Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
I UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE INFORMÁTICA (BACHARELADO) SISTEMA ESPECIALISTA PARA PREESCRIÇÃO, AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE ATIVIDADES FÍSICAS MARIO FERRAZ MARTINEZ LAGES, NOVEMBRO DE 2004 II UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE INFORMÁTICA (BACHARELADO) SISTEMA ESPECIALISTA PARA PREESCRIÇÃO, AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE ATIVIDADES FÍSICAS Relatório do Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade do Planalto Catarinense para obtenção dos créditos de disciplina com nome equivalente no curso de Informática - Bacharelado. MARIO FERRAZ MARTINEZ Orientador: Prof. Edson Roberto Paes, . M.Sc. Co-Orientador: Prof. Regis Luis Ferraz . Martinez , Esp. LAGES, NOVEMBRO DE 2004 III SISTEMA ESPECIALISTA PARA PREESCRIÇÃO, AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE ATIVIDADES FÍSICAS MARIO FERRAZ MARTINEZ ESTE RELATÓRIO, DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI JULGADO ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO VIII SEMESTRE, OBRIGATÓRIA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE: BACHAREL EM INFORMÁTICA Prof. Edson Roberto de Sousa Paes, M.Sc. Orientador Prof. Régis Luis Ferraz Martinez, Esp. Co-Orientador BANCA EXAMINADORA: Prof. Wilson Castello Branco Neto, M.Sc. Uniplac Prof. Emerson André Fedechen, M.Sc. Uniplac Prof. Angelo Augusto Frozza, Esp. Supervisor de TCC Prof. Alexandre Perin de Souza, M.Sc. Coordenador de Curso Lages, 07 de Dezembro de 2004 IV Dedico este trabalho a todos que acreditaram, incentivaram e de alguma forma contribuíram para a elaboração do mesmo. V “Quem não se rende a tentação do ninho, jamais aprende a voar, quem não se aventura pelos mares, verá o casco de seu barco apodrecer pelo cais, quem não ousar na vida profissional, ficará superado porque não foi capaz de dialogar com as mudanças que o tempo ofereceu...” Hamilton Werneck SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................... VIII RESUMO.......................................................................................................................X ABSTRACT ................................................................................................................ XI 1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................12 1.1 Apresentação ...........................................................................................................12 1.2 Descrição do problema ............................................................................................14 1.3 Justificativa..............................................................................................................14 1.4 Objetivo geral ..........................................................................................................15 1.5 Objetivos específicos...............................................................................................16 1.6 Metodologia.............................................................................................................16 2 AVALIAÇÃO FÍSICA PARA PREESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS .......................................18 2.1 Introdução................................................................................................................18 2.2 Importância da Avaliação Física .............................................................................19 2.3 Avaliação da Composição Corporal........................................................................20 2.3.1 Métodos de cálculo do peso ideal.................................................................................... 20 2.3.2 VO2 máximo .................................................................................................................... 22 2.3.3 Medidas Circunferências................................................................................................. 23 2.3.4 Dobras cutâneas.............................................................................................................. 24 2.4 Testes Físicos...........................................................................................................26 2.4.1 Resistência abdominal..................................................................................................... 26 2.4.2 Resistência dos braços .................................................................................................... 27 2.4.3 Teste de flexibilidade....................................................................................................... 29 2.4.4 Teste de carga máxima.................................................................................................... 30 2.4.5 Teste de repetição máxima .............................................................................................. 30 2.5 Anamnese ................................................................................................................31 2.6 Desenvolvimento de um programa de exercícios....................................................31 2.7 Conclusão ................................................................................................................32 3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL .......................................................................................33 3.1 Sistemas Especialistas .............................................................................................33 3.2 Redes Bayesianas ....................................................................................................34 3.3 O Tratamento da Incerteza por Redes Bayesisnas ..................................................34 3.4 Aplicação de Redes Bayesianas Neste Trabalho.....................................................35 VII 3.5 Conclusão ................................................................................................................36 4 MODELAGEM DO SISTEMA E BANCO DE DADOS .......................................................37 4.1 Concepção do sistema .............................................................................................37 4.2 Especificação dos requisitos....................................................................................37 4.2.1 Lista de entidades com operações cadastrais ................................................................. 46 4.2.2 Requisitos suplementares ................................................................................................ 50 4.2.3 Lista de relatórios e outras consultas ............................................................................. 50 4.2.4 Lista de Caso de Uso....................................................................................................... 50 5 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ....................................................................................55 5.1 Ferramentas Utilizadas ............................................................................................55 5.2 Cadastros do Sistema...............................................................................................55 5.2.1 Tabelas ............................................................................................................................ 55 5.2.2 Cadastros......................................................................................................................... 59 5.3 Algoritmo de RaciocínioProbabilístico ..................................................................64 5.4 Código fonte do Banco de Dados............................................................................65 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................81 6.1 Recomendações para Futuras Implementações.......................................................82 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................83 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.....................................................................84 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 - Estrutura da rede Bayesiana proposta .................................................36 FIGURA 2 - Cadastro de profissões.........................................................................56 FIGURA 3 - Cadastro de propósitos ........................................................................56 FIGURA 4 - Tabela de qualificações do avaliador ..................................................57 FIGURA 5 - Tabela dos tipos de atividades para anamnese física ..........................57 FIGURA 6 - Tabela de resultados de anamneses.....................................................58 FIGURA 7 - Tabela de modalidades ........................................................................58 FIGURA 8 - Cadastro de alunos ..............................................................................59 FIGURA 9 - Cadastro de funcionários.....................................................................59 FIGURA 10 - Cadastro da academia..........................................................................60 FIGURA 11 - Cadastro de empresas e convênios ......................................................60 FIGURA 12 - Calculo do risco cardíaco ....................................................................61 FIGURA 13 - Cadastro de matricula e anamneses.....................................................61 FIGURA 14 - Cadastro de histórico das avaliações...................................................62 FIGURA 15 - Avaliação ergométrica.........................................................................62 FIGURA 16 - Avaliação neuromuscular....................................................................63 FIGURA 17 - Avaliação antropometrica ...................................................................63 FIGURA 18 - Avaliação das medidas corporais e carga máxima..............................64 QUADRO 1 - Cronograma do TCC. ...........................Erro! Indicador não definido. QUADRO 2 - Classificação da obesidade baseada na quantidade de gordura relativa ao peso corporal e no índice de massa corporal (IMC).......................21 QUADRO 3 - Tabela com os valores percentuais aceitáveis de Gordura Corporal ..25 QUADRO 4 - Abdominal para Homens.....................................................................27 QUADRO 5 - Abdominal para Mulheres...................................................................27 QUADRO 6 - Classificação do teste de resistência dos braços para homens ............28 QUADRO 7 - Classificação do teste re resistência dos braços para mulheres...........28 QUADRO 8 - Requisito funcional: Manter cadastro da empresa. .............................38 QUADRO 9 - Requisito funcional: Manter cadastro de funcionários........................38 QUADRO 10 - Requisito funcional: Manter cadastro de Clientes. .............................40 QUADRO 11 - Requisito funcional: Manter cadastro de matricula. ...........................40 QUADRO 12 - Requisito funcional: Avaliação física. ................................................41 QUADRO 13 - Requisito funcional: Anamnese clinica...............................................38 QUADRO 14 - Requisito funcional: Anamnese nutricional. .......................................42 VIII QUADRO 15 - Requisito funcional: Anamnese atividade física. ................................42 QUADRO 16 - Requisito funcional: Avaliação postural .............................................43 QUADRO 17 - Requisito funcional: Avaliação Antropométrica.................................44 QUADRO 18 - Requisito funcional: Avaliação Neuromuscular. ................................39 QUADRO 19 - Requisito funcional: Avaliação Ergométrica. .....................................44 QUADRO 20 - Requisito funcional: Medidas corporais..............................................45 QUADRO 21 - Requisito funcional: Modalidade. .......................................................45 QUADRO 22 - Lista de entidades com operações cadastrais ......................................46 QUADRO 23 - Requisitos suplementares ....................................................................50 QUADRO 24 - Lista de relatórios e outras consultas ..................................................50 QUADRO 25 - Lista de casos de uso ...........................................................................51 RESUMO Este trabalho apresenta um sistema especialista que utiliza métodos de raciocínio probabilístico utilizando dados da avaliação física para gerar diagnósticos e preescrição de atividades físicas. O objetivo do sistema é auxiliar profissionais da educação física e fisioterapeutas nesta tarefa, considerando que ela é fundamental para um correto e preciso programa de atividades físicas. Devido a características do domínio de aplicação, que possui incerteza associada às regras que levam ao diagnóstico, optou-se pela criação de uma rede bayesiana para a representação do conhecimento. A escolha desta abordagem deve-se ao fato dela possuir conceitos bem fundamentados para a representação e manipulação da incerteza. O tratamento de incerteza é uma área ativa de pesquisa em Sistemas Especialistas, são empregados no tratamento de situações que não possuem uma regra geral, como no caso dos diagnósticos clínicos, que implicam em descrições inexatas, ou seja, que variam de acordo com a descrição do quadro clínico de cada paciente. Durante todo o desenvolvimento de um sistema especialista necessita-se focar durante todo o tempo os tipos de dados que serão necessários para o trabalho da máquina de inferência e de que forma eles serão adquiridos e armazenados. Estes dados necessitam de um modo de armazenamento que garanta sua integridade, não colocando em risco o diagnóstico a ser gerado e que garanta também a disponibilização dos mesmos posteriormente para que possa ser efetuada uma reavaliação e comparação dos mesmos. Para isto foi elaborado um banco de dados para armazenamento e manipulação dos dados. Com o este trabalho demonstra-se uma aplicação prática da inteligência artificial em sistemas de uso geral. Palavras-chave: probabilístico; bayesiana; especialista; incerteza. ABSTRACT This work presents a system specialist who uses methods of probabilistic reasoning using given of the physical evaluation to generate diagnostic and lapsing of physical activities. The objective of the system is auxiliary professionals of the physical education and physiotherapists in this task, considering that it is a basic for correct and necessary program of physical activities. Had characteristics of domain of application, that it possess uncertainty associated with the rules that lead to the diagnosis, was opted to the creation of a Bayesian network for the representation of the knowledge. The choice of this boarding must it the fact of it be possessed concepts based for the representation and manipulation of the uncertainty well. The treatment of uncertainty is an active area of research in Systems Specialists, is used in the treatment of situations that do not possess a general rule, as in the case of the clinical diagnostic, that imply in inexact descriptions, or either, that they in accordance with vary the description of the clinical picture of each patient. During all the developmentof a system specialist it is needed to all see during the time the types of data that will be necessary for the work of the inference machine and of that it forms they will be acquired and stored. These data need a storage way that guarantees its integrity, not placing in risk the diagnosis to be generated and that it also guarantees the availability of the same ones later so that can be effected a reevaluation and comparison of the same ones. For this it was elaborated a data base for storage and manipulation of the data. With this work a practical application of artificial intelligence in systems is demonstrated general purpose. . Keywords: specialist; probabilistic; bayesian; uncertainty. 1 INTRODUÇÃO 1.1 Apresentação A atividade física vem sendo cada vez mais procurada e difundida pelo fato de apresentar aos seus seguidores uma melhor qualidade de vida. Sua aplicação deve ser feita com base em avaliações realizadas por profissionais capacitados e vinculados à área da saúde. As relações entre a forma física e o rendimento são conhecidos desde os jogos olímpicos da antiga Grécia, que com o transcorrer do tempo deu origem aos estudos antropométricos contemporâneos. Segundo GUEDES (1997), um dos primeiros estudos a demonstrar a inadequação da utilização do peso corporal total na avaliação dos efeitos dos programas de atividade física sobre o organismo foi feito pela primeira vez pelo médico da marinha americana Dr. Albert Behnke, no início dos anos 40, em 25 jogadores de futebol americano, 17 dos quais haviam sido considerados inaptos para o serviço militar, por apresentarem excesso de peso e serem considerados obesos. Entretanto, uma avaliação cuidadosa da composição corporal de cada jogador revelou que o tal excesso de peso era referente à hipertrofia muscular e não à gordura. GUEDES (1997), descreve também que a primeira tentativa de fracionar o peso corporal foi realizada por Matiegka no início do século passado, o qual analisou quatro componentes: gordura, músculo, osso e resíduo. Como na época o interesse era apenas analisar a funcionalidade física destes componentes através de métodos 13 bastante sofisticados, o estudo não teve grande repercussão. Dando seqüência a estes estudos, muitos pesquisadores como Guedes e Guedes, Heyward e Stolarczyk entre outros, se dedicam atualmente a estudar a estrutura e a função dos componentes corporais, objetivando uma melhor interpretação e análise dos mesmos. A partir destes estudos teve origem a avaliação física. Com o passar dos anos, cientistas aprofundam-se cada vez mais para alavancar descobertas na área da saúde. Estas descobertas geram grandes benefícios para a qualidade de vida e conduzem o trabalho do profissional de Ciências da Saúde (Medicina, Fisioterapia, Educação Física etc. ) para um diagnóstico mais preciso e eficaz. Atualmente, profissionais da saúde, bem como profissionais de educação física e fisioterapeutas, oferecem além do programa de exercícios para fins terapêuticos e reabilitatórios, ainda programas destinados a estética corporal de acordo com o desejo de seus clientes. Estes profissionais elaboram um perfil através de uma avaliação a partir do qual retiram informações necessárias para o desenvolvimento de um programa de treinamento. Neste trabalho, faz-se o uso de Inteligência Artificial, mais especificamente Sistemas Especialistas, cuja aplicação será encontrar a relação entre propósito X modalidade e tipo de exercício X problema físico. Através de algoritmos de tomadas de decisões, pretende-se buscar o desenvolvimento de programas de exercícios levando em consideração as avaliações físicas já elaboradas. A estrutura do trabalho está descrita da seguinte forma: o primeiro capítulo apresenta uma introdução do tema do trabalho, definindo seus objetivos e metodologia de desenvolvimento. No segundo capítulo cita-se a importância da avaliação corporal para uma correta avaliação física e a prescrição de exercícios. A seguir, no capítulo terceiro, apresenta-se a modelagem do sistema, bem como seus diagramas. No quarto capítulo apresenta-se uma breve abordagem sobre inteligência artificial e o desenvolvimento do sistema e, por fim, o capítulo quinto apresenta as considerações finais seguido das referências bibliográficas. 14 1.2 Descrição do problema A partir de um conjunto de informações obtido através de uma avaliação física juntamente com uma anamnese1, é necessária a tomada de algumas decisões tais como: Qual será a melhor modalidade para que o cliente obtenha resultado, levando em consideração seu propósito? Quais exercícios podem ser executados pelo avaliado? A partir de quanto tempo deve-se fazer nova avaliação, para prescrição de um novo treinamento? Estes são alguns dos problemas enfrentados pelo profissional da saúde, sendo que na resolução destes problemas, deve-se qualificar a partir de qual atividade será empregado o trabalho físico e, ainda, levar em consideração aspectos como: a carga, o tempo e a intensidade, bem como, estipular o período em que o indivíduo deve permanecer com o mesmo programa de exercícios. Além disto surge também o problema das restrições que o avaliado apresentará quanto à execução de alguns exercícios, devido a algum problema postural ou de saúde. 1.3 Justificativa A aplicação de qualquer diagnóstico que venha a influenciar no cotidiano das pessoas/atletas deve ser bastante preciso, a fim de não agravar algum estado de doença ou vir a ocasionar lesões ou seqüelas. Para isto, necessita-se de dados confiáveis sobre a pessoa avaliada e estes devem ficar disponíveis para futuras análises e comparações. Muitas dessas informações são obtidas através de cálculos oriundos de estudos já comprovados por consagrados pesquisadores e cientistas da educação física, os quais são utilizados para gerar uma conjunto de informações sobre o avaliado, suas restrições e capacidades físicas. Segundo NOVAES (1998), uma boa avaliação é necessária, para que se possa desenvolver o programa de condicionamento físico mais adequado ao seu cliente, pois quanto mais informações sobre a condição inicial do cliente existir, com 1 Anamnese: memorização dos sintomas; história pregressa; duração; formação de um conjunto de dados para a formulação das hipóteses do diagnóstico. 15 mais precisão será feita a montagem do programa de exercícios e mais dados terá para verificar a evolução dos aspectos físicos do indivíduo em uma próxima avaliação (reavaliação). A elaboração de um sistema que armazene estes dados para futuras consultas, manutenções e comparações, que execute os cálculos necessários para a obtenção dos dados para a avaliação, e ainda, que diagnostique qual a melhor forma do cliente obter um resultado mais rápido para o seu propósito, auxiliaria o profissional da saúde poupando-lhe tempo, dando uma melhor visualização dos dados obtidos, além de gerar um suporte à decisão de qual o tipo de exercício que se identifica melhor com o quadro físico de seus clientes. Muitos profissionais desta área ainda utilizam fichas manuais para cadastro e acompanhamento de seus clientes, gerando um grande volume de papel. Além disto, os resultados dos testes físicos são comparados com tabelas pré-fixadas o que causa lentidão na obtenção dos valores necessários que serão analisados e diagnosticados. A partir da análise dos dados, estipulam-se quais exercícios o cliente deve fazer, levando em consideração a anamnese e a avaliação física. O método atual consome bastante tempo e pode gerar dados não precisos entre a checagem de um valor e outro, acarretando em um diagnóstico não preciso. Já existem muitos programas computacionais semelhantes que gerenciam um banco de dados de clientes e realizam a avaliação física, masapós isto o trabalho volta a ser manual, na prescrição de um programa de treinamento adequado. Devido a características do domínio de aplicação, que possui incerteza associada às regras que levam ao diagnóstico, optou-se pela criação de uma rede bayesiana para a representação do conhecimento. A escolha desta abordagem deve-se ao fato dela possuir conceitos bem fundamentados para a representação e manipulação da incerteza. 1.4 Objetivo geral O principal objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um sistema que 16 venha a auxiliar profissionais da saúde na prescrição completa de programas de exercício, através da avaliação física, análise, diagnóstico e acompanhamento do tratamento de condicionamento físico. 1.5 Objetivos específicos a) Criar uma base de dados com histórico das avaliações elaboradas por um especialista; b) Auxiliar o profissional na tomada de decisão do diagnóstico da modalidade; c) Auxiliar o profissional na tomada de decisão do diagnóstico de exercícios; d) Elaborar diagnósticos precisos através do cruzamento dos dados dos pacientes com os parâmetros pré-estabelecidos; e) Melhorar o acompanhamento dos resultados obtidos, através de gráficos. 1.6 Metodologia Inicialmente será feito um estudo sobre como é elaborada uma avaliação física e a prescrição de programas de atividades físicas. Este estudo será feito juntamente com um especialista da área da saúde, através de métodos de aquisição de conhecimento, passando primeiramente por uma entrevista desestruturada, ou seja, uma primeira entrevista procurando se posicionar quanto ao assunto, e repetindo-a até que se possa chegar a uma conclusão objetiva sobre a metodologia de trabalho aplicada por este profissional, quer seja na avaliação física ou na preescrição de um programa de treinamento. Serão realizadas também pesquisas sobre as principais doenças posturais, coronárias e de articulações, pois suas características e sintomas influênciam no desenvolvimento de um programa de atividades físicas. A etapa seguinte consiste na modelagem do sistema e a criação dos diagramas de use-case, que servirão como base para o correto desenvolvimento do 17 sistema. Após a aquisição do conhecimento será desenvolvido um protótipo através da shell Nética, onde todas as informações necessárias serão utilizadas para a construção da rede. Para construir a interface do sistema será utilizado o ambiente de programação Delphi 7 e o SGDB Firebird. Concluída a implementação, o sistema deverá ser testado pelo menos por um especialista da área, para que o mesmo possa ser validado. O teste será efetuado por um especialista a partir de um cliente real, sendo que, será elaborada a avaliação manual, como é feita normalmente, e ao mesmo tempo os dados serão alimentados no sistema. No final do processo serão comparados o resultado obtido pelo profissional e o resultado gerado pelo sistema. 18 2 AVALIAÇÃO FÍSICA PARA PREESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Este capítulo descreve as características da avaliação física, bem como sua importância para um diagnóstico mais correto, tipos de medições da composição corporal, equações utilizadas para analisar o desempenho físico, elaboração de uma anamnese para o conhecimento do quadro pessoal do avaliado, tipos de testes físicos e critérios para o desenvolvimento de um programa de atividades físicas. 2.1 Introdução O corpo humano foi projetado para ser ativo. Os antepassados humanos eram muito ativos por motivos de sobrevivência. Eles eram obrigados a correr, subir árvores, nadar etc. Este estilo de vida os mantinham, assim, longe da inatividade física. Com o decorrer do tempo a mecanização, a automação e a tecnologia dos computadores têm facilitado, grande parte, das tarefas no trabalho e nos afazeres da vida diária. Iguais são as opções do chamado lazer passivo, como a televisão e os jogos eletrônicos, que têm reduzido em grande parte o tempo em que as pessoas poderiam ser mais ativas (lazer ativo, esporte, dança, caminhada, jogos ao ar livre etc). Segundo GUEDES (1997), apesar dos meios mecanisados pouparem os esforços das pessoas e proporcionarem maior produtividade, eles não reduzem a necessidade de que elas se exercitem com freqüência para que não sejam acometidas pelos males do sedentarismo, como estresse e as doenças hipocinéticas(obesidade, hipertensão arterial, doenças cardíacas, diabetes), visto que, a instalação destes males pode ter origem na infância. 19 A avaliação física é um processo pelo qual, utilizando-se as medidas de testes de aptidão física, pode-se subjetiva e objetivamente exprimir e adquirir critérios da condição física do aluno. Por fornecer elementos da condição física, a avaliação auxilia na construção e na reavaliação de um programa de treinamento direcionado para as necessidades e objetivos do aluno, tornando-se um aliado na efetivação de um treinamento personalizado e com melhoria nas qualidades físicas apresentadas. 2.2 Importância da Avaliação Física Segundo GUEDES (1998) e JEFFERSON (1998), a avaliação física é um processo pelo qual, utilizando-se medidas, pode-se, subjetiva e objetivamente, exprimir e comparar critérios. É uma forma utilizada para traçar o perfil físico do aluno a fim de preparar o programa adequado às suas condições e limitações, além de identificar contra-indicações, podendo-se evitar com isso possíveis incidentes. Ela serve ainda para avaliar o nível de condicionamento físico atual do aluno, determinar objetivos para o indivíduo avaliado, coletar dados para a elaboração do programa, identificar possíveis limitações, entre outros. A avaliação julga o quanto foi eficiente o sistema de trabalho usado com um indivíduo e serve como fator de motivação para quem irá realizar o programa de treinamento. Dada a importância da avaliação do indivíduo, antes de se iniciar qualquer treinamento, deve-se elaborar e executar uma bateria de testes, os quais devem ser muito cuidadosos. A avaliação deve ser feita para cada componente de aptidão física que será posteriormente desenvolvido no programa de treinamento. Deve-se efetuar a avaliação física porque é preciso traçar o perfil físico do avaliado a fim de preparar o programa adequado às condições do mesmo, respeitando assim os seus limites e suas deficiências. Ela deve ser realizada por profissionais formados na área da saúde. 20 A avaliação física é composta pelos seguintes parâmetros : • Peso; • Altura; • Anamnese ( histórico de doenças e hábitos cotidianos); • Teste de flexibilidade: tronco, ombro, membros inferiores; • Medidas antropométricas: medidas circunferências • Medida da pressão arterial e batimentos cardíacos (FCR) em repouso; • Mensuração do VO2máx: capacidade de captar, transportar e metabolizar o oxigênio; • Índice de massa corporal: relação do peso com a altura que verifica se o avaliado excede à média da população; • Medida do percentual de gordura (peso magro, peso ideal) • Teste de resistência abdominal e dos braços; • Teste de carga máxima e/ou de repetição máxima 2.3 Avaliação da Composição Corporal 2.3.1 Métodos de cálculo do peso ideal Segundo CARNAVAL (1998), o cálculo do peso ideal deveria ser feito, idealmente, através da medida do percentual de gordura corporal, que pode ser obtida por métodos como a bioimpedância ou pela medida das dobras cutâneas. Como na maioria dos casos estes métodos não estão disponíveis, o índice de massa corporal tem sido largamente utilizado para determinar a faixa ideal de peso. O Índice de Massa Corporal (IMC) relaciona o peso e a altura do avaliado afim de verificar se o mesmo excede à média da população. Apesar de não discriminar os componentes gordo e magro da massa corporal total, é o método mais prático para avaliar o grau de risco associado à obesidade. Este índicepode ser obtido dividindo-se o peso corporal pelo quadrado da altura em metros. Ele serve como apenas como um 21 parâmetro de comparação. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL = PESO ( Kg ) . (ALTURA em metros) 2 Eq.1 Fonte: CARNAVAL (1998) O resultado da fórmula acima deve ser comparado com os valores contidos na tabela abaixo. QUADRO 1 - Classificação da obesidade baseada na quantidade de gordura relativa ao peso corporal e no índice de massa corporal (IMC). Gordura Relativa (%) IMC (Kg/m²) Mulheres Homens Ambos LEVE 25 -30 15 - 20 < 27 MODERADA 30 - 35 20 - 25 27 - 30 ELEVADA 35 - 40 25 - 30 30 - 45 MÓRBIDA > 40 > 30 >45 Fonte: NIDDK (1993) apud GUEDES (1998) • IMC menor que 27 – ABAIXO DO PESO: Peso abaixo do normal. Mas se o biotipo da pessoa for longilíneo - alongado - pode ser que o total de gordura esteja correto. Caso contrário, há maior predisposição para males como desnutrição e infecções pulmonares (por falta de nutrientes, o sistema de defesa do corpo fica prejudicado e não combate com eficiência vírus e bactérias) • IMC entre 27 e 30 - SOBREPESO: Classificado como excesso de peso. Começam a aparecer as chances de surgimento de complicações como diabetes, hipertensão arterial e colesterol. Nas mulheres, se a cintura for maior do que 80 centímetros, os riscos aumentam ainda mais. E mesmo se o IMC for menor do que 25, mas a cintura ultrapassar 80 centímetros, é bom entrar em estado de atenção. Essa medida, sozinha, já predispõe ao aparecimento de males • IMC entre 30 e 45 - OBESIDADE: Nessa faixa, as chances de ocorrência 22 de hipertensão, colesterol elevado e diabetes aumentam consideravelmente. Também sobem os riscos de surgimento de doenças relacionadas às juntas articulares. Nas mulheres, combinado com cintura maior do que 88 centímetros, esse IMC é sinônimo de perigo ainda maior. E, mesmo se o índice for menor, mas se a cintura for maior do que 88 centímetros, o perigo continua • IMC maior do que 45 – OBESIDADE MÓRBIDA: Considerada obesidade mórbida, é quase sempre acompanhada de várias doenças relacionadas ao excesso de peso. Se a paciente não emagrecer com dietas, exercícios e remédios, costuma-se indicar uma cirurgia para diminuir o tamanho do estômago. Se estiver acima de 40, pode-se estar correndo o risco de ter problemas de saúde ocasionados pela obesidade, tais como, diabetes, doenças do coração, colesterol alto, hipertensão, e algumas formas de câncer. As exceções para um IMC alto, sem risco de problemas, são os atletas de elite e halterofilistas, devido ao aumento de massa muscular; mulheres grávidas ou lactantes, crianças em fase de crescimento e pessoas idosas sedentárias. 2.3.2 VO2 máximo O VO2 máximo e o limiar anaeróbico (intensidade de trabalho no qual o ácido lático começa a aumentar, ou seja, onde se inicia um esforço em anaerobiose) são os mais importantes indicadores do estado de aptidão cardiorrespiratória, sendo o VO2 máx. mais indicado para não-atletas e o limiar anaeróbico para praticantes bem treinados, pois parte-se do pressuposto que atletas já possuem índices de VO2 bem satisfatórios, necessitando-se da utilização de outros índices avaliadores para melhorar a aptidão dos mesmos. O VO2 é o indicador metabólico que aponta a quantidade de oxigênio que um indivíduo consegue captar e utilizar em um esforço físico, ou seja, indica o atual estado de condicionamento cardiorrespiratório de um indivíduo. O VO2 pode ser modificado por meio de treinamento até certo ponto, pois se estima que 90% de sua variabilidade é indicada geneticamente (RIBEIRO, 1995). 23 Os testes para avaliação cardiorrespiratória podem ser realizados em duas formas: • Testes diretos onde através de equipamentos especializados mede-se o consumo de oxigênio; • Testes indiretos onde o consumo de oxigênio é calculado em função da freqüência cardíaca. Existem vários testes para obtenção do VO máximo, uma das formas mais utilizadas é o teste de caminhada de uma milha, o qual será utilisado neste trabalho. Teste de caminhada de 1 milha (MCARDLE,1991 apud NOVAES, 1998) - População Alvo: indivíduos de baixa aptidão Física [ VO2máx inferior a 30 ml(kg.min)-¹ ]. Metodologia: peso corporal e idade. Aplicação: caminhada de 1600m com o tempo cronometrado. A freqüência cardíaca em bpm deve ser acompanhada no final dos últimos 400m. O valor de sexo será 1(masculino) ou 0(feminino). A equação para VO2máx enunciada em ml. (kg.min.)-¹ é: VO2Max=(132.853-0.0769*(peso)-0.3877*(idade)+6.315*(sexo)-.2649*(tempo)-0.1565*(FC)) Eq.2 Fonte: MCARDLE (1997) apud NOVAES (1998) 2.3.3 Medidas Circunferências Segundo CARNAVAL (1998), medidas circunferenciais também conhecidas como perímetros, são medidas que determinam os valores de circunferência de um segmento corporal perpendicular ao eixo longitudinal do mesmo segmento. São elas : • Pescoço • Torácica • Cintura ou abdominal • Quadril 24 • Braço (relaxado e/ou contraído) • Antebraço • Punho • Coxa (ref. superior/média/inferior) • Perna • Tornozelo Um dos principais índices de perímetro é a relação cintura/quadril, que indica o risco do indivíduo desenvolver doença coronariana e avalia a gordura central. 2.3.4 Dobras cutâneas Segundo CARNAVAL (1998), entre as técnicas das medidas de composição corporal, o método mais prático é o da medida das dobras cutâneas. As dobras cutâneas são medidas por meio de aparelhos denominados espessímetros ou plicômetros. Para a validade das medidas de dobra cutânea, é necessário ter determinados cuidados: • Não realizar medida logo após uma atividade física • Tomar todas as medidas no lado direito do corpo • Tomar a dobra cutânea com os dedos polegar e indicador • Colocar o plicômetro perpendicularmente ao eixo da dobra • Não incluir o tecido muscular • Realizar uma série de 3 (três) medidas num mesmo ponto de referência, buscando uma boa correlação entre elas (máximo de 5%) A determinação da composição corporal com a utilização das dobras cutâneas foi desenvolvida por vários pesquisadores. Verificando os dados acima, calcula-se variáveis importantes para a verificação da eficiência e dos resultados obtidos do treinamento. 2.3.4.1 Percentual de gordura corporal 25 Pode-se determinar a gordura percentual %G através de várias equações. Assim : % G = *Somatória de 6 medidas X 0,095 + 6,64 Eq.3 6 medidas = peito, tríceps, supra-ilíaca, subescapular, abdominal (esquerdo) e coxa [ Yuhasz] % G = *Somatória de 4 medidas X 0,163 + 5,783 Eq.4 4 medidas = tríceps, subescapular, abdominal (direito) e supra-ilíaca [Faulkner] Fonte: Carnaval (1998) QUADRO 2 - Tabela com os valores percentuais aceitáveis de Gordura Corporal Homens Mulheres Idade Aceitável Ideal (%) Aceitável Ideal (%) < 30 13.0 9.0 18.0 16.0 30 - 39 16.5 12.5 20.0 18.0 40 - 49 19.0 15.0 23.5 18.5 50 - 59 20.5 16.5 26.5 21.5 > 60 20.5 16.5 27.5 22.5 Fonte: Carnaval (1998) 2.3.4.2 Cálculo do peso gordo Depois de determinarmos a gordura percentual, podemos calcular o peso gordo da seguinte maneira : PG = %G x PESO ATUAL ÷ 100 Eq.5 Fonte: HOWLEY (1997) O cálculo do peso gordo serve para verificar o peso da parte gorda da massa de um corpo. 26 2.3.4.3 Cálculo do peso magro Para se determinar o peso magro é necessário calcular antes, o peso gordo, depois de calculado o peso gordo, podemos calcular o peso magro através da seguinte equação : P.M. = PESO ATUAL -- PESO GORDO Eq.6 Fonte: HOWLEY (1997) O peso magro é o peso da massa deum corpo subtraído seu peso de massa gorda. 2.3.4.4 Cálculo do peso ideal Antes de calcularmos o peso ideal, devemos saber qual o percentual de gordura desejado, que pode variar dependendo da modalidade desportiva que ele pratica e de seus objetivos : Peso Ideal = PESO MAGRO x 100 ÷ 100 - % G desejado Eq.7 Fonte: HOWLEY (1997) O peso ideal é o peso da massa de um corpo identificando qual o percentual de gordura deseja-se atingir. 2.4 Testes Físicos 2.4.1 Resistência abdominal Segundo POLLOCK (1993) apud CARANAVAL (1998), este teste visa avaliar a resistência dos músculos abdominais. A musculatura abdominal é responsável pela manutenção de nossa postura. Alterações no padrão de força dessa musculatura pode prejudicar a postura, facilitando o aparecimento de eventuais problemas posturais e dores associadas. 27 A pessoa que fará o teste deve estar em decúbito dorsal, pernas flexionadas, joelhos formando um ângulo de 90°, com a planta dos pés no solo, pés fixados pelo avaliador e mãos na nuca. Ela deve realizar a flexão da coluna até encostar os cotovelos nos joelhos, voltando à posição inicial até que as omoplatas toquem o solo. Mede-se o número de repetições completas e corretas em um minuto. POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) estabeleceu uma tabela para avaliação dos testes para homens e mulheres em função da faixa etária. QUADRO 3 - Abdominal para Homens Idade/ Avaliação 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 RUIM < 32 < 28 < 21 < 16 < 12 < 6 Abaixo da média 33 - 37 29 - 32 22 - 26 17 - 21 13 -17 7 - 11 MÉDIA 38 - 41 33 - 36 27 - 30 22 - 25 18 -21 12 - 16 Acima da média 42 - 47 37 - 42 31 -35 26 - 30 22 - 25 17 - 22 EXCELENTE > 48 > 43 > 36 > 31 > 26 > 23 Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) QUADRO 4 - Abdominal para Mulheres Idade/ Avaliação 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 RUIM < 26 < 20 < 14 < 6 < 2 < 1 Abaixo da média 27 - 31 21 - 24 15 - 19 7 - 14 3 - 4 2 - 3 MÉDIA 32 - 35 25 - 30 20 - 23 15 - 19 5 - 11 4 - 11 Acima da média 36 - 44 31 - 35 24 - 28 20 - 24 12 - 18 12 - 15 EXCELENTE > 45 > 36 > 29 > 25 > 19 > 16 Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) 2.4.2 Resistência dos braços Segundo POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998), este teste visa avaliar a resistência nos braços. É uma medida indireta de resistência e força de 28 membros superiores e parâmetro de comparação entre diferentes etapas do treinamento. o testado deve se posicionar em quatro apoios ( as duas mãos e os dois pés), corpo em extensão e cotovelos estendidos. Realizar a flexão dos cotovelos até que estes fiquem ao nível dos ombros, voltando à posição inicial, realizando a extensão dos cotovelos. Mede-se o número de repetições completas e corretas em um minuto. Para as mulheres o teste pode sofrer uma adaptação : na posição inicial elas podem se apoiar nos joelhos em vez de se apoiarem nos pés; isso diminuirá a sobrecarga nos músculos avaliados. Dependendo do número de execuções, você será classificado numa escala determinada por POLLOCK (1993) apud CARANAVAL (1998). QUADRO 5 - Classificação do teste de resistência dos braços para homens Idade/ Avaliação 5 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 RUIM < 17 < 16 < 11 < 9 < 6 < 4 Abaixo da média 18 - 22 17 - 21 12 - 16 10 - 12 7 - 9 5 - 7 MÉDIA 23 - 28 22 - 28 17 - 21 13 - 16 10 - 12 8 - 10 Acima da média 29 - 38 29 - 35 22 - 29 17 - 21 13 - 20 11 - 17 EXCELENTE > 39 > 36 > 30 > 22 > 21 > 18 Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) QUADRO 6 - Classificação do teste re resistência dos braços para mulheres Idade/ Avaliação 15 - 19 20 - 29 30 – 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 RUIM < 11 < 9 < 7 < 4 < 1 <1 Abaixo da média 12 - 17 10 - 14 8 – 12 5 - 10 2 - 6 1 - 4 MÉDIA 18 - 24 15 - 20 13 -19 11 - 14 7 - 10 5 -11 Acima da média 25 -32 21 - 29 20 – 26 15 - 23 11 - 20 12 - 16 EXCELENTE >33 >30 >27 >24 > 21 >17 Fonte: POLLOCK (1993) apud CARNAVAL (1998) 29 2.4.3 Teste de flexibilidade Segundo CARNAVAL (1998), flexibilidade é o grau de amplitude de uma articulação. Pode ser influenciado por diversos fatores : • Superfície óssea • Músculos • Ligamentos • Tendões • Idade • Sexo • Aquecimento • Temperatura • Hora do dia • Composição corporal A flexibilidade pode ser medida de 3 formas, a saber : Medida Angular: mede-se a flexibilidade por meio de instrumentos específicos como o goniômetro, hidrogoniômetro e flexômetro, que fornecem os valores em graus. Medida Admensional: mede-se a flexibilidade através de valores dados às observações, feitas pelo avaliador, das amplitudes dos movimentos realizados pelo testado. Medida Linear: mede-se a flexibilidade com trenas metálicas ou réguas, pela distância de um ponto do corpo a um ponto de referência. Um teste conhecido e muito utilizado nas academias pela facilidade e baixo custo é o " Teste de Sentar e Alcançar " de Wells. O teste consiste em medir a distância, em centímetros, que os pontos dactylion ficam em relação ao ponto zero, situado ao nível da região plantar, estando o indivíduo, sentado no chão, com os joelhos estendidos. Os valores serão positivos quando o testado, ao flexionar o tronco, 30 conseguir ultrapassar o nível da região plantar; e negativos, caso aconteça ao contrário. 2.4.4 Teste de carga máxima Este teste serve para calcular a carga a ser utilizada para efeitos de esforço, com este teste pode-se obter a quantidade de peso para os exercícios conforme a capacidade da pessoa que fez o teste. Segundo CARNAVAL (1998), o teste de carga máxima é complicado e pode causar lesões musculares em iniciantes ou se realizado inadequadamente. Assim, seguem algumas dicas para executá-lo : • Realizar um aquecimento geral; • Realizar uma série de aquecimento do exercício a ser testado com carga baixa afim de promover um aquecimento localizado; • Determinar uma carga próxima da capacidade máxima do indivíduo testado, o qual deverá realizar uma repetição completa e tecnicamente perfeita. A determinação desta carga irá depender da intuição e experiência do instrutor; • Caso a primeira carga seja menor que a força máxima muscular, realizar outra repetição com uma carga maior, com um intervalo mínimo de 2 minutos entre as tentativas; • Realizar no máximo, 3 tentativas por exercício; • Caso após a última tentativa não se tenha alcançado a carga máxima passe para outro exercício; • Dispondo-se da carga máxima, atribui-se a ela o valor de 100 % . A partir daí utilizam-se, como referência, os valores de 40 - 60 % da carga máxima para trabalho de resistência muscular, e de 80 - 90 % para trabalho de hipertrofia; 2.4.5 Teste de repetição máxima Segundo CARNAVAL (1998), a repetição máxima ( RM ) é a carga que 31 permite ao indivíduo realizar um número " x " de repetições e não um número "x + 1". Desta forma 8 RM corresponde à carga que permite a realização de 8 repetições mantendo-se boa forma de execução do exercício, porém não mais de 9 repetições. A nona repetição seria excessiva. Para treinamentos que objetivem Resistência Muscular Localizada, sugere- se de 20 - 30 RM e 12 - 15 RM para hipertrofia. 2.5 Anamnese Anamnese nada mais é do que um questionário que irá verificar detalhes do passado e presente do indivíduo, referente ao estilo de vida, doenças, acidentes, cirurgias e doenças de seus familiares. 2.6 Desenvolvimento de um programa de exercícios Segundo POLLOCK (1993), Deve-se orientar e direcionar, de modo adequado, as fases iniciais do programa de exercícios, para garantir a implantação e progressão correta das atividades físicas. A prescrição de práticas físicas é uma arte, e são necessários anos de experiência para desenvolvê-la e aperfeiçoá-la. Os computadorespodem produzir programas interessantes, mas são desprovidos da capacidade de perceber as diferenças individuais entre os participantes, que precisam ser consideradas, para o estabelecimento de um esquema adequado. Fica evidenciada que a educação, a motivação e a orientação são as chaves para a obtenção de êxito com um programa de exercícios. Em geral, evoluir lentamente torna-se mais apropriado do que rapidamente, uma menor intensidade é mais recomendável do que uma alta intensidade. 32 2.7 Conclusão O estudo deste capítulo possibilitou o levantamento de práticas relacionadas ao desenvolvimernto de um programa de exercícios, assim pode-se conhecer os principais métodos de aquisição do conhecimento relacionado ao diagnóstico resultante de uma avaliação física, e o estudo dos cálculos contidos neste capítulo auxiliará na elaboração do diagnóstico a ser gerado pelo sistema, bem como o levantamento dos dados necessários para compor o conjunto de informações a serem armazenadas no banco de dados para posteriores consultas e ou comparações. 33 3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL A Inteligência Artificial, IA, tenta entender o comportamento de entidades inteligentes. Mas, ao contrário da filosofia e da psicologia, que estão mais preocupadas com o estudo da inteligência dentro de um contexto de relações humanas, a IA é mais focada em como essas entidades podem ser criadas e utilizadas para determinados fins. O termo Inteligência Artificial surgiu em 1956, de uma reunião feita nos Estados Unidos que contou com cientistas de várias áreas do conhecimento, todos interessados no mesmo objetivo, no estudo de como poderiam ser criadas máquinas inteligentes, e de como estas afetariam os processos existentes. Sobretudo, deve ser entendida como a criação de sistemas que não possuam somente características procedimentais, tendo também, capacidades de ir além dos processos estabelecidos pelo desenvolvedor humano, aprendendo, se adaptando e tomando decisões. 3.1 Sistemas Especialistas Os sistemas especialistas, SE, em geral, podem ser divididos em três partes: uma base de regras, uma memória de trabalho e um motor de inferência. A base de regras e a memória de trabalho são a chamada base de conhecimento. Os SE restringem-se somente a alguns domínios específicos do conhecimento, tentando reproduzir boa parte do conhecimento de um especialista em determinado assunto. Ainda é inviável pensar na implementação de sistemas que respondam e reajam sobre temas gerais utilizando bases de conhecimento, sendo que para a representação desses, 34 uma base extremamente extensa deve ser construída. 3.2 Redes Bayesianas Redes Bayesianas são um modelo de representação do conhecimento que trabalham com o conhecimento incerto e incompleto através da Teoria da probabilidade Bayesiana, publicada pelo matemático Thomas Bayes em 1763. Essa representação tem como uma das suas principais características a adaptabilidade, podendo, a partir de novas informações, e com base em informações de fundo verdadeiras, gerar alterações nas dependências e nos seus conceitos. Permite, dessa forma, que as probabilidades não sejam meros acasos, podendo confirmar e criar novos conceitos. 3.3 O Tratamento da Incerteza por Redes Bayesisnas Segundo NETO (2004), a grande maioria dos problemas do mundo real apresentam incerteza, seja nos dados de entrada, na forma de resolução do problema, ou, até mesmo, em ambos. Visando melhores resultados nos sistemas desenvolvidos, os pesquisadores em Inteligência Artificial estão buscando maneiras de tratar esta incerteza de maneira concisa. Dois grandes paradigmas surgem como alternativa: o simbólico, que trata a incerteza através de regras que representam as excepções no raciocínio do especialista; e o numérico, que propaga a incerteza através de inferências e combinação de evidências. O primeiro paradigma não é adequado em problemas com grande número de excepções (NASSAR, 2002 apud Neto(2004)). Dentre os diferentes paradigmas numéricos (Fatores de Certeza, Conjuntos Nebulosos, Teoria da Evidência e Teoria da Probabilidade) dar-se-á enfoque ao último, que foi utilizado no desenvolvimento deste trabalho. A base das redes bayesianas é o cálculo de probabilidades condicionais. Este representa a probabilidade de um evento ocorrer dado que se tenha conhecimento da 35 ocorrência de um outro evento qualquer. Sua representação é dada por P(X | Y), que ilustra a probabilidade de X ocorrer sabendo que Y ocorreu. O teorema de Bayes é um processo sistemático para a revisão dos valores de probabilidades à medida que novas informações são descobertas (Martins ,2001 apud NETO(2004)). A partir deste teorema surgiram as redes bayesianas, que são compostas por nós ligados que modela, as relações existentes entre os dados de entrada e de saída. Cada nó representa uma variável e seus estados possíveis e as ligações entre eles armazenam os valores das probabilidades condicionais. Nassar (2002) apud NETO (2004) apresenta a fórmula para calcular o valor das probabilidades de saída, considerando uma série de evidências de entrada como: P(Hi | e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en) = P(Hi). Π k=1n P(ek | Hi) / P ( e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en) Denominando a probabilidade P ( e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en)-1 de α obtem-se: P(Hi | e1 ∩ e2 ∩ ... ∩ en) = α P(Hi). Π k=1n P(ek | Hi) Sendo P(Hi) o vetor de probabilidades a priori e P(ek | Hi) o vetor de probabilidade condicionais de uma determinada evidência pode-se facilmente chegar à probabilidade de cada uma das hipóteses diagnósticas considerando uma série de evidências como entrada. 3.4 Aplicação de Redes Bayesianas Neste Trabalho A aplicação do uso de redes Bayesisnas neste trabalho auxiliará na tomada de decisão sobre qual a melhor modalidade a ser praticada pelo avaliado, levando em consideração suas características e aptidões físicas, a figura a seguir exemplifica esta rede: 36 FIGURA 1 - Estrutura da rede Bayesiana proposta 3.5 Conclusão A utililização de redes bayesianas apresentaram-se como uma forma simples e robusta para o tratamento de incerteza e de fácil elaboração do diagnóstico. O mecanismo de propagação das evidências pode ser implementado através de um algoritmo simples e rápido, possuindo uma complexidade linear. Desta forma não inviabilisa a utilização do sistema como em algoritmos de alta complexibilidade que gerariam demora ou instabilidade ao sistema. 37 4 MODELAGEM DO SISTEMA E BANCO DE DADOS Este capítulo apresenta a modelagem lógica e física do banco de dados a ser implementado. O esquema apresentado foi criado através da base de informações adquirida na análise de requisitos. 4.1 Concepção do sistema O usuário contará com um sistema que irá fornecer um banco de dados completo, contendo informações pessoais e avaliativas de seus clientes. Estas informações tornam-se necessárias para um correto acompanhamento do trabalho físico a ser aplicado e um diagnóstico eficiente. Este conjunto de dados, além de servir de base indispensável para a análise e desenvolvimento de um programa de atividades físicas, também armazenará informações sobre empresa, avaliadores e modalidades . 4.2 Especificação dos requisitos Requisitos funcionais correspondem à listagem de todas as coisas que o sistema deve fazer, requisitos não funcionais são restrições que se coloca sobre como o sistema deve realizar seus requisitos funcionais. A especificação dos requisitos foi realizada através de acompanhamento ao trabalho de um especialista da educação física que presta serviço como personal trainner. Nestes requisitos foram idealizados quais seriam as informações com maior relevância, ou seja, que trarão suporte para a manutenção de clientes, registro de acompanhamentos e aquisição da base de conhecimentopara ser utilizada na 38 preescrição do diagnóstico. Os quadros a seguir ilustram os dados a serem informados pelo usuário e suas características de registro, bem como a manipulação dos mesmos pelo sistema. QUADRO 7 - Requisito funcional: Manter cadastro da empresa. F1 Manter cadastro da empresa Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre a empresa Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF1.1 Informações sobre a empresa. 01 – Nome da empresa; 02 –Razão social; 03 –CNPJ/CPF(nf1.2); 04 – Inscrição estadual; 05 –Responsável; 06 – CEP; 07 – Logradouro; 08 – Número; 09 – Bairro; 10 – Cidade; 11 – Estado; 12 – Telefone; 13 – e-mail; 14 – Home-page; 15 – Logotipo(nf1.3); Especificação X NF1.2 CNPJ/CPF O sistema deve se auto adaptar pela quantidade de dígitos, mascarando CPF ou CNPJ. Interface X NF1.3 Logotipo da empresa Deve ser possível adquirir o logotipo através de um diretório ou dispositivo de entrada. Interface X QUADRO 8 - Requisito funcional: Anamnese clinica. F6 Efetuar anamnese clinica Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre anamnese clinica Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF6.1 Informações sobre anamnese clinica. 01 – Código matrícula(nf6.2); 02 – Peso; 03 – Estatura; 04 – Tipo sanguíneo(nf6.3); 05 – Fator RH(nf6.4); 06 – Risco cardíaco(nf6.5); Especificação X NF6.2 Lista CEP O sistema deve gerar automaticamente o número da entrada de código Interface X NF6.3 Tipo sanguineo. Deve ser possível escolher em uma lista. Interface X NF6.4 Fator RH. Deve ser possível escolher em uma lista. Interface X NF6.5Risco cardíaco O sistema deve abrir uma nova página para inserção de dados para o cálculo. Interface X QUADRO 9 - Requisito funcional: Manter cadastro de 39 funcionários. F2 Manter cadastro de funcionários Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre o funcionário Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF2.1 Informações sobre o funcionário. 01 – Código(nf2.2); 02 – Nome; 03 – CPF; 04 – RG; 05 – CREF; 06 – CEP; 07 – Logradouro; 08 – Número; 09 – Complemento; 10 – Cidade; 11 – Estado; 12 – Telefone; 13 – Celular; 14 – e-mail; 15 – Qualificações(nf23); 16 – Foto; 17 – Data de admissão(nf2.4); 18 – Data Nascimento; 19 – Sexo(nf2.5); 20 – Salário; Especificação X NF2.2 Código do funcionário O sistema deve gerar automaticamente o número da entrada de código Interface X NF2.3 Lista de qualificações do profissional Deve ser possível escolher mais de uma área de qualificação profissional. Interface X NF2.4 Data de admissão O sistema recebe como default a data do cadastro do funcionário. Interface X NF2.5 Sexo Deve ser possível selecionar através de uma lista. Interface X QUADRO 10 - Requisito funcional: Avaliação Neuromuscular. F11 Efetuar avaliação neuromuscular Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação neuromuscular Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF11.1 Informações sobre avaliação neuromuscular. 01 – Flexibilidade; 02 – Abdominais; 03 – Flexões; Especificação X 40 QUADRO 11 - Requisito funcional: Manter cadastro de Clientes. F3 Manter cadastro de Clientes Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre o cliente Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF3.1 Informações sobre o cliente. 01 – Código(nf3.2); 02 – Nome; 03 – CPF; 04 – RG; 05 – CEP; 06 – Logradouro; 07 – Número; 08 – Cidade; 09 – Estado; 10 – Telefone; 11 – Celular; 12 – e-mail; 13 – Profissão(nf3.3); 14 – Foto; 15 – Data Nascimento; 16 – Idade(nf3.4); 17 – Sexo(nf3.5); 18 – Nome da empresa(nf3.6); 19 – Telefone empresa; 20 - Data cadastro(nf3.7); Especificação X NF3.2 Código do cliente O sistema deve gerar automaticamente o número da entrada de código. Interface X NF3.3 Profissão Deve ser possível selecionar através de uma tabela.. Interface X NF3.4 Idade do cliente O sistema deve gerar automaticamente a idade do cliente através da data de nascimento e data atual do sistema. Interface X NF3.5 Sexo Deve ser possível selecionar através de uma lista.. Interface X NF3.3 Nome da empresa Deve ser possível selecionar através de uma tabela.. Interface X NF3.6 Data do cadastro O sistema deve adquirir a data do sistema como default para data de cadastro. Interface X QUADRO 12 - Requisito funcional: Manter cadastro de matricula. F4 Manter cadastro de matricula Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, alteração, exclusão de informações sobre matricula Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF4.1 Informações sobre matricula. 01 – Código(nf4.2); 02 – Código aluno(nf4.3); 03 – Data da matrícula(nf4.4); 04 – Código do avaliador(nf4.5); 05 – Propósito da matrícula(nfl4.6); 06 – Convênio(nf4.7); 07 – Anamnese Clínica(nf4.8); 08 – Anamnese nutricional(nf4.9); 09 – Anamnese atividade física(nf4.10); 10 – Sistema de avaliação(nf4.11); 11 – Modalidades indicadas(nf4.12); Especificação X 41 NF4.2 Código de matrícula. O sistema deve gerar automaticamente o número da entrada de código Interface X NF4.3 Código aluno. Deve ser possível pesquisar alunos cadastrados ou incluir novo aluno se necessário. Interface X NF4.4 Data da matrícula. O sistema deve adquirir a data do sistema como default para data de cadastro. Interface X NF4.5 Código avaliador. Deve ser possível pesquisar avaliadores cadastrados ou incluir novo aluno se necessário. Interface X NF4.6 Propósito da matrícula Deve ser possível escolher o propósito através de uma lista. Interface X NF4.7 Convênio Deve ser possível selecionar convênio através de uma tabela. Interface X NF4.8 Anamnese clínica. O sistema deve abrir a parte de avaliação F6, a qual tratará da anamnese clínica. Interface X NF4.9 Anamnese nutricional. O sistema deve abrir a parte de avaliação F7, a qual tratará da anamnese nutricional. Interface X NF4.10 anamnese de atividade física. O sistema deve abrir a parte de avaliação F8, a qual tratará da anamnese de atividade física. Interface X NF4.11 Sistema de avaliação. O sistema deve abrir a parte de avaliação F5, a qual retornará a modalidade mais adequada. Interface X NF4.12 Modalidades indicadas. O sistema deve gerar (através de raciocínio probabilístico) quais as modalidades mais indicadas para o avaliado. Interface X QUADRO 13 - Requisito funcional: Avaliação física. F5 Efetuar avaliação física Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação física Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF5.1 Informações sobre avaliação física. 01 – Código matrícula(nf5.2); 02 – Data(nf5.3); 03 – Inicial(nf5.4); 04 – Avaliação postural(nf5.5); 05 – Antropometria(nf5.6); 06 – Neuromotores(nf5.7); 07 – Ergometria(nf5.8); 08 – Medidas corporais(nf5.9); Especificação X NF5.2 Código matrícula Deve ser possível pesquisar o código da matrícula por nome ou número. Interface X NF5.3 Data da avaliação O sistema deve adquirir a data do sistema como default. Interface X NF5.5 Inicial. O sistema deve Avisar se é a primeira avaliação ou se é uma avaliação de manutenção. Interface X NF5.5 Avaliação postural. O sistema deve abrir a parte de avaliação F9, a qual tratará da avaliação postural. Interface X NF5.6 Avaliação antropométrica. O sistema deve abrir a parte de avaliação F10, a qual trataráda avaliação antropométrica. Interface X NF5.7 Avaliação neuromuscular. O sistema deve abrir a parte de avaliação F11, a qual tratará da avaliação neuromuscular. Interface X NF5.8 Avaliação ergométrica. O sistema deve abrir a parte de avaliação F12, a qual tratará da avaliação ergométrica. Interface X 42 NF5.9 Medidas corporais. O sistema deve abrir a parte de avaliação F13, a qual tratará as medidas corporais. Interface X QUADRO 14 - Requisito funcional: Anamnese nutricional. F7 Efetuar anamnese nutricional Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre anamnese nutricional Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF7.1 Informações sobre anamnese nutricional. 01 – Código matrícula(nf7.2); 02 – quantidade de refeições por dia; 03 – Ingestão alcoólica(nf7.2); 04 – Ingestão calórica diária(nf7.3); 05 – Gasto calórico diário(nf7.4); 06 - Ingestão de líquidos(nf7.5); 07 – Uso de suplementos alimentares(nf7.6); 08 – Tipo de suplemento utilizado(nf7.7); Especificação X NF7.2 Ingestão alcoólica Deve ser possível selecionar em uma lista, se positivo abilitar campo de quantidade. Interface X NF7.3 Ingestão calórica Deve ser possível pesquisar tipo de alimentação que resulte em um valor aproximado; Interface X NF7.4 Gasto calórico. Deve ser possível pesquisar tipo de hábitos diários que resulte em um valor aproximado. Interface X NF7.5 Ingestão líquida Deve ser possível escolher através de uma lista. Interface X NF7.6 Uso de suplementos alimentares. Deve ser possível escolher através de uma lista, se utiliza suplementos. Interface X NF7.7 Tipo de suplementos alimentares. Deve ser possível escolher através de uma lista, qual tipo de suplemento. Interface X QUADRO 15 - Requisito funcional: Anamnese atividade física. F8 Efetuar anamnese atividade física Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre anamnese atividade física Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF8.1 Informações sobre anamnese nutricional. 01 – Código matrícula(nf8.2); 02 – Pratica atividade física(nf8.3); 03 – Nome da atividade praticada(nf8.4); 04 – nº de vezes por semana(nf8.5); 05 – Duração(nf8.6); 06 - Intensidade(nf8.7); 07 – Horário preferido(nf8.8); 08 – Tipo de atividade preferida(nf8.9); 09 – Nível de condicionamento(nf8.10); Especificação X NF8.2 Pratica de atividade fisíca Deve ser possível selecionar em uma lista, se positivo abilitar campo de nome da atividade. Interface X NF8.3 Pratica atividade física Deve ser selecionar se o avaliado pratica ou não atividades físicas; Interface X NF8.4 Nome da atividade praticada Deve ser possível pesquisar nomes de atividades; Interface X 43 NF8.5 número de vezes por semana. Deve ser possível selecionar através de uma lista. Interface X NF8.6 Duração Deve ser possível escolher através de uma lista. Interface X NF8.7 Intensidade Deve ser possível escolher através de uma lista. Interface X NF8.8 Horário preferido Deve ser possível escolher através de uma lista, qual o horário preferido para a prática de exercícios. Interface X NF8.9 Tipo de atividade preferida Deve ser possível escolher através de uma lista, qual o tipo preferido de atividade física. Interface X NF8.10 Nivel de condicionamento O sistema deve gerar o nível através dos outros dados obtidos nesta tabela. Interface X QUADRO 16 - Requisito funcional: Avaliação postural F9 Efetuar avaliação postural Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação postural Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF9.1 Informações sobre avaliação postural 01 – Posição dorçal; 02 – cabeça(nf9.2); 03 - ombros(nf9.3); 04 - coluna(nf9.4); 05 - quadril(nf9.5); 06 - joelhos (nf9.6); 07 - calcanhares (nf9.7); 08 - pés(nf9.8); 09 - posição lateral; 10 - pescoço(nf9.9); 11 - peitoral(nf9.10); 12 - escápulas(nf9.11); 13 - cifose(nf9.12); 14 - lordose(nf9.13); 15 - tronco(nf9.14); 16 - abdômen(nf9.15); 17 - joelho(nf9.16); Especificação X NF9.2 Avaliação cabeça Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.3 Avaliação ombros Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.4 Avaliação coluna Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.5 Avaliação quadril Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.6 Avaliação joelhos Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.7 Avaliação calcanhares Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.8 Avaliação pés Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.9 Avaliação pescoço Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.10 Avaliação peitoral Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.11 Avaliação escápulas Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.12 Avaliação Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X 44 cifose NF9.13 Avaliação lordose Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.14 Avaliação tronco Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.15 Avaliação abdômen Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X NF9.16 Avaliação joelhos Deve ser possível selecionar em uma lista. Interface X QUADRO 17 - Requisito funcional: Avaliação Antropométrica. F10 Efetuar avaliação antropométrica Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação antropométrica Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF10.1 Informações sobre avaliação antropométrica. 01 – Estatura; 02 – Peso atual; 03 – Dobras cutâneas(nf10.2); 04 – Circunferência cintura; 05 - Circunferência quadril; 06 – Peso gordo(nf10.3); 07 – Peso magro(nf10.4) 08 – Peso ideal(nf10.5) Especificação X NF10.2 Dobras cutâneas O sistema deve selecionar o tipo de dobras que devem ser medidas através do sexo do avaliado. Homens: Torácica, biciptal e coxa Mulheres: suprailíaca, triciptal e coxa Interface X NF10.3 Peso gordo O sistema deve calcular e apresentar o valor do peso gordo; Fórmula: PG = %G x PESO ATUAL ÷ 100 Interface X NF10.4 Peso magro O sistema deve calcular e apresentar o valor do peso magro; Fórmula: P.M. = PESO ATUAL -- PESO GORDO Interface X NF10.5 Peso ideal O sistema deve calcular e apresentar o valor do peso ideal; Fórmula: Peso Ideal = PESO MAGRO x 100 ÷ 100 - % G desejado Interface X QUADRO 18 - Requisito funcional: Avaliação Ergométrica. F12 Efetuar avaliação ergométrica Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre avaliação ergométrica Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF12.1 Informações sobre avaliação ergométrica. 01 – FC repouso; 02 – FC trabalho; 03 – PA repouso; 04 – PA trabalho; Teste VO máximo 05 - Peso; 06 - Idade; 07 - Sexo; 08 – Tempo em minutos; Especificação X 45 09 – Freqüência Cardíaca; 10 – VO máximo(nf12.2); NF12.2 VO máximo O sistema deve calcular este valor através dos dados obtidos. Fórmula: VO2Max=(132.853-0.0769*(peso)- 0.3877*(idade)+6.315*(sexo)-.2649*(tempo)- 0.1565*(FC)) Interface X QUADRO 19 - Requisito funcional: Medidas corporais. F13 Efetuar medidas corporais Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre medidas corporais Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF13.1 Informações sobre medidas corporais. 01 – Braço direito; 02 – Braço esquerdo; 03 – Antebraço direito; 04 – Antebraçoesquerdo; 05 - Coxa direita; 06 – Coxa esquerda; 07 – Perna direita; 08 – Perna esquerda; 09 – Tórax; 10 – Cintura; 11 – Abdômen; 12 – Quadril; 13 – Pescoço; 14 – Ombros; 15 – Carga de trabalho perna(nf13.2); 16 – Carga de trabalho braço(nf13.3); Especificação X NF13.2 Carga de trabalho perna Disponibilizar três campos númericos para especificar o resultado das seções. Com isso, o sistema deve calcular a média entre os valores digitados, armazenando-o no banco de dados. Interface X NF13.3 Carga de trabalho braço Disponibilizar três campos númericos para especificar o resultado das seções. Com isso, o sistema deve calcular a média entre os valores digitados, armazenando-o no banco de dados. Interface X QUADRO 20 - Requisito funcional: Modalidade. F14 Cadastrar Modalidade Oculto ( ) Descrição: Permitir inserção, consulta, exclusão de informações sobre modalidades Requisitos Não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF14.1 Informações sobre Modalidades. 01 - Código modalidade(nf14.2); 02 – Nome da modalidade; 03 – Peso modalidade(nf14.3); 04 – Peso resultado anamnese física(nf14.4); 05 – Peso resultado anamnese clínica(nf14.5); 05 – Peso resultado anamnese nutricional (nf14.6); 06 – Peso propósito (nf14.7); 07 – Peso avaliação neuromuscular(nf14.8); 08 – Peso avaliação ergométrica(nf14.9); Especificação X NF14.2 Informações O sistema deve gerar automaticamente o Interface X 46 sobre Modalidades. número da entrada de código; NF14.3 Peso da Modalidade. É a probabilidade desta modalidade ser a mais indicada para o diagnóstico. O valor 100 deve ser distribuído em partes iguais pelo número de modalidades; Interface X NF14.4 Peso resultado anamnese física. É a probabilidade desta modalidade ser a mais indicada para o diagnóstico levando em consideração o resultado obtido na anamnese física; Interface X NF14.5 Peso resultado anamnese clínica. É a probabilidade desta modalidade ser a mais indicada para o diagnóstico levando em consideração o resultado obtido na anamnese clínica; Interface X NF14.6 Peso resultado anamnese nutricional. É a probabilidade desta modalidade ser a mais indicada para o diagnóstico levando em consideração o resultado obtido na anamnese nutricional; Interface X NF14.7 Peso propósito. É a probabilidade desta modalidade ser a mais indicada para o diagnóstico levando em consideração o propósito do avaliado; Interface X NF14.8 Peso avaliação neuromuscular. É a probabilidade desta modalidade ser a mais indicada para o diagnóstico levando em consideração o resultado da avaliação neuromuscular; Interface X NF14.9 Peso avaliação ergométrica. É a probabilidade desta modalidade ser a mais indicada para o diagnóstico levando em consideração o resultado da avaliação ergométrica; Interface X 4.2.1 Lista de entidades com operações cadastrais O sistema deverá conter entidades com operações cadastrais para todas as listas especificadas nos requisitos funcionais e não funcionais associados. O Quadro 22 demonstra o nome das entidades, nos campos subseqüentes os símbolos: I para inserção, A para alteração, E para exclusão, C para consulta, e na descrição estão os atributos de cada entidade, seguindo de suas referências cruzadas. QUADRO 21 - Lista de entidades com operações cadastrais Nome I A E C Descrição Referências Cruzadas Empresa X X X X 01 – Nome da empresa; 02 –Razão social; 03 –CNPJ/CPF; 04 – Inscrição estadual; 05 –Responsável; 06 – CEP; 07 – Logradouro; 08 – Número; 09 – Bairro; 10 – Cidade; F1 47 11 – Estado; 12 – Telefone; 13 – e-mail; 14 – Home-page; 15 – Logotipo; Funcionário X X X X 01 – Código; 02 – Nome; 03 – CPF; 04 – RG; 05 – CREF; 06 – CEP; 07 – Logradouro; 08 – Número; 09 – Complemento; 10 – Cidade; 11 – Estado; 12 – Telefone; 13 – Celular; 14 – e-mail; 15 – Qualificações; 16 – Foto; 17 – Data de admissão; 18 – Data Nascimento; 19 – Sexo; 20 – Salário; F2 Cliente X X X X 01 – Código; 02 – Nome; 03 – CPF; 04 – RG; 05 – CEP; 06 – Logradouro; 07 – Número; 08 – Cidade; 09 – Estado; 10 – Telefone; 11 – Celular; 12 – e-mail; 13 – Profissão; 14 – Foto; 15 – Data Nascimento; 16 – Idade; 17 – Sexo; 18 – Nome da empresa; 19 – Telefone empresa; 20 - Data cadastro; F3 Matrícula X X X X 01 – Código; 02 – Codigo aluno; 03 – Data da matricula; 04 – Codigo do avaliador; 05 – Propósito da matrícula; 06 – Convênio; 07 – Anamnese Clinica; 08 – Anamnese nutricional; 09 – Anamnese atividade física; 10 – Sistema de avaliação; 11 – Modalidades indicadas; F4,F2,F3, F5, F6, F7, F8, F9, F10, F11F F12, F13 Avaliação física X X X X 01 – Código matrícula; 02 – Data; F5,F9, F10,F11, 48 03 – Inicial; 04 – Avaliação postural; 05 – Antropometria; 06 – Neuromotores; 07 – Ergometria; 08 – Medidas corporais; F12 Anamnese clínica X X X X 01 – Código matrícula; 02 – Peso; 03 – Estatura; 04 – Nível de condicionamento; 05 – Tipo sanguineo; 06 – Fator RH; 07 – Pressão arterial; 08 – FC em repouso; 09 – Stresse; 10 – Anemia; 11 – Glicose; 12 – Colesterol; 13 – HDL; 14 – LDL; 15 – Triglicerídios; 16 –Atividade física; 17 – Doença familiar; 18 – Sexo; 19 – Idade; 20 – Fumante; F6 Anamnese nutricional X X X X 01 – Código matrícula; 02 – quantidade de refeições por dia; 03 – Ingestão alcoólica; 04 – Ingestão calórica diária; 05 – Gasto calórico diário; 06 - Ingestão de líquidos; 07 – Uso de suplementos alimentares; 08 – Tipo de suplemento utilizado; F7 Anamnese física X X X X 01 – Código matrícula; 02 – Pratica atividade física; 03 – Nome da atividade praticada; 04 – nº de vezes por semana; 05 – Duração; 06 - Intensidade; 07 – Horário preferido; 08 – Tipo de atividade preferida; 09 – Nível de condicionamento; F8 Avaliação postural X X X X 01 – Posição dorsal; 02 – cabeça; 03 - ombros; 04 - coluna; 05 - quadril; 06 - joelhos; 07 - calcanhares; 08 - pés; 09 - posição lateral; 10 - pescoço; 11 - peitoral; 12 - escápulas; 13 - cifose; 14 - lordose; F9 49 15 - tronco; 16 - abdômen; 17 - joelho; Avaliação antropométrica X X X X 01 – Estatura; 02 – Peso atual; 03 – Dobras cutâneas; 04 – Circunferência cintura; 05 - Circunferência quadril; 06 – Peso gordo; 07 – Peso magro; 08 – Peso ideal; F10 Avaliação neuromuscular X X X X 01 – Flexibilidade; 02 – Abdominais; 03 – Flexões; F11 Avaliação ergométrica X X X X 01 – FC repouso; 02 – FC trabalho; 03 – PA repouso; 04 – PA trabalho; Teste VO máximo 05 - Peso; 06 - Idade; 07 - Sexo; 08 – Tempo em minutos; 09 – Freqüência Cardíaca; 10 – VO máximo; F12 Medidas corporais X X X X 01 – Braço direito; 02 – Braço esquerdo; 03 – Antebraço direito; 04 – Antebraço esquerdo; 05 - Coxa direita; 06 – Coxa esquerda; 07 – Perna direita; 08 – Perna esquerda; 09 – Tórax; 10 – Cintura; 11 – Abdômen; 12 – Quadril; 13 – Pescoço; 14 – Ombros; 15 – Carga de trabalho perna; 16 – Carga de trabalho braço; F13 Modalidade X X X X 01 - Código modalidade; 02 – Nome da modalidade; 03 – Peso modalidade; 04 – Peso resultado anamnese física; 05 – Peso resultado anamnese clínica; 05 – Peso resultado anamnese nutricional; 06 – Peso propósito; 07 – Peso avaliação neuromuscular; 08 – Peso avaliação ergométrica; F14, F6, F7, F8,F10, F11 F12 50 4.2.2 Requisitos suplementares QUADRO 22 - Requisitos suplementares Nome Restrição Categoria Desejável Permanente S1 Banco de dados O gerenciador do banco de dados do sistema será o Interbase. Implementação X S2 Linguagem de programação O sistema será desenvolvido no ambiente Delphi 7.0 utilizando a linguagem object pascal. Implementação X S3 Forma de acesso O sistema será disponibilizado em um computador pessoal. Arquitetura X 4.2.3
Compartilhar