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Mastigacao, Degluticao e Peristaltismo

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· O tempo que os alimentos permanecem em cada parte do trato alimentar é importante para que possam ser processados adequadamente. E seja feita a mistura apropriada.
· O controle dos movimentos do TGI é feito através de hormônios e de mecanismos nervosos.
Ingestão de alimentos 
· Fome: 
 Determina a quantidade de alimento que a pessoa ingere
· Apetite:
 Determina o tipo (qualidade) de alimento que o indivíduo prefere 
· Mastigação:
Os dentes são adaptados para a mastigação. Incisivos: cortar, caninos: rasgar, pré-molares e molares: triturar. Os músculos mandibulares: aproximam os dentes superiores e inferiores. 
· Reflexos da mastigação:
1- A presença do bolo de alimento na boca causa a inibição reflexa dos músculos da mastigação e abaixam a mandíbula
2- Reflexos de estiramento dos músculos mandibulares: eleva a mandíbula, causa o cerramento dos dentes, compressão do bolo alimentar e inibição dos músculos mandibulares (reinicio do ciclo).
3- Mastigação é um processo muito importante para a digestão, especialmente para os vegetais, com membranas de celulose indigeríveis. As enzimas digestivas só agem nas superfícies dos alimentos a intensidade da digestão depende da área exposta às secreções digestivas.
Secreção de saliva 
· As principais glândulas salivares (secreção diária de 800 a 1500 ml):
· Glândulas parótidas: quase totalidade da secreção serosa
· Glândulas submandibulares: secreção serosa e mucosa
· Glândulas sublinguais: secreção serosa e mucosa
· Glândulas orais: apenas muco 
Secreção serosa: 
· Ptialina (alfa-amilase): digestão de amido 
Secreção mucosa:
· Mucina: lubrificação e proteção das superfícies 
· Ph ótimo para ação da saliva é entre 6 e 7, que é uma faixa favorável a ação digestiva da ptialina 
Função da secreção salivar:
· Digestão, proteção contra bactérias patogênicas (caries, tártaros, inflamações de diversas ordens)
· Deglutição:
Pode ser dividida em:
Fase oral: voluntário – início do processo de deglutição; 
Fase faríngea: involuntário- passagem do alimento da faringe até o esôfago;
Fase esofágica: involuntário- passagem do alimento do esôfago para o estômago.
Estagio voluntário da deglutição o alimento pronto para ser deglutido é voluntariamente comprimido e empurrado para trás, em direção a faringe. Pressão da língua para cima e para trás contra o palato A partir desse momento inicia-se a fase involuntária da deglutição A língua empurra o bolo contra o palato mole e a parte posterior da cavidade oral, disparando o reflexo da deglutição.
Estágio faríngeo da deglutição:
Faringe:
Função padrão: Respiração
Na Deglutição ela se converte em trato de propulsão alimentar por alguns segundos.
Processo de deglutição:
· O bolo de alimento atinge a parte posterior da cavidade bucal e a faringeEstímulo dos receptores epiteliais da deglutição, ao redor da abertura da faringe (nos pilares tonsilares) esses impulsos são transmitidos para o tronco encefálico, onde iniciam uma série de contrações musculares faríngeas automáticas.
· O palato mole é empurrado para cimade maneira a fechar a parte posterior da cavidade nasal impedindo o refluxo do alimento
· As pregas palatofaríngeas, em cada lado da faringe, são empurradas medialmente de forma a se aproximarem. Essas pregas formam a fenda sagital, por onde o alimento passa para a parte posterior da faringe, somente alimentos pequenos transpõem a fenda
· As cordas vocais da laringe se aproximam vigorosamente e a laringe é puxada, para cima e para frente, pelos músculos do pescoço palatofaríngeas, em cada lado da faringe. A epiglote se move para trás, na direção da abertura da laringe. Ocorre o impedimento do refluxo nasal e da aspiração (engasgo). 
· O movimento para cima da laringe também puxa e dilata a abertura do esôfago. Ocorre o relaxamento do esfíncter esofágico superior (faringoesofágico). O alimento se movimenta livremente da faringe ao esôfago. Entre as deglutições o esfíncter permanece contraído. Evita a entrada de ar para o esôfago quando contraído. O esfíncter esofágico superior relaxa enquanto a epiglote fecha para manter o material deglutido fora das vias aéreas.
Mastigação, deglutição e peristaltismo esofágico
· Quando a laringe é elevada e o esfíncter faringoesofágico é relaxado, toda a parede muscular da faringe se contrai, iniciando na parte superior da faringe a contração. A contração muscular progride para baixo (áreas medial e inferior da faringe). Impulsão peristáltica do alimento para o esôfago. O alimento move-se para baixo no interior do esôfago
		Monitora: Débora Frota
Resumo do estágio faríngeo: 
Traqueia se fechaesôfago se abreonda rápida iniciada pelo sistema nervoso o alimento passa para a parte superior do esôfago processo dura menos de 2 segundos.
Iniciação nervosa do estágio faríngeo da deglutição.
· Áreas táteis da parede posterior da boca e da faringe, são as áreas mais sensíveis para o início do estágio faríngeo. Os impulsos são transmitidos dessas áreas, pelas porções sensoriais dos nervos trigêmeo, glossofaríngeo e vago para o bulbo.
· Estágios sucessivos do processo de deglutição. Centro da deglutição: substância reticular do bulbo e porções inferiores da ponte.
· Impulsos motores do centro da deglutição para a faringe e para a parte superior do esôfago que causam a deglutição são transmitidos pelos nervos trigêmeo, glossofaríngeo, vago e hipoglosso.
Efeito do estágio faríngeo da deglutição sobre a respiração:
· Interrupção de pequena fração do ciclo respiratório. O centro da deglutição inibe o centro respiratório do bulbo. Respiração interrompida em qualquer ponto do ciclo para permitir a deglutição.
Estágio esofágico da deglutição 
· A principal função do esôfago é a de conduzir rapidamente do alimento da faringe para o estômago, e seus movimentos são organizados de modo específico para essa função. 
· Peristaltismo primário é a continuação da onda peristáltica que inicia na faringe e se prolonga para o esôfago (8 a 10 segundos).
· Gravidade: diminui o tempo do trafego da faringe para o estômago (5 a 8 segundos).
· Peristaltismo secundário: ocasionado pela distensão do próprio esôfago pelo alimento residual que ainda não se deslocou para o estômago. Continua até o completo esvaziamento do esôfago. 
· Ondas peristálticas secundarias:  SN mioentérico, os reflexos iniciados na faringe, fibras vagais aferentes para o bulbo retornando ao esôfago por fibras eferentes vagais e glossofaríngeas 
· Musculatura lisa dos dois terços finais do esôfago é controlada pelo nervo vago que atuam por meio de conexões com o SN mioentérico.
Função do esfíncter esofágico inferior (esfíncter esofagogástrico):
· Contraído tonicamente em condições normais. Evitar o refluxo gastroesofágico (enzimas proteolíticas). Como a onda de relaxamento precede a onda peristáltica, o esfíncter normalmente relaxa de forma a ocorrer a fácil propulsão do alimento para o estômago.
Distúrbios Motores do Esôfago:
 Estômago:
Relaxamento receptivo: alimenta entra no estômago, o seu fundo e sua porção superior relaxam e acomodam o alimento
O peristaltismo inicia-se na porção inferior do corpo, misturando e triturando o alimento.
· Onda peristáltica controladas pelo ritmo elétrico basal gástrico que se estendem em direção ao piloro, causando uma onda SÍSTOLE ANTRAL
· Há contração do ANTRO, da região pilórica e do duodeno, impedindo que entrem massas sólidas.
Contrações de fome:
· Contrações peristálticas rítmicas no CORPO do estômago extremamente fortes que podem durar de 2 a 3 minutos
· São mais intensas em indivíduos jovens e sadios, com tônus gastrointestinal elevado
Regulação da motilidade e esvaziamento gástrico:
Vômito: é regulado pelo SNC 
 
Área Postrema: receptora de gatilho
Padrões de propulsão:
Resposta Reflexa: a parede do intestino é distendida
A distensão: contração circular acima do estímulo e uma área de relaxamento abaixo dele
A onda de contração: move-se da direção oral para a caudal
Motilidade do intestino delgado: 
· Peristaltismo: propele o alimento até o intestino grosso
· Contrações de segmentação: promovem motilidadeno quimo, aumentando sua exposição à superfície da mucosa
· Contrações tônicas: são prolongadas, com intuito de isolar um segmento do intestino do outro.
Atividade elétrica basal:
REB(ritmo elétrico basal): é iniciado pelas intersticiais de Cajal
· Sua função é coordenar o peristaltismo. As ondas ocorrem durante os períodos de despolarização (influxo de cálcio)
Motilidade do Colo:
· É vagarosa, para possibilitar que o colo absorva água 
Acalasia
o alimento se acumula no esôfago
tônus aumentado do esfíncter esofágico inferior 
provoca azia, esofagite, ulceração e estreitamento do esôfago
plexo mioentérico deficiente
Alimentos - carboidratos
estômago fica vazio em poucas horas
Alimentos -
proteínas
estômago possui esvaziamento mais lento
glote se fecha
os músculos abdominais se contraem
esfíncter esofâgico inferior e esôfago relaxam
Síndrome de Dumping
em casos de redução de estômago
causa hipoglicemia
causa fraqueza, tontura e sudorese
causada tambem por entrada rápida de refeições hipertônicas

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