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Hidronefrose: Causas, Abordagem e Investigação

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Hidronefrose 
Referências: Tratado de Pediatria, SBP 4°ED. 
Hidronefrose é a dilatação da pelve e dos cálices renais. É a alteração mais 
encontrada no trato urinário fetal pela ecografia obstétrica. Ela pode ser um achado 
fisiológico, transitório na maioria dos casos, ou pode indicar uma uropatia, obstrutiva ou 
não. 
Casos leves de hidronefrose podem regredir no período pós-natal, contudo os 
casos mais graves ou moderados raramente regridem. 
Causas 
A principal causa de dilatação da pelve renal no neonato é a hidronefrose 
idiopática. Entre as uropatias mais frequentementes tem-se obstrução da junção 
ureteropélvica (OJUP), refluxo vesicoureteral (RVU) e válvula de uretra posterior 
(VUP). Tem-se o seguinte gráfico com as principais causas de hidronefrose: 
 
 
Abordagem no pós-natal 
É preciso realizar exame físico completo, palpando o abdome para checar a 
possibilidade de massas. Quanto aos exames laboratoriais, devemos solicitar creatinina 
72h após o nascimento. 
Dessa maneira, de acordo com essas evidências clínicas, tem-se iniciado 
antibioticoprofilaxia contínua para pacientes com diâmetro Antero-posterior renal > 10 
mm, presença de megaureter ou diante da suspeita clínica de uropatias complexas. A 
droga de escolha no 1° mês de vida é uma cefalosporina de 1° geração, como cefalexina 
ou cefadroxil, na dose de 50 a 100 mg/dia, dose única noturna. Após o período neonatal, 
têm-se as opções de profilaxia com nitrofurantoína 1 mg/kg/ dose ou trimetoprima 1 a 2 
mg/kg/dose. Dependendo do caso pode ser necessário alivio da obstrução ao fluxo 
urinário. 
Investigação por imagem 
Existe uma tendência de se considerar que a presença de hidronefrose fetal, 
estabelecida como diâmetro ântero posterior da pelve (DAP) renal maior que 5 mm em 
qualquer idade gestacional, deve ser investigada no período pós-natal. 
Com a finalidade de se conseguir o diagnóstico definitivo da uropatia 
responsável pela hidronefrose, todo neonato deve ser submetido a uma propedêutica de 
imagens, podendo incluir ultrassonografia (US), exames radiológicos e de medicina nu-
clear. A extensão da investigação depende dos achados na ecografia fetal e no exame 
físico. 
Inicia-se a investigação com USG e indica-se uretocistografia miccional (UCM) 
na presença de DAP fetal ou DAP pós-natal ≥ 10 mm, ou na presença de megaureter, ou 
ainda na ocorrência de infecção urinária durante o seguimento clínico. 
Quando se suspeite de obstrução no trato urinário alto pode-se utilizar a 
cintilografia renal estática com DMSA 
Segue imagem do seguimento ambulatorial do paciente com hidronefrose:

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