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Introducao Petrofisica_ABGP_01 (2)

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1
Introdução a Petrofísica
para
Análise de Perfis
de 
Poços de Abertos
Parte I
Introdução a Petrofísica
para
Análise de Perfis
de 
Poços de Abertos
Parte I
MSc. Rose Mary T. de Lemos
(Geóloga Sênior)
Fev 2012
Histórico da PerfilagemHistórico da Perfilagem
1837 até 1842 - O Prof. Forbes, foi talvez a primeira pessoa que efetuou
medidas de perfilagem.
Ele baixou sensores de temperatura em três eixos até a profundidade de
20 ft.
Gravou a varição de temperatura em relação a profundidade e o tempo.
Mais tarde, seus resultados foram foram analisados pelo físico Lord
Kelvin na Inglaterra (Thomson, 1861). Interpetrou medidas de
temperatura em função da profundidade em poços rasos.
A separação entre a aquisição de dados e a interpretação anteveu as
perfilagens atuais.
O começo comercial da perfilagem
É atribuída inteiramente ‘a iniciativa dos dois irmãos franceses:
Conrad e Marcel Schlumberger (1878-1936);
Físico da Ecole Polytechnique France, e a de um engenheiro da Ecole
Centrale de Paris (Allaud & Martin, 1977)
Encorajado e suportado pelo seu pai os irmãos Slb experimentaram as
medidas elétricas em superfície para encontrar depósitos de Fe e Cu.
O sucesso em diversos países gerou a criação da SPE (Societé de
Prospection Electrique).
1921 – Marcel Schlumberger.
Primeira tentativa para medir a resistividade em rochas – Mina de carvão –
Bessèges (França)
1934 - A publicação do 1º trabalho técnico de interpretação –
Schlumberger e Leonardon (perfil elétrico )– puramente qualitativo
1929 - Carro de perfilagem 
Schlumberger 
Histórico da PerfilagemHistórico da Perfilagem
Histórico da Perfilagem no BrasilHistórico da Perfilagem no Brasil
A atividade de perfilagem de poços de petróleo no Brasil teve seu início
no final da década de 40, seguindo a tendência mundial de avaliar os
reservatórios de hidrocarbonetos por meio de métodos elétricos.
Aos primeiros registros, interpretados de forma artesanal, seguiram-se
as aquisições de propriedades elétricas, acústicas e radioativas de forma
sistemática, com a perfuração contínua de poços após a criação da
Petrobras em 1953.
Todos os serviços eram registrados em forma analógica, reproduzidos
em filmes e cópias em papel.
No final da década de 70, chegaram as primeiras unidades
informatizadas, permitindo o registro digital dos dados e a utilização de
conjuntos de ferramentas.
As operações de campo tornaram-se mais rápidas e eficientes, com a
aquisição, em uma só descida
Caminhões de PerfilagensCaminhões de Perfilagens
1932 - Lane Wells Company 
Atual Baker Hughes
Canhoneio
2012 - Caminhão Perfilagem
Weatherford
A Técnica da Perfilagem de PoçoA Técnica da Perfilagem de Poço
Operação complexa (operação geofísica)
As rochas são distingüidas e caracterizadas em função de suas
propriedades físicas.
propriedades elétricas, acústicas, radioativas, etc.
Deslocamento contínuo de um sensor através do poço
A profundidade do poço é medida durante a perfilagem.
As profundidades medidas são mais exatas do que aquelas
medidas pelo sondador.
Normalmente mais de uma perfilagem é realizada durante a
perfuração de um poço.
Existem atualmente mais de 50 tipos diferentes de ferramentas,
envolvendo diversas etapas.
O primeiro passo é definido pela preparação e descida da
ferramenta ou conjunto de ferramentas no poço.
Dr. Carlos Verdín
O que é a Perfilagem de Poço?O que é a Perfilagem de Poço?
Um perfil está sempre associado a um afloramentoUm perfil está sempre associado a um afloramento
Dr. Carlos Verdín
Um perfil está sempre associado a um afloramentoUm perfil está sempre associado a um afloramento
MAS…
2
Um perfil está sempre associado a um afloramentoUm perfil está sempre associado a um afloramento
MAS…
Um perfil está sempre associado a um afloramentoUm perfil está sempre associado a um afloramento
MAS…
Um perfil está sempre associado a um afloramentoUm perfil está sempre associado a um afloramento
DEVEMOS DE TER O CUIDADO PARA ANALISAR SEMPRE
TODOS OS PARÂMETROS!…
2011 – Bacia de Neuquen - Argentina
Classificação Básica para PerfilagemClassificação Básica para Perfilagem
Mud Logs – Perfil de “Lama” 
Perfil de Poço Aberto
Logging While Drilling (LWD) or Measure While Drilling (MWD)
Wireline Log – Perfil ‘a Cabo 
Perfil de Poço Revestido ou Perfil de Produção
Aplicações do Mud LogsAplicações do Mud Logs
Monitorar a performance da broca
Determinar a litologia
Indicação preliminar da localização do poço com a
estratigrafia esperada
“Indicação dos tipos de HC
“Indicação” das condições de pressões
Acuracidade de + ou – 5m
Fluido de PerfuraçãoFluido de Perfuração
Fluido de Perfuração e suas funções
Fornecer pressão hidrostática para controlar o poço
Criar um selo entre a parede do poço e a formação
Remover as amostras de calha do poço
Lubrificar e resfriar a coluna de perfuração
Tipos de Fluido de Perfuração
A base de água
A base de óleo
Lama sintética
Propriedades do Fluido de Perfuração
Peso da lama
Viscosidade
pH
Perda de fluido
Salinidade
Possíveis Efeitos Ambientais Devido a PerfuraçãoPossíveis Efeitos Ambientais Devido a Perfuração
Invasão do filtrado,
Mudcake (Reboco),
Washouts (Zona de Lavagem),
Shale swelling (Expansão da argila)
Migração de finos
Breakouts (Zonas de desmoronamento, ruptura por 
cisalhamento),
Etc.
Exemplo de Mud Log Exemplo de Mud Log 
3
Processo na Invasão de Filtrado de LamaProcesso na Invasão de Filtrado de Lama
As partículas sólidas de lama
ficaram retidas nas gargantas
dos poros.
Algumas dessas partículas
serão transportadas a uma
pequena distância dentro da
formação
A profundidade e invasão será
controlada por:
Permeabililidade
Porosidade
Pressão capilar
Experimento da invasão do Filtrado de lama – Verdin, 2008
Zonas de InvasãoZonas de Invasão
Mudcake = Reboco
Formado pelo agregado de sólidos incluídos na lama
A espessura é muito pequena quando a permeabilidade é alta
Zona de Lavagem = Zona Invadida = Flushed Zone
Zona Intermediária = Intermediate Zone
Zona Virgem = Zona não Invadida = Virgin Zone
Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
O perfil de um poço estará sempre associado com o
processo de invasão
Processo de invasão indica:  e K
A diferença na concentração de sal , entre a lama e a água
conata, são importantes para a compreensão da influência
dos processos da invasão da lama e consequentemente das
medidas de resistividade
Processo na Invasão de Filtrado de LamaProcesso na Invasão de Filtrado de Lama
Lama base água em uma zona 
com HC
Equilíbrio de massa
Baixa porosidade alta invasão
O raio de invasão aumenta com a 
diminuição da porosidade
Processo na Invasão de Filtrado de LamaProcesso na Invasão de Filtrado de Lama
= volume do filtrado de lama
Rb = Raio do poço (borehole)
h = espessura de invasão
r = raio de invasão da lama
 2R
h


1
r
22 Rr cRr
h
  ).( 22
 2.rc 
Processo na Invasão de Filtrado de LamaProcesso na Invasão de Filtrado de Lama
h

2R 2R 2R
Logging While Drilling - LWDLogging While Drilling - LWD
Perfis adquiridos durante a
perfuração
As ferramentas descem
acopladas na mesma
coluna a um certa distância
da broca.
MWD - Measure While
Drilling
Pressão do anular e do
poço
Temperatura
Vibração
Controle da direção
Baker Hughes - Inteq
Logging While Drilling - LWDLogging While Drilling - LWD
BakerHughes - Inteq
Exemplo MWDExemplo MWD
Exemplo de MWD –
Introduction to Wireline Log Analysis - Baker Atlas 
Exemplo de LWDExemplo de LWD
This image cannot currently be displayed.
Exemplo LWD – Cortesia Weatherford
4
Perfis de Poço RevestidoPerfis de Poço Revestido
Relacionado ao perfil que é registrado atrás do
revestimento ou durante a produção de HC
Perfil de Cimentação
Mapa de cimento, Detecção de canais, ou espaços vazios
Perfil de Saturação –
Porosidade Sw poço revestido,
Contato Gas/Óleo/Água,
Fluxo de água ou canalização pelo revestivmento
Perfis de Produção
Quantificar produção
Efetividade de fraturas, Eficiência de poço injetor
Exemplo de Perfilem Poço RevestidoExemplo de Perfil em Poço Revestido
DTC
DTFluido=180us/ft
240 40 240 40
DTCRev=58us/ft
Tubo
Fluido
DTC
DTFluido=180us/ft
DTCRev=58us/ft
Tubo
M
O
N
O
P
O
L
A
R Fluido
x
x
x
x
x
Cortesia - Baker Atlas – Baker Hughes
Questões BásicasQuestões Básicas
Por que se perfilam os poços?
Uma das principais razões é identificar a áreas produtivas.
Identificação de: hidrocarboneto e água
Qual é a propriedade física que é medida
facilmente no poço e que permite diferenciar a
água do hidrocarboneto?
Resistividade / Condutividade
Unidade de Perfilagem em TerraUnidade de Perfilagem em Terra
Geralmente o processo é iniciado
com a colocação da unidade de
perfilagem junto a boca do poço
Caminhão na terra
Unidade de perfilagem no mar
Baker Hughes
Unidade de Perfilagem no MarUnidade de Perfilagem no Mar
Baker Hughes
Unidade de Perfilagem no MarUnidade de Perfilagem no Mar
Cortesia – Weatherford 
Unidade de Perfilagem - TerrestreUnidade de Perfilagem - Terrestre
O cabo de perfilagem é a principal
ferramenta para os trabalhos.
Funções essenciais do cabo:
Suporte mecânico
Conexão elétrica entre unidade e
instrumentos na ferramenta
Para medir a profundidade dentro do poço. Mafra, G. A. - 2007
Baker Atlas
Descrição das FerramentasDescrição das Ferramentas
São equipamentos cilíndricos
Diâmetro tipicamente de 3 5/8 polegadas
Comprimento de 20 até 50 pés (  6 -15 m)
Quando conectadas em uma única combinação, esta
pode alcançar até 100 pés (30m).
Ferramentas mais utilizadas
Resisitividade
Potencial Espontâneo (*)
Raios Gama
Ferramentas de Perfilagem a Cabo Ferramentas de Perfilagem a Cabo 
Ferramentas cilíndricas
Frequentemente correm centralizadas nos poços
Reduzem os efeitos de rugosidade no poço
Ex.: resistividade, sônico, gamma, neutron, etc
5
São ferramentas cilíndricas que possuem um sensor
Esse sensor normalmente é um “braço” mecânico localizado
ao longo de sua superfície.
Essas ferramentas fazem as medidas o mais próximo
possível da parede do poço
Reduz a influência das condições ambientais
São sensíveis a rugosidade e a parede do poço.
Ex.: densidade, caliper, imagem resistiva
Ferramentas de Perfilagem a Cabo - Patins Ferramentas de Perfilagem a Cabo - Patins 
Exemplo de Ferramentas de Perfilagem a Cabo - Patins Exemplo de Ferramentas de Perfilagem a Cabo - Patins 
Exemplo de Ferramentas de Perfilagem a Cabo - Patins Exemplo de Ferramentas de Perfilagem a Cabo - Patins 
Baker Atlas
Baker Atlas
Técnicas de PerfilagemTécnicas de Perfilagem
Diversos testes e calibrações de superfície são
necessários p/ checar o bom funcionamento do
equipamento.
Após checar tudo, o operador da perfilagem ajusta a
profundidade inicial.
A descida da ferramenta é também utilizada para
checar problemas de estabilidade do poço.
Somente depois de atingir a profundidade desejada
para o início da perfilagem é iniciada a calibração de
fundo.
(Cont.)(Cont.)
Neste momento as escalas são registradas e o bom
funcionamento da ferramenta é mais uma vez checado.
Movimentando-se a ferramenta ascendente no poço
É feito um teste inicial.
A seguir a ferramenta é descida mais uma vez a
posição incial p/ que a perfilagem principal seja
iniciada.
A velocidade da ferramenta durante a perfilagem
200 até 1800m/h
600 até 5400 pés/h
Anatomia do Perfil de Um PoçoAnatomia do Perfil de Um Poço
Digital ou gráfico é formado por:
Header - Cabeçalho
Data - Descrição do dado e processamento
Tool String – Descrição da ferramenta
Comentários Adicionais.
Log display – Perfil gráfico
 Main section – Seção principal (wireline)
 Repeat section – Seção repetida (wireline)
Calibração
QC – Controle de qualidade
Tail – Rodapé
Cabeçalho - HeaderCabeçalho - Header
Profundidade – Perfuração
Profundidade – Perfilagem
Topo – Perfilagem
Revestimento - Perfuração
Revestimento – Perfilagem
Tamanho da broca
Tipo de fluido de perfuração
Densidade / Viscosidade
pH Fluido
Origem das amostras
RM e temperatura
RMF e temperatura
RMC e temperatura
Temperatura BHT
Tempo de circulação
Máxima temperatura registrada
Etc…
Informações Importantes obtidas a partir do cabeçalho
Exemplo de um CabeçalhoExemplo de um Cabeçalho
Fonte: Schlumberger
Trajetória do PoçoTrajetória do Poço
Em perfilagem a trajetória do poço
pode ser quantificada em MD
(measured depth) ou TVD (true
vertical depth)
As duas opções são equivalentes
em poços verticais.
Em poços desviados ou quando
alto ângulo necessita-se de uma
descrição da trajetória do mesmo.
Para transformar as
profundidades de MD em TVD há
necessidade de uma profundidade
de referência.
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
6
Apresentação dos PerfisApresentação dos Perfis
Apresentação Linear
Possui os três tracks em escala linear
Apresentação Logarítmica
Possui o track 2 e 3 em escala logarítmica
Apresentação Híbrida
Possui escala logarítmica e linear
Exemplos de Alguns Formatos de ApresentaçãoExemplos de Alguns Formatos de Apresentação
Apresentação linear
Apresentação logarítimica
Apresentação híbrida
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
Exemplo de um PerfilExemplo de um Perfil
Perfis
Registro contínuo de
propriedades físico/química das
rochas ao longo do poço,
mediante o uso de ferramentas
especiais.
Ex.:
Perfil Geológico
Perfil de Parâmetro de Perfuração
Perfil de Produção
Perfil Elétrico
Perfil Composto
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
Correções AmbientaisCorreções Ambientais
Por quê?
Antes de qualquer cálculo petrofísico há necessidade de serem
feitas.
Várias empresas perfilando
Diferentes tipos de ferramentas
Diferentes tipos de lama de perfuração
Diferentes tamanhos de broca
Grandes concentrações de barita no fluido de perfuração
Quais?
Propriedades da lama (física e química)
Lama sintética, lama a base de água, densidade, peso, pH, concentração
de sal, de K, presença de barita, etc…)
Temperatura
Superfície,
BHT
Contínua
Pressão
Parâmetros de perfuração
Tamanho da broca, tempo de circulação, etc…
Caliper
Tipos de ferramentas
Variáveis para a correção ambiental
Correções AmbientaisCorreções Ambientais
Controle de Qualidade de Um PerfilControle de Qualidade de Um Perfil
O perfil de um poço sem um cabeçalho não é um perfil
de poço!!!
Nunca interprete um perfil antes de olhar em detalhe o
cabeçalho
Calibração das ferramentas,
Caliper,
Tensão e velocidade do cabo,
Temperatura,
Rotação da ferramenta quando fica presa e “sticking and pull” .
Corrida principal e corrida repetida
Velocidade das ferramentas e amostragem.
Principais Aplicações dos PerfisPrincipais Aplicações dos Perfis
Qualitativa
Correlação entre poços
Identificação litológica
Identificação do tipo de fluido das camadas
Identificação de fraturas
Permeabilidade
Qualidade das cimentações
Identificação de evaporitos.
Principais Aplicações dos PerfisPrincipais Aplicações dos Perfis
Quantitativa
Cálculos de porosidade
Cálculos de saturações de fluidos
Cálculos de mobilidade de fluidos
Cálculos do dip e azimute das formações
Cálculos de permeabilidade
Cálculos de densidade
Cálculos de velocidade sônica nas rochas
Cálculos constantes elásticas
Cálculos de reservas de hidrocarboneto
Cálculos das concentrações dos principais elementos 
constantes das rochas
Aplicações dos Perfis em Poço AbertoAplicações dos Perfis em Poço Aberto
Produção
Engenharia de Reservatório
 Obtenção dos parâmetros físicos das rochas
 Definição de mobilidade de óleo (fator de recuperação)
 Cálculo de reservas
 Estimativa de permeabilidade
7
Produção (Cont.)Produção (Cont.)
Engenharia de Acompanhamento de Produção
 Produção de fluidos não desejáveis
 Identificação da origem desses fluidos
 Controle da variação dos contatos entre fluidos
 Recuperação secundária (injeção de água, etc ...)
Engenharia de Completação Seleção de zonas para canhoneio
 Localização de pontos de cimento
 Planejamento de testes de avaliação
 Planejamento de estimulação de produção
Produção (Cont.)Produção (Cont.)
Engenharia de Avaliação
 Seleção de zonas para testes de formação/produção
 Posicionamento de obturadores
 Indicação de zonas permeáveis
 Previsão de fluidos
Aplicações dos Perfis em Poço AbertoAplicações dos Perfis em Poço Aberto
Perfuração
Previsão de pressões anormais
Cálculo de pressão dos poros
Posicionamento de sapatas
Determinação de inclinação e direção de poços
Propriedade mecânica das rochas em subsuperfície
Escolha de brocas de perfuração
Resolução Vertical e Profundidade de InvestigaçãoResolução Vertical e Profundidade de Investigação
RV = É definido como sendo a espessura mínima de uma
camada que pode ser identificada por uma ferramenta
PI = Profundidade máxima que pode ser idenfificada por
uma ferramenta
Obs.: Normalmente a ferramenta que possui alta resolução
vertical, não possui uma alta profundidade de investigação.
CaliperCaliper
Mede o tamanho ou diâmetro do poço ao longo de sua trajetória
Pode ser medido com apenas um braço mecânico, mas existem
outras ferramentas
É diferente do diâmetro da broca
Pode indicar zonas de “lavagem” (washouts) ou presença de
rebocos (mudcake)
O formato do poço está condicionado a:
Stress
Propriedade mecânicas da rocha
Alterações químicas devido a temperatura
Reações entre a lama de perfuração e a rocha
Saturação de fluidos
CaliperCaliper
Arredondado
Oval
Irregular 
ou
Rugoso
Influência da Rugosidade Influência da Rugosidade 
Fonte: Bassiouni, Z.: Theory, Measurement, and Interpretation of Well
Logs, SPE Textbook Series, V. 4
The Influence of Borehole Rugosity on Pad-Type Tools
TemperaturaTemperatura
Afeta algumas medidas em perfilagem, tais como:
resistividade, PEF (Fator fotoelétrico), densidade e neutron.
Frequentemente assume-se que a temperatura possuirá
um aumento linear ao longo da trajetória do poço
Logo, o procedimento mais comum é adquirir o Grau
Geotérmico:
Medir a temperatura na superfície
Medir a temperatura no fundo do poço (BWT)
Fazer as correspondentes correções
Gradiente TérmicoGradiente Térmico
T(z) = T(z1)+G(z-z1)
G= T(z2) – T(z1)
z2-z1
G = Gradiente Geotérmico (Geothermical Gradient)
T = Temperatura
Z1 = Temperatura inicial
Z2 = Temperatura final
8
LitologiasLitologias
O primeiro item antes de analisar petrofisicamente e saber 
quais são as litologias predominantes
Sequência Siliciclática
Quantificar concentração argila/folhelho – Csh ou Vsh ou Vcl 
Detectar e quantificar os tipos de argila
Sequência Carbonática
Calcular as proporções volumétricas (cross-plot) de:
 Calcário, 
 Dolomita, 
 “Halita”, 
 “Quarzo”, “Folhelho”, etc…
Sequência Mista
Mais complexo
Propriedades Petrofísicas das RochasPropriedades Petrofísicas das Rochas
Petrografia
Grão
Matriz
Poro
Cimento
Petrofísica
Matriz
Poro
PorosidadePorosidade
É a relação entre o volume dos
poros e o volume total da rocha.
Porosidade Efetiva
São os espaços porosos que
apresentam-se interligados
Petrofísica
Propriedades físicas dos poros.
Sedimentos Inconsolidados
Porosidade Efetiva = Porosidade
Total.
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
matrizdavolume
poros de volume
amostradatotalvolume
poros de totalvolume
porosidade 
PorosidadePorosidade
TexturaTextura
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
Mecanismos de CompactaçãoMecanismos de Compactação
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
PermeabilidadePermeabilidade
Permeabilidade
É a capacidade de um fluido 
passar (circular) através 
das rochas
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
Permeabilidade (Cont.)Permeabilidade (Cont.)
Dependerá dos fatores:
Tamanho do poro
O grau da porosidade efetiva
O tipo de cimento entre os
grãos.
Da matriz
Da forma e do tamanho dos
grãos
Pode ser afetada tanto
horizontalmente quanto
verticalmente.
Fonte: Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
Exemplo de Fluidos em ReservatóriosExemplo de Fluidos em Reservatórios
Porosidade = 36%
Porosidade = 20%
Porosidade com fluidos
Gas (Saturação de Gas = Sg 
Água (Saturação de Água = Sw)
Óleo (Saturação de Óleo = So)
Baker Atlas – Introduction to Wireline Log Analysis
9
Minerais de ArgilaMinerais de Argila
Minerais que “normalmente” dominam a fração argila (<2µm) 
das rochas e dos solos.
São predominantemente compostos por filossilicatos.
Dificuldades
Alguns filossilicatos só ocorrem <2µm – Ex.: Esmectita
Outros, micas e cloritas ocorrem em fração grosseira de rochas 
metamórficas
Outros silicatos também estão presentes nessa fração
Ex.: Zeólitas, quartzo, feldspato
Outros óxidos e hidróxidos
Minerais de Argila – Danos a formaçãoMinerais de Argila – Danos a formação
Caulinita
Migração de finos
Esmectita
Sensibilidade a água - Inchamento
Os revestimentos de poros se quebram e migram durante o 
inchamento
Elevada razão área superficial/volume
Aprisiona altas saturações de água irredutível.
Clorita
Reage ao ácido e precipita componentes secundários de ferro.
Minerais de Argila – Origem nos reservatóriosMinerais de Argila – Origem nos reservatórios
Primária
Sindeposicional
Introduzida por bioturbação ou por infiltração
Diagenética
Precipitada nos poros
Pseudomatriz de compactação
Substituição
Tipos de Argila - IlitaTipos de Argila - Ilita
Ilita ou “mica hidratada”
Grande área ocupada
Aspecto semelhante “cabelos”
Argila “fica inchada”
  8104 OHSiOAl
  4201741 OHOAlSiAlK
Tipos de Argila - CloritaTipos de Argila - Clorita
CLORITA
     1620812,, OHOSiAlFeAlMg
Tipos de Argila - CaulinitaTipos de Argila - Caulinita
Empilhamento regular de 
camadas
  8104 OHSiOAl
Argila - FolhelhoArgila - Folhelho
Na prática no estudo da petrofísica será incorporado como 
“folhelho”, o siltito, argilito, etc...
Neasham, 1977 propôs a classificação para argila:
Argila Dispersa
Argila Laminada
Argila Estrutural
Argila DispersaArgila Dispersa
A argila ocupa somente o
espaço poroso
e= ss-Vshd
ss ou PHIMAX é o máximo
da porosidade de um arenito
Argila Laminada ou Sequência LaminadaArgila Laminada ou Sequência Laminada
A argila (folhelho) ocupa tanto o
espaço poroso quando o espaço
dos grãos formando assim uma
sequência laminada.
e= ss-VshL ss
Essa laminação é a densidade
dependerá do limite de resolução
vertical
10
Argila EstruturalArgila Estrutural
Grãos e Folhelho ocupa o espaço 
poroso
e= ss
Thomas-Steiber PlotThomas-Steiber Plot
Baker Atlas

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