Buscar

DESENVOLVIMENTO PSICOSEXUAL - Freud

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GT-1
Desenvolvimento C
S
P
O
S
S
E
X
U
A
L
I
Compreender o mito de édipo
Mito de Édipo
· Laio, rei de tebas casado com Jocasta 
· Laio vai perguntar a Delfos sobre seu casamento. O oráculo conta uma profecia, de que quando tiver um filho, ele matara o pai e casará com a mae 
· Laio acaba tendo um filho com Jocasta, mas pede para que escravo mate o bebê 
· Édipo é amarrado pelos pés, isso causa deformação nos pés dele
· Forbas, pastor de Pólibo, rei de Corinto, resgata o menino e leva para seu rei criar 
· Por não ter filhos, o rei de Corinto cria o menino 
· Édipo cresce e vai ao oráculo de Delfos, lá ouve a profecia de que matara seu pai e casará com sua mãe 
· Ele acaba saindo de casa do seu pai adotivo, com medo de que a profecia fosse cumprida 
· Durante o percurso ele encontra Laio em seu carro
· Laio exige que o príncipe saia do caminho, mas ele não quer sair , e através dessa briga, Édipo mata Laio e seus acompanhantes 
· Muito tempo depois ele chega a Tebas onde há uma esfinge assombrando a cidade (quimera que devora jovens)
· Édipo ouve falar desse mostro, e sabe que se alguém derrotar o monstro desposará a viuva (que é sua mãe, mas ele não sabe) 
· Ele derrota a esfinge, liberta tebas e casa com a viúva Jocasta 
· Tempo passa e tebas começa a sofrer calamidades, e Édipo tenta descobrir o que está ocorrendo
· Um vidente o diz que tebas esta sofrendo devido ao assassinato do rei que nunca foi vingado
· Édipo vai ligando os pontos e buscando o que ocorreu, ate que descobre que ele cumpriu a profecia
· Jocasta se suicida, Édipo fura os olhos e sai pelo mundo como um mendigo 
· Uma das filhas dele vai junto com ele, peregrinando pela Grécia e levando sorte para os lugares que ele vai
· Ao chegar perto de um precipício, a terra se entreabre e Édipo é engolido. Então ele fica como uma matéria radioativa, como se o complexo de Édipo nunca houvesse morrido, sempre está dentro de nós 
Mito de Édipo e seu caráter universal 
Explicando o complexo de Édipo – Estágio Fálico (3 a 6 anos) 
 
Origem de uma série de comportamentos que nos diferem dos animais 
Processo da formação da personalidade atinge seu ponto culminante com a resolução do complexo de Édipo 
Criança pequena e dependente totalmente do adulto torna-se uma pessoa com sua própria personalidade 
O mito de Édipo trata de incesto: desejo original de toda criança de ter os pais para si, e a repressão desse desejo. 
Complexo de Édipo caracteriza-se por: “apaixonar-se por um dos pais e odiar o outro figuram entre os componentes essenciais do acervo de impulsos psíquicos que se formam nessa época”.
Menino: deseja possuir (penetrá-la) a mãe e afastá-la do pai —> pai é inimigo —> o menino receia ser castrado pelo pai (medo da castração)—> reprime desejo para não sofrer represálias físicas 
Menina: deseja ser penetrada pelo pai e ter um bebê com ele —> tem medo de perder o amor da mãe —> reprime o desejo a medida que ele surge para não sofrer represálias 
Permeia: amor, tensão e medo da castração 
Esses desejos são afastados da consciência da criança, mas permanecem no insconsciente, operando em sintonia com cada fase da vida do indivíduo 
Complexo de Édipo é um fragmento de matéria radioativa que habita em nós 
Desenvolvimento da sexualidade e da resolução do complexo de Édipo que moldava mente da criança e transforma em adulto, depende de um conjunto de interações 
A criança só se torna um adulto independente e realizado, se não lhe dor perimitem possuir os lá pais para si e se a repressão desse impulso for dor eficaz. 
Sendo essa uma condição para a organização de uma nova família 
O SUPEREGO É HERDEIRO DE ÉDIPO (que foi abalado). O superego das meninas acaba sendo mais fraco
Essa lenda explica a origem da identidade sexual de homem e mulher , e a origem dos sofrimentos neuróticos; e envolve TODAS as crianças 
Nenhuma criança de 4 anos, menina ou menino, escapa à torrente das pulsões eróticas que lhe afluem e porque nenhum adulto de seu círculo imediato pode evitar ser o alvo de suas pulsões ou tentar bloqueá-las.”
A história de Édipo se repete em diferentes culturas, é a mesma premissa mudando os personagens 
Estágios do desenvolvimento psicossexual 
A medida que o bebe se transforma em criança e depois em adolescente e adulto, ocorrem mudanças marcantes no que é desejado, e em como esses desejos são satisfeitos
Há mudança nas formas de gratidão e nas áreas físicas de gratificação 
Fixação: ocorre quando a pessoa não progride normalmente de uma fase para outra, mas permanece muito envolvida numa fase particular. Uma pessoa fixada numa determinada fase preferirá satisfazer suas necessidades de forma mais simples ou infantil, ao invés dos modos mais adultos que resultariam de um desenvolvimento normal.
Os “pontos de fixação” formariam-se a partir de uma exagerada gratificação ou frustração de uma determinada “zona erógena”. No primeiro caso, o sujeito, diante de angústias insuportáveis, tenta regredir para um tempo e um espaço que lhe foi tão protetor e gratificante; no caso de uma excessiva frustração que foi a determinante do ponto de fixação, a regressão dá-se, muitas vezes, sabe- mos hoje, como uma tentativa de resgatar alguns “buracos negros “existenciais
Criança é perversa polimorfa = busca prazer de diversas formas (anal, oral, fálica, genital).
Processo civilizatório: sociedade impede que a criança faça todos seus desejos, indivíduo reprime desejos muito ruins para a sociedade (incesto). É isso faz com que a pessoa volte sua atenção para outras coisas, conquistas, exploração... 
Estágio oral – 0 a 18 meses 
A necessidade e gratificação estão ambas concentradas predominantemente em volta dos lábios, língua e, um pouco mais tarde, dos dentes.
Comer é a atividade mais prazerosa e que é produzida pela boca, comer estimula os lábios e a cavidade oral, podendo ser jogado fora o alimento que não agradar
A pulsão do bebê é apenas receber alimento(não é social nem interpessoal), e ele associa prazer e redução da tensão ao processo de alimentação 
No estágio oral surge a dependência, pois a criança é totalmente dependente da mãe ( ela alimenta e protege o bebe)
Fase oral tardia: após o nascimento dos dentes, surge a gratificação de instintos agressivos. Morder o seio da mae é um exemplo 
*Recém nascido é um ser narcisista 
Personalidade: A mastigação e o morder, podem dizer muito sobre a personalidade
Os traços orais que forem mantidos estarão sempre ligados às caraterísticas predominantes do homem
Ex: a personalidade ingênua de alguém, que “se fixou no nível de receptividade oral da personalidade; tal pessoa, em geral “engole” tudo o que lhe dizem”. 
Ex: uma pessoa que morde ou agride oralmente tem tendências a ser sarcástico, a fofoca e a discussões. Esse comportamento te relação com a fase oral tardia 
Parte da personalidade do homem é resultado das situações vivenciadas durante o período oral, e pode ser responsável por contrastes entre a personalidade de um homem a outro, como por exemplo: um homem pode ser extremamente calmo e outro pode ser igualmente nervoso, tudo pode variar conforme for sua passagem por este estágio.
Fixação: Comer, chupar, mascar, fumar, etilismo excessivo, morder e lamber ou beijar com estalo, são expressões físicas destes interesses. Pessoas que mordicam constantemente, fumantes e os que costumam comer demais podem ser pessoas parcialmente fixadas na fase oral, pessoas cuja maturação psicológica pode não ter se completado.
Estágio anal – 18 meses a 3 anos (2 a 4 anos) 
As fezes quando são expulsas levam junto o que dá desconforto promovendo certa sensação de alivio ao sujeito.
Os esfíncteres começam a ser controlados (bexiga e anus) 
A criança tem a sua primeira experiência de decidir o controle de um impulso que vem de seu próprio instinto, pois ela começa a aprender a segurar sua necessidade de aliviar as tensões anais. 
Controle fisiológico é uma nova fonte de prazer 
*Há ambiguidade entre a sujeira dos fezese a preciosidade que elas tem para as crianças que as produzem
Personalidade: 
O modo como à criança é educada e o jeito que a mãe encara as situações de proscrição das fezes pode produzir nas crianças efeitos que dizem respeito com a formação de valores da criança. O interesse dos pais faz a criança perceber a importância da defecação, já o desinteresse faz acriançado exigir atenção pelos erros 
A criança desenvolve sentimentos sádicos e masoquistas, a ambivalência, as noções de “poder” e de “propriedade privada”, a rivalidade e competição com os demais, bem como o surgimento das “dicotomias”, tipo grande x pequeno; bonito x feio; dentro x fora; ativo x passivo; bom x mau; masculino x feminino
Personalidade: 
-Caráter retentivo: Quando a mãe faz uso de métodos rigorosos, pode acontecer de a criança começar a reter as fezes e quando esse modo de retenção se generaliza por outras condutas na vida da criança, e a mesma pode adquirir um caráter retentivo. Nessa fase a criança pode tentar controlar/manipular os pais por meio da retenção das fezes. A criança por ser forçada a manter algo consigo, mesmo que lhe cause certo grau de desconforto pode também fazer com que tenha consigo avareza
-Caráter expulsivo: criança repele fezes em horas inapropriadas. Pessoa tende a padrões de crueldade e destruição de limites 
-Personalidade criativa e produtiva caso a mae incentive a defecação e elogie quando ela defeca —> criança percebe a importância de fazer cocô 
Fixação: ordem(obsessão por limpeza - TOC), ou totalmente contra a limpeza; parcimônia e obstinação, avareza ( pessoa retém muito para si)
Fixação: ordem, parcimônia e obstinação 
Estágio Fálico (3 a 6 anos) 
Focaliza nas áreas genitais do corpo 
Criança se da conta do pênis ou da falta de um 
Crianças se tornam conscientes de suas diferenças sexuais 
Criança sente prazer na estimulação dos genitais —> masturbação
Excitação está ligada a presença física próxima de seus pais —> quer dormir na cama com eles —> sente ciúme da atenção dos pais —> deseja a intimidade dos pais 
Criança fica numa dualidade de querer e temer ambos os pais (amar e odiar)
Curiosidade sexual: fase dos por quês. Percepção das diferenças anatômicas entre sexos, curiosidade sobre o nascimento e as fantasias da concepção
*É nessa fase que entra a terceira pessoa (pai) para reorganizar a relação simbiótica com a mãe 
Falo: relacionado ao poder, não necessariamente é o penis 
Menina: deseja ter um pênis ao perceber que lhe falta. Segundo Freud: “A descoberta de que é castrada representa um marco decisivo no crescimento da menina. Daí partem três linhas de desenvolvimento possíveis: 1-inibição sexual ou à neurose; 2- modificação do caráter no sentido de um complexo de masculinidade; 3- à feminilidade normal"
A menina deseja possuir seu pai e vê sua mãe como a maior rival, mas o fato de não haver tanta necessidade de reprimir esse sentimento, a menina acaba tendo isso com ela por tempo indeterminado (situação edipiana)
A primeira consequência é que a menina colocará a culpa na mãe pela sua castração fazendo assim com que a relação mãe e filha sejam afetadas. 
Após, a criança pegará esse amor que sentia unicamente pela mãe e transferirá para o pai, já que é a figura paterna que possui o órgão genital que tanto lhe é valorizado e desejado (inveja do pênis) 
Ela supre a falta do penis no momento em que da a luz a um filho do sexo masculino
Menino: vive o drama interno semelhante ao de Édipo (complexo de Édipo), ele deseja possuir sua mae e matar seu pai. Mas tem medo da castração —> medo de se tornar sem sexo e inofensivo . 
Complexo é reprimido —>mantem no inconsciente (impedindo de aparecer) —> evita-se pensar a respeito —> essas são as primeiras tarefas do superego em desenvolvimento 
O medo da punição faz com que o menino se aproxime do pai, criando afeição e depois identificação —-> surge a satisfação e posteriormente o desejo passa a ser afeição entre filho e mãe 
OBS: castração é uma experiência psíquica, vivida pela criança (por volta dos cinco anos de idade) e determinante em sua futura identidade sexual. O aspecto essencial desta experiência leva à diferenciação anatômica entre os sexos, vivenciada pela criança, ao preço da angústia, levando-a a aceitar que o mundo seja composto de homens e mulheres e à percepção dos limites de seu corpo.
Complexo de Édipo e a personalidade: tem papel de organizar a personalidade
1) Ele abre caminho para a triangulação, ou seja, permite a inclusão de um terceiro (pai) que, ao interpor-se na díade mãe-filho, possibilitará à criança o indispensável proces- so de renunciar à possessividade onipotente e aceitar as diferenças de sexo, geração e potência, em comparação com os pais, assim como, também, reconhecer que es- tes são relativamente autônomos e têm os seus próprios espaços.
2) A segunda razão da importância da resolução edípica é porque ela determina a for- mação das identificações, aspecto absolutamente essencial na formação da personalidade e do sentimento de identidade.
3) A exclusão da criança da cena primária pode gerar uma série de sentimentos de forte intensidade, com a predominância de uma sensação de abandono e traição e, por conseguinte, uma avalanche de ódio e planos de vingança contra os pais. Tais senti- mentos serão acompanhados por outros, como medo, culpa, excesso de identificações projetivas, incremento de ansiedades paranóides, especialmente aquelas que es- tão contidas na “angústia de castração”. A presença desta última, sob diversas for- mas de manifestação, representa um importantíssimo elemento na prática clínica da psicanálise.
4) É unicamente por meio de uma exitosa re- solução da conflitiva edípica que se torna possível o ingresso em uma genitalidade adulta; caso contrário, as fixações parciais nas fases pré-edípicas ou uma má resolução do complexo de Édipo, resultarão em distintas formas de “pseudogenitalidade”
Período de latência – construção do ego 
"A partir desse ponto, até a puberdade, estende-se o que se conhece por período de latência.
Durante ele a sexualidade normalmente não avança mais, pelo contrário, os anseios sexuais diminuem de vigor e são abandonadas e esquecidas muitas coisas que a criança fazia e conhecia”
Características:
-6 aos 9 anos 
-repressão da sexualidade infantil e amnésia relativa às experiências anteriores
-Criança mais calma, manejável e educável 
Amnésia: ocorre devido ao reforço das aquisições do ego. Criança reprime seu desejo pelos pais e canaliza esse amor em outras atividades. A repressão desse grande amor causa amnésia (vai para o subconsciente). Isso propicia uma sublimação das pulsões , comumente na escolarização... 
Ou seja, a criança modifica seu apego aos pais e volta-se ao relacionamento entre colegas, atividades escolares”
Período de latência 
Criança modifica seu apego aos pais e volta-se ao relacionamento entre colegas, atividades escolares...
Entre 5 e 6 anos ate o inicio da puberdade ocorre o período de intenda, um tempo em que os desejos sexuais não-resolvidos da fase fálica não são atendidos pelo ego e cuja repressão é feita, com sucesso, pelo superego. 
Amnésia infantil: 
É o fenômeno descrito como a ausência aparente de memória consciente de experiências para aproximadamente os primeiros anos da infância, até os seis ou oito anos de idade.
As visões tradicionais da amnésia infantil têm enfatizado a repressão (teoria psicanalítica) e a falha de recuperação (psicologia do desenvolvimento).
A existência da amnésia infantil fornece um novo ponto de comparação entre o estado psíquico da criança e o do psiconeurótico.
A amnésia infantil, que torna a infância do indivíduo uma espécie de tempo pré-histórico, escondendo-lhe os primórdios de sua vida sexual, é responsável pelo fato de geralmente não se dar valor ao período da infância no desenvolvimento davida sexual.
"A partir desse ponto, até a puberdade, estende-se o que se conhece por período de latência.
Durante ele a sexualidade normalmente não avança mais, pelo contrário, os anseios sexuais diminuem de vigor e são abandonadas e esquecidas muitas coisas que a criança fazia e conhecia
Fase genital – 11 a 13 anos
Desenvolvimento biológico e psicológico – puberdade 
Meninos e meninas estão conscientes de suas identidades sexuais e começam a buscar formas de satisfazê-las com outras pessoas 
A pessoa está em momento de preparação para constituir uma família, sendo que o principal exercício do Estágio Genital é a reprodução.
 Para que isso aconteça o psicológico trabalha de uma forma que lhe dê segurança e estabilidade para tal responsabilidade.
Conceito de sexualidade infantil 
Freud estabeleceu os três princípios da teoria psicanalítica em sua obra “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”.
Em primeiro lugar, ampliou a definição de sexualidade para incluir formas de prazer que transcendem a sexualidade genital. 
Em segundo, estabeleceu uma teoria do desenvolvimento da sexualidade infantil que descrevia as vicissitudes da atividade erótica do nascimento à puberdade. 
Em terceiro, apresentou uma ligação conceitual entre as neuroses e as perversões.
Ele observou que os bebês têm atividade sexual desde o nascimento, mas suas primeiras manifestações são basicamente não sexuais e associadas a funções corporais como a amamentação e o controle do intestino e da bexiga.
Zona erógena é a zona que da prazer a criança 
À medida que a energia libidinal muda da zona oral para a zona anal e para a zona fálica, acredita-se que cada estágio do desenvolvimento tenha por base e reúna as realizações do estágio anterior.
O estágio oral, que ocupa os primeiros 12 a 18 meses de vida, é centrado na boca e nos lábios e se manifesta nos comportamentos de mastigar, morder e chupar.
A atividade erótica dominante do estágio anal, de 18 a 36 meses de idade, envolve o funcionamento e o controle do intestino.
O estágio fálico, de 3 a 5 anos, concentra-se inicialmente na urinação como fonte da atividade erótica.
Enquanto o pênis permanece sendo o principal órgão sexual durante o desenvolvimento psicossexual masculino, Freud postulava que as mulheres têm duas zonas erotogênicas principais, a vagina e o clitóris.
Freud descobriu que, nas psiconeuroses, apenas um número limitado dos impulsos sexuais que haviam sido reprimidos e eram responsáveis por criar e manter os sintomas neuróticos era normal.
A sexualidade infantil é portanto necessariamente "perversa"(bebê não tem inibição), uma vez que impõe outros objetos e outros fins que não o objeto e o fim sexual "normal".
As pulsões sexuais, ao longo do desenvolvimento da sexualidade infantil, são portanto pulsões parciais, já que se apoiam todas num desvio quanto ao objeto da pulsão (estádio oral: sucção; sádico-anal: retenção/expulsão; fálico: masturbação). Nesse sentido, destaca-se a ideia de uma perversidade polimorfa da criança, instituída no próprio seio da sexualidade "dita" normal. Esses componentes parciais da sexualidade, de início autônomos, se organizarão secundariamente no momento da puberdade em torno do primado da zona genital. 
Também se inicia nela a atividade que se inscreve na pulsão de saber ou de investigar. Essa pulsão não pode ser computada entre os componentes pulsionais elementares, nem exclusivamente subordinada à sexualidade. Sua atividade corresponde, de um lado, a uma forma sublimada de dominação e, de outro, trabalha com a energia escopofílica. Suas relações com a vida sexual entretanto, são particularmente significativas, já que constatamos pela psicanálise que, na criança, a pulsão de saber é atraída, de maneira insuspeitadamente precoce e inesperadamente intensa, pelos problemas sexuais, e talvez seja até despertada por eles.
No esforço de rastrear as origens da pulsão sexual, descobrimos até agora que a excitação sexual nasce (a) como a reprodução de uma satisfação vivenciada em relação a outros processos orgânicos, (b) pela estimulação periférica apropriada das zonas erógenas, e (c) como expressão de algumas "pulsões" que ainda não nos são inteiramente compreensíveis em sua origem, como a pulsão de ver e a pulsão para a crueldade.
Para completar o quadro da vida sexual infantil, é preciso acrescentar que, com frequência ou regularmente, já na infância se efetua uma escolha objetal como a que mostramos ser característica da fase de desenvolvimento da puberdade, ou seja, o conjunto das aspirações sexuais orienta-se para uma única pessoa, na qual elas pretendem alcançar seus objetivos. Na infância, portanto, essa é a maior aproximação possível da forma definitiva assumida pela vida sexual depois da puberdade. A diferença desta última reside apenas em que a concentração das pulsões parciais e sua subordinação ao primado da genitália não são conseguidas na infância, ou só o são de maneira muito incompleta. Assim, o estabelecimento desse primado a serviço da reprodução é a última fase por que passa a organização sexual.
Nas fases iniciais a sexualidade infantil é autoerotica. Apenas na fase genital que ela é projetada 
Resoluções do complexo de Édipo
Ocorre na adolescência 
Quem não resolve o complexo de Édipo, acaba se tornando mais inibida (tímida); ou a pessoa pode ser muito desinibida 
O complexo de Édipo é o complexo nuclear da neurose, que constitui a parte essencial do seu conteúdo. Nele culmina a sexualidade infantil, que, por seus efeitos ulteriores, influi decisivamente na sexualidade do adulto. 
Cada novo ser humano enfrenta a tarefa de lidar com o complexo de Édipo; quem não consegue fazê-lo, sucumbe à neurose. 
O avanço do trabalho psicanalítico tornou cada vez mais nítida a importância do complexo de Édipo.
Freud descobriu o complexo de Édipo primeiro sob sua forma positiva, a que é colocada em cena pela tragédia de Édipo rei: o desejo sexual pela mãe e o desejo assassino pelo pai rival. Depois desvendou sua forma negativa ("Édipo invertido") ou "Édipo feminino" do menino: o desejo erótico pelo pai e o ódio ciumento à mãe.
O complexo de Édipo designa o conjunto das relações que a criança estabelece com as figuras parentais e que constituem uma rede em grande parte inconsciente de representações e de afetos entre os dois polos de suas formas positiva e negativa.
O menino sai do complexo de Édipo pela angústia ela castração e nele o superego é "o herdeiro cio complexo de Édipo" (interiorização da interdição paterna); a menina ingressa no Édipo pela descoberta ele sua castração e a inveja do pênis, o superego se constitui com dificuldade nela, que tem de fazer cio pai o objeto de seu desejo, e o tornar-se mulher é um percurso obscuro e complicado.
Considerava a homossexualidade um exemplo de uma forma narcisista de escolha de objetos, na qual as pessoas se apaixonam por uma versão idealizada de si mesmas, que é projetada em outra pessoa.
Freud trocou o nome de homossexualidade para homoerótico no sujeito, que se sente e se comporta como mulher, e o homoerótico no objeto, que é viril e apenas troca o objeto feminino por um do mesmo sexo.
Existem homens para os quais o objeto sexual não é a mulher, mas o homem, e mulheres para as quais esse objeto não é o homem, mas a mulher. Tais pessoas são chamadas Kontriirsexuale, ou melhor, invertidos [Invertierte], o fato sendo o da inversão.
A inversão pode ser classificada em absolutas, anfígenos, ocasionais.
A) São absolutamente invertidas, ou seja, seu objeto sexual pode ser apenas do mesmo sexo, enquanto o sexo oposto não é jamais objeto de anseio sexual para elas.
B) São invertidos anfígenos (hermafroditas psicossexuais), isto é, seu objeto sexual tanto pode pertencer ao mesmo sexo como ao outro.
C) São invertidos ocasionais, ou seja, em determinadas condiçõesexternas entre as quais se acham primeiramente, a inacessibilidade do objeto sexual normal e a imitação, podem tomar uma pessoa do mesmo sexo como objeto sexual e ter satisfação com ela no ato sexual.
O indivíduo homoerótico deposita Grandes quantidades de libido essencialmente homossexual que foram assim carreadas para a formação do ideal narcísico do Eu.
Outra evolução possível consiste na renegação da castração que dará origem, que se chamou de o complexo de masculinidade. A menina fantasia que possui o pênis cobiçado e se comporta como um homem posição que a pode conduzir à homossexua1idade: ("Sexualidade feminina"').
A descoberta da "castração" materna, que desvaloriza a mulher aos olhos da menina, como aliás também aos olhos do menino, vai impor a esta um problema particular no tocante à sua relação com a própria feminilidade. Enquanto o menino, tendo reconhecido no pai a potência fálica, pode a partir de então se identificar com ele e constituir com isso sua própria identidade viril, a menina não pode realizar essa identificação com a mãe, uma vez que esta está privada dos atributos da potência. É particularmente difícil para ela, portanto, constituir para si uma identidade feminina positiva, uma vez que a feminilidade está inconscientemente assimilada à privação.
Bissexualidade: é algo comum para Freud
Resolução positiva: abandona a competição. Amor pelo sexo oposto e ódio pelo pai do mesmo sexo
Resolução negativa: criança acredita que venceu a disputa com o complexo, o que quebra a ordem do desenvolvimento. Amor pelo pai do mesmo sexo e ódio pelo pai de sexo oposto

Continue navegando