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Sistema Especialista para Prescrição, Avaliação e Diagnóstico de Atividades Físicas

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I
 
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE INFORMÁTICA 
(BACHARELADO) 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESPECIALISTA PARA PREESCRIÇÃO, AVALIAÇÃO E 
DIAGNÓSTICO DE ATIVIDADES FÍSICAS 
 
 
 
 
 
 
 
MARIO FERRAZ MARTINEZ 
 
 
 
 
 
 
 
LAGES, NOVEMBRO DE 2004 
 
 
II
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE INFORMÁTICA 
(BACHARELADO) 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESPECIALISTA PARA PREESCRIÇÃO, AVALIAÇÃO E 
DIAGNÓSTICO DE ATIVIDADES FÍSICAS 
 
 
Relatório do Trabalho de Conclusão de 
Curso submetido à Universidade do 
Planalto Catarinense para obtenção dos 
créditos de disciplina com nome 
equivalente no curso de Informática - 
Bacharelado. 
 
MARIO FERRAZ MARTINEZ 
 
Orientador: Prof. Edson Roberto Paes, 
. M.Sc. 
Co-Orientador: Prof. Regis Luis Ferraz 
. Martinez , Esp. 
 
 
 
 
 
 
 
LAGES, NOVEMBRO DE 2004 
 
 
 
III
SISTEMA ESPECIALISTA PARA PREESCRIÇÃO, AVALIAÇÃO E 
DIAGNÓSTICO DE ATIVIDADES FÍSICAS 
 
MARIO FERRAZ MARTINEZ 
 
ESTE RELATÓRIO, DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI 
JULGADO ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DA 
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO VIII 
SEMESTRE, OBRIGATÓRIA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE: 
 
BACHAREL EM INFORMÁTICA 
 
 
 
Prof. Edson Roberto de Sousa Paes, M.Sc.
Orientador 
Prof. Régis Luis Ferraz Martinez, Esp. 
Co-Orientador 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
 
 
Prof. Wilson Castello Branco Neto, M.Sc.
Uniplac 
Prof. Emerson André Fedechen, M.Sc. 
Uniplac 
 
 
 
Prof. Angelo Augusto Frozza, Esp. 
Supervisor de TCC 
Prof. Alexandre Perin de Souza, M.Sc. 
Coordenador de Curso 
 
 
 
 
 
 
 
Lages, 07 de Dezembro de 2004 
 
 
IV
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos que 
acreditaram, incentivaram e de alguma 
forma contribuíram para a elaboração do 
mesmo. 
 
 
V
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Quem não se rende a tentação do ninho, 
jamais aprende a voar, quem não se 
aventura pelos mares, verá o casco de seu 
barco apodrecer pelo cais, quem não ousar 
na vida profissional, ficará superado 
porque não foi capaz de dialogar com as 
mudanças que o tempo ofereceu...” 
Hamilton Werneck 
SUMÁRIO 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................... VIII 
RESUMO.......................................................................................................................X 
ABSTRACT ................................................................................................................ XI 
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................12 
1.1 Apresentação ...........................................................................................................12 
1.2 Descrição do problema ............................................................................................14 
1.3 Justificativa..............................................................................................................14 
1.4 Objetivo geral ..........................................................................................................15 
1.5 Objetivos específicos...............................................................................................16 
1.6 Metodologia.............................................................................................................16 
2 AVALIAÇÃO FÍSICA PARA PREESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS .......................................18 
2.1 Introdução................................................................................................................18 
2.2 Importância da Avaliação Física .............................................................................19 
2.3 Avaliação da Composição Corporal........................................................................20 
2.3.1 Métodos de cálculo do peso ideal.................................................................................... 20 
2.3.2 VO2 máximo .................................................................................................................... 22 
2.3.3 Medidas Circunferências................................................................................................. 23 
2.3.4 Dobras cutâneas.............................................................................................................. 24 
2.4 Testes Físicos...........................................................................................................26 
2.4.1 Resistência abdominal..................................................................................................... 26 
2.4.2 Resistência dos braços .................................................................................................... 27 
2.4.3 Teste de flexibilidade....................................................................................................... 29 
2.4.4 Teste de carga máxima.................................................................................................... 30 
2.4.5 Teste de repetição máxima .............................................................................................. 30 
2.5 Anamnese ................................................................................................................31 
2.6 Desenvolvimento de um programa de exercícios....................................................31 
2.7 Conclusão ................................................................................................................32 
3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL .......................................................................................33 
3.1 Sistemas Especialistas .............................................................................................33 
3.2 Redes Bayesianas ....................................................................................................34 
3.3 O Tratamento da Incerteza por Redes Bayesisnas ..................................................34 
3.4 Aplicação de Redes Bayesianas Neste Trabalho.....................................................35 
 
 
VII
3.5 Conclusão ................................................................................................................36 
4 MODELAGEM DO SISTEMA E BANCO DE DADOS .......................................................37 
4.1 Concepção do sistema .............................................................................................37 
4.2 Especificação dos requisitos....................................................................................37 
4.2.1 Lista de entidades com operações cadastrais ................................................................. 46 
4.2.2 Requisitos suplementares ................................................................................................ 50 
4.2.3 Lista de relatórios e outras consultas ............................................................................. 50 
4.2.4 Lista de Caso de Uso....................................................................................................... 50 
5 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ....................................................................................55 
5.1 Ferramentas Utilizadas ............................................................................................55 
5.2 Cadastros do Sistema...............................................................................................55 
5.2.1 Tabelas ............................................................................................................................ 55 
5.2.2 Cadastros......................................................................................................................... 59 
5.3 Algoritmo de RaciocínioProbabilístico ..................................................................64 
5.4 Código fonte do Banco de Dados............................................................................65 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................81 
6.1 Recomendações para Futuras Implementações.......................................................82 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................83 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.....................................................................84 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
FIGURA 1 - Estrutura da rede Bayesiana proposta .................................................36 
FIGURA 2 - Cadastro de profissões.........................................................................56 
FIGURA 3 - Cadastro de propósitos ........................................................................56 
FIGURA 4 - Tabela de qualificações do avaliador ..................................................57 
FIGURA 5 - Tabela dos tipos de atividades para anamnese física ..........................57 
FIGURA 6 - Tabela de resultados de anamneses.....................................................58 
FIGURA 7 - Tabela de modalidades ........................................................................58 
FIGURA 8 - Cadastro de alunos ..............................................................................59 
FIGURA 9 - Cadastro de funcionários.....................................................................59 
FIGURA 10 - Cadastro da academia..........................................................................60 
FIGURA 11 - Cadastro de empresas e convênios ......................................................60 
FIGURA 12 - Calculo do risco cardíaco ....................................................................61 
FIGURA 13 - Cadastro de matricula e anamneses.....................................................61 
FIGURA 14 - Cadastro de histórico das avaliações...................................................62 
FIGURA 15 - Avaliação ergométrica.........................................................................62 
FIGURA 16 - Avaliação neuromuscular....................................................................63 
FIGURA 17 - Avaliação antropometrica ...................................................................63 
FIGURA 18 - Avaliação das medidas corporais e carga máxima..............................64 
 
QUADRO 1 - Cronograma do TCC. ...........................Erro! Indicador não definido. 
QUADRO 2 - Classificação da obesidade baseada na quantidade de gordura relativa 
ao peso corporal e no índice de massa corporal (IMC).......................21 
QUADRO 3 - Tabela com os valores percentuais aceitáveis de Gordura Corporal ..25 
QUADRO 4 - Abdominal para Homens.....................................................................27 
QUADRO 5 - Abdominal para Mulheres...................................................................27 
QUADRO 6 - Classificação do teste de resistência dos braços para homens ............28 
QUADRO 7 - Classificação do teste re resistência dos braços para mulheres...........28 
QUADRO 8 - Requisito funcional: Manter cadastro da empresa. .............................38 
QUADRO 9 - Requisito funcional: Manter cadastro de funcionários........................38 
QUADRO 10 - Requisito funcional: Manter cadastro de Clientes. .............................40 
QUADRO 11 - Requisito funcional: Manter cadastro de matricula. ...........................40 
QUADRO 12 - Requisito funcional: Avaliação física. ................................................41 
QUADRO 13 - Requisito funcional: Anamnese clinica...............................................38 
QUADRO 14 - Requisito funcional: Anamnese nutricional. .......................................42 
 
 
VIII
QUADRO 15 - Requisito funcional: Anamnese atividade física. ................................42 
QUADRO 16 - Requisito funcional: Avaliação postural .............................................43 
QUADRO 17 - Requisito funcional: Avaliação Antropométrica.................................44 
QUADRO 18 - Requisito funcional: Avaliação Neuromuscular. ................................39 
QUADRO 19 - Requisito funcional: Avaliação Ergométrica. .....................................44 
QUADRO 20 - Requisito funcional: Medidas corporais..............................................45 
QUADRO 21 - Requisito funcional: Modalidade. .......................................................45 
QUADRO 22 - Lista de entidades com operações cadastrais ......................................46 
QUADRO 23 - Requisitos suplementares ....................................................................50 
QUADRO 24 - Lista de relatórios e outras consultas ..................................................50 
QUADRO 25 - Lista de casos de uso ...........................................................................51 
 
 
 
RESUMO 
Este trabalho apresenta um sistema especialista que utiliza métodos de raciocínio 
probabilístico utilizando dados da avaliação física para gerar diagnósticos e 
preescrição de atividades físicas. O objetivo do sistema é auxiliar profissionais da 
educação física e fisioterapeutas nesta tarefa, considerando que ela é fundamental para 
um correto e preciso programa de atividades físicas. Devido a características do 
domínio de aplicação, que possui incerteza associada às regras que levam ao 
diagnóstico, optou-se pela criação de uma rede bayesiana para a representação do 
conhecimento. A escolha desta abordagem deve-se ao fato dela possuir conceitos bem 
fundamentados para a representação e manipulação da incerteza. O tratamento de 
incerteza é uma área ativa de pesquisa em Sistemas Especialistas, são empregados no 
tratamento de situações que não possuem uma regra geral, como no caso dos 
diagnósticos clínicos, que implicam em descrições inexatas, ou seja, que variam de 
acordo com a descrição do quadro clínico de cada paciente. Durante todo o 
desenvolvimento de um sistema especialista necessita-se focar durante todo o tempo 
os tipos de dados que serão necessários para o trabalho da máquina de inferência e de 
que forma eles serão adquiridos e armazenados. Estes dados necessitam de um modo 
de armazenamento que garanta sua integridade, não colocando em risco o diagnóstico 
a ser gerado e que garanta também a disponibilização dos mesmos posteriormente 
para que possa ser efetuada uma reavaliação e comparação dos mesmos. Para isto foi 
elaborado um banco de dados para armazenamento e manipulação dos dados. Com o 
este trabalho demonstra-se uma aplicação prática da inteligência artificial em sistemas 
de uso geral. 
 
 
Palavras-chave: probabilístico; bayesiana; especialista; incerteza. 
 
ABSTRACT 
This work presents a system specialist who uses methods of probabilistic reasoning 
using given of the physical evaluation to generate diagnostic and lapsing of physical 
activities. The objective of the system is auxiliary professionals of the physical 
education and physiotherapists in this task, considering that it is a basic for correct and 
necessary program of physical activities. Had characteristics of domain of application, 
that it possess uncertainty associated with the rules that lead to the diagnosis, was 
opted to the creation of a Bayesian network for the representation of the knowledge. 
The choice of this boarding must it the fact of it be possessed concepts based for the 
representation and manipulation of the uncertainty well. The treatment of uncertainty 
is an active area of research in Systems Specialists, is used in the treatment of 
situations that do not possess a general rule, as in the case of the clinical diagnostic, 
that imply in inexact descriptions, or either, that they in accordance with vary the 
description of the clinical picture of each patient. During all the developmentof a 
system specialist it is needed to all see during the time the types of data that will be 
necessary for the work of the inference machine and of that it forms they will be 
acquired and stored. These data need a storage way that guarantees its integrity, not 
placing in risk the diagnosis to be generated and that it also guarantees the availability 
of the same ones later so that can be effected a reevaluation and comparison of the 
same ones. For this it was elaborated a data base for storage and manipulation of the 
data. With this work a practical application of artificial intelligence in systems is 
demonstrated general purpose. 
 
. 
 
 
Keywords: specialist; probabilistic; bayesian; uncertainty. 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Apresentação 
 
 
A atividade física vem sendo cada vez mais procurada e difundida pelo fato 
de apresentar aos seus seguidores uma melhor qualidade de vida. Sua aplicação deve 
ser feita com base em avaliações realizadas por profissionais capacitados e vinculados 
à área da saúde. 
As relações entre a forma física e o rendimento são conhecidos desde os 
jogos olímpicos da antiga Grécia, que com o transcorrer do tempo deu origem aos 
estudos antropométricos contemporâneos. 
Segundo GUEDES (1997), um dos primeiros estudos a demonstrar a 
inadequação da utilização do peso corporal total na avaliação dos efeitos dos 
programas de atividade física sobre o organismo foi feito pela primeira vez pelo 
médico da marinha americana Dr. Albert Behnke, no início dos anos 40, em 25 
jogadores de futebol americano, 17 dos quais haviam sido considerados inaptos para o 
serviço militar, por apresentarem excesso de peso e serem considerados obesos. 
Entretanto, uma avaliação cuidadosa da composição corporal de cada jogador revelou 
que o tal excesso de peso era referente à hipertrofia muscular e não à gordura. 
GUEDES (1997), descreve também que a primeira tentativa de fracionar o 
peso corporal foi realizada por Matiegka no início do século passado, o qual analisou 
quatro componentes: gordura, músculo, osso e resíduo. Como na época o interesse era 
apenas analisar a funcionalidade física destes componentes através de métodos 
 
 
13
bastante sofisticados, o estudo não teve grande repercussão. 
Dando seqüência a estes estudos, muitos pesquisadores como Guedes e 
Guedes, Heyward e Stolarczyk entre outros, se dedicam atualmente a estudar a 
estrutura e a função dos componentes corporais, objetivando uma melhor interpretação 
e análise dos mesmos. 
A partir destes estudos teve origem a avaliação física. Com o passar dos 
anos, cientistas aprofundam-se cada vez mais para alavancar descobertas na área da 
saúde. Estas descobertas geram grandes benefícios para a qualidade de vida e 
conduzem o trabalho do profissional de Ciências da Saúde (Medicina, Fisioterapia, 
Educação Física etc. ) para um diagnóstico mais preciso e eficaz. 
Atualmente, profissionais da saúde, bem como profissionais de educação 
física e fisioterapeutas, oferecem além do programa de exercícios para fins 
terapêuticos e reabilitatórios, ainda programas destinados a estética corporal de acordo 
com o desejo de seus clientes. Estes profissionais elaboram um perfil através de uma 
avaliação a partir do qual retiram informações necessárias para o desenvolvimento de 
um programa de treinamento. 
Neste trabalho, faz-se o uso de Inteligência Artificial, mais especificamente 
Sistemas Especialistas, cuja aplicação será encontrar a relação entre propósito X 
modalidade e tipo de exercício X problema físico. Através de algoritmos de tomadas 
de decisões, pretende-se buscar o desenvolvimento de programas de exercícios 
levando em consideração as avaliações físicas já elaboradas. 
A estrutura do trabalho está descrita da seguinte forma: o primeiro capítulo 
apresenta uma introdução do tema do trabalho, definindo seus objetivos e metodologia 
de desenvolvimento. No segundo capítulo cita-se a importância da avaliação corporal 
para uma correta avaliação física e a prescrição de exercícios. A seguir, no capítulo 
terceiro, apresenta-se a modelagem do sistema, bem como seus diagramas. No quarto 
capítulo apresenta-se uma breve abordagem sobre inteligência artificial e o 
desenvolvimento do sistema e, por fim, o capítulo quinto apresenta as considerações 
finais seguido das referências bibliográficas. 
 
 
14
1.2 Descrição do problema 
A partir de um conjunto de informações obtido através de uma avaliação 
física juntamente com uma anamnese1, é necessária a tomada de algumas decisões tais 
como: Qual será a melhor modalidade para que o cliente obtenha resultado, levando 
em consideração seu propósito? Quais exercícios podem ser executados pelo avaliado? 
A partir de quanto tempo deve-se fazer nova avaliação, para prescrição de um novo 
treinamento? Estes são alguns dos problemas enfrentados pelo profissional da saúde, 
sendo que na resolução destes problemas, deve-se qualificar a partir de qual atividade 
será empregado o trabalho físico e, ainda, levar em consideração aspectos como: a 
carga, o tempo e a intensidade, bem como, estipular o período em que o indivíduo 
deve permanecer com o mesmo programa de exercícios. Além disto surge também o 
problema das restrições que o avaliado apresentará quanto à execução de alguns 
exercícios, devido a algum problema postural ou de saúde. 
1.3 Justificativa 
A aplicação de qualquer diagnóstico que venha a influenciar no cotidiano das 
pessoas/atletas deve ser bastante preciso, a fim de não agravar algum estado de doença 
ou vir a ocasionar lesões ou seqüelas. Para isto, necessita-se de dados confiáveis sobre 
a pessoa avaliada e estes devem ficar disponíveis para futuras análises e comparações. 
Muitas dessas informações são obtidas através de cálculos oriundos de estudos já 
comprovados por consagrados pesquisadores e cientistas da educação física, os quais 
são utilizados para gerar uma conjunto de informações sobre o avaliado, suas 
restrições e capacidades físicas. 
Segundo NOVAES (1998), uma boa avaliação é necessária, para que se 
possa desenvolver o programa de condicionamento físico mais adequado ao seu 
cliente, pois quanto mais informações sobre a condição inicial do cliente existir, com 
 
1 Anamnese: memorização dos sintomas; história pregressa; duração; formação de um conjunto de dados 
para a formulação das hipóteses do diagnóstico. 
 
 
 
15
mais precisão será feita a montagem do programa de exercícios e mais dados terá para 
verificar a evolução dos aspectos físicos do indivíduo em uma próxima avaliação 
(reavaliação). 
A elaboração de um sistema que armazene estes dados para futuras 
consultas, manutenções e comparações, que execute os cálculos necessários para a 
obtenção dos dados para a avaliação, e ainda, que diagnostique qual a melhor forma do 
cliente obter um resultado mais rápido para o seu propósito, auxiliaria o profissional da 
saúde poupando-lhe tempo, dando uma melhor visualização dos dados obtidos, além 
de gerar um suporte à decisão de qual o tipo de exercício que se identifica melhor com 
o quadro físico de seus clientes. 
Muitos profissionais desta área ainda utilizam fichas manuais para cadastro e 
acompanhamento de seus clientes, gerando um grande volume de papel. Além disto, 
os resultados dos testes físicos são comparados com tabelas pré-fixadas o que causa 
lentidão na obtenção dos valores necessários que serão analisados e diagnosticados. A 
partir da análise dos dados, estipulam-se quais exercícios o cliente deve fazer, levando 
em consideração a anamnese e a avaliação física. 
O método atual consome bastante tempo e pode gerar dados não precisos 
entre a checagem de um valor e outro, acarretando em um diagnóstico não preciso. 
Já existem muitos programas computacionais semelhantes que gerenciam um 
banco de dados de clientes e realizam a avaliação física, masapós isto o trabalho volta 
a ser manual, na prescrição de um programa de treinamento adequado. 
Devido a características do domínio de aplicação, que possui incerteza 
associada às regras que levam ao diagnóstico, optou-se pela criação de uma rede 
bayesiana para a representação do conhecimento. A escolha desta abordagem deve-se 
ao fato dela possuir conceitos bem fundamentados para a representação e manipulação 
da incerteza. 
1.4 Objetivo geral 
O principal objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um sistema que 
 
 
16
venha a auxiliar profissionais da saúde na prescrição completa de programas de 
exercício, através da avaliação física, análise, diagnóstico e acompanhamento do 
tratamento de condicionamento físico. 
 
1.5 Objetivos específicos 
a) Criar uma base de dados com histórico das avaliações elaboradas por um 
especialista; 
b) Auxiliar o profissional na tomada de decisão do diagnóstico da modalidade; 
c) Auxiliar o profissional na tomada de decisão do diagnóstico de exercícios; 
d) Elaborar diagnósticos precisos através do cruzamento dos dados dos pacientes com 
os parâmetros pré-estabelecidos; 
e) Melhorar o acompanhamento dos resultados obtidos, através de gráficos. 
1.6 Metodologia 
Inicialmente será feito um estudo sobre como é elaborada uma avaliação 
física e a prescrição de programas de atividades físicas. Este estudo será feito 
juntamente com um especialista da área da saúde, através de métodos de aquisição de 
conhecimento, passando primeiramente por uma entrevista desestruturada, ou seja, 
uma primeira entrevista procurando se posicionar quanto ao assunto, e repetindo-a até 
que se possa chegar a uma conclusão objetiva sobre a metodologia de trabalho 
aplicada por este profissional, quer seja na avaliação física ou na preescrição de um 
programa de treinamento. 
Serão realizadas também pesquisas sobre as principais doenças posturais, 
coronárias e de articulações, pois suas características e sintomas influênciam no 
desenvolvimento de um programa de atividades físicas. 
A etapa seguinte consiste na modelagem do sistema e a criação dos 
diagramas de use-case, que servirão como base para o correto desenvolvimento do 
 
 
17
sistema. 
Após a aquisição do conhecimento será desenvolvido um protótipo através 
da shell Nética, onde todas as informações necessárias serão utilizadas para a 
construção da rede. Para construir a interface do sistema será utilizado o ambiente de 
programação Delphi 7 e o SGDB Firebird. 
Concluída a implementação, o sistema deverá ser testado pelo menos por um 
especialista da área, para que o mesmo possa ser validado. 
O teste será efetuado por um especialista a partir de um cliente real, sendo 
que, será elaborada a avaliação manual, como é feita normalmente, e ao mesmo tempo 
os dados serão alimentados no sistema. No final do processo serão comparados o 
resultado obtido pelo profissional e o resultado gerado pelo sistema. 
 
 
 
18
2 AVALIAÇÃO FÍSICA PARA PREESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS 
 
Este capítulo descreve as características da avaliação física, bem como sua 
importância para um diagnóstico mais correto, tipos de medições da composição 
corporal, equações utilizadas para analisar o desempenho físico, elaboração de uma 
anamnese para o conhecimento do quadro pessoal do avaliado, tipos de testes físicos e 
critérios para o desenvolvimento de um programa de atividades físicas. 
2.1 Introdução 
O corpo humano foi projetado para ser ativo. Os antepassados humanos eram 
muito ativos por motivos de sobrevivência. Eles eram obrigados a correr, subir 
árvores, nadar etc. Este estilo de vida os mantinham, assim, longe da inatividade física. 
Com o decorrer do tempo a mecanização, a automação e a tecnologia dos 
computadores têm facilitado, grande parte, das tarefas no trabalho e nos afazeres da 
vida diária. Iguais são as opções do chamado lazer passivo, como a televisão e os 
jogos eletrônicos, que têm reduzido em grande parte o tempo em que as pessoas 
poderiam ser mais ativas (lazer ativo, esporte, dança, caminhada, jogos ao ar livre etc). 
Segundo GUEDES (1997), apesar dos meios mecanisados pouparem os 
esforços das pessoas e proporcionarem maior produtividade, eles não reduzem a 
necessidade de que elas se exercitem com freqüência para que não sejam acometidas 
pelos males do sedentarismo, como estresse e as doenças hipocinéticas(obesidade, 
hipertensão arterial, doenças cardíacas, diabetes), visto que, a instalação destes males 
pode ter origem na infância. 
 
 
19
A avaliação física é um processo pelo qual, utilizando-se as medidas de 
testes de aptidão física, pode-se subjetiva e objetivamente exprimir e adquirir critérios 
da condição física do aluno. Por fornecer elementos da condição física, a avaliação 
auxilia na construção e na reavaliação de um programa de treinamento direcionado 
para as necessidades e objetivos do aluno, tornando-se um aliado na efetivação de um 
treinamento personalizado e com melhoria nas qualidades físicas apresentadas. 
2.2 Importância da Avaliação Física 
Segundo GUEDES (1998) e JEFFERSON (1998), a avaliação física é um 
processo pelo qual, utilizando-se medidas, pode-se, subjetiva e objetivamente, 
exprimir e comparar critérios. É uma forma utilizada para traçar o perfil físico do 
aluno a fim de preparar o programa adequado às suas condições e limitações, além de 
identificar contra-indicações, podendo-se evitar com isso possíveis incidentes. Ela 
serve ainda para avaliar o nível de condicionamento físico atual do aluno, determinar 
objetivos para o indivíduo avaliado, coletar dados para a elaboração do programa, 
identificar possíveis limitações, entre outros. A avaliação julga o quanto foi eficiente o 
sistema de trabalho usado com um indivíduo e serve como fator de motivação para 
quem irá realizar o programa de treinamento. 
 Dada a importância da avaliação do indivíduo, antes de se iniciar qualquer 
treinamento, deve-se elaborar e executar uma bateria de testes, os quais devem ser 
muito cuidadosos. A avaliação deve ser feita para cada componente de aptidão física 
que será posteriormente desenvolvido no programa de treinamento. 
 Deve-se efetuar a avaliação física porque é preciso traçar o perfil físico do 
avaliado a fim de preparar o programa adequado às condições do mesmo, respeitando 
assim os seus limites e suas deficiências. Ela deve ser realizada por profissionais 
formados na área da saúde. 
 
 
 
 
 
20
A avaliação física é composta pelos seguintes parâmetros : 
• Peso; 
• Altura; 
• Anamnese ( histórico de doenças e hábitos cotidianos); 
• Teste de flexibilidade: tronco, ombro, membros inferiores; 
• Medidas antropométricas: medidas circunferências 
• Medida da pressão arterial e batimentos cardíacos (FCR) em repouso; 
• Mensuração do VO2máx: capacidade de captar, transportar e 
metabolizar o oxigênio; 
• Índice de massa corporal: relação do peso com a altura que verifica se 
o avaliado excede à média da população; 
• Medida do percentual de gordura (peso magro, peso ideal) 
• Teste de resistência abdominal e dos braços; 
• Teste de carga máxima e/ou de repetição máxima 
2.3 Avaliação da Composição Corporal 
2.3.1 Métodos de cálculo do peso ideal 
Segundo CARNAVAL (1998), o cálculo do peso ideal deveria ser feito, 
idealmente, através da medida do percentual de gordura corporal, que pode ser obtida 
por métodos como a bioimpedância ou pela medida das dobras cutâneas. Como na 
maioria dos casos estes métodos não estão disponíveis, o índice de massa corporal tem 
sido largamente utilizado para determinar a faixa ideal de peso. 
O Índice de Massa Corporal (IMC) relaciona o peso e a altura do avaliado 
afim de verificar se o mesmo excede à média da população. Apesar de não discriminar 
os componentes gordo e magro da massa corporal total, é o método mais prático para 
avaliar o grau de risco associado à obesidade. Este índicepode ser obtido dividindo-se 
o peso corporal pelo quadrado da altura em metros. Ele serve como apenas como um 
 
 
21
parâmetro de comparação. 
 
 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL = PESO ( Kg ) . 
 (ALTURA em metros) 2 Eq.1
Fonte: CARNAVAL (1998) 
 O resultado da fórmula acima deve ser comparado com os valores contidos na 
tabela abaixo. 
QUADRO 1 - Classificação da obesidade baseada na quantidade 
de gordura relativa ao peso corporal e no 
índice de massa corporal (IMC). 
Gordura Relativa (%) IMC (Kg/m²) 
Mulheres Homens Ambos 
LEVE 25 -30 15 - 20 < 27 
MODERADA 30 - 35 20 - 25 27 - 30 
ELEVADA 35 - 40 25 - 30 30 - 45 
MÓRBIDA > 40 > 30 >45 
Fonte: NIDDK (1993) apud GUEDES (1998) 
 
• IMC menor que 27 – ABAIXO DO PESO: Peso abaixo do normal. Mas se 
o biotipo da pessoa for longilíneo - alongado - pode ser que o total de 
gordura esteja correto. Caso contrário, há maior predisposição para males 
como desnutrição e infecções pulmonares (por falta de nutrientes, o 
sistema de defesa do corpo fica prejudicado e não combate com eficiência 
vírus e bactérias) 
• IMC entre 27 e 30 - SOBREPESO: Classificado como excesso de peso. 
Começam a aparecer as chances de surgimento de complicações como 
diabetes, hipertensão arterial e colesterol. Nas mulheres, se a cintura for 
maior do que 80 centímetros, os riscos aumentam ainda mais. E mesmo 
se o IMC for menor do que 25, mas a cintura ultrapassar 80 centímetros, 
é bom entrar em estado de atenção. Essa medida, sozinha, já predispõe ao 
aparecimento de males 
• IMC entre 30 e 45 - OBESIDADE: Nessa faixa, as chances de ocorrência 
 
 
22
de hipertensão, colesterol elevado e diabetes aumentam 
consideravelmente. Também sobem os riscos de surgimento de doenças 
relacionadas às juntas articulares. Nas mulheres, combinado com cintura 
maior do que 88 centímetros, esse IMC é sinônimo de perigo ainda 
maior. E, mesmo se o índice for menor, mas se a cintura for maior do que 
88 centímetros, o perigo continua 
• IMC maior do que 45 – OBESIDADE MÓRBIDA: Considerada obesidade 
mórbida, é quase sempre acompanhada de várias doenças relacionadas ao 
excesso de peso. Se a paciente não emagrecer com dietas, exercícios e 
remédios, costuma-se indicar uma cirurgia para diminuir o tamanho do 
estômago. Se estiver acima de 40, pode-se estar correndo o risco de ter 
problemas de saúde ocasionados pela obesidade, tais como, diabetes, 
doenças do coração, colesterol alto, hipertensão, e algumas formas de 
câncer. As exceções para um IMC alto, sem risco de problemas, são os 
atletas de elite e halterofilistas, devido ao aumento de massa muscular; 
mulheres grávidas ou lactantes, crianças em fase de crescimento e 
pessoas idosas sedentárias. 
2.3.2 VO2 máximo 
O VO2 máximo e o limiar anaeróbico (intensidade de trabalho no qual o 
ácido lático começa a aumentar, ou seja, onde se inicia um esforço em anaerobiose) 
são os mais importantes indicadores do estado de aptidão cardiorrespiratória, sendo o 
VO2 máx. mais indicado para não-atletas e o limiar anaeróbico para praticantes bem 
treinados, pois parte-se do pressuposto que atletas já possuem índices de VO2 bem 
satisfatórios, necessitando-se da utilização de outros índices avaliadores para melhorar 
a aptidão dos mesmos. 
O VO2 é o indicador metabólico que aponta a quantidade de oxigênio que um indivíduo 
consegue captar e utilizar em um esforço físico, ou seja, indica o atual estado de 
condicionamento cardiorrespiratório de um indivíduo. O VO2 pode ser modificado por 
meio de treinamento até certo ponto, pois se estima que 90% de sua variabilidade é 
indicada geneticamente (RIBEIRO, 1995). 
 
 
23
Os testes para avaliação cardiorrespiratória podem ser realizados em duas 
formas: 
• Testes diretos onde através de equipamentos especializados mede-se o 
consumo de oxigênio; 
• Testes indiretos onde o consumo de oxigênio é calculado em função 
da freqüência cardíaca. 
Existem vários testes para obtenção do VO máximo, uma das formas mais 
utilizadas é o teste de caminhada de uma milha, o qual será utilisado neste trabalho. 
Teste de caminhada de 1 milha (MCARDLE,1991 apud NOVAES, 1998) - 
População Alvo: indivíduos de baixa aptidão Física [ VO2máx inferior a 30 
ml(kg.min)-¹ ]. 
Metodologia: peso corporal e idade. 
Aplicação: caminhada de 1600m com o tempo cronometrado. A freqüência 
cardíaca em bpm deve ser acompanhada no final dos últimos 400m. O valor de sexo 
será 1(masculino) ou 0(feminino). 
A equação para VO2máx enunciada em ml. (kg.min.)-¹ é: 
 
VO2Max=(132.853-0.0769*(peso)-0.3877*(idade)+6.315*(sexo)-.2649*(tempo)-0.1565*(FC)) Eq.2 
Fonte: MCARDLE (1997) apud NOVAES (1998) 
 
2.3.3 Medidas Circunferências 
Segundo CARNAVAL (1998), medidas circunferenciais também 
conhecidas como perímetros, são medidas que determinam os valores de 
circunferência de um segmento corporal perpendicular ao eixo longitudinal do mesmo 
segmento. São elas : 
• Pescoço 
• Torácica 
• Cintura ou abdominal 
• Quadril 
 
 
24
• Braço (relaxado e/ou contraído) 
• Antebraço 
• Punho 
• Coxa (ref. superior/média/inferior) 
• Perna 
• Tornozelo 
Um dos principais índices de perímetro é a relação cintura/quadril, que 
indica o risco do indivíduo desenvolver doença coronariana e avalia a gordura central. 
2.3.4 Dobras cutâneas 
Segundo CARNAVAL (1998), entre as técnicas das medidas de composição 
corporal, o método mais prático é o da medida das dobras cutâneas. As dobras 
cutâneas são medidas por meio de aparelhos denominados espessímetros ou 
plicômetros. 
Para a validade das medidas de dobra cutânea, é necessário ter determinados 
cuidados: 
• Não realizar medida logo após uma atividade física 
• Tomar todas as medidas no lado direito do corpo 
• Tomar a dobra cutânea com os dedos polegar e indicador 
• Colocar o plicômetro perpendicularmente ao eixo da dobra 
• Não incluir o tecido muscular 
• Realizar uma série de 3 (três) medidas num mesmo ponto de 
referência, buscando uma boa correlação entre elas (máximo de 5%) 
A determinação da composição corporal com a utilização das dobras cutâneas 
foi desenvolvida por vários pesquisadores. 
Verificando os dados acima, calcula-se variáveis importantes para a verificação 
da eficiência e dos resultados obtidos do treinamento. 
2.3.4.1 Percentual de gordura corporal 
 
 
25
Pode-se determinar a gordura percentual %G através de várias equações. 
Assim : 
 
% G = *Somatória de 6 medidas X 0,095 + 6,64 Eq.3
6 medidas = peito, tríceps, supra-ilíaca, subescapular, abdominal 
(esquerdo) e coxa [ Yuhasz] 
% G = *Somatória de 4 medidas X 0,163 + 5,783 Eq.4
4 medidas = tríceps, subescapular, abdominal (direito) e supra-ilíaca 
[Faulkner] 
 Fonte: Carnaval (1998) 
 
QUADRO 2 - Tabela com os valores percentuais aceitáveis de 
Gordura Corporal 
 
 Homens Mulheres 
 Idade Aceitável Ideal (%) Aceitável Ideal (%) 
< 30 13.0 9.0 18.0 16.0 
30 - 39 16.5 12.5 20.0 18.0 
40 - 49 19.0 15.0 23.5 18.5 
50 - 59 20.5 16.5 26.5 21.5 
> 60 20.5 16.5 27.5 22.5 
Fonte: Carnaval (1998) 
2.3.4.2 Cálculo do peso gordo 
Depois de determinarmos a gordura percentual, podemos calcular o peso 
gordo da seguinte maneira : 
 
PG = %G x PESO ATUAL ÷ 100 Eq.5
Fonte: HOWLEY (1997) 
O cálculo do peso gordo serve para verificar o peso da parte gorda da massa 
de um corpo. 
 
 
 
 
26
2.3.4.3 Cálculo do peso magro 
Para se determinar o peso magro é necessário calcular antes, o peso gordo, 
depois de calculado o peso gordo, podemos calcular o peso magro através da seguinte 
equação : 
P.M. = PESO ATUAL -- PESO GORDO Eq.6
Fonte: HOWLEY (1997) 
O peso magro é o peso da massa deum corpo subtraído seu peso de massa 
gorda. 
 
2.3.4.4 Cálculo do peso ideal 
Antes de calcularmos o peso ideal, devemos saber qual o percentual de 
gordura desejado, que pode variar dependendo da modalidade desportiva que ele 
pratica e de seus objetivos : 
 
Peso Ideal = PESO MAGRO x 100 ÷ 100 - % G desejado Eq.7
Fonte: HOWLEY (1997) 
O peso ideal é o peso da massa de um corpo identificando qual o percentual 
de gordura deseja-se atingir. 
 
2.4 Testes Físicos 
2.4.1 Resistência abdominal 
Segundo POLLOCK (1993) apud CARANAVAL (1998), este teste visa 
avaliar a resistência dos músculos abdominais. A musculatura abdominal é 
responsável pela manutenção de nossa postura. Alterações no padrão de força dessa 
musculatura pode prejudicar a postura, facilitando o aparecimento de eventuais 
problemas posturais e dores associadas. 
 
 
27
 A pessoa que fará o teste deve estar em decúbito dorsal, pernas 
flexionadas, joelhos formando um ângulo de 90°, com a planta dos pés no solo, pés 
fixados pelo avaliador e mãos na nuca. Ela deve realizar a flexão da coluna até 
encostar os cotovelos nos joelhos, voltando à posição inicial até que as omoplatas 
toquem o solo. Mede-se o número de repetições completas e corretas em um minuto. 
 POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) estabeleceu uma tabela 
para avaliação dos testes para homens e mulheres em função da faixa etária. 
 
QUADRO 3 - Abdominal para Homens 
Idade/ Avaliação 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 
RUIM < 32 < 28 < 21 < 16 < 12 < 6 
Abaixo da média 33 - 37 29 - 32 22 - 26 17 - 21 13 -17 7 - 11 
MÉDIA 38 - 41 33 - 36 27 - 30 22 - 25 18 -21 12 - 16 
Acima da média 42 - 47 37 - 42 31 -35 26 - 30 22 - 25 17 - 22 
EXCELENTE > 48 > 43 > 36 > 31 > 26 > 23 
Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) 
QUADRO 4 - Abdominal para Mulheres 
Idade/ Avaliação 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 
RUIM < 26 < 20 < 14 < 6 < 2 < 1 
Abaixo da média 27 - 31 21 - 24 15 - 19 7 - 14 3 - 4 2 - 3 
MÉDIA 32 - 35 25 - 30 20 - 23 15 - 19 5 - 11 4 - 11 
Acima da média 36 - 44 31 - 35 24 - 28 20 - 24 12 - 18 12 - 15 
EXCELENTE > 45 > 36 > 29 > 25 > 19 > 16 
Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) 
2.4.2 Resistência dos braços 
Segundo POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998), este teste visa 
avaliar a resistência nos braços. É uma medida indireta de resistência e força de 
 
 
28
membros superiores e parâmetro de comparação entre diferentes etapas do 
treinamento. o testado deve se posicionar em quatro apoios ( as duas mãos e os dois 
pés), corpo em extensão e cotovelos estendidos. Realizar a flexão dos cotovelos até 
que estes fiquem ao nível dos ombros, voltando à posição inicial, realizando a 
extensão dos cotovelos. 
Mede-se o número de repetições completas e corretas em um minuto. 
Para as mulheres o teste pode sofrer uma adaptação : na posição inicial elas 
podem se apoiar nos joelhos em vez de se apoiarem nos pés; isso diminuirá a 
sobrecarga nos músculos avaliados. Dependendo do número de execuções, você será 
classificado numa escala determinada por POLLOCK (1993) apud CARANAVAL 
(1998). 
QUADRO 5 - Classificação do teste de resistência dos 
braços para homens 
Idade/ Avaliação 5 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 
RUIM < 17 < 16 < 11 < 9 < 6 < 4 
Abaixo da média 18 - 22 17 - 21 12 - 16 10 - 12 7 - 9 5 - 7 
MÉDIA 23 - 28 22 - 28 17 - 21 13 - 16 10 - 12 8 - 10 
Acima da média 29 - 38 29 - 35 22 - 29 17 - 21 13 - 20 11 - 17 
EXCELENTE > 39 > 36 > 30 > 22 > 21 > 18 
Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) 
 
QUADRO 6 - Classificação do teste re resistência dos 
braços para mulheres 
Idade/ Avaliação 15 - 19 20 - 29 30 – 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 
RUIM < 11 < 9 < 7 < 4 < 1 <1 
Abaixo da média 12 - 17 10 - 14 8 – 12 5 - 10 2 - 6 1 - 4 
MÉDIA 18 - 24 15 - 20 13 -19 11 - 14 7 - 10 5 -11 
Acima da média 25 -32 21 - 29 20 – 26 15 - 23 11 - 20 12 - 16 
EXCELENTE >33 >30 >27 >24 > 21 >17 
Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) 
 
 
29
 
2.4.3 Teste de flexibilidade 
Segundo CARNAVAL (1998), flexibilidade é o grau de amplitude de uma 
articulação. Pode ser influenciado por diversos fatores : 
• Superfície óssea 
• Músculos 
• Ligamentos 
• Tendões 
• Idade 
• Sexo 
• Aquecimento 
• Temperatura 
• Hora do dia 
• Composição corporal 
A flexibilidade pode ser medida de 3 formas, a saber : 
 Medida Angular: mede-se a flexibilidade por meio de instrumentos 
específicos como o goniômetro, hidrogoniômetro e flexômetro, que fornecem os 
valores em graus. 
 Medida Admensional: mede-se a flexibilidade através de valores dados às 
observações, feitas pelo avaliador, das amplitudes dos movimentos realizados pelo 
testado. 
 Medida Linear: mede-se a flexibilidade com trenas metálicas ou réguas, 
pela distância de um ponto do corpo a um ponto de referência. 
 Um teste conhecido e muito utilizado nas academias pela facilidade e 
baixo custo é o " Teste de Sentar e Alcançar " de Wells. O teste consiste em medir a 
distância, em centímetros, que os pontos dactylion ficam em relação ao ponto zero, 
situado ao nível da região plantar, estando o indivíduo, sentado no chão, com os 
joelhos estendidos. Os valores serão positivos quando o testado, ao flexionar o tronco, 
 
 
30
conseguir ultrapassar o nível da região plantar; e negativos, caso aconteça ao contrário. 
2.4.4 Teste de carga máxima 
Este teste serve para calcular a carga a ser utilizada para efeitos de esforço, 
com este teste pode-se obter a quantidade de peso para os exercícios conforme a 
capacidade da pessoa que fez o teste. 
Segundo CARNAVAL (1998), o teste de carga máxima é complicado e 
pode causar lesões musculares em iniciantes ou se realizado inadequadamente. Assim, 
seguem algumas dicas para executá-lo : 
• Realizar um aquecimento geral; 
• Realizar uma série de aquecimento do exercício a ser testado com 
carga baixa afim de promover um aquecimento localizado; 
• Determinar uma carga próxima da capacidade máxima do indivíduo 
testado, o qual deverá realizar uma repetição completa e tecnicamente 
perfeita. A determinação desta carga irá depender da intuição e 
experiência do instrutor; 
• Caso a primeira carga seja menor que a força máxima muscular, 
realizar outra repetição com uma carga maior, com um intervalo 
mínimo de 2 minutos entre as tentativas; 
• Realizar no máximo, 3 tentativas por exercício; 
• Caso após a última tentativa não se tenha alcançado a carga máxima 
passe para outro exercício; 
• Dispondo-se da carga máxima, atribui-se a ela o valor de 100 % . A 
partir daí utilizam-se, como referência, os valores de 40 - 60 % da 
carga máxima para trabalho de resistência muscular, e de 80 - 90 % 
para trabalho de hipertrofia; 
2.4.5 Teste de repetição máxima 
Segundo CARNAVAL (1998), a repetição máxima ( RM ) é a carga que 
 
 
31
permite ao indivíduo realizar um número " x " de repetições e não um número "x + 1". 
Desta forma 8 RM corresponde à carga que permite a realização de 8 repetições 
mantendo-se boa forma de execução do exercício, porém não mais de 9 repetições. A 
nona repetição seria excessiva. 
Para treinamentos que objetivem Resistência Muscular Localizada, sugere-
se de 20 - 30 RM e 12 - 15 RM para hipertrofia. 
2.5 Anamnese 
Anamnese nada mais é do que um questionário que irá verificar detalhes do 
passado e presente do indivíduo, referente ao estilo de vida, doenças, acidentes, 
cirurgias e doenças de seus familiares. 
 
 
2.6 Desenvolvimento de um programa de exercícios 
Segundo POLLOCK (1993), Deve-se orientar e direcionar, de modo 
adequado, as fases iniciais do programa de exercícios, para garantir a implantação e 
progressão correta das atividades físicas. A prescrição de práticas físicas é uma arte, e 
são necessários anos de experiência para desenvolvê-la e aperfeiçoá-la. Os 
computadorespodem produzir programas interessantes, mas são desprovidos da 
capacidade de perceber as diferenças individuais entre os participantes, que precisam 
ser consideradas, para o estabelecimento de um esquema adequado. 
Fica evidenciada que a educação, a motivação e a orientação são as chaves 
para a obtenção de êxito com um programa de exercícios. 
Em geral, evoluir lentamente torna-se mais apropriado do que rapidamente, 
uma menor intensidade é mais recomendável do que uma alta intensidade. 
 
 
 
32
2.7 Conclusão 
O estudo deste capítulo possibilitou o levantamento de práticas relacionadas 
ao desenvolvimernto de um programa de exercícios, assim pode-se conhecer os 
principais métodos de aquisição do conhecimento relacionado ao diagnóstico 
resultante de uma avaliação física, e o estudo dos cálculos contidos neste capítulo 
auxiliará na elaboração do diagnóstico a ser gerado pelo sistema, bem como o 
levantamento dos dados necessários para compor o conjunto de informações a serem 
armazenadas no banco de dados para posteriores consultas e ou comparações. 
 
 
 
 
 
33
3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 
A Inteligência Artificial, IA, tenta entender o comportamento de entidades 
inteligentes. Mas, ao contrário da filosofia e da psicologia, que estão mais preocupadas 
com o estudo da inteligência dentro de um contexto de relações humanas, a IA é mais 
focada em como essas entidades podem ser criadas e utilizadas para determinados fins. 
O termo Inteligência Artificial surgiu em 1956, de uma reunião feita nos Estados 
Unidos que contou com cientistas de várias áreas do conhecimento, todos interessados 
no mesmo objetivo, no estudo de como poderiam ser criadas máquinas inteligentes, e 
de como estas afetariam os processos existentes. 
Sobretudo, deve ser entendida como a criação de sistemas que não possuam 
somente características procedimentais, tendo também, capacidades de ir além dos 
processos estabelecidos pelo desenvolvedor humano, aprendendo, se adaptando e 
tomando decisões. 
 
3.1 Sistemas Especialistas 
Os sistemas especialistas, SE, em geral, podem ser divididos em três partes: 
uma base de regras, uma memória de trabalho e um motor de inferência. A base de 
regras e a memória de trabalho são a chamada base de conhecimento. Os SE 
restringem-se somente a alguns domínios específicos do conhecimento, tentando 
reproduzir boa parte do conhecimento de um especialista em determinado assunto. 
Ainda é inviável pensar na implementação de sistemas que respondam e reajam sobre 
temas gerais utilizando bases de conhecimento, sendo que para a representação desses, 
 
 
34
uma base extremamente extensa deve ser construída. 
 
3.2 Redes Bayesianas 
Redes Bayesianas são um modelo de representação do conhecimento que 
trabalham com o conhecimento incerto e incompleto através da Teoria da 
probabilidade Bayesiana, publicada pelo matemático Thomas Bayes em 1763. 
Essa representação tem como uma das suas principais características a 
adaptabilidade, podendo, a partir de novas informações, e com base em informações 
de fundo verdadeiras, gerar alterações nas dependências e nos seus conceitos. Permite, 
dessa forma, que as probabilidades não sejam meros acasos, podendo confirmar e criar 
novos conceitos. 
3.3 O Tratamento da Incerteza por Redes Bayesisnas 
Segundo NETO (2004), a grande maioria dos problemas do mundo real 
apresentam incerteza, seja nos dados de entrada, na forma de resolução do problema, 
ou, até mesmo, em ambos. Visando melhores resultados nos sistemas desenvolvidos, 
os pesquisadores em Inteligência Artificial estão buscando maneiras de tratar esta 
incerteza de maneira concisa. Dois grandes paradigmas surgem como alternativa: o 
simbólico, que trata a incerteza através de regras que representam as excepções no 
raciocínio do especialista; e o numérico, que propaga a incerteza através de inferências 
e combinação de evidências. O primeiro paradigma não é adequado em problemas 
com grande número de excepções (NASSAR, 2002 apud Neto(2004)). Dentre os 
diferentes paradigmas numéricos (Fatores de Certeza, Conjuntos Nebulosos, Teoria da 
Evidência e Teoria da Probabilidade) dar-se-á enfoque ao último, que foi utilizado no 
desenvolvimento deste trabalho. 
A base das redes bayesianas é o cálculo de probabilidades condicionais. Este 
representa a probabilidade de um evento ocorrer dado que se tenha conhecimento da 
 
 
35
ocorrência de um outro evento qualquer. Sua representação é dada por P(X | Y), que 
ilustra a probabilidade de X ocorrer sabendo que Y ocorreu. 
O teorema de Bayes é um processo sistemático para a revisão dos valores de 
probabilidades à medida que novas informações são descobertas (Martins ,2001 apud 
NETO(2004)). A partir deste teorema surgiram as redes bayesianas, que são 
compostas por nós ligados que modela, as relações existentes entre os dados de entrada 
e de saída. Cada nó representa uma variável e seus estados possíveis e as ligações entre 
eles armazenam os valores das probabilidades condicionais. 
Nassar (2002) apud NETO (2004) apresenta a fórmula para calcular o valor 
das probabilidades de saída, considerando uma série de evidências de entrada como: 
 
P(Hi | e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en) = P(Hi). Π k=1n P(ek | Hi) / P ( e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en) 
 
 Denominando a probabilidade P ( e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en)-1 de α obtem-se:
 
 P(Hi | e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en) = α P(Hi). Π k=1n P(ek | Hi) 
 
Sendo P(Hi) o vetor de probabilidades a priori e P(ek | Hi) o vetor de 
probabilidade condicionais de uma determinada evidência pode-se facilmente chegar à 
probabilidade de cada uma das hipóteses diagnósticas considerando uma série de 
evidências como entrada. 
 
3.4 Aplicação de Redes Bayesianas Neste Trabalho 
A aplicação do uso de redes Bayesisnas neste trabalho auxiliará na tomada 
de decisão sobre qual a melhor modalidade a ser praticada pelo avaliado, levando em 
consideração suas características e aptidões físicas, a figura a seguir exemplifica esta 
rede: 
 
 
 
36
 
 
FIGURA 1 - Estrutura da rede Bayesiana proposta 
3.5 Conclusão 
A utililização de redes bayesianas apresentaram-se como uma forma simples 
e robusta para o tratamento de incerteza e de fácil elaboração do diagnóstico. O 
mecanismo de propagação das evidências pode ser implementado através de um 
algoritmo simples e rápido, possuindo uma complexidade linear. Desta forma não 
inviabilisa a utilização do sistema como em algoritmos de alta complexibilidade que 
gerariam demora ou instabilidade ao sistema. 
 
 
 
 
 
37
4 MODELAGEM DO SISTEMA E BANCO DE DADOS 
Este capítulo apresenta a modelagem lógica e física do banco de dados a ser 
implementado. O esquema apresentado foi criado através da base de informações 
adquirida na análise de requisitos. 
4.1 Concepção do sistema 
O usuário contará com um sistema que irá fornecer um banco de dados 
completo, contendo informações pessoais e avaliativas de seus clientes. Estas 
informações tornam-se necessárias para um correto acompanhamento do trabalho 
físico a ser aplicado e um diagnóstico eficiente. Este conjunto de dados, além de servir 
de base indispensável para a análise e desenvolvimento de um programa de atividades 
físicas, também armazenará informações sobre empresa, avaliadores e modalidades . 
4.2 Especificação dos requisitos 
 Requisitos funcionais correspondem à listagem de todas as coisas que o 
sistema deve fazer, requisitos não funcionais são restrições que se coloca sobre como o 
sistema deve realizar seus requisitos funcionais. 
A especificação dos requisitos foi realizada através de acompanhamento ao 
trabalho de um especialista da educação física que presta serviço como personal 
trainner. Nestes requisitos foram idealizados quais seriam as informações com maior 
relevância, ou seja, que trarão suporte para a manutenção de clientes, registro de 
acompanhamentos e aquisição da base de conhecimentopara ser utilizada na 
 
 
38
preescrição do diagnóstico. 
Os quadros a seguir ilustram os dados a serem informados pelo usuário e 
suas características de registro, bem como a manipulação dos mesmos pelo sistema. 
 
QUADRO 7 - Requisito funcional: Manter cadastro da empresa. 
F1 Manter cadastro da empresa Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre a empresa 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF1.1 Informações 
sobre a empresa. 
01 – Nome da empresa; 
02 –Razão social; 
03 –CNPJ/CPF(nf1.2); 
04 – Inscrição estadual; 
05 –Responsável; 
06 – CEP; 
07 – Logradouro; 
08 – Número; 
09 – Bairro; 
10 – Cidade; 
11 – Estado; 
12 – Telefone; 
13 – e-mail; 
14 – Home-page; 
15 – Logotipo(nf1.3); 
Especificação X 
NF1.2 CNPJ/CPF O sistema deve se auto adaptar pela 
quantidade de dígitos, mascarando CPF 
ou CNPJ. 
Interface X 
 
NF1.3 Logotipo da 
empresa 
Deve ser possível adquirir o logotipo 
através de um diretório ou dispositivo de 
entrada. 
Interface X 
 
QUADRO 8 - Requisito funcional: Anamnese clinica. 
F6 Efetuar anamnese clinica Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre anamnese clinica 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF6.1 Informações 
sobre anamnese 
clinica. 
01 – Código matrícula(nf6.2); 
02 – Peso; 
03 – Estatura; 
04 – Tipo sanguíneo(nf6.3); 
05 – Fator RH(nf6.4); 
06 – Risco cardíaco(nf6.5); 
Especificação X 
NF6.2 Lista CEP O sistema deve gerar automaticamente o 
número da entrada de código 
Interface X 
 
 NF6.3 Tipo 
sanguineo. 
Deve ser possível escolher em uma lista. Interface X 
NF6.4 Fator RH. Deve ser possível escolher em uma lista. Interface X 
NF6.5Risco cardíaco O sistema deve abrir uma nova página para 
inserção de dados para o cálculo. 
Interface X 
QUADRO 9 - Requisito funcional: Manter cadastro de 
 
 
39
funcionários. 
F2 Manter cadastro de funcionários Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre o funcionário 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF2.1 Informações 
sobre o funcionário. 
01 – Código(nf2.2); 
02 – Nome; 
03 – CPF; 
04 – RG; 
05 – CREF; 
06 – CEP; 
07 – Logradouro; 
08 – Número; 
09 – Complemento; 
10 – Cidade; 
11 – Estado; 
12 – Telefone; 
13 – Celular; 
14 – e-mail; 
15 – Qualificações(nf23); 
16 – Foto; 
17 – Data de admissão(nf2.4); 
18 – Data Nascimento; 
19 – Sexo(nf2.5); 
20 – Salário; 
Especificação X 
NF2.2 Código do 
funcionário 
O sistema deve gerar automaticamente o 
número da entrada de código 
Interface X 
 
NF2.3 Lista de 
qualificações do 
profissional 
Deve ser possível escolher mais de uma área 
de qualificação profissional. 
Interface X 
NF2.4 Data de 
admissão 
O sistema recebe como default a data do 
cadastro do funcionário. 
Interface X 
NF2.5 Sexo Deve ser possível selecionar através de uma 
lista. 
Interface X 
 
 
QUADRO 10 - Requisito funcional: Avaliação Neuromuscular. 
F11 Efetuar avaliação 
neuromuscular 
Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação neuromuscular 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF11.1 Informações 
sobre avaliação 
neuromuscular. 
01 – Flexibilidade; 
02 – Abdominais; 
03 – Flexões; 
Especificação X 
 
 
 
 
 
 
 
40
QUADRO 11 - Requisito funcional: Manter cadastro de Clientes. 
F3 Manter cadastro de Clientes Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre o cliente 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF3.1 Informações 
sobre o cliente. 
01 – Código(nf3.2); 
02 – Nome; 
03 – CPF; 
04 – RG; 
05 – CEP; 
06 – Logradouro; 
07 – Número; 
08 – Cidade; 
09 – Estado; 
10 – Telefone; 
11 – Celular; 
12 – e-mail; 
13 – Profissão(nf3.3); 
14 – Foto; 
15 – Data Nascimento; 
16 – Idade(nf3.4); 
17 – Sexo(nf3.5); 
18 – Nome da empresa(nf3.6); 
19 – Telefone empresa; 
20 - Data cadastro(nf3.7); 
Especificação X 
NF3.2 Código do 
cliente 
O sistema deve gerar automaticamente o 
número da entrada de código. 
Interface X 
 
NF3.3 Profissão Deve ser possível selecionar através de uma 
tabela.. 
Interface X 
NF3.4 Idade do 
cliente 
O sistema deve gerar automaticamente a idade 
do cliente através da data de nascimento e data 
atual do sistema. 
Interface X 
NF3.5 Sexo Deve ser possível selecionar através de uma 
lista.. 
Interface X 
NF3.3 Nome da 
empresa 
Deve ser possível selecionar através de uma 
tabela.. 
Interface X 
NF3.6 Data do 
cadastro 
O sistema deve adquirir a data do sistema 
como default para data de cadastro. 
Interface X 
 
QUADRO 12 - Requisito funcional: Manter cadastro de matricula. 
F4 Manter cadastro de matricula Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre matricula 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF4.1 Informações 
sobre matricula. 
01 – Código(nf4.2); 
02 – Código aluno(nf4.3); 
03 – Data da matrícula(nf4.4); 
04 – Código do avaliador(nf4.5); 
05 – Propósito da matrícula(nfl4.6); 
06 – Convênio(nf4.7); 
07 – Anamnese Clínica(nf4.8); 
08 – Anamnese nutricional(nf4.9); 
09 – Anamnese atividade física(nf4.10); 
10 – Sistema de avaliação(nf4.11); 
11 – Modalidades indicadas(nf4.12); 
Especificação X 
 
 
41
NF4.2 Código de 
matrícula. 
O sistema deve gerar automaticamente o 
número da entrada de código 
Interface X 
 
 NF4.3 Código 
aluno. 
Deve ser possível pesquisar alunos cadastrados 
ou incluir novo aluno se necessário. 
Interface X 
NF4.4 Data da 
matrícula. 
O sistema deve adquirir a data do sistema 
como default para data de cadastro. 
Interface X 
NF4.5 Código 
avaliador. 
Deve ser possível pesquisar avaliadores 
cadastrados ou incluir novo aluno se 
necessário. 
Interface X 
NF4.6 Propósito da 
matrícula 
Deve ser possível escolher o propósito através 
de uma lista. 
Interface X 
NF4.7 Convênio Deve ser possível selecionar convênio através 
de uma tabela. 
Interface X 
NF4.8 Anamnese 
clínica. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F6, a 
qual tratará da anamnese clínica. 
Interface X 
NF4.9 Anamnese 
nutricional. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F7, a 
qual tratará da anamnese nutricional. 
Interface X 
NF4.10 anamnese de 
atividade física. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F8, a 
qual tratará da anamnese de atividade física. 
Interface X 
NF4.11 Sistema de 
avaliação. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F5, a 
qual retornará a modalidade mais adequada. 
Interface X 
NF4.12 Modalidades 
indicadas. 
O sistema deve gerar (através de raciocínio 
probabilístico) quais as modalidades mais 
indicadas para o avaliado. 
Interface X 
 
QUADRO 13 - Requisito funcional: Avaliação física. 
F5 Efetuar avaliação física Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação física 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF5.1 Informações 
sobre avaliação 
física. 
01 – Código matrícula(nf5.2); 
02 – Data(nf5.3); 
03 – Inicial(nf5.4); 
04 – Avaliação postural(nf5.5); 
05 – Antropometria(nf5.6); 
06 – Neuromotores(nf5.7); 
07 – Ergometria(nf5.8); 
08 – Medidas corporais(nf5.9); 
Especificação X 
NF5.2 Código 
matrícula 
Deve ser possível pesquisar o código da 
matrícula por nome ou número. 
Interface X 
 
NF5.3 Data da 
avaliação 
O sistema deve adquirir a data do sistema 
como default. 
Interface X 
 
NF5.5 Inicial. O sistema deve Avisar se é a primeira 
avaliação ou se é uma avaliação de 
manutenção. 
Interface X 
NF5.5 Avaliação 
postural. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F9, a 
qual tratará da avaliação postural. 
Interface X 
NF5.6 Avaliação 
antropométrica. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F10, 
a qual trataráda avaliação antropométrica. 
Interface X 
NF5.7 Avaliação 
neuromuscular. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F11, 
a qual tratará da avaliação neuromuscular. 
Interface X 
NF5.8 Avaliação 
ergométrica. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F12, 
a qual tratará da avaliação ergométrica. 
Interface X 
 
 
42
NF5.9 Medidas 
corporais. 
O sistema deve abrir a parte de avaliação F13, 
a qual tratará as medidas corporais. 
Interface X 
 
QUADRO 14 - Requisito funcional: Anamnese nutricional. 
F7 Efetuar anamnese nutricional Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre anamnese nutricional 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF7.1 Informações 
sobre anamnese 
nutricional. 
01 – Código matrícula(nf7.2); 
02 – quantidade de refeições por dia; 
03 – Ingestão alcoólica(nf7.2); 
04 – Ingestão calórica diária(nf7.3); 
05 – Gasto calórico diário(nf7.4); 
06 - Ingestão de líquidos(nf7.5); 
07 – Uso de suplementos alimentares(nf7.6); 
08 – Tipo de suplemento utilizado(nf7.7); 
Especificação X 
NF7.2 Ingestão 
alcoólica 
Deve ser possível selecionar em uma lista, se 
positivo abilitar campo de quantidade. 
Interface X 
 
 NF7.3 Ingestão 
calórica 
Deve ser possível pesquisar tipo de 
alimentação que resulte em um valor 
aproximado; 
Interface X 
NF7.4 Gasto 
calórico. 
Deve ser possível pesquisar tipo de hábitos 
diários que resulte em um valor aproximado. 
Interface X 
NF7.5 Ingestão 
líquida 
Deve ser possível escolher através de uma lista. Interface X 
NF7.6 Uso de 
suplementos 
alimentares. 
Deve ser possível escolher através de uma lista, 
se utiliza suplementos. 
Interface X 
NF7.7 Tipo de 
suplementos 
alimentares. 
Deve ser possível escolher através de uma lista, 
qual tipo de suplemento. 
Interface X 
 
QUADRO 15 - Requisito funcional: Anamnese atividade física. 
F8 Efetuar anamnese atividade física Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre anamnese atividade física 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF8.1 Informações 
sobre anamnese 
nutricional. 
01 – Código matrícula(nf8.2); 
02 – Pratica atividade física(nf8.3); 
03 – Nome da atividade praticada(nf8.4); 
04 – nº de vezes por semana(nf8.5); 
05 – Duração(nf8.6); 
06 - Intensidade(nf8.7); 
07 – Horário preferido(nf8.8); 
08 – Tipo de atividade preferida(nf8.9); 
09 – Nível de condicionamento(nf8.10); 
Especificação X 
NF8.2 Pratica de 
atividade fisíca 
Deve ser possível selecionar em uma lista, se 
positivo abilitar campo de nome da atividade. 
Interface X 
 
 NF8.3 Pratica 
atividade física 
Deve ser selecionar se o avaliado pratica ou 
não atividades físicas; 
Interface X 
 NF8.4 Nome da 
atividade praticada 
Deve ser possível pesquisar nomes de 
atividades; 
Interface X 
 
 
43
NF8.5 número de 
vezes por semana. 
Deve ser possível selecionar através de uma 
lista. 
Interface X 
NF8.6 Duração Deve ser possível escolher através de uma lista. Interface X 
NF8.7 Intensidade Deve ser possível escolher através de uma lista. Interface X 
NF8.8 Horário 
preferido 
Deve ser possível escolher através de uma lista, 
qual o horário preferido para a prática de 
exercícios. 
Interface X 
NF8.9 Tipo de 
atividade preferida 
Deve ser possível escolher através de uma lista, 
qual o tipo preferido de atividade física. 
Interface X 
NF8.10 Nivel de 
condicionamento 
O sistema deve gerar o nível através dos outros 
dados obtidos nesta tabela. 
Interface X 
 
QUADRO 16 - Requisito funcional: Avaliação postural 
F9 Efetuar avaliação postural Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação postural 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF9.1 Informações 
sobre avaliação 
postural 
01 – Posição dorçal; 
02 – cabeça(nf9.2); 
03 - ombros(nf9.3); 
04 - coluna(nf9.4); 
05 - quadril(nf9.5); 
06 - joelhos (nf9.6); 
07 - calcanhares (nf9.7); 
08 - pés(nf9.8); 
09 - posição lateral; 
10 - pescoço(nf9.9); 
11 - peitoral(nf9.10); 
12 - escápulas(nf9.11); 
13 - cifose(nf9.12); 
14 - lordose(nf9.13); 
15 - tronco(nf9.14); 
16 - abdômen(nf9.15); 
17 - joelho(nf9.16); 
Especificação X 
NF9.2 Avaliação 
cabeça 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.3 Avaliação 
ombros 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.4 Avaliação 
coluna 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.5 Avaliação 
quadril 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.6 Avaliação 
joelhos 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.7 Avaliação 
calcanhares 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.8 Avaliação 
pés 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.9 Avaliação 
pescoço 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.10 Avaliação 
peitoral 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.11 Avaliação 
escápulas 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.12 Avaliação Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
 
44
cifose 
NF9.13 Avaliação 
lordose 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.14 Avaliação 
tronco 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.15 Avaliação 
abdômen 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
NF9.16 Avaliação 
joelhos 
Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 
 
 
QUADRO 17 - Requisito funcional: Avaliação Antropométrica. 
F10 Efetuar avaliação 
antropométrica 
Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação antropométrica 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF10.1 Informações 
sobre avaliação 
antropométrica. 
01 – Estatura; 
02 – Peso atual; 
03 – Dobras cutâneas(nf10.2); 
04 – Circunferência cintura; 
05 - Circunferência quadril; 
06 – Peso gordo(nf10.3); 
07 – Peso magro(nf10.4) 
08 – Peso ideal(nf10.5) 
Especificação X 
NF10.2 Dobras 
cutâneas 
O sistema deve selecionar o tipo de dobras que 
devem ser medidas através do sexo do 
avaliado. Homens: Torácica, biciptal e coxa 
Mulheres: suprailíaca, triciptal e coxa 
Interface X 
 
 NF10.3 Peso gordo O sistema deve calcular e apresentar o valor do 
peso gordo; Fórmula: 
PG = %G x PESO ATUAL ÷ 100 
Interface X 
NF10.4 Peso magro O sistema deve calcular e apresentar o valor do 
peso magro; Fórmula: 
P.M. = PESO ATUAL -- PESO GORDO 
Interface X 
NF10.5 Peso ideal O sistema deve calcular e apresentar o valor do 
peso ideal; Fórmula: 
Peso Ideal = PESO MAGRO x 100 ÷ 100 - 
% G desejado 
Interface X 
 
QUADRO 18 - Requisito funcional: Avaliação Ergométrica. 
F12 Efetuar avaliação ergométrica Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação ergométrica 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF12.1 Informações 
sobre avaliação 
ergométrica. 
01 – FC repouso; 
02 – FC trabalho; 
03 – PA repouso; 
04 – PA trabalho; 
 Teste VO máximo 
05 - Peso; 
06 - Idade; 
07 - Sexo; 
08 – Tempo em minutos; 
Especificação X 
 
 
45
09 – Freqüência Cardíaca; 
10 – VO máximo(nf12.2); 
NF12.2 VO máximo O sistema deve calcular este valor através dos 
dados obtidos. Fórmula: 
VO2Max=(132.853-0.0769*(peso)-
0.3877*(idade)+6.315*(sexo)-.2649*(tempo)-
0.1565*(FC)) 
Interface X 
 
 
QUADRO 19 - Requisito funcional: Medidas corporais. 
F13 Efetuar medidas corporais Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre medidas corporais 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF13.1 Informações 
sobre medidas 
corporais. 
01 – Braço direito; 
02 – Braço esquerdo; 
03 – Antebraço direito; 
04 – Antebraçoesquerdo; 
05 - Coxa direita; 
06 – Coxa esquerda; 
07 – Perna direita; 
08 – Perna esquerda; 
09 – Tórax; 
10 – Cintura; 
11 – Abdômen; 
12 – Quadril; 
13 – Pescoço; 
14 – Ombros; 
15 – Carga de trabalho perna(nf13.2); 
16 – Carga de trabalho braço(nf13.3); 
Especificação X 
NF13.2 Carga de 
trabalho perna 
Disponibilizar três campos númericos para 
especificar o resultado das seções. Com isso, o 
sistema deve calcular a média entre os valores 
digitados, armazenando-o no banco de dados. 
Interface X 
 
NF13.3 Carga de 
trabalho braço 
Disponibilizar três campos númericos para 
especificar o resultado das seções. Com isso, o 
sistema deve calcular a média entre os valores 
digitados, armazenando-o no banco de dados. 
Interface X 
 
 
QUADRO 20 - Requisito funcional: Modalidade. 
F14 Cadastrar Modalidade Oculto ( ) 
Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre modalidades 
Requisitos Não Funcionais 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente 
NF14.1 Informações 
sobre Modalidades. 
01 - Código modalidade(nf14.2); 
02 – Nome da modalidade; 
03 – Peso modalidade(nf14.3); 
04 – Peso resultado anamnese física(nf14.4); 
05 – Peso resultado anamnese clínica(nf14.5); 
05 – Peso resultado anamnese nutricional 
(nf14.6); 
06 – Peso propósito (nf14.7); 
07 – Peso avaliação neuromuscular(nf14.8); 
08 – Peso avaliação ergométrica(nf14.9); 
Especificação X 
NF14.2 Informações O sistema deve gerar automaticamente o Interface X 
 
 
46
sobre Modalidades. número da entrada de código; 
NF14.3 Peso da 
Modalidade. 
É a probabilidade desta modalidade ser a mais 
indicada para o diagnóstico. O valor 100 deve 
ser distribuído em partes iguais pelo número de 
modalidades; 
Interface X 
NF14.4 Peso 
resultado anamnese 
física. 
É a probabilidade desta modalidade ser a mais 
indicada para o diagnóstico levando em 
consideração o resultado obtido na anamnese 
física; 
Interface X 
NF14.5 Peso 
resultado anamnese 
clínica. 
É a probabilidade desta modalidade ser a mais 
indicada para o diagnóstico levando em 
consideração o resultado obtido na anamnese 
clínica; 
Interface X 
NF14.6 Peso 
resultado anamnese 
nutricional. 
É a probabilidade desta modalidade ser a mais 
indicada para o diagnóstico levando em 
consideração o resultado obtido na anamnese 
nutricional; 
Interface X 
NF14.7 Peso 
propósito. 
É a probabilidade desta modalidade ser a mais 
indicada para o diagnóstico levando em 
consideração o propósito do avaliado; 
Interface X 
NF14.8 Peso 
avaliação 
neuromuscular. 
É a probabilidade desta modalidade ser a mais 
indicada para o diagnóstico levando em 
consideração o resultado da avaliação 
neuromuscular; 
Interface X 
NF14.9 Peso 
avaliação 
ergométrica. 
É a probabilidade desta modalidade ser a mais 
indicada para o diagnóstico levando em 
consideração o resultado da avaliação 
ergométrica; 
Interface X 
 
4.2.1 Lista de entidades com operações cadastrais 
O sistema deverá conter entidades com operações cadastrais para todas as 
listas especificadas nos requisitos funcionais e não funcionais associados. O Quadro 22 
demonstra o nome das entidades, nos campos subseqüentes os símbolos: I para 
inserção, A para alteração, E para exclusão, C para consulta, e na descrição estão os 
atributos de cada entidade, seguindo de suas referências cruzadas. 
QUADRO 21 - Lista de entidades com operações cadastrais 
Nome I A E C Descrição Referências 
Cruzadas 
Empresa X X X X 01 – Nome da empresa; 
02 –Razão social; 
03 –CNPJ/CPF; 
04 – Inscrição estadual; 
05 –Responsável; 
06 – CEP; 
07 – Logradouro; 
08 – Número; 
09 – Bairro; 
10 – Cidade; 
F1 
 
 
47
11 – Estado; 
12 – Telefone; 
13 – e-mail; 
14 – Home-page; 
15 – Logotipo; 
Funcionário X X X X 01 – Código; 
02 – Nome; 
03 – CPF; 
04 – RG; 
05 – CREF; 
06 – CEP; 
07 – Logradouro; 
08 – Número; 
09 – Complemento; 
10 – Cidade; 
11 – Estado; 
12 – Telefone; 
13 – Celular; 
14 – e-mail; 
15 – Qualificações; 
16 – Foto; 
17 – Data de admissão; 
18 – Data Nascimento; 
19 – Sexo; 
20 – Salário; 
F2 
Cliente X X X X 01 – Código; 
02 – Nome; 
03 – CPF; 
04 – RG; 
05 – CEP; 
06 – Logradouro; 
07 – Número; 
08 – Cidade; 
09 – Estado; 
10 – Telefone; 
11 – Celular; 
12 – e-mail; 
13 – Profissão; 
14 – Foto; 
15 – Data Nascimento; 
16 – Idade; 
17 – Sexo; 
18 – Nome da empresa; 
19 – Telefone empresa; 
20 - Data cadastro; 
F3 
Matrícula X X X X 01 – Código; 
02 – Codigo aluno; 
03 – Data da matricula; 
04 – Codigo do avaliador; 
05 – Propósito da matrícula; 
06 – Convênio; 
07 – Anamnese Clinica; 
08 – Anamnese nutricional; 
09 – Anamnese atividade física; 
10 – Sistema de avaliação; 
11 – Modalidades indicadas; 
F4,F2,F3, 
F5, F6, F7, 
F8, F9, F10, 
F11F F12, 
F13 
Avaliação física X X X X 01 – Código matrícula; 
02 – Data; 
F5,F9, 
F10,F11, 
 
 
48
03 – Inicial; 
04 – Avaliação postural; 
05 – Antropometria; 
06 – Neuromotores; 
07 – Ergometria; 
08 – Medidas corporais; 
F12 
Anamnese clínica X X X X 01 – Código matrícula; 
02 – Peso; 
03 – Estatura; 
04 – Nível de condicionamento; 
05 – Tipo sanguineo; 
06 – Fator RH; 
07 – Pressão arterial; 
08 – FC em repouso; 
09 – Stresse; 
10 – Anemia; 
11 – Glicose; 
12 – Colesterol; 
13 – HDL; 
14 – LDL; 
15 – Triglicerídios; 
16 –Atividade física; 
17 – Doença familiar; 
18 – Sexo; 
19 – Idade; 
20 – Fumante; 
 
F6 
Anamnese nutricional X X X X 01 – Código matrícula; 
02 – quantidade de refeições por dia; 
03 – Ingestão alcoólica; 
04 – Ingestão calórica diária; 
05 – Gasto calórico diário; 
06 - Ingestão de líquidos; 
07 – Uso de suplementos alimentares; 
08 – Tipo de suplemento utilizado; 
F7 
Anamnese física X X X X 01 – Código matrícula; 
02 – Pratica atividade física; 
03 – Nome da atividade praticada; 
04 – nº de vezes por semana; 
05 – Duração; 
06 - Intensidade; 
07 – Horário preferido; 
08 – Tipo de atividade preferida; 
09 – Nível de condicionamento; 
F8 
Avaliação postural X X X X 01 – Posição dorsal; 
02 – cabeça; 
03 - ombros; 
04 - coluna; 
05 - quadril; 
06 - joelhos; 
07 - calcanhares; 
08 - pés; 
09 - posição lateral; 
10 - pescoço; 
11 - peitoral; 
12 - escápulas; 
13 - cifose; 
14 - lordose; 
F9 
 
 
49
15 - tronco; 
16 - abdômen; 
17 - joelho; 
Avaliação 
antropométrica 
X X X X 01 – Estatura; 
02 – Peso atual; 
03 – Dobras cutâneas; 
04 – Circunferência cintura; 
05 - Circunferência quadril; 
06 – Peso gordo; 
07 – Peso magro; 
08 – Peso ideal; 
F10 
Avaliação 
neuromuscular 
X X X X 01 – Flexibilidade; 
02 – Abdominais; 
03 – Flexões; 
F11 
Avaliação ergométrica X X X X 01 – FC repouso; 
02 – FC trabalho; 
03 – PA repouso; 
04 – PA trabalho; 
 Teste VO máximo 
05 - Peso; 
06 - Idade; 
07 - Sexo; 
08 – Tempo em minutos; 
09 – Freqüência Cardíaca; 
10 – VO máximo; 
F12 
Medidas corporais X X X X 01 – Braço direito; 
02 – Braço esquerdo; 
03 – Antebraço direito; 
04 – Antebraço esquerdo; 
05 - Coxa direita; 
06 – Coxa esquerda; 
07 – Perna direita; 
08 – Perna esquerda; 
09 – Tórax; 
10 – Cintura; 
11 – Abdômen; 
12 – Quadril; 
13 – Pescoço; 
14 – Ombros; 
15 – Carga de trabalho perna; 
16 – Carga de trabalho braço; 
F13 
Modalidade X X X X 01 - Código modalidade; 
02 – Nome da modalidade; 
03 – Peso modalidade; 
04 – Peso resultado anamnese física; 
05 – Peso resultado anamnese clínica; 
05 – Peso resultado anamnese nutricional; 
06 – Peso propósito; 
07 – Peso avaliação neuromuscular; 
08 – Peso avaliação ergométrica; 
F14, F6, F7, 
F8,F10, F11 
F12 
 
 
 
 
50
4.2.2 Requisitos suplementares 
QUADRO 22 - Requisitos suplementares 
Nome Restrição Categoria Desejável Permanente
S1 Banco de dados O gerenciador do banco de dados do 
sistema será o Interbase. 
Implementação X 
S2 Linguagem de 
programação 
O sistema será desenvolvido no 
ambiente Delphi 7.0 utilizando a 
linguagem object pascal. 
Implementação X 
S3 Forma de 
acesso 
O sistema será disponibilizado em um 
computador pessoal. 
Arquitetura X 
 
4.2.3

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