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1 adm.gabaritando.com.br Módulo 09 – 3º Setor (Entidades Paraestatais) Prof. André Maia PROFESSOR ANDRÉ MAIA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 1. TERCEIRO SETOR 1.1 CONCEITO 1.2 AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR 1.2.1 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (PESSOAS DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL) 1.2.2 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) 1.2.3 ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) 1.2.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS E OSCIP 1.2.5 FUNDAÇÕES (ENTIDADES) DE APOIO SUMÁRIOSUMÁRIO PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.1 TERCEIRO SETOR: CONCEITO A DENOMINAÇÃO TERCEIRO SETOR É CONFERIDA ÀS ENTIDADES NÃO ESTATAIS SEM FINS LUCRATIVOS, QUE DESENVOLVEM ATIVIDADES DE INTERESSE PÚBLICO. SE TO RE S 1º SETOR 2º SETOR 3º SETOR É o Governo, representante do Estado Iniciativa Privada Organizações sem fins lucrativos voltados para a solução de problemas sociais e com objetivo final de gerar serviços de caráter público Não fazem parte da Adm.Formal Também chamado de “Entes em colaboração com o Estado” Não são delegatários PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.1 TERCEIRO SETOR: CONCEITO Fonte: Cyonil 1 2 3 4 2 PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2 AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR 3º SETOR Serviços Sociais Autônomos Organizações Sociais Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público Fundações ou entidades de Apoio PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.1 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (PESSOAS DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL) "aqueles instituídos mediante autorização legislativa, com personalidade jurídica de direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais". Hely Lopes Meirelles CONCEITO não prestam serviços públicos, mas sim atividades privadas de interesse público; logo, possuem como objeto a prestação de um serviço de utilidade pública, beneficiando certos grupamentos sociais ou profissionais. PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.1 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (PESSOAS DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL) SI ST EM A “S ” SESI SESC SENAI SENAC SEBRAE SENAR SEST APEX ABDI REDE SARAH (Serviço Social da Indústria), destinado à assistência social a empregados do setor industrial (Serviço Social do Comércio), destinado à assistência social a empregados do setor comercial (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), destinado à formação profissional e educação para o trabalho no setor industrial (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), destinado à formação profissional e educação para o trabalho no setor industrial (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), destinado à formação profissional e educação para o (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), destinado à formação profissional e educação para o trabalho no setor comercial (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que se destina à execução de programas de auxílio e orientação a empresas de pequeno porte (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que se destina à execução de programas de auxílio e orientação a empresas de pequeno porte (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), com o objetivo de organizar, administrar e executar o (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), com o objetivo de organizar, administrar e executar o ensino da formação profissional rural e a promoção social do trabalhador rural (Serviço Social do Transporte) e SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), que visam a autônomo (Serviço Social do Transporte) e SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), que visam a fins dirigidos especificamente aos serviços de transporte, seja como empresa, seja como trabalhador autônomo (Agência de Promoção de Exportações do Brasil), com o objetivo de promover e fomentar a execução de políticas relacionadas a exportações, em cooperação com o Poder Público; (Agência de Promoção de Exportações do Brasil), com o objetivo de promover e fomentar a execução de políticas relacionadas a exportações, em cooperação com o Poder Público; (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), destinada a promover a execução de políticas de desenvolvimento do setor industrial; (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), destinada a promover a execução de políticas de desenvolvimento do setor industrial; Centro especializado em neurorreabilitação PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.1 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (PESSOAS DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL) I. sofrem parcialmente influências de normas de direito público; II. sujeição à lei 8.666/93*; III. regime de pessoal celetista (CLT) – Não tem concurso; CARACTERÍSTICAS * Tribunal de Contas da União vem se posicionando pela exclusão do "Sistema S" da incidência da norma, com o argumento de que a expressão "entidades controladas” constante do parágrafo único do art. 1º da Lei 8.666/1993, refere-se às empresas públicas e sociedades de economia mista 5 6 7 8 3 PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.1 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (PESSOAS DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL) Fonte: Cyonil PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.1 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (PESSOAS DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL) SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS Instituídos mediante autorização legislativa Personalidade jurídica de direito privado Finalidade de assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais Ausência de fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais RESUMO PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.2 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas, em regra, por iniciativa de particulares, qualificadas pelo Poder Executivo como OS e cujas atividades se destinem taxativamente às seguintes atividades: ensino; pesquisa científica; desenvolvimento tecnológico; cultura; proteção e conservação do meio ambiente e saúde. CONCEITO ÁREAS DE ATUAÇÃO ENSINO PESQUISA CIENTÍFICA DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE CULTURA SAÚDE MNEMÔNICO – PETCUMAS PRESTAM SERVIÇO PÚBLICO OU ATIVIDADE PRIVADA DE UTILIDADE PÚBLICA??? quando a entidade absorve atividades de entidade federal extinta no âmbito da área da saúde, fica responsável pela prestação de serviços públicos sociais e não atividade privada Maria Sylvia PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.2 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) Nenhuma entidade nasce com o nome de organização social; a entidade é criada como associação ou fundação e, habilitando-se perante o Poder Público, recebe a qualificação; trata-se de título Jurídico outorgado e cancelado pelo Poder Público Para a qualificação como OS, a entidade é declarada de interesse social e de utilidade pública, mediante decreto (ato discricionário) do chefe do Poder Executivo, podendo receber recursos orçamentários, permissão de bens públicos e cessão de servidores para o cumprimento de contratos de gestão que venham a firmar Depois da qualificação como OS, a entidade poderá firmar contrato de gestão com órgão da Administração Pública direta, sujeitando-se a um conjunto de normas que lhe asseguram certos benefícios 9 10 11 12 4 PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.2 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) As Fundações Públicas podem ser "transformadas“ em Organizações Sociais. Nesse caso, deixam de ser entidades da Administração Indireta e passam a ser paraestatais. Foi o caso da extinção da Fundação Federal Roquette Pinto e criação da ACERP (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto), na qualidade de Organização Social. Adm. Indireta Fund. Públicas PODEM ser transformadas em Organiz. Sociais Paraestatalidade PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.2 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) CA RA CT ER ÍS TI CA S é pessoa jurídica de direito privado, criada por particulares sem fins lucrativos; habilita-se perante a Administração Pública para obter a qualificação de organização social; uma vez declarada como OS, intitula-se "entidade de interesse social e utilidade pública"; pode atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção epreservação do meio ambiente, cultura e saúde; possui órgão de deliberação superior, com a necessidade da composição por representantes do Poder Público e membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral; o contrato de gestão é o instrumento que declara as "atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social, especificando, ainda, o programa de trabalho proposto pela organização social, as metas a serem atingidas, os respectivos prazos de execução, bem como os critérios objetivos de avaliação de desempenho, inclusive mediante indicadores de qualidade e produtividade; supervisão do contrato de gestão pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade desenvolvida (controle de resultado); recebe recursos orçamentários e bens necessários ao cumprimento da atividade; e aloca servidores públicos, com ônus para o órgão de origem. PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.2 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Qualificação mediante ato discricionário do Poder Executivo Personalidade jurídica de direito privado Dedicação às atividades de pesquisa científica; desenvolvimento tecnológico;meio ambiente; cultura; preservação e conservação do meio ambiente, e saúde Recebem recursos orçamentários e bens necessários ao cumprimento da atividade, bem como servidores públicos, com ônus para o órgão de origem RESUMO PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.3 ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) são constituídas por iniciativa de particulares, sob o regime jurídico de direito privado e sem o intuito de lucro. São prestadoras de serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização do Poder Público e com vínculo jurídico por meio de Termo de Parceria. CONCEITO Com a Lei 13.019/2014, houve importante inserção à Lei das OSCIPs. Atualmente, só as pessoas de direito privado que se encontrem, em funcionamento regular há, no mínimo, três anos podem ser qualificadas como OSCIP. 13 14 15 16 5 PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.3 ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) Os objetivos das entidades que ensejam o título de OSCIP são listados de forma exemplificativa (art. 3º da Lei 9.790/1999), dentre outros: promoção gratuita da educação; promoção gratuita da saúde; promoção da segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; e estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte. PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.3 ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) Destaca-se que não podem se qualificar como organizações da sociedade civil de interesse público várias categorias de pessoas jurídicas (art. 2º): sociedades comerciais, inclusive as que comercializam planos de saúde e as cooperativas, bem como as organizações creditícias relacionadas com o sistema financeiro; entidades de representação de classe e sindical; instituições partidárias; entidades religiosas; hospitais e escolas sem gratuidade; fundações instituídas pelo Poder Público e as organizações sociais. nenhuma OS pode ser OSCIP, mas alguma OSCIP pode ser OS PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.3 ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) Os objetivos das entidades que ensejam o título de OSCIP são listados de forma exemplificativa (art. 3º da Lei 9.790/1999), dentre outros: promoção gratuita da educação; promoção gratuita da saúde; promoção da segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; e estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte. PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.3 ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) OSCIP Qualificação mediante ato vinculado ministerial Personalidade jurídica de direito privado Promoção da educação, saúde, cultura, assistência social,assistência jurídica complementar e outras A lei silencia, mas a doutrina entende a possibilidade de o Estado, dentro de sua conveniência administrativa, garantir o repasse de bens e servidores às OSCIP, conforme o caso RESUMO 17 18 19 20 6 PROFESSOR ANDRÉ MAIA DISTINÇÕES Diploma Legal (1) Personalidade Acordo Natureza do Acordo Finalidade OS Lei 9.637 /1998 Direito Privado Contrato de Gestão (2) Convênio (3) Entidade sem fins lucrativos OSCIP Lei 9.790/1999 Direito Privado Termo de Parceria Convênio Entidade sem fins lucrativos X co nt in ua 1.2.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS E OSCIP PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS E OSCIP DISTINÇÕES Qualificação Prerrogativas Remuneração de dirigentes Participação do Poder Público no Conselho de Administração OS Decreto do executivo (4) Cessão de servidores, permissão de uso de bens e repasses orçamentários Vedada (inc. VII do art. 3º (7) Obrigatória (8) OSCIP Portaria Ministerial (5) Não há previsão legal (6) Garantida (inc. VI do art. 4º) Facultativa (9) X co nt in ua PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS E OSCIP DISTINÇÕES Área de Atuação Criação Controle pelo Tribunal de Contas Responsabilidade Licitação OS Ensino, Cultura, Saúde, Pesquisa Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Preservação do Meio Ambiente (10) Cessão de Podem provir da extinção de instituições públicas Processos específicos (12) Solidária (13) Regulamento próprio OSCIP Promoção: educação gratuita, saúde gratuita, cultura, assistência social, assistência jurídica complementar e outras (11) Não são provenientes de órgãos da Administração, pois é entidade com patrimônio pré-existente Processos específicos (12) Solidária (13) Regulamento próprio X PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS E OSCIP (1) Tais diplomas legais são federais, ou seja, não obrigam aos demais entes políticos, os quais, se entenderem conveniente, podem se utilizar das normas federais ou ter suas próprias leis a respeito do assunto; (2) O Contrato de Gestão não se confunde com o Termo de Parceria. As OSs, ao assinarem Contrato de Gestão, não desempenham outro papel a não ser aquele previsto no acordo programa; já as OSCIPs, ao assinarem o Termo de Parceria, não deixam de realizar outras tarefas institucionais, participando ao lado do Estado na promoção, no subsídio, e não absorção integral das atividades; {3) Os interesses buscados pelas entidades são mútuos, paralelos ao do Estado, não sendo o caso, portanto, de os pactos denominarem contratos administrativos, pois nestes os interesses são opostos. Por isso, a doutrina prefere qualificá-los como verdadeiros convênios, com a observação de que a Instrução Normativa e os decretos sobre convênios não se aplicam às OSCIPs e às OSs; (4) Enquanto a qualificação das OSs é ato discricionário, a das OSCIPs é ato vinculado. A desqualificação (administrativa ou judicial, conforme o caso) dessas entidades é sempre precedida do contraditório e da ampla defesa; (5) O Ministério da Justiça é responsável pela qualificação das OSCIPs, tendo o prazo de trinta dias para deferir ou não o pedido (art. 6.2 da Lei 9.790/1999). No caso de deferimento, o Ministro emitirá, no prazo de quinze dias da decisão, o certificado de qualificação (§ 1º). Indeferidoo pleito, será dada ciência da decisão mediante publicação no Diário Oficial (§ 2º); 21 22 23 24 7 PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS E OSCIP (6) Apesar de a lei silenciar a respeito, há entendimento na doutrina de que pode o Estado, dentro de sua conveniência administrativa, garantir o repasse de bens e de servidores às OSCIPs, conforme o caso; (7) Os conselheiros não devem receber remuneração pelos serviços que, nesta condição, prestarem às OSs; no entanto, podem fazer jus à ajuda de custo por reunião da qual participem (inc. VII do art. 3º); (8) O Conselho de Administração (CONSAD) reúne-se ordinariamente, no mínimo, três vezes, a cada ano, detendo formação bastante heterogênea, pois mescla membros natos do Poder Público (de 20% a 40%}; representantes da sociedade civil (de 20% a 30%); 10% a 30% escolhidos pelo próprio Conselho; até 10%, conforme o estatuto; (9) Nas OSCIPs, o único órgão de constituição obrigatória é o Conselho Fiscal ou equivalente; (10) O rol de atividades das OSs é fechado ou taxativo, ou seja, as entidades sem fins lucrativos só podem ser qualificadas para atuarem nessas áreas; (11) As seguintes entidades não podem ser qualificadas como OSCIP, entre outras: entidades de benefício mútuo (se o círculo de associados for restrito); entidades que comercializam planos de saúde e escolas privadas de ensino não gratuito; PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS E OSCIP (12) Quanto à submissão ao Tribunal de Contas, tanto as OSs como as OSCIPs estão sob o crivo do controle externo, de acordo com a origem dos recursos geridos. Por exemplo, se o recurso é de origem federal, a competência para acompanhar e fiscalizar será do TCU; se de origem Estadual, a competência será do TCE. Informe-se que existem Tribunais de Contas dos Municípios - TCMs (Ceará, Pará, Goiás e Bahia). Nesse caso, a competência para controlar, caso o recurso seja de origem municipal, será dos TCMs. Ainda, os municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro têm um Tribunal de Contas Municipal. Quanto a recursos originários desses dois municípios, então, a competência será do TCM. Por fim, apesar de tanto as OSs como as OSCIPs prestarem ,contas do Contrato de Gestão e do Termo de Parceria, respectivamente, junto ao órgão supervisor, tais contas não são encaminhadas, posteriormente, para o julgamento anual pelo Tribunal de Contas. A Corte de Contas poderá atuar, no entanto, em processos específicos, a exemplo da tomada de contas especial, quando houver desvio de recursos públicos ou omissão no dever de prestar contas. (13) Os responsáveis pela fiscalização dos Contratos de Gestão e Termos de parceria, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade na utilização dos recursos públicos, devem dar imediata ciência ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária (e não subsidiária). PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.5 FUNDAÇÕES (ENTIDADES) DE APOIO As Fundações de Apoio são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por servidores públicos para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidades da Administração direta ou indireta, em regra por meio de convênio. CONCEITO Se submetem à fiscalização do Tribunal de Contas competente, quanto à parcela pública de recursos que administrem. Entretanto, tais entidades também auferem recursos advindos de relações privadas. Quanto a estes, o Tribunal de Contas não tem competência fiscalizatória. Ideia de gerar eficiência PROFESSOR ANDRÉ MAIA 1.2.5 FUNDAÇÕES (ENTIDADES) DE APOIO FUNDAÇÕES DE APOIO "SISTEMA S” Suporte administrativo e pesquisa (IFES) Suporte administrativo e finalístico aos projetos das instituições federais de ensino superior e instituições de pesquisa (IFES) Prestação, em caráter privado, de Estado Prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado Regulamento específico de obras e serviços Regulamento específico de aquisições e contratações de obras e serviços Propiciar assistência social, médica, ensino à população e a certos grupos profissionais Não prestam serviços públicos, exercendo atividade privada de interesse público Não seguem integralmente a Lei de licitações Não seguem integralmente a Lei das licitações. Contam com regulamento próprio de licitações 25 26 27 28
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