncava de cada rim.
Componentes- artéria renal, veia renal e pelve renal.
Seio: Espaço dentro do rim, por onde entra o hilo renal.
Componentes- Pelve renal, cálices maiores e menores, vasos e nervos, além de gordura.
E) Os envoltórios são: gordura perirrenal, fáscia renal (de gerota) e gordura pararrenal.
gordura perirrenal: Se distribui ao redor dos rins e dos vasos, indo em direção aos seios renais.
fáscia renal: como o nome indica, circunda os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura destes. Entretanto, não os circunda inferiormente, mas se funde com as bainhas vasculares dos vasos.
 gordura pararrenal: se distribui na parte externa da fáscia periuretal.

Continue navegando