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A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA

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20
A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A INCLUSÃO DE NOVOS RITMOS
1 INTRODUÇÃO
As aulas de educação Física nas academias sempre tiveram ligadas aos jogos e exercícios físicos e o condicionamento do corpo. Entretanto, com o passar dos anos e com a inserção de um currículo que desse margem a outros elementos, tais como dança e teatro, passou-se ver as aulas de Educação Física por um ângulo muito mais abrangente do que a princípio que era apenas em sala de aula. (DOMINGOS, 2005).
Mais que uma aula de recreação as aulas de Educação Física abrangem aspectos como convívio social, relação de grupo, comportamento, respeito entre outros. Nessa perspectiva inicia-se uma discussão acerca do que se deve ou não trabalhar em sala de aula com os alunos.
Para tanto os profissionais da área, devem sair do comodismo e darem início a um processo de inserção de outros instrumentos que devem ser trabalhados no contexto social. 
A dança enquanto modalidade esportiva é um importante meio de expressão artística, pois essa possibilita a ação pedagógica ao oportunizar a aquisição de habilidades físicas, a construção de conhecimento e a consciência crítica, acerca das múltiplas realidades que envolvem a inserção dos vários tipos de danças existentes (REFERÊNCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL, 2008).
Trata-se ainda não apenas de uma aquisição de potencial físico, mas de conhecimento, uma vez que cada dança em sua especificidade contempla uma história, uma origem, advinda de grupos sociais peculiares, os quais fazem da dança, não apenas uma forma de expressão, mas de transmissão de cultura de conhecimento(BRASIL, 2007).
Tomando a dança como eixo norteador, destaca-se ainda o HIP HOP, como sendo uma modalidade a ser contemplada, pois essa dança carregada de características peculiares historicamente vindas do subúrbio tem por trás de seus passos, rimas e ritmos uma cultura que abrange realidades singulares e que devem ser contempladas como veiculo de inserção cultural e social.
2 REVISÃO DA LITERATURA
As aulas de Educação Física estimulam as crianças na realização das atividades pesagógicas, pois mesmo que sem perceber, durante as atividades eles precisam desenvolver atenção, equilirio, coordenação motora e muito mais.
Um dos meios que se busca muito a estimulação é através da dança e a compreenção dos ritmos, pois desperta no aluno a percepção e diferenciação, seja no movimento corporal ou sonoro.
A palavra ritmo, do grego Rhytmus, designa aquilo que flui, que se move, movimento regulado (Artaxo e Monteiro,2000). Muitas vezes é conceituado, restringindo-se ao conceito musical, mas na verdade o ritmo faz parte da natureza e da vida, pois os batimentos cardíacos, o crescimento das plantas, a respiração, o sono, as ondas do mar possuem ritmo(Jourdain,1998).
Já Artaxo e Monteiro (2000) afirmam que para um indivíduo possuir uma boa percepção e atuação rítmica com precisão corporal, é necessário um funcionamento neuromuscular apurado. 
Logo, quando analisamos o ritmo do movimento, seja ele ligado a uma modalidade esportiva de rendimento, uma apresentação de dança, falamos como capacidade física coordenativas. Os ritmos podem ser classificados em: naturais e construídas.
Ritmos Naturais: Os ritmos naturais são aqueles inerentes aos seres humanos e vitais para sua sobrevivência. São ritmos espontâneos próprios de cada espécie animal, podendo ser internas(biorritmos) ou externas ao corpo humano(correr, saltar, andar, etc) ou vegetar(crescimento de acordo coma intensidade da luz).
Ritmos Construidos: São ritmos criados pelo homem, que estão em sincronia com os ritmos naturais. Como exemplo podem-se citar as marcações regulares de tempo que originam as formas musicais.
Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na prática, todo o potencial de expressão do corpo humano. Enquanto mexem o tronco, as pernas e os braços, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento físico. Introduzir a dança na escola equivale a um tipo de alfabetização. "É um ótimo recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez", afirma Atte Mabel Bottelli, professora da Faculdade Angel Viana e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
E o melhor: o trabalho pode ser feito com turmas de todas as idades e de forma interdisciplinar, envolvendo as aulas de Artes e de Educação Física. O mais importante, no entanto, não é convencer a turma a ensaiar para se apresentar no final do ano. "A prioridade é levar a criança a ter consciência corporal e entender como o corpo dela se relaciona com o espaço", ensina Ivaldo Bertazzo, coreógrafo e professor de reeducação do movimento, de São Paulo. 
Por volta dos 10 anos, a criança sedentária pode apresentar encurtamento de alguns músculos, o que provoca tensão. Esse estado tira o corpo da postura vertical, fundamental para que os sentidos (visão, audição etc.) funcionem bem e para manter a concentração inclusive nas aulas. Fique atento: nos garotos, as evidências mais comuns do encurtamento dos músculos são o corpo jogado para trás, a coluna curvada ao sentar e as pernas abertas quando estão parados em pé. Já nas meninas, um corpo mal-educado se revela pelo abdome saliente, o bumbum empinado para trás e os ombros contraídos. Em ambos, pescoço tenso, coluna pouco ereta e desinteresse por esportes são motivos para deixar pais e educadores alertas. 
Entende-se que a questão da dança é apenas um dos meios pelo qual o professor pode percorrer para o desenvolvimento do aluo, pois a real questão do ritmos é mais que isso, pois envolve toda uma questão cultura.
Seja para a dança, poesia, declamação de versos, apresentação histórica em sala de aula onde aprendemos sobre outros povos que não os nossos.
O ritmo é um fenômeno de vida. Por ele nós tocamos diretamente o centro do problema que nos ocupa: o comportamento psicomotor das crianças. Na aprendizagem de um comportamento que deve mostrar-se idêntico ao seguinte, é graças à facilidade do ritmo que a criança pode representar essa sucessão de gestos, prevê-los, executá-los com uma precisão cada vez melhor. Ao não ultrapassar o limiar onde a imagem correria o risco de se afastar, cada imagem pode alimentar a seguinte. (ROSSELL, 1967 apud PALLARÉS, 1981, p. 16).
2.1 BREVE HISTÓRIA DA DANÇA
A história da dança remonta desde o tempo dos Paleolíticos, pois os homens em suas mais simples formas de comunicação deixavam registro nas paredes das cavernas em que viviam. Sendo assim a dança é considerada uma das artes mais antigas e envolve ritmo, movimentos e emoções, pois são carregadas de significado. Dança-se para expressar alegria, sentimento, uma forma de manifestação do ser humano saudável e contagiante, pois é quase impossível ficar parado diante do som, da música (DIRETRIZ MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO, 2012).
O homem primitivo utilizava a dança não apenas para expressar sua emoção, mas, sobretudo, nos seus principais rituais, tais como: casamento, nascimento, colheita, caça, exorcizar demônios, homenagem aos deuses e a natureza, enfim, eles dançavam por inúmeros motivos. “O homem dançava para tudo que tinha significado, sempre em forma de ritual” (VERDERI 2009, p. 25). Dançar é então uma manifestação artística, fruto da necessidade do homem de se expressar, e esta depende apenas do corpo e da vitalidade para que se cumpra sua função, ou seja, instrumento de afirmação dos sentimentos e das experiências subjetivas do homem.
Nanni (2008, p.7), afirma que:
As Danças em todas as épocas da história e/ ou espaço geográfico, para todos os povos é representação de suas manifestações, de seus “estados de espírito”, permeios de emoções, de expressão e comunicação do ser e de suas características culturais. É ela que produz por meios de gestos e movimentos a mais intima das emoções acompanhada ou não de música ou do canto ou de ritmos peculiares. 
A dança é, portanto, a expressão artística mais antiga e carregada de significados que o homem conseguiu materializar em expressão corporal.
Assim como o homem evoluiu como tempo, em suas relações sociais por meio do trabalho, a dança também acompanhou esse processo, passando por etapas de acordo com o momento histórico. “Em todas as etapas pelo qual a dança passou, expressão de magia, ritual, cerimonial, expressão popular e o prazer em se divertir, estava sempre envolvido com a forma de manifestação das vivências do homem no mundo e das suas influências que este lhe apresentava” (VERDERI, 2009, p. 25-26). 
Entende-se que a dança acompanha a evolução do homem no tempo e no espaço, sendo assim, com seu inicio demarcado no período primitivo, até a dança contemporânea, essa passou por várias fases, iniciada há 9000 a. C
Rosana Van Langendonck[footnoteRef:1] (2004) em sua pesquisa sobre a história da Dança destaca uma linha do tempo demarcando os vários períodos históricos pelo qual a dança passou. Com inicio no período primitivo até o contemporâneo. [1: Rosana van Langendonck é Doutora em Comunicação e Semiótica - Artes pela PUC/SP, Pesquisadora do Centro de Estudos em Dança da PUC/SP, diplomada em dança pela Escola Municipal de Bailado de São Paulo. Autora de Merce Cunningham - Dança Cósmica, A Sagração da Primavera - Dança e Gênese (Edição do Autor) e Pequena Viagem pelo Mundo da Dança (Ed. Moderna).] 
PRIMITIVAS
__ 9000 e 8000 a.C. – Eras Paleolítica e Mesolítica
__ 6500 a.C. – Período Neolítico
DANÇAS MILENARES
__ 5000 a.C. – Egito
__ 2000 a.C. – Índia
__ Do século VII a.C. ao século III a.C. – Grécia
__ De 476 a 1453 – Idade Média
__ Séculos XI e XII
__ Séculos XIII e XIV
__ Renascimento – Séculos XV e XVI 
__ Século XVII
__ Século XVIII
__ Século XIX – Balé romântico
__ Artistas que influenciaram a dança no século XIX
__ O balé na Rússia 
__ Século XX 
__ Pesquisadores do corpo que influenciaram a dança no século XX
DANÇA MODERNA
__ Os primeiros modernos
__ “Ballets Russes” – Companhia Balés Russos
DANÇA NEOCLÁSSICA
__ Décadas de 1940 e 1950
__ Década de 1960
__ Transição para a dança contemporânea
DANÇA CONTEMPORÂNEA
__ Década de 1960
__ Década de 1970
 __ Década de 1980 (LANGENDONCK, S. A, p.2).
Pode-se observar na linha do tempo como a dança está presente nas sociedades, seja ela em forma de manifestação artísticas, rituais religiosos, em jogos olímpicos, ou simplesmente como arte de movimentar o corpo com apenas o compromisso de se divertir, ou ainda como instrumento para educar as crianças.
Nessa perspectiva do condicionamento físico e disciplina em um estilo diferente de vida, temos como exemplo, os povos primitivos que faziam uso da dança para educar as crianças, pois eles criavam oportunidades de desenvolver habilidades de movimento corporal, o que os ajudava nas tarefas do cotidiano.
De acordo com Nanni (2008, p. 8):
 “educação das crianças entre os povos primitivos ainda hoje a Dança deve proporcionar situações que lhes possibilitem desenvolver habilidades várias de possibilidades de movimento, exercer possibilidade de alto conhecimento e ser agente efetivo da harmonia entre a razão e o coração”. 
A dança ajuda ainda nos relacionamentos sociais, pois permite que o sujeito por meio da expressão corporal se manifeste e se socialize.
A dança passou por vários períodos históricos e se constitui dos mais variados significados, sendo que cada região do planeta deu sua característica singular, entretanto não se perdeu as origens vinculadas a tradição cuja sua história rompe com a história dos próprios homens, passando por transformações sociais, políticas e morais (FONTES PEREIRA et al, 2007).
A dança no contexto escolar, apesar de suas origens, se fez presente como eixo norteador, a partir de 1997, como conteúdo de cultura corporal, como aponta os PCN’S. (ANDRADE; TEREZINA, 2011).
De acordo com os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), os conteúdos de Educação Física devem abranger uma enorme gama de conhecimentos produzidos pela cultura corporal e também conteúdos que contemplem áreas diversificadas a fim de permitir aos educandos compreender o corpo integrado, sem fragmentá-lo em físico e cognitivo. (FERREIRA, 2009, p. 11).
Além dos aspectos mencionados pelos PCN’S a dança também engloba questões culturais, pois resgata historicamente suas origens, por exemplo, no caso do Brasil, o trabalho com dança folclórica. Danças que envolvem questões tanto culturais como sociais também devem ser trabalhados, pois o resgate não deve ser apenas histórico e/ou cultural, mas deve ainda abranger aspectos que dizem respeito a inclusão e socialização para que o trabalho no contexto escolar se torne agente de transformação. A dança escolar deve ainda estar voltada para auxilio, aquisição e manutenção da saúde e aptidão social, mental e psíquica e física. (FERREIRA, 2009).
A dança deve então fazer parte do conteúdo escolar, na disciplina de Educação Física, devendo viabilizar meios de garantir aos alunos que desenvolvam não apenas suas habilidades motoras, mas deve propiciar ao aluno contato com atividades que envolvam manifestações artísticas, estéticas de todas as épocas, situando o aluno no tempo e nas suas relações com o artístico e com o social, uma vez que a dança estará fazendo com que o aluno entre em contato não apenas com ritmo mas com pessoas, com a arte, relacionando as diferentes culturas com o contexto tanto escolar quanto da sociedade em que esta inserido.
A dança é senão um dos meios viabilizadores para que o professor conheça melhor o seu aluno, por meio de suas preferências, acerca do que gosta de cantar, dançar, o que o deixa mais feliz, do que gosta de brincar, enfim deve-se valorizar os meios de expressão que o aluno manifesta através da dança (ALCANTRA, s/d).
Considerando a dança como disciplina não se pode deixar de mencionar que os professores não devem fazer da disciplina algo exagerado, pois o exagero fabrica corpos submissos e sem pensamento, alunos sem autocontrole e sem autoconfiança. (VERDERI, 2009).
Na instituição escolar deve desenvolver a expressão corporal em um processo continuo de experiências, que devem se iniciar na interpretação espontânea e evoluem para interpretação formalizada, onde conscientemente o corpo é o suporte da comunicação. (FERREIRA, 2009).
Quanto aos conteúdos que devem ser selecionados para a aula de dança na escola Ferreira (2009), diz que esses devem promover uma concepção cientifica do mundo a formação de interesses.
Os conteúdos selecionados para uma aula de Dança Escolar devem promover uma concepção cientifica do mundo, a formação de interesses, e devem emergir da realidade dinâmica e concreta do aluno. Assim quando se fala em valorizar a capacidade expressiva espontâneas do aluno, sugere-se trabalhar com danças de livre interpretação, com interpretação de temas figurados, com conteúdos relacionados a realidades e com expressão corporal geral. (FERREIRA, 2009, p. 16). 
Nessa perspectiva pode-se trabalhar com temas relacionados a vida cotidiana, a estados afetivos, sensações corporais, entre outros que envolvam o conteúdo a realidade próximas dos alunos. A princípio o trabalho com a dança deve propiciar ao aluno prazer, satisfação em desenvolver atividades rítmicas.
Faz-se necessário (re) significar seus conteúdos, englobando na prática de sala de aula questões como, relação social entre os vários grupos de alunos, considerando sua cultura, e ainda fazendo uso dessa disciplina para desenvolver companheirismo, cooperação, autocontrole, entre outros benefícios que se pode alcançar quando bem trabalhada em sala de aula.
Analisando o contexto histórico é possível perceber as aparentes instabilidades em relação ao ensino da Educação física no que diz respeito aos elementos norteadores de sua prática, uma vez que esses vêem se modificando. Entretanto se é difícil (re)significar a própria prática que envolve a Educação Física como disciplina, isso se complica ainda mais, quando essa passa a integrar outros tipos de atividades, nesse caso a Dança, sobretudo, o Hip Hop. Devendo se considerar no ensino da dança que essa faz parte da cultura, sendo, assim toda e qualquer dança esta carregadade manifestações não apenas artísticas, mas culturais e sociais.
“A Dança faz parte da construção cultural da humanidade e por assim ser, constitui o acervo das práticas corporais que hoje são entendidas como os conteúdos da Educação Física escolar. Neste sentido, integra os elementos pertencentes à cultura corporal, no entanto, ainda possui pouco espaço no ambiente escolar” (GASPARI, 2004, Apud DINIZ; DARIDO, 2012).
Desta forma cabe aos professores desenvolverem um trabalho de integração da dança no espaço escolar, dentro das possibilidades de variações de modalidade e dos vários ritmos, os quais fazem parte da vida dos alunos.
Independentemente de classe social, os alunos hoje possuem hoje um vasto conhecimento acerca das mais variadas “tribos”, grupos de dança, os quais se expressam por meio de movimento corporal, ritmo, e arte.
2.2 O HIP HOP COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL
O Hip Hop está entre os grupos que integram o cenário de diversidade cultural e rítmico no qual a dança esta inserido.
Segundo Vargas[footnoteRef:2] (2005, S/P) “o Hip Hop (que significa literalmente saltar movimentando os quadris) é considerado uma espécie de cultura e/ou movimento formado pelos seguintes elementos: O RAP, o Graffiti e o Break. Para muitos é um estilo de vida, com linguagem própria.” [2: Professora Mestre Soyane Vargas – Universidade Salgado de Oliveira. Fundação Municipal de Educação, Niterói/RJ] 
Vargas (2005, S/P) descreve os três elementos.
O RAP - Rhythm and Poetry (ritmo e poesia) é a expressão musical-verbal da cultura. Tem sua origem na Jamaica, por volta de 1960, onde a população dos guetos, com poucas opções de lazer, ia para as ruas e ouvia músicas em sound systems (sistemas de som). Enquanto as músicas tocavam, uma espécie de mestre de cerimônia (MC) discursava sobre as carências da população, os problemas econômicos e a violência nas favelas.   O Graffiti representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por grafiteiros nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo e, o Break dance - literalmente significa dançar com movimentos quebrados - forma a base da dança de rua nos moldes atuais. Ex. Filme Wild Stile.
O hip hop atrelado aos seus elementos, é riquíssimo em manifestações culturais e artísticas, sejam elas no requisito corpo – movimento – ou enquanto arte representada por meio do graffiti, além é claro do seu ritmo peculiar. O trabalho no contexto escolar com o Hip Hop, deve ainda propiciar ao aluno uma análise crítica acerca da realidade, tanto histórica, quanto cultura, que o envolve. Nessa perspectiva o professor de Educação Física deve buscar metodologias que almejem despertar no aluno, o interesse pela dança em questão, almejando como objetivo, que eles entendam, respeitem e percebam suas especificidades sociais e culturais as inserindo no cotidiano escolar e as utilizando como instrumento socializador de culturas e dos mais variados grupos sociais, por meio de uma educação formuladora da consciência crítica. 
Pensando na educação como formuladora da consciência crítica toma-se como metodologia de trabalho para o ensino da dança a proposta de Dermeval Saviani, desenvolvida por Gasparim (2009), como sendo o encaminhamento metodológico que propõe um novo agir pedagógico. Considerando o que o aluno trás consigo em sua prática social inicial, e logo seguindo para outras fases do aprendizado, onde o aluno sai do conhecimento do senso comum e passa para um conhecimento sistematizado, e ainda é capaz de agir sobre ele transformando e refletindo sobre suas ações no cotidiano.
De acordo com Gaparim (2009), a aula deve seguir cinco passos, os quais são: Prática Social Inicial; Problematização; Instrumentalização; Catarse; Prática social final.
Cada fase mencionada por Gasparim (2009) compõe os passos metodológicos, o qual acompanha os pressupostos da pedagogia histórico critica. Sendo assim, o trabalho em sala de aula, supera o condicionamento de apenas esperar com que o aluno construa seu próprio conhecimento, mas que esse seja capaz a partir da sua realidade de transpor seus conhecimentos comuns para algo mais elevado, ou seja, para conhecimentos científicos. Entretanto não se desconsidera nem a sua realidade, mas espera-se que ele aja sobre ela e a transforme, por meio do conhecimento, nesse caso acerca do conhecimento sobre a dança – hip hop. 
Segundo os documentos do MEC (2006), sobre as Relações Étnico-Raciais, o Hip Hop no Ensino Fundamental, se torna ainda mais relevante, pois trata-se de uma prática social, de inserções de culturas e de rompimento de barreiras, tanto sociais quanto teóricas e metodológicas, a fim de inserir não apenas a essa modalidade de dança no contexto escolar, por meio da Educação Física, mas sim de inserir os alunos em sociedade e consequentemente melhorar seu convívio social, sua expressão por meio de manifestação artística e do movimento. 
Além de ser uma manifestação artística o hip-hop é um movimento estético-político, sendo possivelmente por conta desse caráter que os jovens contradizem a noção a qual vem sendo veiculada pela mídia, de que o hip-hop é apenas outra roupagem do Rap. Para os jovens que usam o hip-hop como manifestação cultural, artística, estética e política, esse não é simplesmente o Rap, enquanto musicalidade, mas a fusão de quatro elementos integradores do evento social no qual se constitui o Hip Hop, são eles: DJ (disc jóquei), o Mc (o mestre de cerimônias) o break (praticado pelo B-Boy) e o grafite (praticado pelo grafiteiro). O hip-hop, enquanto movimento, aborda em suas letras, questões como: drogas, tráficos, violência, exclusão, etc.” (NASCIMENTO, SIMON, S.A, p. 4)
O Rap, é marcado pela poesia das letras, em geral de denúncia e protesto aos fatos de cunho social, nesse aspecto é possível evidenciar que a cultura Hip Hop tem se manifestado diante das mazelas sociais, as quais vêem assolando o país. Enquanto manifestação política é fato que as poesias integradoras do rap manifestam toda indignação, acerca dos problemas sociais, sendo uma de suas principais características as intensas e determinadas poesias. 
Para os rappers o conhecimento da realidade é uma questão de suma importância na composição de suas músicas. É comum encontrarmos nas composições relatos de exclusão social, miséria, corrupção policial dentre outras, o que torna as letras um tanto quanto chocantes. Com um forte teor de denúncia e protesto, o rap relata em primeira pessoa a verdade sobre o sistema sócio-político e as limitações vividas pelos mais desfavoráveis culturalmente por preconceito racial, econômico e político. (NASCIMENTO; SIMON, S.A p.4)
Pensando ainda no rap como manifestação social ele ainda é étnico, caracterizado pelo estilo de vida, marcado pelas roupas esportivas, pela linguagem verbal utilizada, pelo emprego de produtos de consumo da indústria cultural, os quais são adaptados por esses jovens e transformam-se em manifestações dessa cultura. Acima de tudo, o hip-hop é marcado pela atitude, que é o comportamento que o membro do grupo deve ter para ser bem-aceito pelo mesmo (HERSCHMANN, 1997, 2000).
O hip hop, realiza então uma leitura do mundo da marginalidade, do preconceito que sofrem os jovens da periferia, uma vez que esse estilo de “arte” é originário desse contexto social, e historicamente se deu nos subúrbios. 
Gente pobre, com empregos mal remunerados, baixa escolaridade, pele escura. Jovens pelas ruas, desocupados, abandonaram a escola por não verem o porquê de aprender sobre democracia e liberdade se vivem apanhando da polícia e sendo discriminados no mercado de trabalho. Ruas sujas e abandonadas, poucos espaços para o lazer. Alguns, revoltados ou acovardados, partem para a violência, o crime, o álcool, as drogas; muitos buscam na religião a esperança para suportar o dia-a-dia; outros ouvem música, dançam, desenham nas paredes. (PIMENTEL, 2004, p. 1, apud NASCIMENTO; SIMON, S.A, p. 2).
Pensando na história do Hip Hop, esse chega ao Brasil predominando os fatores marcantes que sempre tiveram presente no movimento desdeseu inicio nos anos 80 em Nova York, fazendo das ruas o palco das manifestações artísticas e culturais (MELO, 2007) 
Nas palavras de Nascimento e Simon (S.A, p. 3), é possível perceber como o hip hop ganhou forças no Brasil:
O hip hop chega ao Brasil conservando um de seus fatores mais marcantes, a prática de fazer das ruas palco para suas apresentações. Um dos grandes difusores deste movimento no território nacional foi o grupo “Racionais Mc’s”, da cidade de São Paulo, ou melhor, do subúrbio da capital paulista. Em Londrina, segundo Dejair Dionísio, estudioso do movimento, tudo começou com grupos de dança, dos quais a maioria tornou-se grupos de rap. É por volta de 98/99 que o movimento passa a ganhar mais notoriedade, quando os rappers, com composições próprias, começam a se destacar na sociedade local.
Não tão distante da nossa realidade, é possível perceber o quanto o hip hop é notório em nosso país, pois jovens que se sentem marginalizados, usam da sua poesia, da sua arte, como instrumento de luta contra o preconceito, a pobreza, enfim contra toda a discriminação que esses sofrem devido suas condições sociais e estilo de vida.
Ser de origem negra no mundo, não é nada fácil, quando se é negro e pobre isso se compila em sinônimo de bandidagem, sendo assim, esse estilo de música, de dança, de arte, dão a esses jovens uma arma em defesa da sua cultura e da sua dignidade, e a escola nesse contexto de luta, tem o papel predominante de transmitir para os seus alunos toda cultura e história que fazem do hip hop uma manifestação, social, política, étnica e artística, não sendo mais um estilo de dança, mas uma manifestação cultural (ABRAMOVAY, 2009)
A dança como modalidade esportiva é um importante meio de expressão artística, pois possibilita a ação pedagógica ao oportunizar a aquisição de habilidades físicas, a construção de conhecimento e a consciência crítica (VARGAS apud RIBEIRO; FARIA JUNIOR E VILELA IN FARIA JUNIOR, 1999). O professor é então agente de transmissão da dança, não apenas nos aspectos voltados a aptidão física, mas nos aspectos culturais e sociais que a envolvem.
2.3 O HIP HOP: INCLUSÃO SOCIAL & CULTURAL
As políticas educacionais tendenciosamente falam em inclusão social, seja do deficiente, do negro, do índio, enfim independente da diferença, seja de raça, etnia, cultura, padrão social, a sociedade tende a excluir as pessoas. Como medida alternativa para inserir os que Miguel Arroyo (2010) nomeia como “coletivos feitos desiguais”, criam-se políticas, propagandas com objetivos de incluir quem legitimamente já esta incluso em um discurso de integração social deixar essas pessoas mais próximas possíveis dos padrões sociais admitidos por uma sociedade burguesa e classista.
Desta forma, o Estado em seus posicionamentos que aparentemente tem objetivo de sanar com a desigualdade acabam ajudando a disseminá-las, pois a própria ação de criar políticas públicas para sanar com as desigualdades, já é uma forma de exclusão social.
De acordo com Arroyo (2010).
Há um pressuposto que orienta essas análises de políticas: o problema está na sociedade e, de maneira específica, o problema está nos pobres, nos coletivos populares, nos setores vulneráveis, em risco, nos coletivos desiguais. Daí a ênfase dada a diagnosticar, caracterizar o problema, as carências, as vulnerabilidades, os desiguais apenas vistos como o locus social onde se concentram os problemas. Os coletivos sociais, raciais, étnicos, dos campos, das periferias urbanas, das periferias regionais são o problema. O Estado é a solução. (p. 1387).
Quando o autor aponta o Estado como solução, ele esta dando ênfase as contradições, pois a ele caberia não mais criar políticas públicas de inserção social, ou em seus discursos dar voz aos marginalizados, o Estado por sua vez deveria garantir o que é previsto na carta Magna brasileira, nada mais que isso, pois se os direitos constitucionais fossem efetivados, não seriam necessários políticas de inclusão, muito menos na escola, espaço reservado para integração e interação entre cultura e conhecimento.
Tomando como ponto de referência os problemas sociais, as poesias que historicamente compõe o hip-hop fazem menção aos problemas sociais e a forma como o Estado os conduz. Quando fala-se em estado não se pensa apenas no poder legislativo mas em todas as suas ramificações, que atingem a sociedade por meio dos órgãos públicos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pensando na educação como sendo direito de todos, discutir a inclusão cultural e social de algo tão cheio de significado como o hip hop, parece a principio algo desnecessário, pois as indagações giram em torno da escola como ambiente de transmissão de cultura e conhecimento, o qual é antes de tudo um direito do sujeito.
Contudo, o ritmo no ambiente escolar é uma significação de muita coisa, pois O movimento é uma necessidade imperiosa do homem, desde o seu nascimento até a morte e, já no ventre materno, a criança manifesta esta necessidade. Trata-se de uma conduta molar do indivíduo, acentuada na área do corpo, coexistindo com o mundo externo e a mente.
As atividades rítmicas, ao lado de outras atividades educativas, contribuirão com a educação física para que a criança adquira, desde o início de sua vida pré-escolar, a base que é indispensável para a complementação de sua formação na escola. As atividades rítmicas desenvolvidas com crianças devem ser iniciadas com pouca variação e serem mais simples, sempre se observando as particularidades de cada criança, dando ênfase ao seu ritmo biológico.
Entretanto não é o que acontece. Nesse contexto social de exclusão, o professor de Educação Física deve buscar a partir de suas aulas um modo de inserir culturas diferentes, nesse caso específico, foi defendido o hip hop, em sua contribuição não apenas física, por meio da dança, mas sobretudo, social, política, histórica e cultural. Hip hop enquanto arte seja na dança ou na poesia, uma expressão de movimentos que vão além do que os olhos podem alcançar. Movimentos que dizem respeito a questões sociais, a uma parte da sociedade que tem como modo de transmissão de cultura a dança.
O hip – hop é, portanto uma manifestação cultural e artística, que elucida toda uma situação de cultura e política.
O ambiente de treino como as academias, por meio da Educação Física, deve inserir essa dança nas aulas não apenas como movimento corporal, mas, sobretudo, com todos os aspectos que a envolvem, a fim de levar para a sala de aula uma outra realidade, a qual elucida a realidade brasileira.
REFERÊNCIAS
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