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vias biliares extra hepaticas

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Clínica Cirúrgica 
Anatomia e fisiologia das vias biliares extra-hepáticas 
A vesícula é dividida em 4 partes, fundo, corpo, colo e infundíbulo; ducto 
cístico; hepático comum, que deriva do ducto hepático direito esquerdo 
e comum. O esquerdo é mais lateralizado do que o direito. A união do 
ducto hepático comum com o cístico, forma o ducto colédoco. O que 
determina o comprimento do hepático comum, é quando o cístico se 
une a ele. 
Obs: a anastomose é feita com o ducto hepático esquerdo. 
 
➢ 75% dos indivíduos o ducto biliar é formado pela união dos ductos 
segmentares anterior e posterior. A drenagem do lobo hepático 
esquerdo é sempre feita através de um único tronco, o ducto 
hepático esquerdo. 
➢ O ducto hepático comum encontra-se em situação extra-hepática. 
➢ A extensão do ducto hepático comum está na dependência do 
ponto de inserção do ducto cístico. 
➢ A junção do ducto cístico ao ducto hepático comum forma o 
colédoco ou ducto biliar comum. Mede aproximadamente 8 cm e 
é dividido em 3 partes (supra duodenal, retroduodenal e 
intrapancreático). 
➢ A parede da vesícula biliar é constituída por 3 camas: mucosa, 
fibromuscular e serosa. 
➢ A vesícula é uma formação sacular piriforme medindo 
aproximadamente 7 cm em seu maior diâmetro. 
➢ É dividida em: fundo, corpo, infundíbulo e colo. 
➢ A vesícula tem a capacidade media de 30 a 50 ml. Em situações 
de extrema distensão pode comportar 200 a 300 ml 
➢ As células epiteliais do fígado, os hepatócitos e os sistema ductal 
hepático são embriologicamente derivados do divertículo hepático, 
que tem sua origem na junção do intestino proximal com o 
intestino médio por volta do 18° dia de vida embrionário 
➢ Do ponto de vista cirúrgico, é importante saber do triangulo de 
CALOT, imaginário, que é formado pelo ducto hepático comum, 
cístico e pela borda hepática, sendo que quando se acha essa área, 
é nela que na maioria das vezes passa a artéria cística. 
➢ DUCTO DE LUSCHKA → ducto que drena do lobo hepático 
direito diretamente para a vesícula. 
 
➢ Via biliar principal: hepático comum e colédoco 
➢ Via biliar acessória: vesícula biliar e vesícula biliar e ducto cístico 
etiologia das afecções da via biliar extra-hepática: 
• Congênita: agenesia vesícula biliar, vesícula flutuante, cisto 
colédoco 
• Parasitose 
• Litíase biliar 
• Neoplasia 
• Colecistopatias alitiásicas 
• Colangite esclerosante 
• Alterações mecânicas: vólvulo da vesícula biliar, compressão 
extrínseca da via biliar 
• Lesão iatrogênica 
Avaliar clinicamente a árvore biliar do paciente: 
➢ Anamnese: 
• Cólica biliar (normalmente depois da alimentação) 
• Icterícia obstrutiva = o paciente fica amarelo as custas de 
bilirrubina direta (pois tem a direta e a indireta). NÃO SE PODE 
USAR APENAS O TERMO ICTERICIA; TRIADE DE CHARCOT 
(quando o paciente tem dor aguda, icterícia e febre) 
• A doença da via biliar extra-hepática que leva ao aumento das 
bilirrubinas, é de origem direta. 
• Exame físico: analisar as escleras, fazer sinal de Murphy, etc 
• Exames laboratoriais: GAMA GT, fosfatase alcalina, bilirrubina 
total e frações, amilase (SEMPRE) 
• Exames de imagem: US (é melhor para ver calculo), TC (tumor 
na cabeça do pâncreas), RNM (avaliar a via biliar principal) 
• GAMA GT e fosfatase alcalina altos e os outros dois normais 
→ processo inflamatório APENAS na vesícula; 
• Quando os 4 estiverem altos, as custas de bilirrubina direta, 
pode haver alguma obstrução no canal, coledocolitíase. 
• Síndrome de Mirizzi = devido a colecisitite, a vesícula aumenta 
tanto de volume, que tende a vir acima da via biliar, provocando 
uma obstrução 
• Se há aumento de bilirrubina total às custas de direta = 
coledocolitíase (calculo na via biliar) → pedir a amilase, se vier 
normal, o calculo esta acima do ducto pancreático; se vier 
anormal, o cálculo saiu da vesícula e se prendeu a papila de 
Vater, obstruindo o canal. 
• O diâmetro do colédoco é de 2 a 8 mm de diâmetro. A partir 
dos 60 a cada 10 anos, aumenta 1 cm. 
Quando a bilirrubina está acima de 2,5 o primeiro local a aparecer icterícia 
é esclera; e quando está acima de 6, é na pele que aparece.

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