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1) O que são músculos intrínsecos e extrínsecos do dorso? R: Músculo extrínseco- são músculos toracoapendiculares, que unem o esqueleto axial (coluna vertebral) ao esqueleto apendicular superior (cíngulo do membro superior e úmero). Músculo intrínsecos- são os músculos próprios do dorso, músculos profundos do dorso. 2) Descreva a distribuição dos músculos intrínsecos do dorso, os separando pelas 3 camadas musculares existentes nesta região. R: Camada superficial- Músculos esplênios são espessos e planos e situam-se nas faces lateral e posterior do pescoço sua função é manter os músculos do pescoço em posição. Camada intermédia- Os músculos eretores da espinha são músculos dinâmicos (geradores de movimentos), que atuam bilateralmente para estender (retificar) o tronco fletido. Camada profunda- profundamente ao músculo eretor da espinha há um grupo oblíquo de músculos muito mais curtos, o grupo de músculos tranversoespinhas que são os: Semiespinal: É o membro superficial do grupo, origina-se aproximadamente na metade da coluna vertebral. Ele é dividido em três partes, de acordo com as fixações superiores, Semiespinal da cabeça que é responsável pela saliência longitudinal na região cervical posterior perto do plano mediano semiespinal do tórax e semiespinal do pescoço que juntos facilitam o movimento da coluna vertebral (extensão, flexão e rotação da cabeça e culunas cervical e torácica) Multífido- forma a camada média do grupo e consiste em feixes musculares curtos e triangulares que são mais espessos na região lombar. Rotadores- são os mais profundos das três camadas de músculos transversoespinais e são mais desenvolvidos na região torácica. Interespinias, Intertransversários e Levantadores de costela são pequenos músculos profundos do dorso. Interespinias, Intertransversários unem os processos espinhosos e trasnversos, respectivamente. Levantadores de costela representam os músculos intertransversários posteriores do pescoço. 3) Quais músculos realizam extensão, flexão lateral e rotação da coluna? R: Extensão- Ação bilateral de eretor da espinha, multífido e semiespinhal do tórax. Flexão lateral- Ação unilateral de partes torácicas e lombar do M. , iliocostal do lombo, longuíssimo do tórax, multífido, oblíquos externos e internos, quadrado do lombo, romboides, serrátil anterior. Rotação- Ação unilateral de rotadores, multifídos, iliocostal, longuíssimo, oblíquo externo agindo em sincronia com o oblíquo interno oposto, esplênio do tórax. 4)Baseado nos seus conhecimentos adquiridos nas perguntas acima e no relato do caso clínico, qual(is) o(s) possível(eis) músculo(s) (ou grupamento muscular) acometido(s) na lombalgia? R: Os músculos intrísicos do dorso . Caso clínico 10 Indivíduo do sexo masculino, com 30 anos, jogador de futebol, foi encaminhado para a Ortopedia por apresentar perda de força no membro superior direito, com dificuldades para levantar (flexão ou abdução do ombro) o braço acima da altura do ombro. Na consulta o médico identificou através do exame físico o ângulo inferior da escápula se encontrava rotado medialmente, o que se agravava com a flexão e a protração resistida do ombro (figura abaixo). Na consulta o atleta mencionou que sofreu um trauma muito forte na região torácica antero-lateral pelo ombro de um adversário durante uma disputa de bola, pouco tempo antes de aparecerem os sintomas. O exame de RMN não apresentou lesão no plexo braquial. Diagnóstico: discinesia da escápula (escápula alada). a) Quais são os principais músculos que movimentam a escápula? Descreva origem, inserção e ação destes músculos na cintura escapular. -Movimento: Elevação Músculos: Trapézio(parte descendente), levantador da escápula, romboides. -Movimento: Depressão Músculos: gravidade, peitoral maior (cabeça esternocostal inferior), latíssimo do dorso, trapésio (parte descendente), serrátil anterior (parte inferior), peitoral maior. -Movimento: Protração. Músculos: serrátil anterior, peitoral maior, peitoral menor. -Movimento: Retração Músculos: Trapézio (parte média), romboides, latíssimo do dorso. -Movimento: Rotação para cima Músculo: Trapésio (parte descendente), trapésio (parte ascendente), serrátil anterior (parte inferior) -Movimento: Rotação para baixo Músculo: Gravidade, levantador da escapula, romboides, latíssimo do dorso, peitoral menor, peitoral maior (cabeça esterno costal inferior). b) De acordo com o exame do atleta e o diagnóstico médico,qual (ais) músculo (s) foi (ram) afetado (s) no paciente causando estas alterações? Serrátil anterior e trapézio. c) Descreva a inervação da parede Antero-lateral do tórax e explique qual a relação da inervação desta região com a discinesia da escápula? Nervo: toracoabdominais (T7-T11) Origem: Continuação dos nervos intercostais inferiores (7- 11) distais da margem costal. Trajeto: seguem entre a segunda e a terceira camada de músculo abdominais; os ramos entram na tela subcutânea como ramos cutâneos lateral de T10- T11 (linha paraesternal) -Nervo: 7-9 ramos cutâneos laterais Origem: 7-9 nervos intercostais (ramos anteriores dos nervos espinais T7-T9) Trajeto: As divisões anteriores continuam através da margem costal da tela subcutânea. -Nervo: Subcostal (ramo anterior da T12) Origem: nervo espinal T12 Trajeto: Segue ao longo da margem inferior da 12 costela; depois para a parede abdominal subumbilical entre a segunda e a terceira camada de músculo abdominais. -Nervo: Ílio- hipogástrico (L1) Origem: como ramo terminal superior do ramo anterior do nervo espinal L1 Trajeto: perfura o músculo transverso do abdome para seguir entre a segunda e a terceira camada de músculos abdominais; os ramos perfuram as aponeuroses do músculo oblíquo externo do abdome da parte inferior da parede abdominal. -Nervo: Ilioinguinal (L1) Origem: Como ramo terminal inferior do ramo anterior do nervo espinal L1 Trajeto: Passa entre a segunda e a terceira camada dos músculos abdominais; a seguir, atravessa o canal inguinal. d) Para recuperação desta disfunção é necessário exercícios de fortalecimento da musculatura envolvida nos movimentos da cintura escapular. Quais exercícios você indicaria para este paciente durante a recuperação A maioria das fraturas nessa área requer pouco tratamento porque a escápula está coberta de músculos nos dois lados. Caso clínico 12.1 Mulher, 62 anos, apresentou queda por cima do ombro esquerdo, evoluindo com dor e impotência funcional local. Encaminhada ao pronto-socorro foi solicitada radiografia para investigação do ombro (Figura 12.1.1), com diagnóstico de fratura do colo cirúrgico do úmero. Foi realizada imobilização tipo Velpeau e a paciente foi encaminhada para avaliação ortopédica ambulatorial. A. Cite as inserções e ações principais da musculatura com fixação no úmero, divididas pelas seguintes regiões: toracoapendicular anterior, escapuloumeral e do braço (exceto ancôneo). Toracoapendicular anterior. Peitoral maior Fixação proximal- Cabeça clavicular: face anterior da metade medial da clavícula. Cabeça esternocostal- face anterior do esterno, seis cartilagens costais superiores, aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome. Fixação distal- Lábio lateral do sulco intertubercular do úmero. Principal ação- Aduz e roda medialmente o úmero; move a escápula anterior e inferiormente. Quando age sozinha, a cabeça clavicular flete o úmero, e a cabeça esternocostal estende-o a partir da posição fletida. Peitoral menor Fixação proximal- 3-5 costela pero de suas cartilagens costais. Fixação distal- margem medial e face superior do processo coracoide da escápula. Principal ação- estabiliza a escápula, deslocando-a inferior e anteriormente contra a parede torácica. Subclávio Fixação proximal- Junção da 1 costela e sua cartilagem costal. Fixação distal- face inferior do terço médio da clavícula. Principal ação- Fixa e deprime a clávicula. Serrátil anterior Fixação proximal- Faces externas das partes laterais das 1-8 costelas. Fixação distal-face anterior da margem medial da escápula. Principal ação- protrai a escápula e a mantém contra a parede torácica; gira a escápula. Escapuloumeurais Deltoide Fixação proximal- terço lateral da clavícula; acrômio e espinha da escápula. Fixação distal- tuberosidade para o músculo deltoide do úmero. Principal ação- parte clavicular (anterior): flete e roda medial do braço. Parte acromial (média): abduz o braço. Parte espinal (superior): estende e roda lateralmente o braço. Supraespinal Fixação proximal- fossa supraespinhal da escápula. Fixação distal- face superior do tubérculo maior do úmero. Principal ação- inicia e ajuda o musculo deltoide na abdução do braço e atua com os músculos no manguito rotador. Infraespinal Fixação proximal- fossa infraespinal da escápula. Fixação distal- face média do tubérculo maior do úmero. Principal ação- roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador. Redondo menor Fixação proximal- parte média da margem lateral da escápula. Fixação distal- face inferior do tubérculo maior do úmero. Principal ação- roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador. Redondo maior Fixação proximal- face posterior do ângulo inferior da escápula. Fixação distal- lábio medial do sulco intertubercular do úmero. Principal ação- aduz e roda medialmente o braço. Subescapular Fixação proximal- fossa subescapular (maior parte da face anterior da escapula) Fixação distal- tubérculo menor do úmero. Principal função- roda medialmente o braço; como parte do manguito rotador, ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal. Braço Bíceps braquial Fixação proximal- cabeça curta: extremidade do processo coracoide da escápula. Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal da escápula. Fixação distal- tuberosidade do rádio e fáscia do antebraço através da aponeurose do músculo bíceps braquial. Principal função- supina o antebraço e flete o antebraço, quando está em posição de supinação; a cabeça curta resiste a luxação do ombro. Coracobraquial Fixação proximal- extremidade do processo coracoide da escápula. Fixação distal- terço médio da face medial do úmero. Principal ação- ajuda a fletir e aduzir o braço; resiste a luxação do ombro. Braquial Fixação proximal- metade distal da face anterior do úmero. Fixação distal- processo coronoide e tuberosidade da ulna. Ação do músculo- flete o antebraço em todas as posições. Tríceps braquial Fixação proximal- cabeça longa: tubérculo infraglenoidal da escápula. Cabeça lateral: face posterior do úmero, superior ao sulco do nervo radial. Cabeça medial: face posterior do úmero, inferior ao sulco do nervo radial. Fixação distal- extremidade proximal do olécrano da ulna e fáscia do antebraço Principal ação- principal extensor do antebraço; a cabeça longa resiste a luxação do úmero; mais importante durante a abdução. B) Pela ação muscular, justifique o desvio apresentado pelos fragmentos da fratura. O músculo latíssimo do dorso e o músculo redondo maior estão puxando o osso para próximo ao corpo. C) Através da ação muscular, justifique o desvio apresentado pelo fragmento da fratura. As ações dos músculos braquial e tríceps braquial tendem a tracionar o fragmento distal sobre o fragmento proximal, encurtando o membro. 1) O paciente apresentou luxação recidivamente do ombro. Como é classificada essa articulação, quais são os respectivos movimentos e quais características anatômicas garantem sua grande amplitude de movimento? Articulação do tipo sinovial. Movimentos de flexão-extensão, abdução-adução, rotação (medial-lateral). A articulação do ombro tem mais liberdade de movimento do que qualquer outra articulação do corpo. Essa liberdade de movimento resulta da frouxidão fr sua cápsula articular e do grande tamanho da cabeça do úmero em comparação com o pequeno tamanho da cavidade glenoidal. 2) Cite as estruturas ósseas e ligamentos que compõem essa articulação. O círculo do membro superior é um anel osseo parcial (incompleto na parte posterior) formado pelo manúbrio, do esterno, clávicula e escápula. Ligamentos: ligamento costoclavicular, ligamento transverso do úmero, ligamento acromioclavicular superior, ligamento coracoacromial, ligamento coracoclavicular( ligamento trapezoide, ligamento conoide), ligamento interclavicular, ligamento coracoacromial. 3) Qual é o papel do manguito rotador sobre a articulação do ombro? Os tendões dos músculos do manguito rotador fundem-se e forçam a lâmina fibrosa da cápsula articular da articulação do ombro, assim formando o manguito rotador que protegem e estabiliza as articulações. 4) Qual é o papel do lábio glenoidal na estabilização do ombro? O lábio glenoidal aprofunda ligeiramente a cavidade glenoidal da escápula. 5) Explique anatomicamente a luxação recidivante do ombro, através da identificação dos movimentos e da estrutura articular envolvida no caso. O movimento de flexão-extensão. 1- Cite as inserções e ações principais da musculatura da região anterior do antebraço. Camada superficial (primeira) Pronador redondo Inserções: face lateral do rádio ao nível do terço médio do antebraço Principal ação: pronação e flexão da radioulnar proximal. cabeça ulnar Fixação proximal: processo coronoide Fixação distal: meio da convexidade da face lateral do rádio Principal ação: faz a pronação e a flexão do antebraço (no cotovelo) Cabeça umeral Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores) Fixação distal: meio da convexidade da face lateral do rádio Principal ação: faz a pronação e a flexão do antebraço (no cotovelo) Flexor radial do carpo (FRC) Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores) Fixação distal: Base do segundo osso metacarpal Principal ação: Flete e abduz a mão (no punho) Palmar longo Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores) Fixação distal: Metade distal do retináculo dos músculos flexores e ápices da aponeurose palmar Principal ação: flete a mão (no punho) e tensiona a aponeurose palmar. Flexor ulnar do carpo (FUC) Fixação distal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores) Inserção: osso psiforme, hâmulo do hamato, base do quinto metacarpo Principal ação: Flexão e desvio ulnar Cabeça umeral Fixação proximal: epicôndilo medial do úmero (origem comum dos músculos flexores) Fixação distal: osso pisiforme, hámulo do osso hamato, quinto osso metacarpal Principal ação: flete e aduz a mão (no punho) Cabeça ulnar Fixação proximal: olécrano e margem posterior (através da aponeurose) Fixação distal: osso pisiforme, hâmulo do osso hamato, quinto osso metacarpal Principal ação: flete e aduz a mão (no punho) Camada intermediária (segunda) Flexor superficial dos dedos (FSD) Cabeça umeroulnar Fixação proximal: epicôndilo medial (origem comum dos músculos flexores e processos coronoides) Fixação distal: corpos das falanges médias dos quatro dedos mediais Principal ação: flete as falanges médias nas articulações interfalângicas proximais dos quatro dedos medias; agindo mais fortemente, também flete as falanges proximais nas articulações metacarpofalângicas. Cabeça radial Fixação proximal: metade superior da margem anterior Fixação distal: corpos das falanges médias dos quatro dedos mediais Principal ação: flete as falanges médias nas articulações interfalângicas proximais dos quatro dedos medias; agindo mais fortemente, também flete as falanges proximais nas articulações metacarpofalângicas. Flexor profundo dos dedos (FPD) Parte medial Fixação proximal: três quartos proximais das faces medial e anterior da ulna e membrana interóssea Fixação distal: bases das falanges distais do quarto e quinto dedo. Principal ação: flete as falanges distais do quarto e quinto dedo nas articulações interfalângicas distais. Parte lateral Fixação proximal: três quartos proximais das faces medial e anterior da ulna e membrana interóssea. Fixação distal: bases das falanges distais do segundo e terceiro dedos. Principal ação:flete as falanges distais do segundo e terceiro dedos nas articulações interfalângicas distais. Flexor longo do polegar (FLP) Fixação proximal: face anterior do rádio e membrana interóssea adjacente. Fixação distal: base da falange distal do polegar. Principal ação: flete as falanges do polegar. Pronador quadrado Fixação proximal: quarto distal da face anterior da ulna. Fixação distal: quarto distal da face anterior do rádio Principal ação: faz a pronação do antebraço; as fibras profundas unem o rádio e a ulna. A) cite as inserções e ações principais da musculatura da região posterior do antebraço. Camada superficial músculo: braquioradial Fixação proximal: dois terços proximais da crista supraepicondilar do úmero. Fixação distal: face lateral da extremidade distal do rádio proximal ao processo estiloide Principal ação: flexão relativamente fraca do antebraço, máxima quando o antebraço entra em pronação média. músculo: extensor radial longo do carpo (ERLC) Fixação proximal: crista supraepicondilar lateral do úmero Fixação distal: face dorsal da base do segundo osso metacarpal. Principal ação: estendem e abduzem a mão na articulação radiocarpal; o ERLC é ativo ao cerrar o punho. Músculo: extensor radial curto do carpo (ERCC) Fixação proximal: epicôndico lateral do úmero (origem comum dos músculos extensores) Fixação distal: face dorsal da base do terceiro osso metacarpal Principal ação: estendem e abduzem a mão na articulção radiocarpal; o ERLC é ativo ao cerrar o punho. Músculo: extensor dos dedos. Fixação proximal: epicôndico lateral do úmero (origem comum dos músculos extensores). Fixação distal: expansões extensoras dos quatro dedos mediais. Principal ação: estender os quatro dedos mediais basicamente nas articulções metacarpofalângicas secundariamente nas articulações interfalângicas. Músculo: extensor do dedo mínimo (EDM) Fixação proximal:epicôndico lateral do úmero (origem comum dos músculos extensores). Fixação distal: expansão do músculo extensor do quinto dedo. Principal ação: estender o quinto dedo basicamente na articulação metacarpofalângica, segundariamente na articulação interfalângica. Músculo: extensor ulnar do carpo (EUC) Fixação proximal: epicôndilo lateral do úmero; margem posterior da ulna através da uma aponeurose compartilhada. Fixação distal: face dorsal da base do quinto osso metacarpal. Principal ação: estende e aduz a mão na articulação radiocarpal(também é ativo ao cerrar o punho). Camada profunda Músculo: supinador Fixação proximal: epicôndilo lateral do úmero; ligamentos colaterais radial e ulnar do rádio, "fossa do músculo supinador"; crista do músculo supinador. Fixação distal: face lateral, posterior e anterior do terço proximal do rádio. Ação: faz a supinação do antebraço; gira o rádio para posicionar a palma anterior ou superiormente (se o cotovelo estiver fletido) Músculo: extensor do indicador Fixação proximal: face posterior do terço distal da ulna e membrana interóssea Fixação distal: expansão do músculo extensor do segundo dedo Ação: estende o segundo dedo (permitindo sua extensão independente); ajuda a estender a mão na articulação radiocarpal. Músculos salientes da camada profunda Músculo: abdutor longo do polegar (ALP) Fixação proximal: face posterior das metades proximais da ulna, rádio e membrana interóssea. Fixação distal: base do primeiro osso metacarpal Ação: abduz o polegar e estende-o na articulção carpometacarpal. Músculo: extensor longo do polegar (ELP) Fixação proximal: face posterior do terço médio da ulna e membrana interóssea Fixação distal: face dorsal da falange distal do polegar Ação: estende a falange distal do polegar na articulção interfalângica;estende as articulções metacarpofalângicas e carpometacarpal. Músculo: extensor curto do polegar (ECP) Fixação proximal: face posterior do terço distal do rádio e membrana interóssea Fixação distal: face dorsal da base da falange proximal do polegar Ação: estende a falange proximal do polegar na articulação metacarpofalângica; estende a articulção carpometacarpal. C) Nesse caso a Tenossinovite ocorreu devido ao atrito excessivo entre os tendões ALP e ECP sobre a bainha comum que resulta o espessamento fibroso. O atrito excessivo é causado pelo uso forçado e repetitivo das mãos. A) O coração está localizado no mediastino médio, sua posição é obliqua estando posicionado mais à esquerda (dois terços) do que a direita (um terço). O coração parece trapezoide em uma vista anterior ou posterior, mas seu formato tridimensional é semelhante ao de uma pirâmide tombada com o ápice (voltado anteriormente e para a esquerda), uma base (oposta ao ápice, na maioria das vezes voltada posteriormente) e quatro faces. B) As quatro faces do coração 1- Face esternocostal (anterior), formada principalmente pelo ventrículo direito. 2- Face diafragmática (inferior), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e em parte pelo ventrículo direito; está relacionada principalmente ao centro tendíneo do diafragma. 3- Face pulmonar direita, formada principalmente pelo átrio direito. 4- Face pulmonar esquerda, formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo. As quatro margens do coração 1- Margem direta (ligeiramente convexa), formada pelo átrio direito e estendendo-se entre a VCS e a VCI. 2- Margem inferior (quase horizontal), formada principalmente pelo ventrículo direito e pequena parte do ventrículo esquerdo. 3- Margem esquerda (oblíqua, quase vertical), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e pequena parte pela aurícula esquerda. 4- Margem superior, formada pelos átrios e aurículas direita e esquerda em vista anterior; a a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem dessa margem e a VCS entra no seu lado direito. Posteriormente à aorta e ao tronco pulmonar e anteriormente à VCS, essa margem forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. Os átrios são demarcados dos ventrículos pelo Sulco coronário (sulco atrioventricular) e os ventrículos direito e esquerdo são separados pelos sulvos interventriculares (IV) anterior e posterior. C) O átrio direito possui uma estrutura semelhante a uma bolsa, que é a aurícula. Essa aurícula aumenta a capacidade do átrio. O ventrículo direito possui tubérculas cárneas, que são colunas musculares. Os ventrículos possuem a camada musculas mais espessa, pois ejetam o sangue contra um maior gradiente de pressão. D) O átrio esquerdo recebe quatro veias pulmonares, essas veias chegam à parede posterior do átrio e, sendo assim, nessa parede, há os óstios de entrada das mesmas. O átrio esquerdo também possui uma aurícula, que possui músculo pectíneo em sua superfície, a parede do átrio esquerdo é mais é mais espessa que o direito. O ventrículo esquerdo conta com uma parede muscular mais espessa, possui trabéculas cárneas, porém mais finas e numerosas. Possui também dois musculos papilares, anterior e posterior e o óstio da saída onde está a valvula semilunar aórtica. A) Pericárdio é uma membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos. Ele é responsável pela lubrificação do coração e facilita o movimento cardíaco. B) Pericárdio fibroso, pericárdio seroso que é dividido em Lâmina parietal e lâmina visceral. A cavidade do pericárdio fica entre o pericárdio fibroso e o pericárdio seroso. C) Seio transverso do pericárdio é uma passagem transversal dentro da cavidade pericárdica entre esses dois grupos de vasos e as reflexões do pericárdio seroso ao seu redor. O seio transverso oblíquo do pericárdio é formado a medida que as veias do coração se desenvolvem e se expandem, uma reflexão pericárdica ao seu redor forma o seio oblíquo, um recesso semelhante a uma bolsa larga na cavidade pericárdica posterior a base do coração, formada pelo átrio direito. D) Ligamento freno- pericárdico e os ligamentos esterno-pericárdicos superior e inferior. E) Vascularização -Artéria musculo frênica, um ramo terminal da artéria torácica interna -Artéria bronquial, esofágica e frênicasuperior, ramos da parte torácica da aorta. -Artérias coronárias (apenas a lâmina visceral do pericárdio seroso), os primeiros ramos da aorta. Inervação - Nervos frênicos (C3-C5), origem primária das fibras sensitivas; as sensações álgicas conduzidas por esses nervos são comumente referidas na pele (dermátomos C3-C5) da região supraclavicular ipsolateral (parte superior do ombro do mesmo lado). -Nervos vagos, função incerta. - Troncos simpáticos, vasomotores. B) São extensões cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila. Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do forntal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz. Seios esfenoidais são localizados no corpo do esfenoide e podem estender-se até as asas deste osso. São divididos de forma desigual e separados por um septo ósseo. Seios maxilares são os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio. C) São as lâminas perpendiculares do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo. D) Sim, pois a partir do resfriado a paciente pode evoluir para uma sinusite, caso haja extensão do processo inflamatório e infeccioso que começa nas fossas nasais e migra para os seios da face. E) Sim, a otite média aguda é uma infecção bacteriana ou viral do ouvido e pode ocorrer com frequência em pessoas resfriadas ou com alergia. A) Brônquio principal direito é mais longo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão. - Brônquio principal esquerdo segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão. B) Como o brônquio principal direito é mais longo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo, é mais provável que corpos estranhos aspirados ou alimentos entrem e se alojem nele ou em um de seus ramos. C)Devido a relação muito próxima com o arco aórtico-coração D)-Do brônquio lombar superior esquerdo, são emitidos 4 brônquios segmentares: -O apicoposterior - O anterior - O lingular superior - E o lingular inferior -Do brônquio lombar inferior esquerdo, são emitidos outros 4 brônquios segmentares: - O superior - O basilar ântero-medial -O basilar lateral - E o basilar posterior Do brônquio lombar superior direito, são emitidos 3 brônquios segmentares: - O apical -O anterior - E o posterior Do brônquio lombar médio direito, são emitidos 2 brônquios segmentares: - O lateral - E o medial Do brônquio lombar inferior direito, são emitidos 5 brônquios segmentares: - O superior - O basilar anterior - O basilar posterior - O basilar lateral - E o basilar medial A) A traqueia é a continuação da laringe, na forma de um tubo membranoso com aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10 a 12 cm de comprimento; Tem início em C6 abaixo da cartilagem cricóide e termina bifurcando-se na carina, a nível de T5 no segundo espaço intercostal (ângulo de Louis); A estrutura da traqueia é constituída por 16 a 20 anéis cartilaginosos incompletos para trás, denominados cartilagens traqueais. A porção posterior da traqueia, devido a ausência dos anéis, apresenta grande capacidade móvel e elástica, importante para acompanhar os movimentos dos pulmões, Essa parte recebe o nome de parede traqueal, e é constituido pelo tecido muscular liso. O seu revestimento interno é constituído por um epitélio do tipo pseudoestretificado cilíndrico ciliada e rica em células produtoras de muco. Os cílios e muco umedecem e aquecem o ar que respiramos. Quando inalamos poeira, bactérias e partículas aderem-se ao muco e são conduzidos para a garganta através dos batimentos dos cílios (em forma de varredura) e eliminados pela tosse. A função da traqueia no sistema respiratório é a condução de ar até os brônquios. B) A parte inferior da junção dos brônquios principal é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o nome de carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos dois brônquios. É o ponto onde a traqueia termina e também, o mais sensível a estímulos. C) Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e o outro esquerdo. A traqueia e os brônquios são constituídos por anéis incompletos de cartilagem hialiana em forma de ferradura ou em forma de C. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais longo do que o esquerdo à medida que passa diretamente pelo hilo do pulmão. O brônquio principal esquerdo passa ínfero- lateralmente, abaixo do arco da aorta e anterior ao esôfago e à parte torácica da aorta, para alcançar o hilo do pulmão. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares. D)Devido a relação muito próxima com o arco aórtico-coração. A) O intestino grosso é formado pelo ceco; apêndice vermiforme; colo ascendente, transverso, descendente e sigmoide; reto e canal anal. B) O intestino grosso, pode se diferenciar do delgado por: - Apêndices omentais do colo: projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento. -Tênias do colo: três faixas longitudinais distintas: 1- tênia mesocólica, à qual se fixam os mesocolos transversos e sigmoide, 2- tênia omental, à qual se fixam os apêndices omentais e 3- tênia livre, à qual não estão fixados mesocolos nem apêndices omentais. - Saculações: saculações da parede do colo entre as tênias. -Um calibre muito maior. C) Essas regiões são retas e canal anal. O reto apresenta três pregas transversas semicirculares. D) O apêndice é um divertículo intestinal cego que co ntém massas de tecido linfoide. Origina-se na face pósteromedial do ceco, inferiormente à junção ileocecal. O apêndice vermiforme tem um mesentério triangular, o mesoapêndice. A posição do apêndice é variável mais geralmente é retrocecal. A parte terminal do íleo entra no ceco obliquamente e invagina-se em parte para o seu interior formando o óstio ileal. E) O reto é a parte pélvica do tubo digestório, mantendo continuidade com o colo sigmoide e distal com o canal anal. A junção retossigmoide situa-se anteriormente á vértebra S3. O reto segue a curva do sacro e do cóccix, formando a flexura sacral do reto. O reto termina anteroinferiormente à extremidade do cóccix, imediatamente antes de um ângulo posteroinferior agudo, a flexura anorretal do canal anal, encontrado no ponto em que o intestino perfura o diafragma da pelve. F) O limite inferior das válvulas anais, que se assemelham a um pente, forma uma linha irregular, a linha pectinada, que indica a junção da parte superior do canal anal (visceral, derivada do intestino posterior embrionário) com a parte inferior (somática; derivada do proctodeu embrionário). A linha anorretal separa o reto do canal anal se encontra nos ápices das colunas anais. A linha alba separa esfíncter anal interno involuntário do esfíncter anal externo voluntário. G) O suprimento arterial do ceco é realizado pela artéria ileocólica, ramo terminal da artéria mesentérica superior. A artéria apendicular, um ramo da artéria ileocólica, irriga o apêndice vermiforme. A drenagem venosa do ceco e do apêndice vermiforme segue através de uma tributária da veia mesentérica superior, a veia ileocólica. O suprimento arterial do colo ascendente e da flexura direita do colo provém dos ramos da artéria mesentérica superior, as artérias ileocólica e cólica direita. H) A inervação é pelos plexos mesentéricos superiores que inerva o apêndice, colo ascendente e parte do colo transverso, plexo mesentérico inferior que inerva parte do colo transverso, colo descendente e sigmoide e plexo hipogástrico superiores e inferiores que inervam acima da linha pectinada e abaixo é o plexo retal. A) Estão situados no retroperitônio sobre a parede abdominal posterior, um de cada lado da coluna vertebral, no nível dasvértebras T12-L3. Diferença topografica: O rim direito está aproximadamente 2,5 cm mais abaixo doque o rim esquerdo, provavelmente em razão da presença do fígado. Este rim encontra-se separado do fígado pelo recesso hepatorrenal. O fígado, o duodeno e o colo ascendente são anteriores as rim direito. O rim esquerdo está relacionado ao estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente. B) Disposição do eixo longitudinal: O polo inferior é mais lateral e o polo superior é mais medial. Disposição do eixo transversal: Os rins sofrem uma rotação de 30 graus embriológica no sentido anterior para a sua lateral e deixa o lábio posterior do hilo renal mais medial e o lábio anterior do hilo renal mais lateral. C) Extremidade cranial: Ao nível da borda superior da T12 Extremidade caudal: Ao nível da L3 O comprimento renal corresponde a aproximadamente 3,5 vertebras. D) Polo: extremidades superior e inferior do rim. Hilo: Fenda vertical, na margem medial côncava de cada rim. Componentes- artéria renal, veia renal e pelve renal. Seio: Espaço dentro do rim, por onde entra o hilo renal. Componentes- Pelve renal, cálices maiores e menores, vasos e nervos, além de gordura. E) Os envoltórios são: gordura perirrenal, fáscia renal (de gerota) e gordura pararrenal. gordura perirrenal: Se distribui ao redor dos rins e dos vasos, indo em direção aos seios renais. fáscia renal: como o nome indica, circunda os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura destes. Entretanto, não os circunda inferiormente, mas se funde com as bainhas vasculares dos vasos. gordura pararrenal: se distribui na parte externa da fáscia periuretal.
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