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Semiologia Neurológica

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Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
1 
Semiologia neurológicA 
• Neurologia: especialidade medica que se dedica ao estudo 
e tratamento das doenças que atingem o SNC e SNP 
• Poligono de willis foi descrito pelo thomas willis, que é o 
pai do termo neurologia 
• Primórdio da neurologia: pd ser rastreado ate o papiro 
de Edwin Smith (3500ac), que descreve o papel do 
cérebro no controle da postura, movimento, sensibilidade 
e continência (cita cérebro, meninges...) 
• Distonia do frontal: parkisonismo atípico (paralisia 
supranuclear progressiva) 
• É essencial conhecer a história natural das doenças 
Anatomia 
Cérebro 
• Crânio: fossa anterior, media, posterior e forame magno 
(por onde o tronco cerebral e a medula passam) 
• Cérebro tem vários revestimentos: pele, crânio, dura 
mater, aracnoide, pia mater, tecido cerebral 
• Divido em lobos: frontal (envolvido com a motricidade, 
com as funções refutivas, tomadas de decisões, controle 
dos esfincteres), temporal (participa da linguagem, da 
memoria e da função viso-espacial), parietal(associado 
com a sensibilidade, as diversas sensibilidades são 
integradas no parietal, tátil, dolorosa... tb ta envolvido na 
interpretação dos estímulos sensoriais), occiptal 
(dedicado totalmente pra visão e função viso-espacial) 
• Corpo caloso: comunica os hemisférios 
• Vascularização: cérebro é nutrido por duas artérias 
vertebrais (tronco cerebral, cerebelo e lobo occiptal) e 
duas artérias carótidas internas (as carótidas internas 
irrigam quase 70% do tecido encefálico, lobo frontal, 
parietal, temporal) 
• Neurônio: corpo celular (possui projeções que são os 
dendritos, que são importantes nas comunicações entre 
neurônios; fica na substância cinzenta do cerebro) e 
axônio (ficam na substância branca); revestimento de 
mielina (comunicação nervosa mais eficiente) 
• A mielina no SNC é produzida pelos oligodendrocitos 
(cels especializadas em fornecer esse revestimento) e 
no SNP é criada pelas cels de schwann 
• SNC é dividido de forma somatotopica, conseguimos 
rastrear onde esta a lesão de acordo com o tipo de 
déficit que a pessoa tem 
• Homúnculo motor e sensitivo; 
o MOTOR: os músculos da boca, da face, da 
língua estão mais na região lateral do lobo 
frontal, enquanto os músculos do tronco, 
da perna e da mao são um pouco mais 
mediais (devido a isso uma lesão mais 
medial vai causar uma fraqueza na perna, 
uma fraqueza crural, enquanto uma lesão 
mais lateral vai causar uma fraqueza mais 
facial ou braquial) – GIRO PRE CENTRAL 
o SENSITIVO: é similar ao motor, portanto 
uma lesão mais lateral vai causar uma 
perda de sensibilidade da face enquanto 
uma lesão mais central vai causar uma 
perda de senbilidade mais inferior ou do 
tronco – GIRO POS CENTRAL 
Medula espinhal 
• Encefalo se comunica com os nervos periféricos e por 
consequência com os músculos através da medula 
espinhal, que é uma estrutura tubular, longa, com duas 
intumescências (cervical e lombar), que existem pq 
nessas regiões tem os neurônios que inervam os 
músculos dos membros e eles são em grande numero 
e por isso causam o abaulamento da medula; cada nível 
da medula tem um nervo espinhal correspondente e a 
medula é protegida pela coluna vertebral 
• Os mesmos revestimentos encontrados no encéfalo são 
encontrados na medula espinhal, pia mater, aracnoide e 
dura mater 
• Na medula espinhal a posição da substância cinzenta é 
revertida (cinzenta é mais profunda/central enquanto a 
branca é mais lateral/periférica) 
• Saco dural/espaço subaracnoide que contem a medula 
espinhal tem um suprimento de liquor que amortece 
contra impactos mecânicos 
Nervos 
• As raízes espinhais vao se juntar de forma variadas pra 
formar os plexos e os nervos e cada nervo tem uma 
participação numa função sensitiva ou motora 
• Nervo motor: vai desde a raiz espinhal, passa pelo plexo 
e vai atingir o músculo que ele inerva, no musculo ele vai 
formar botões sinápticos pela conexão dos axônios dos 
motoneuronios com as fibras musculares e aqui vai existir 
a junção neuromuscular 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
2 
• VIA MOTORA: córtex motor (neurônio motor superior) 
-> trato piramidal (axônio do neurônio motor superior) -
> se comunica com o neurônio motor inferior (ou nar 
região do tronco, trato cortico nuclear ou na medula, 
trato corticoespinhal) -> emite raízes espinhais que 
formam plexos -> nervos -> junção neuromuscular -> 
musculo; cada nervo é responsável por um conjunto de 
músculos 
• Neurônio sensitivo: tem receptores no aspecto mais distal 
e esse receptor vai se comunicar com a terminação 
nervosa essa vai seguir com o nervo que vai se juntar 
com um plexo que vai se juntar com as raízes espinhais 
em direção da medula espinhal 
• Cada nervo espinhal tem uma representação cutânea – 
dermatomos 
• Num exame neurológico: 
o Lesão unilateral envolve as fibras que 
controlam a metade contralateral do corpo, 
que ocorre devido a decussação das 
pirâmides, córtex motor D controla o 
hemicorpo E e o córtex motor E controla 
o hemicorpo D; existe uma pequena 
parcela de fibras que não cruzam e elas 
participam da inervação do tronco, dos 
músculos axiais 
o Lesão medular no nível de T1: leva a uma 
paralisia dos músculos abaixo do nível 
dessa lesão, na maioria das vezes as lesões 
medulares ocorrem na medula inteira, pq a 
medula é mt pequena, mas podem 
ocorrer uma lesão de hemimedula que 
causa fraqueza somente do lado da lesão 
(ipsilateral) 
• Paraparetico: tem fraqueza muscular, mas ainda tem 
alguma movimentação muscular 
• Paraplégico: não tem nenhuma movimentação muscular 
voluntaria 
• Para ou tetra: depende do nível da lesão (2 membros: 
abaixo da medula cervical; 4 membros: no nível da 
medula cervical ou acima, no nível das pirâmides 
bulbares) 
• Hérnia discal pode comprimir raiz e vai causar uma 
alteração no dermatomo e pode alterar a força muscular 
e dar uma arreflexia ou hiporreflexia 
 
Diagnostico em neurologia 
• Colher anamnese e dados do exame neurológico e 
formular hipóteses de 
o DIAGNOSTICO SINDROMICO: 
considerando o conjunto de sinais e 
sintomas, em qual sindrome neurológica 
ele se enquadra 
o DIAGNOSTICO TOPOGRAFICO: qual ou 
quais regiões do sistema nervoso estão 
envolvidas? Onde está a lesão? 
o DIAGNOSTICO ETIOLOGICO: que tipo de 
doença está provocando os sintomas? 
o DIAGNOSTICO NOSOLOGICO: que 
doença o paciente tem? 
Anamnese 
• Os elementos básicos da anamnese neurológica: 
o Forma de instalação dos sintomas 
§ Aguda: se instala em 
segundos/minutos; paciente tem 
há pouco tempo os sintomas; na 
maioria das vezes representa 
doença vascular (isquêmica ou 
hemorrágica) ou tb pode ser um 
fenômeno paroxístico como a 
epilepsia 
§ Subaguda: em horas a dias; 
paciente tem os sintomas faz 
algumas horas, dias; pode ser por 
infeções, doenças autoimunes, 
intoxicações, alterações 
metabólicas 
§ Crônica: semanas; paciente tem 
os sintomas faz semanas; 
neoplasias e doenças 
degenerativas 
o Duração 
o Evolução dos sintomas 
§ Estáticos 
§ Progressivos 
§ Recorrentes 
 
 
 
 
 
 
 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
3 
• Deve SEMPRE questionar sobre os sintomas associados 
o Alteração de comportamento 
o Alteração da memoria 
o Alteração do humor 
o Mudança da fala/tom da 
voz/compreensão/fluência 
o Alterações da visão (visão 
borrada/dupla/falhas no campo da visão) 
o Fraqueza (dificuldade de subir escadas, 
abrir garrafas) 
o Desequilíbrio (quedas, tonturas) 
o Dormência/formigamento 
o Dificuldade de caminhar 
o Movimentos anormais (tremores, crises 
convulsivas, postura anormal) 
o Controle sobre a bexiga e evacuação 
o Dor (cefaleia) 
o Febre 
• Antecedentes patológicos 
o HAS, tabagismo, aterosclerose, dislipidemia 
(doença cerebrovascular) 
o DM (doença cerebrovascular, demência, 
neuropatia diabética periferica) 
o Etilismo (deficiências vitamínicas, 
neuropatia periférica, epilepsia) 
o Uso de drogas ilícitas (epilepsia, doença 
cerebrovascular)o Imunossupressão (neuro-infecção) 
o Doenças reumáticas (costumam 
acontecer junto de doenças neurologias 
autoimunes como a esclerose múltipla, 
neuro lúpus, doença de devic) 
o Doença renal crônica (alterações 
metabólicas, doença cerebrovascular, 
neuropatia periférica) 
o Hepatopatia (encefalopatia hepática) 
o Traumatismo cranioencefalico (epilepsia, 
hidrocefalia) 
o Uso de medicamentos (intoxicações) 
o Neoplasia (metástases, síndromes 
paraneoplasicas) 
o Vacinações e infecções (síndromes pos 
vacinais, pos infecciosas, como a 
encefalomielite difusa aguda) 
o História do periparto (hipóxia perinatal, 
hemorragia intracraniana perinatal) e 
gestação (encefalopatias crônicas) 
o Dificuldade escolar (retardo mental) 
• Antecedentes familiares 
o Cefaleia 
o Epilepsia 
o Doença cerebrovascular 
o Demência 
o Internação psiquiátrica 
o Morte inexplicada, esclerose, atrofia 
o Retardo mental 
o Sintomas neurológicos recorrentes 
o Consanguinidade 
o Pais oriundos da mesma cidade (quando 
pequena e isolada) 
• Medicações em uso 
o Anti-emeticos (sintomas extrapiramidais) 
o Neurolepticos (sintomas extrapiramidais) 
o Antidepressivos (pernas inquietas) 
o Analgésicos (cefaleia crônica) 
o Anticolinérgicos (delirium, demência) 
o Corticoides (miopatia) 
o Tratamentos tentados no passado e doses 
Exame neurológico 
• ETAPAS 
1. Estado mental (exame psiquiátrico, funções 
corticais e nível de consciência) 
2. Linguagem 
3. Nervos cranianos 
4. Força muscular 
5. Reflexos 
6. Coordenação 
7. Sensibilidade 
8. Sinais de irritação meningorradiculares 
9. Marcha 
Estado mental 
• Representa o nível de consciência de um individuo e 
funções corticais e o exame psiquiátrico 
• O nível de consciência pode ser subdivido em qualidade 
(mais associada com doenças psiquiátricas como delírios, 
paranoias, alucinações visuais e auditivas) e quantidade 
(mais associadas com doenças neurológicas, utiliza-se 
muitos as escalas) 
Escala de coma de Glasgow 
• Avalia abertura ocular, resposta verbal e resposta motora 
• As pessoas atentas, alertas e vigis estão com os olhos 
aberto, já as que estão sonolentas costumam manter os 
olhos fechados, alternar períodos de olhos abertos e 
fechados e as pessoas que estão em coma ou em 
estado torporoso mantem os olhos fechados, nas 
torporosas as vezes pode ocorrer a abertura em 
resposta a um estímulo doloroso 
• Na resposta verbal a pessoa pode estar orientada em 
tempo e espaço, pode estar confusa, não saber informar 
onde esta nem quem ela é, pode so falar palavras 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
4 
desconexas, pode so imitir sons incompreensíveis ou 
pode não ter nenhuma resposta 
• Em relação a resposta motora a pessoa pode obedecer 
comandos, pode localizar a dor, em geral o estimulo 
doloroso que é feito é feito na região da glabela ou do 
esterno ou na articulação temporomandibular, ou 
também sobre a unha, localizar a dor é conseguir apontar 
onde é a dor, pode retirar o membro em resposta a dor, 
caso ocorra retirada inespecífica, padrão não varia de 
acordo do local que a dor foi aplicada, pode também 
ocorrer a decorticação e a descerebração ou nenhuma 
 
Funções corticais 
• Orientação no tempo e espaço 
o Capacidade de utilizar informações do 
meio para localizar-se no tempo e 
espacialmente 
o No tempo: que horas são? Que dia da 
semana é hj? Em que mês estamos? Qual 
é o ano? Quais são os eventos próximos 
e que já passaram? 
o No espaço: onde vc esta agr? Que 
caminho vc tomou pra chegar aqui? Qual 
o andar? Que prédio é este? Em que 
bairro estamos? Em que cidade? Em que 
estado? Em que pais? 
• Atenção 
o Capacidade de selecionar um estimulo e 
concentrar-se nele 
o Falar os meses do ano ao contrario 
o Digit spam e reverse digit spam 
 
o Teste de stroop 
Solicita pro paciente falar a cor da palavra 
e não a palavra propriamente dita 
 
o Bateria breve 
o Subtração seriada de setes 
o Repetição de palavras 
o Repetição de setenças 
o Bater na mesa – alfabeto 
• Cálculo 
o Capacidade de realizar operações 
matemáticas 
o Tem níveis variáveis, primeiro é a adição, 
depois a substração, depois multiplicação, 
depois divisão e por ultimo equações 
o Subtração seriada de setes 
• Função executiva 
o Conjunto de processos envolvidos no 
planejamento e execução de tarefas 
o Trail making (ato de fazer trilhas) 
 
o Fluência fonética e semântica 
o Digit span direto e reverso 
o Teste do desenho do relógio 
Pede pro paciente desenhar um relógio 
com todos os números existentes no 
relógio e pede pra ele colocar o ponteiro 
grande e o pequeno 
 
o Teste de stroop 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
5 
o Comando de várias etapas 
• Memoria 
o Capacidade de resgatar informações de 
eventos passados ou conhecimento 
adquirido 
o A memoria humana se divide em memoria 
sensorial que dura menos de um segundo, 
a memoria de trabalho que dura menos de 
um minuto e a de longo prazo, que se 
divide em implícita que é constituída pela 
memoria procedural que é a capacidade 
de executar tarefas (escovar dentes, andar 
de bicicleta...) e explicita que é a declarativa 
(fatos e eventos) que se divide em 
episódica (capacidade de relatar eventos e 
experiências) e a semântica (capacidade 
de lembrar de fatos) 
o Questionamento sobre eventos recentes 
e remotos 
o Evocação de palavras 
o Lista de palavras 
o Memoria visual 
o Bateria breve 
Mostra a imagem abaixo e pede pro 
paciente nomear cada um desses, logo 
depois vc esconde a figura e o paciente 
tem que falar oq ele viu, depois deixa ele 
vendo por um minuto, tira a imagem por 
mais 5 minutos depois mostra uma 
imagem cheia de figuras, inclusive essas e 
pede pra ele identificar quais ele já viu 
 
• Processamento visuo-espacial 
o Sequencia de etapas através das quais um 
individuo consegue perceber e 
compreender um conjunto de estímulos 
visuais 
o Desenho do cubo 
o Desenho de figuras abstratas 
 
• Praxia 
o Processo neurológico através do qual a 
cognição dirige atos motores 
o Planejar e fazer 
o Imitar gestos 
o Reproduzir ações (pentear cabelo, escovar 
os dentes) 
o Usar objetos (carimbo, tesoura) 
• Gnosia 
o Capacidade de perceber e reconhecer um 
estimulo ou conjunto de estímulos 
o Fenômeno cortical 
o Quem enxerga de fato é o córtex, que 
determina o que está sendo apresentado 
a retina, a cóclea, ao bulbo olfatório, aos 
receptores da pele e da língua 
o Tem alteração de gnosia quando tem a via 
preservada, mas não é capaz de 
reconhecer o estimulo, por exemplo, um 
paciente com retina normal, nervo optico 
normal, trato optico normal, quiasma optico 
normal, mas tem alteração na junção 
parieto occiptal que faz com que ele tenha 
dificuldade de reconhecer cores, pessoas 
famosas, conhecidas (agnosia) 
o Mostrar formas, cores pessoas famosas 
o 
por exemplo essa pessoa tem 
prosopagnosia (pessaoa não consegue 
usando as informações como bigode, 
cabelo... dizer quem é quem, não consegue 
identificar a pessoa, reconhecem a família 
por exemplo pela voz) 
o Pode ocorrer agnosia visual, tátil, olfativa... 
• Musia 
o Capacidade de reconhecer e reproduzir 
notas musicais 
Linguagem 
• 6 etapas 
o Fluência verbal 
§ Começa a testar durante a 
anamnese, se o paciente é capaz 
de contar a história dele, se ele é 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
6 
capaz de produzir uma boa 
quantidade de palavras em 
determinado espaço de tempo 
§ Jargonofasia: paciente so fala uma 
palavra 
o Nomeação 
§ Pede pro paciente nomear 5 
partes do corpo/objetos/cores 
durante o exame físico 
o Repetição 
§ Pede pro paciente repetir 
palavras/setenças 
o Compreensão 
§ Dar comando pro paciente 
§ Toque a ponta do nariz com a 
ponta do dedo esquerdo e depois 
toque a sobrancelha direita 
o Escrita 
§ Pede pro paciente copiar frases, 
escrever oq for ditado 
o Leitura 
§ Pede pro paciente ler o comando 
feche os olhos por exemplo 
o Marco anatômico importante: fissura 
suviana que divide as estruturasanteriores 
e posteriores da linguagem, as anteriores, 
principalmente o giro frontal inferior estão 
envolvidos com a produção do discurso, 
Área de broca envolve as áreas 44 e 45 
de broadman e se conecta com todo o 
córtex motor dos órgãos fono 
articulatórios (boca, língua, laringe), já as 
posteriores estão envolvidos com a 
compreensão do discurso e as regiões 
posteriores, giro temporal superior que 
contem o giro de Heschl, área auditiva 
primaria da copreensao das palavras, que 
se conectam com o lobo parietal que 
contem os lexemas (significados das 
palavras) 
 
o Cada função, tem uma representação 
cortical especifica 
o O alfabeto japonês possui um fonêmico 
(símbolos que representam fonemas) e 
um ideográfico (símbolos que 
representam coisas tipo um símbolo 
representa melancia, outro representa 
pato), pacientes com lesão em 
determinadas circunstancias que pegam 
regiões pequenas do córtex podem 
perder a capacidade de entender o 
alfabeto fonêmico e ser capaz de 
entender o alfabeto ideográfico, pq ele fica 
mt mais na transição occipto temporal, 
occipto parietal 
Nervos cranianos 
• Temos 12 pares e a maioria esta no tronco cerebral, 
menos o nervo optico e o olfatório tem conexões diretas 
com o córtex 
 
Olfatório- I par 
• Testa uma narina de cada vez 
• Escolhe um estimulo que seja facilmente reconhecido e 
que não seja facilmente confundido com coisas comuns, 
como exemplo café, canela 
• Não usar tipo orquídea de madagascar 
• Tapa uma narina, pede pro paciente falar o cheiro de 
olhos fechados, o paciente não pode ver oq ele ta 
cheirando 
• A perda olfatória pode ser condutiva (causada por rinite, 
sinusite, tumor nasal, tudo que obstrui o fluxo aéreo) ou 
neurossensorial (pode ser por lesão do bulbo olfatório ou 
do trato olfatório, pode ser causada por esclerose 
múltipla, traumatismo craniano, Parkinson, alzheimer) 
 
 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
7 
Optico- II par 
• Mais complexo, 5 testes pelo menos 
• Testar reflexo fotomotor: projetar um estímulo luminoso 
em cada pupila e observar a reação das pupilas 
• Acuidade visual: testa um olho de cada vez e sempre 
testar o paciente com lentes corretivas, mostrar tabela e 
pedir pra ele ler cada linha da tabela de Snellen ou a de 
Rosenbaum 
• Oftalmoscopia/fundoscopia: visualizar o fundo de olho e 
ver o nervo optico, as arcadas vasculares, retina e macula 
o Sempre observar a cor do nervo optico, 
contorno/margem e escavação do 
mesmo (pode chegar no máximo da 
metade do diâmetro total do disco optico, 
se for maior pode ser glaucoma) 
o nervo optico é 
o ponto/bolinha 
amarelo, tem 
vasos saindo 
dele, o mais 
escuro envolto é 
a macula 
 
 
 
O da direita ta 
normal, tem a 
bolinha laranja e 
a bolinha menor 
amarela do meio 
(o amarelo + laranja é o disco optico, já a bolinha amarela 
é a escavação), já a imagem da esquerda esta 
representado o glaucoma, com a escavação maior que 
a metade do diâmetro total do disco optico 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo optico 
inchado/edema, ta 
com os limites não 
bem delimitados 
Se o edema for bilateral e for associado a hipertensão 
intracraniana é chamado de papiledema 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo optico 
atrófico, os 
capilares que nutriam atrofiaram pq o nervo morreu, 
nervo ta palido 
• Campimetria de confrontação: examinador instrui o 
paciente a fixar o olhar no nariz do examinador e fornece 
um estímulo na periferia do campo visual, o examinador 
tem que cobrir o olho que esta do mesmo lado do olho 
do paciente coberto pra ter um parâmetro de 
comparação, o valor de referência é o campo visual do 
examinador 
• Visão de cores: mostrar objeto vermelho, pedir pro 
paciente fechar um olho e olhar o objeto com um olho 
e depois ver com o outro olho e perguntar se altera a 
cor ou mostrar as placas de ishihara (placas com numero 
de daltonismo) 
 
Nervos da motricidade ocular- III, IV, VI pares 
• Testamos as 9 posições do olhar, com um estimulo, pode 
ser a ponta do dedo, pede pro paciente acompanhar e 
olhar igual a imagem abaixo 
 
• Existe um desses nervos que participa da constrição da 
pupila, que é o oculomotor III e faz elevação da pálpebra 
• Abducente so inverva musculo abducente/reto lateral, 
ele da dificuldade de abduzir o olho 
• Troclear causa dificuldade de mover o olho pra baixo 
quando ele esta em adução, paciente tem uma diplopia 
inclinada 
• RS – reto superior (III par) 
• RL – reto lateral (VI par) 
• RI – reto inferior (III par) 
• RM – retos mediais (III par) 
• OI – oblíquos inferiores (III par) 
• OS – oblíquos superiores (IV par) 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
8 
 
Trigêmeo- V par 
• Tem componente motor e sensitivo 
• Pra testar o sensitivo tem que avaliar as três divisões do 
trigêmeo que é a oftálmica (verde), maxilar (rosa), 
mandibular (amarelo); a técnica correta é fazer o estimulo 
tátil, como exemplo pegar um algodão aplicar na região 
da face e fazer isso dos dois lados e perguntar se ele 
sentiu alguma diferença e fazer isso nas 3 regiões 
 
• Testar músculos que abrem e fecham a boca 
o Temporal e masseter – fecham a boca 
(pede pro paciente fechar a boca com 
forca e sentir o musculo por fora) 
o Pterigoides e digastricos – abrem a boca 
 
Facial- VII par 
• Participa da mimica da face, inverva andar suoerior e o 
inferior 
• Pede pro paciente levantar sobrancelha, sorrir, encher a 
boca de ar e se existir duvida da pra tentar abrir o olho 
dele contra a vontade (manobra de oposição) 
• Tb inerva os 2/3 inferiores/interiores da língua- gustação 
 
Vestibulococlear- VIII par 
• Testa na maioria das vezes utilizando um diapasão e 
aplica dois testes 
• Antes de fazer os testes tem que saber qual ouvido esta 
doente, tem que fazer um teste de triagem, que a 
pessoa roça os dedos numa distancia equivalente nas 
duas mãos comparando os dois ouvidos ao mesmo 
tempo perguntando pro paciente se tem diferença de 
um ouvido pro outro e vai afastando as mãos ate que 
ele pare de ouvir ou note uma assimetria 
• Teste de Rinnè 
o - Apoia- o diapasão no processo mastóide 
até o paciente referir não escutar mais o 
som, momento em que o diapasão é 
colocado próximo ao canal auditivo 
externo, com os arcos no sentido 
perpendicular ao ouvido 
o - Rinné positvo: quando o som é escutado 
por via aérea após não ser mais escutado 
por via óssea. Ocorre em condições 
normais e nas perdas neurossensoriais 
o - Rinné negativo: quando o som não é 
escutado por via aérea após não ser mais 
escutado por via óssea 
o Ocorre nas perdas condutivas onde a 
audição por via óssea é mais prolongada, 
onde o sistema amplificador da condução 
tímpano-ossicular está alterado 
• Teste de Weber 
o - O diapasão é colocado na linha média 
frontal da calota craniana 
o - Se o som for ouvido igualmente em 
ambos os ouvidos a audição é normal, ou 
a perda auditiva é similar bilateralmente 
(webber indiferente) 
o - Perda auditiva condutiva: unilateral quando 
o paciente ouve o diapasão com mais 
intensidade no lado do ouvido afetado (o 
problema de condução mascara o som 
ambiente enquanto que a condução por 
via óssea está prolongada, gerando som 
mais intenso do que o lado do ouvido não 
afetado 
o - Perda neurossensorial: quando o som se 
lateralizar para o ouvido de melhor audição 
(não afetado) pois o ouvido afetado é 
menos efetivo em absorver o som 
mesmo que ele seja transmitido por via 
óssea 
• A perda auditiva pode ser sensorial ou condutiva, 
o Condutiva é devido obstrução do meato 
acústico 
o Neurossensorial é pq existe uma lesão da 
cóclea ou do nervo coclear 
• O componente vestibular deve ser testado junto com as 
manobras de marcha e equilíbrio, observar 
movimentação dos olhos pra ver se tem nistagma 
• Olhar pra um ponto fixo e balançar a cabeça, olho deve 
fazer um movimento contrario ao da cabeça 
• Pede pro paciente acompanhar o dedo de forma lenta e 
ve se ele consegue acompanhar ou aparece um 
movimento involuntário 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori9 
Glossofaríngeo e vago- IX e X pares 
• Avalia os dois juntos 
• A forma de avaliar é pela elevação do palato, pede pro 
paciente abrir a boca e falar “a” e ve a posição da úvula; 
outra forma de avaliar é pelo reflexo do vomito 
cutucando a faringe posterior de um lado e depois do 
outro e ve se o paciente tem reflexo de vomito 
• Em lesão desses pode ocorrer alteração do tom da voz 
pq como o m elevador do palato fica hipotônico ele cai 
e faz com que o ar não consiga mais sair pelo nariz e o 
paciente fica com voz anasalada 
Acessório- XI par 
• Motor 
• Inerva dois músculos: esternocleidomastoideo e o 
trapézio 
• Testa contra a oposição do examinador a elevação do 
ombro e a rotação da cabeça 
Hipoglosso- XII par 
• Motor 
• Inerva músculos da língua 
• Pede pro paciente movimentar a língua de um lado pro 
outro, pra cima e pra baixo 
• Tem que avaliar dentro e fora da boca 
• Quando há lesão, dentro ela desvia pro lado oposto da 
lesão e quando ta fora desvia pro lado da lesão 
 
Força muscular 
• Fraqueza neurológica é a incapacidade de realizar 
movimento com a força adequada devido a redução do 
poder de contração muscular 
• A causa da fraqueza pode estar no musculo, na junção 
neuro muscular, no plexo, na raiz, na medula, no córtex,... 
• A força muscular é gerada pela interação da actina com 
a miosina, processo com alta demanda metabolica, 
qualquer alteração pode causar fraqueza muscular 
• Pode ser avaliada a partir de: 
o Manobras deficitárias 
o Avaliação do tônus e do trofismo 
Trofismo=quantidade de músculos 
Tônus é testado em toda a amplitude do 
movimento de uma articulação, então no 
pulso por exemplo vc tem q fletir e 
estender o punho repetidamente e rápido 
Hipotonia: menos resistência 
Hipertonia: aumento da resistência do 
movimento passivo da articulação 
§ HIPERTONIA ELASTICA: vista nos 
pacientes com lesão no trato 
corticoespinal e ela se assemelha 
a um canivete, vc vai puxar o 
braço, no inicio é duro mas dps de 
certo estagio ele cede 
§ HIPERTONIA PLASTICA: vista nas 
doenças extrapiramidais, como 
em parkinson, lesão dos gânglios 
da base e provoca rigidez 
conhecida como roda denteada, 
conforme vai movendo a mao do 
paciente ele tem uma resistência 
em serie, como se fosse uma 
engrenagem com dentes, rigidez, 
cede, rigidez, cede... 
o Testes de oposição 
O examinador vai tentar vencer a força do 
paciente, por exemplo vc pede pro 
paciente empurrar o pe pra frente e vc 
segura o pe pra traz 
Sempre testar o segmento de interesse 
no terço proximal e depois o distal 
Pelo menos 4 locais mmss prox e distal, 
mmii proximal e distal 
o Testes para déficit motor sutil 
• Prova de mingazzini: 
O paciente estende os braços com a palma da mao pra 
cima e deve mante-los nessa posição por durante um 
minuto, se dentro desse um minuto o paciente tiver uma 
queda da mao/de um dos braços, indica fraqueza, mas 
se o braço além de cair tem uma pronação ocorre 
queda em pronação isso indica uma fraqueza piramidal, 
pq o trato piramidal inerva os músculos que fazem 
supinação e extensão, se existe lesão nesse trato essas 
vao ser prejudicadas, ºredominando assim a pronação e 
flexão 
Pode ser dos membros superiores fazendo o mesmo 
com as pernas 
 
• Existe uma escala pra quantificar a força que vai de 0 a 
5, 0 é paralisia total, não existe nenhuma contração 
muscular; 1 vc consegue palpar ou visualizar contrações 
musculares; 2 o paciente tem um movimento so quando 
é eliminado a gravidade, portanto so consegue realizar 
se não existe ação gravitacional; 3 o paciente tem 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
10 
movimento que vence a gravidade; 4 o paciente tem 
movimento ativo durante toda a manobra de oposição, 
mas é uma força mais fraca; 5 normal 
• 
• Prova do rolamento dos dedos: paciente roda os dedos 
um em torno do outro 
Reflexos 
 
• O reflexo envolve uma via aferente dos receptores que 
estão nos tendões/órgão tendineo de golgi e dos fusos 
musculares e essa via vai pra medula, entra na medula 
na raiz dorsal e faz contato com um interneuronio que 
transmite o estímulo pro motoneuronio 
 
• Via aferente anormal: hiporrreflexia (lesões do SNP, 
lesões de 2º neurônio por ex) 
• Lesão no 1º neurônio tem motoneuronio hiperativo: 
hiperreflexia 
• Tendinosos profundos: 
o Biciptal A 
§ Tendao do bíceps, tem sempre 
que apoiar o dedo pq existe pele 
sobre o tendão, tem que ter ctz 
q o tendão ta spm embaixo do 
seu dedo 
o Estilorradial B 
§ Processo estilorradial, terço distal 
do radio 
o Tricipital C 
§ Tendão do tríceps, palpado na 
inserção dele no olecrano 
o Patelar D 
§ Tendão patelar 
o Aquileu E (tem que fazer leve flexão do 
pe pra tensionar o tendão aquileu) 
§ Tendão aquileu 
 no F ele ta 
testando um fenomemo chamado clonus 
• 0: arreflexo 
+: hiporreflexo 
++: normorreflexo 
+++: reflexo vivo 
++++: hiperreflexia (aumento da área reflexogena, 
reflexo policinetico, varias contrações musculares pra um 
único estimulo e coativação de músculos que 
normalmente não são ativados por aqueles reflexos) 
• Superficiais: obtidos a partir do estimulo de uma área da 
pele ou de uma membrana mucosa, sua ausência sugere 
anormalidade 
o Cutâneo-abdominal 
o Cremasterico 
o Escapular 
o Glúteo 
o Bulbo-cavernoso 
o Anal 
o Córneo palpebral 
o Reflexo do vomito 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
11 
o Espirro 
o Obs: lesões periféricas eliminam o reflexo 
bulbocavernoso e nas lesões da própria 
medula ele ta presente 
Reflexos patológicos 
• Obtidos a partir do estimulo de uma área da pele, sua 
presença sugere anormalidade 
o Babinski e sucedâneos (reflexo cutâneo 
plantar com extensão)- indicam lesão 
piramidal 
 
o Glabelar 
o Palmar 
o Plantar 
o Snouting 
o Palmo-mentoniano 
Equilíbrio e coordenação 
• Estruturas envolvidas com a manutenção da postura 
(cabeça, tronco e membros em relação ao espaço) e 
precisao dos movimentos 
o Cerebelo 
o Sistema extrapiramidal 
o Vias sensoriais (propriocepção) 
• Ataxia: ausência de ordem 
Cerebelo 
• Fica na fossa posterior 
• Divido em lobo superior e inferior e tem folhas; tb tem 
lobo floculo-nodular e o verme (associado com o 
equilíbrio axial,c coordenação axial, marcha), possui dois 
hemisférios (coordenação das mãos e dos pes) 
• Provas cerebelares 
o Marcha em tandem: andar com um pe na 
frente do outro 
o Index-index: pedir pra ele encostar a ponta 
do index dele na ponta do seu index 
o Index-nariz 
o Testes de diadococinesia 
o Avaliação dos movimentos oculares 
o Rechaço 
o Romberg: pedir pro paciente ficar com os 
pes juntos e fechar os olhos, a resposta 
positiva da prova é o paciente cair 
• Tem decussação dupla, portanto sempre são déficits 
ipsilaterais 
 
Sensibilidade 
• Sensibilidade superficial 
o Dor 
o Temperatura 
o Tato protopatico (tato de pressão 
grosseiro) 
• Sensibilidade profunda 
o Tato epicritico (discrimição entre dois 
pontos, grafestesia, tato leve) 
o Palestesia (sensibilidade pra vibração) 
o Artretesia (capacidade de localizar a 
posição do próprio corpo) 
§ Paciente com os olhos fechados, 
move a articulação do index e 
pergunta se ta pra cima ou pra 
baixo 
 
 
Dorsal medial: profunda 
Espinotalamica: superficial 
Sinais de irritação 
meningorradiculares 
• Sinais radiculares 
o Lasegue 
§ Eleva perna ate 60 graus e o 
paciente vai sentir dor em choque 
que percorre algum dermatomo, 
dependendo de onde tiver hérnia 
§ Unilateral é radicular, bilareral é 
meningorradicular 
• Sinais meningorradiculares 
o Brudzinsky 
§ Flete o pescoço do paciente e se 
positivo observa dor e flexão das 
pernas 
o Kernig 
§ Paciente decúbito dorsal, quadril a 
90 graus, joelho a 90 graus, vai 
aumentando o ângulo entre a 
coxa e a perna, se positivo 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
12 
provoca dor e paciente flete o 
pescoço 
o Lasegue 
Marcha 
• Grande importância pro diagnostico 
o Normal e suas variações 
o Doenças osteo-articulares 
o Funcionalo Em tesoura 
o Ceifante/hemiplégica 
o Miopatica 
o Parkinsoniana 
o Magnética 
o Ebriosa/cerebelar 
o Talonante 
o Distonia 
o Escavante 
Sindromes neurológicas 
Sindrome demencial 
• Caracterizada por perda de função cerebrais cognitivas 
(funções importantes no aprendizado e na realização de 
tarefas, como a memoria, linguagem, gnosia 
(reconhecimento), praxia (destreza), raciocínio, 
julgamento, personalidade) 
• Obs.: somente a perda de memoria não dá o diagnostico 
• Obs.: não depende da alteração do nível de consciência 
• Algumas causas: Doença de Alzheimer (50%), Demência 
vascular, Hipotireoidismo (reversível), Neurossifilis 
(reversível) 
Sindrome piramidal 
• Danos no feixe piramidal – primeiro neurônio motor 
• Os primeiros neurônios motores responsáveis pelos 
movimentos de uma determinada musculatura tem 
origem em uma mesma região do córtex motor. 
• Cruzamento das fibras 
o Lesão acima da decussação das pirâmides 
o Lesão abaixo da decussação das pirâmides 
o Lesão na decussação das pirâmides 
• Características: 
o Fraqueza muscular: plegia ou paresia 
o Trofia musculas: hipotrofia 
o Reflexos 
§ Em lesão aguda – 
hiporreflexia/arreflexia no inicio 
que evolui para hiperreflexia 
§ Em lesões insidiosas – hiperreflexia 
o Tônus 
§ Em lesão aguda – hipotonia no 
inicio que evolui para hpertonia 
§ Em lesões insidiosas – hipertonia 
espástica 
o Sinal de babinski: presente, caracterizando 
uma hiperreflexia tendiosa 
o Reflexos cutâneo-abdominais e 
cremasterianos ausentes 
o Clônus: presença de contrações 
musculares repetidas, após estiramento do 
tendão de aquileu ou patelar 
• Causas 
o Agudas: ave, trauma 
o Subagudas: em, ela, processos expansivos 
(tumores, abscessos bacterianos, tb, 
neurotoxoplasmose) 
 
Sindrome extrapiramidal 
• O sistema extrapiramidal é constituído por: 
o Córtex pre-motor frontal + gânglios da 
base + alguns núcleos do tronco cerebral 
(substância negra) 
• Esse sistema é responsável por: 
o Modulação do movimento 
o Ajuste fino do movimento 
o Automatização do movimento 
• O paciente pode apresentar: 
o Exacerbação dos movimentos 
§ Distúrbios hipercinéticos, coreia, 
distonia, hemibalismo 
o Lentificação dos movimentos 
§ Distúrbios hipocinéticos 
§ Parkinson (bradicinesia, rigidez – 
hipertonia plástica, tremor de 
repouso, instabilidade postural – 
cair para frente em busca de seu 
centro de gravidade) 
 
Neuropatia periférica 
• Segundo neurônio motor lesado (fraqueza, atrofia 
muscular, hiporreflexia, miofasciculações) + alterações 
sensitivas (parestesia, hipoestesia, anestesia, disestesia) 
• Causas: 
o Nutricional (deficiência vitamina B12) 
o Endócrino 
o Urêmica 
o Reumatológico 
o Oncológico 
o Porfiria 
o Amiloidose 
o Trauma 
o Infecciosa 
o Álcool 
Semiologia Neurológica Flavia Kaori 
 
 
13 
o Síndrome de Guillian-Barré 
 
síndromes cerebelares 
• Cerebelo é formado por: 
o 2 hemisférios cerebelares – responsáveis 
pelo tônus muscular, coordenação, 
equilíbrio e aprendizagem motora ipsilateral 
o Vermis (central) – controla o tronco e a 
marcha 
• Sintomatologia: 
o Tremor de intenção – cessa no repouso 
o Disdiadococinesia – incapacidade de realizar 
movimentos alterados 
o Nistagmo vertical ou horizontal 
o Disartria cerebelar – fala escandida 
o Hiperreflexia tendiosa 
o Dismetria 
o Náuseas, vertigem e vômitos – ligação do 
cerebelo com o sistema vestibular 
o Hipotonia muscular 
• Causas: AVE cerebelar, neoplasias cerebelares, 
abscessos cerebelares, esclerose múltipla, etilistas 
crônicos (1%)

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