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Velocidade das Ondas Śısmicas Petrof́ısica Universidade Federal Fluminense Curso de Graduaç~ao em Geofı́sica Agosto de 2018 Velocidade – p. 1/50 Velocidade das ondas śısmicas • O aumento da porosidade diminui tanto a velocidade das ondas compressionais quanto as de cisalhamento • A velocidade da onda compressional também é controlada pelo tipo de fluido nos poros (gás, ĺıquido) • A velocidade da onda cisalhante não é muito afetada pelo tipo de fluido nos poros • A razão de Poisson VP /VS é controlada principalmente pelo tipo da rocha e o fluido dos poros Velocidade – p. 2/50 Velocidade e tipos de rochas • Rochas ı́gneas • A velocidade aumenta das ácidas/félsicas (granito) para as básicas/máficas (peridodito) • A variação para um tipo individual é o resultdado da variação da composição da rocha (conteúdo mineral) e, se presente, fraturamento • Rochas metamórficas • Gnaisses e xistos, em particular, apresentam anisotropia com a velocidade paralela à xistosidade maior que a perpendicular Velocidade – p. 3/50 Velocidade e tipos de rochas • Rochas sedimentares porosas • Apresentam uma ampla faixa de velocidades, onde altas velocidades são t́ıpicas para as relativamente densas (baixa porosidade) • Baixas velocidades são t́ıpicas de rochas portadoras de gás • Rochas não consolidadas secas tem as velocides mais baixas como resultado do contato grão-grão e alta porosidade • Existe uma grande variação para rochas porosas (influência da porosidade, fluido nos poros e composição mineral) em particular e uma pequena variação comparável para as rochas densas com composição bem definida como a anidrita (CaSO4) Velocidade – p. 4/50 Velocidade dos sólidos não porosos Vp(m/s) Vs(m/s) Anidrita 6100 3500 Calcita 6125 Cimento (curado) 3650 Dolomita 7000 3900 Granito 6000 3400 Gipsita 5800 Calcário 6400 3400 Quartzo 5800 3650 Sal 4600 2450 Aço 6100 2900 Velocidade – p. 5/50 Velocidade dos ĺıquidos e gases Vp(m/s) Água (pura) 1460 Água (100 mg/l de NaCl) 1585 Água (200 mg/l de NaCl) 1675 Fluido de perfuração 1750-1100 Petróleo 1280 Ar (seco ou úmido) 340 Hidrogênio 1295 Metano 450 Velocidade – p. 6/50 Velocidade in situ das rochas saturadas Porosidade Vp(m/s) Vs(m/s) Dolomitos 5-20% 6100-4600 3350-2300 Calcários 5-20% 5650-4000 2900-2100 Arenitos 5-20% 5000-3500 2900-1800 Areias (inconsolidadas) 20-25% 3500-2750 1200-500 Folhelhos 2100-5300 Velocidade – p. 7/50 Medição de velocidades - Laboratório Velocidade – p. 8/50 Medição de velocidades - Perfilagem Velocidade – p. 9/50 Fatores que afetam a velocidade • Densidade • Porosidade • Pressão • Tensão • Material da matriz • Cimentação • Tipo de fluido nos poros e temperatura Velocidade – p. 10/50 Velocidade e densidade Velocidade – p. 11/50 Velocidade e porosidade (Wyllie) Velocidade – p. 12/50 Equações de Wyllie 1 Vb = φ Vf + (1− φ) Vm ∆tb = φ∆tf + (1− φ)∆tm (φ = porosidade, b = rocha, f = fluido, m = matriz) • O tempo de trânsito intervalar ∆t é o inverso da velocidade (”slowness”ou vagarosidade) • A equação de Wyllie só é válida para rochas saturadas com água, matriz conhecida, argilosidade nula, porosidade primária ou intergranular e espessura duas vezes maior que o comprimento da onda śısmica utilizada Velocidade – p. 13/50 Efeito da pressão • A pressão influencia diretamente o módulo de compressão e as velocidades elásticas • O aumento da pressão de confinamento reduz o volume da rocha (compactação) • O aumento de pressão dos poros tem o efeito contrário • A pressão efetiva resultante deforma, contrai ou fecha os poros, a rocha se torna mais ŕıgida e as velocidades aumentam • Com o aumento da pressão e o fechamento total dos poros e fissuras, as velocidades se estabilizam Velocidade – p. 14/50 Efeito da pressão Velocidade – p. 15/50 Vp, porosidade e pressão (Pickett) Pressão diferencial ∆P = pressão de confinamento (sobrecarga) - pressão de fluido Velocidade – p. 16/50 Pressão e módulo de compressão Velocidade – p. 17/50 Efeitos da saturação A troca do fluido altera a compressibilidade (e Vp) e a densidade, mas não o módulo de cisalhamento (o que afeta Vs) A partir da introdução de 10% de gás, Vp cai rapidadamente, o que não ocorre com Vs Velocidade – p. 18/50 Anisotropia • A divisão da onda de cisalhamento é um indicador senśıvel da anisotropia elástica • Em rochas elasticamente anisotrópicas a velocidade de propagação depende da sua direção • É clara a existência de anisotropia em rochas metamórficas com xistosidade e fraturamento orientados (gnaisse t́ıpico) e em rochas sedimentares com camadas ou estratificação (formações laminadas) ou ainda se houver fraturas • As origens da anisotropia são cristais alinhados em rochas ı́gneas, grãos alinhados em sedimentos, laminação de sedimentos (formações areno-argilosas), fraturas e fissuras alinhadas e anisotropia induzida por tensão Velocidade – p. 19/50 Anisotropia e onda S Velocidade – p. 20/50 Principais aplicações • Apesar do aspecto emṕırico da interpretação dos dados sônicos, ela fornece resultados úteis relacionados à porosidade e à litologia, o que exige o conhecimento da velocidade da matriz • Eles ainda são confiáveis quando a rugosidade ou o carreamento (”washout”) do poço prejudicam as medições de porosidade por outros métodos mais efetivos (densidade ou neutron) • A comparação com esses perfis permite ainda inferir a existência de porosidade secundária (não detectada pelo tempo de trânsito) • Os dados sônicos compressionais também permitem prever a sobrepressão em zonas argilosas • A atenuação das ondas śısmicas é usado rotineiramente para avaliar a qualidade da ligação do cimento com o revestimento metálico dos poços Velocidade – p. 21/50 Cálculo da porosidade φ = ∆tb −∆tm ∆tf −∆tm • O perfil sônico registra o menor tempo de trânsito, associado à velocidade da matriz • A porosidade calculada é essencialmente a interligada ou intergranular (porosidade efetiva) • Espaços isolados (cavidades ou veśıculas) preenchidos pelos fluidos são contornados • A equação de Wyllie fornece valores muito altos para formações pouco compactadas e necessita de correções Velocidade – p. 22/50 Velocidade e litologia • A razão de Poisson está relacionada com o quadrado de Vp/Vs • As razões Vp/Vs variam de 1,6 nos arenitos a 1,9 nos calcários e dolomitos Velocidade – p. 23/50 Arenitos, folhelhos e calcários Velocidade – p. 24/50 Atenuação das ondas śısmicas • As ondas elásticas perdem energia durante sua propagação em um meio • Sua amplitude decai com a distância da fonte devido a: • espalhamento geométrico da frente de onda (divergência) • absorção ou atenuação pela conversão da energia elástica em outras formas de energia (p.ex. calor) e pela perda de energia devido ao espalhamento em materiais heterogêneos • A atenuação nas rochas é um processo complexo de diferentes mecanismos não só relacionados às propriedades inelásticas dos seu componentes: • ”defeitos”dos componentes da rocha sólida (contatos grão-grão, fraturas, etc.) • heterogeneidades (poros, fraturas), espalhamento e movimento dos fluidos em poros e fraturas Velocidade – p. 25/50 Atenuação das ondas śısmicas • A amplitude A(x) a uma distância x de uma fonte em x0 para a propagação em um meio homogêneo e isotrópico é dada por: A(x) = A(x0) ( x0 x )n exp[−α(x− x0)] • O termo (x0/x)n descreve a redução da amplitude resultante da divergência geométrica. O expoente n depende da geometria da propagação de onda. • Para uma onda plana não há divergência, n = 0 e o coeficiente de atenuação α é dado por α = 1 x2 − x1 ln ( A(x1) A(x2) ) m s−1 ou α = 1 x2 − x1 20 log ( A(x1) A(x2) ) dB/m Velocidade – p. 26/50 Fator de qualidade • Uma medidada perda de energia elástica de uma onda de velocidae v e frequência f é o fator de qualidade adimensional Q e seu inverso Q−1 = αv/(πf) • Essa definição é válida para pequenas perdas e Q−1 é a atenuação normalizada pelo comprimento de onda • Se α é, em primeira aproximação, uma função linear da frequência então Q−1 é independente da frequência e pode ser usado como um parâmentro para descrever a atenuação sem se referir a uma frequência particular • O coeficiente de atenuação aumenta com a frequência (filtro passa-baixa) e diminui com a cimentação e a profundidade • Em resumo, existem duas medidas para atenuação: por distância (α) e por comprimento de onda (Q−1) Velocidade – p. 27/50 Atenuação nas rochas • Os componentes sólidos (minerais) apresentam baixa atenuação que em primeira aproximação aumenta linearmente com a frequência • O gás tem alta atenuação que, juntamente com os demais fluidos, é influenciada pela composição e condições termodinâmicas • Os efeitos da viscosidade resultam em primeira aproximação em um aumento da atenuação com o quadrado da frequência Velocidade – p. 28/50 Atenuação nas rochas Velocidade – p. 29/50 Fatores que influenciam a atenuação • Inelasticiadade da matriz e dissipação ou perda por fricção pelo movimento relativo nos contatos dos grão e fissuras nas rochas secas • Fluxo dos fluidos no espaço poroso e dissipação devido ao seu movimento relativo em relação ao esqueleto da rocha (flxuo global ou macroscópico) • Mecanismo de jato (”squirt”) ou movimento de fluido em escala local (microscópico) • Espalhamento em material heterogêneo, onde as dimensões das heterogeneidades são da mesma ordem que os comprimentos de onda (atenuação das altas frequências com a sua quarta potência) • No caso da cimentação do poço, se o tubo de revestimento estiver livre para vibrar, o sinal acústico é pouco atenuado, ao contrário de um tubo bem cimentado Velocidade – p. 30/50 ”Rock Physics” • As técnicas de śısmica quantitativa (AVO, inversão de impedância, modelagem direta) buscam extrair informações adicionais sobre as rochas e os fluidos das amplitudes de reflexão • Os modelos de ”rock physics”permitem ligar as propriedades elásticas aos parâmetros geológicos • Podem ser evitadas certas ambiguidades na interpretação śısmica: fluido/litologia, arenito/folhelho e porosidade/saturação • O conhecimento dos v́ıculos geológicos reduzem a variação esperada das propriedades da rocha e reduzem as incertezas nas previsões śısmicas do reservatório Velocidade – p. 31/50 Limites dos módulos de elasticidade • Modelos computacionais descrevem os limites superior e inferior dos parâmetros elásticos de um meio composto por camadas de material homogêneo • Voigt (1910) fornece o limite superior (modelo paralelo ou de deformações homogêneas) • Reuss (1929) fornece o limite inferior (modelo perpendicular ou de tensões homogêneas) • Os dados reais medidos se posicionam entre os dois limites. Portanto é usada frequentemente a média aritmética dos dois limites (média de Voigt-Reuss-Hill) Velocidade – p. 32/50 Limites dos módulos de elasticidade Parâmtros de entrada: quartzo kma = 37 GPa, µma = 44 GPa, água kfl 2,2 GPa (Planilha de cálculo Elastic Mechanical. Bound models em http://www.elsevierdirect.com/companion.jsp?ISBN=9780444537966) Velocidade – p. 33/50 Parâmetros elásticos e geológicos • Os parâmtros elásticos observados podem ser lançados em gráficos contra um dado parâmetro geológico • Por exemplo, é posśıvel inferir a textura de arenitos ou folhelhos se a porosidade e a velocidade da onda elástica são conhecidas • Se esses dados seguem uma tendência teórica de uma rocha cimentada, é esperada uma resistência maior que em uma rocha de mesma porosidade e mineralogia • Tenências acentuadas de velocidade-porosidade em arenitos são representativas de variações de porosidade controladas pela diagênese (pressão, compactação e cimentação) • A mudanção de porosidade por variação da seleção e conteúdo de argila (sedimentação) são muito mais planas Velocidade – p. 34/50 Velocidade e litologia Velocidade – p. 35/50 Porosidade, Vp e teor de argila • Enquanto o conteúdo de argila é menor que a porosidade do arenito, as part́ıculas de argila ocupam o espaço poroso • A argila reforça o material dos poros sem afetar as propriedades da estrutura de arenito e aumenta a rigidez e Vp • Quando o conteúdo de argila excede a porosidade do arenito, os grãos de areia se separam e o sedimento passa a ser suportado pela argila (folhelho) • O ponto cŕıtico de conteúdo de argila define a transição de um aren- ito argiloso para uma argila arenosa Velocidade – p. 36/50 Parâmetros petrof́ısicos e litologia • Litologias: I conglomerados/ grauvacas II arenitos maciços III arenitos/argilas intercalados IV argilas arenosas V folhelhos • Arenitos limpos e folhelhos tem impedâncias acústicas similares, que é maior para arenitos argilosos/intercalados • No gráfico Vp/Vs, a tendência é mais linear das fácies de arenito limpo para folhelho • Vp/Vs é maior nos folhelhos que nos arenitos já que sua tensão de cizalhamento é menor devido à laminação das argilas Velocidade – p. 37/50 Cimentação e seleção CC: cimento qúımico (sedimento) MC: cimento mecânico (rocha) Velocidade – p. 38/50 Modelo poroelástico (Gassmann) • O modelo de Gassmann (1951) supõe que os movimentos entre o esqueleto da rocha e o fluido são despreźıveis • O módulo de rigidez µ da rocha é o mesmo que o da rocha seca µ̄ • A densidade da rocha é calculada a partir da porosidade e das densidades do fluido f e dos componentes minerais sólidos s: ρ = φρf + (1− φ)ρs • O módulo de compressão k da rocha saturada é dado por: k ks − k = k̄ ks − k̄ + kf φ(ks − kf ) Velocidade – p. 39/50 Modelo poroelástico (Gassmann) • O modelo de Gassman permite a substituição de um fluido por outro para o cálculo das velocidades resultantes • A equação de Gassman envolve diversos pressupostos: • O material poroso é isotrópico, elástico, monominerálico e homogêneo • O espaço poroso é bem conectado e em equiĺıbrio de pressão (limite de frequência zero) • O meio é um sistema fechado sem movimento do fluido dos poros através dos seus limites • Não há interação qúımica entre os fluidos e a estrutura da rocha (módulo de rigidez constante) Velocidade – p. 40/50 Modelo poroelástico (Gassmann) • Arenitos ricos em argila violam o pressuposto de um meio monominerálico • Apesar do conteúdo de argila poder ser aproximado por um módulo equivalente, a argila pode ser considerada parte da estrutura mineral, ou a água ligada que ela contém constituir parte do fluido na substituição de Gassmann • As relações de Gassmann foram originalmente derivadas para descrever a mudança dos módulos da rocha de uma saturação pura para outra (seca - totalmente saturada por salmora - totalmente saturada por óleo, etc.), mas uma mistura de saturações (gás - óleo - salmora) pode ser modelada pelo uso de um fluido efetivo equivalente • Nesse caso, as velocidades dependem não apenas da saturação, mas também da distribuição das fases no interior da rocha Velocidade – p. 41/50 Amplitude vs Offset - AVO • As técnicas de AVO utilizam a divisão da energia da onda elástica em uma interface para extrair informação sobre fluidos e litologia • Esse efeito é controlado pelas propriendades elásticas dos dois meios e pelo ângulo de incidência da onda • Em uma incidência normal uma onda P é refletida como uma onda P com um coeficiente de reflexão definido pela impedância acústica • No caso de incidência obĺıqua (0 < θ < 900), a energia da onda P incidente resulta em uma conversão de modo e produz ondas P e S refletidas e transmitidas Velocidade – p. 42/50 Leide Snell e equações de Zoeppritz • Os ângulos das ondas refletidas e transmitidas entre dois meios são determinados pela Lei de Snell: o parâmetro de raio p = sin θ/v permanece constante, ou sin θ1 sin θ2 = v1 v2 • Para o raio refletido, o ângulo de reflexão é igual ao de incidência • As equações de Zoeppritz (1919) fornecem os coeficientes de reflexão e transmissão a partir das impedâncias acústicas Z = ρv: R = ρ2v2 − ρ1v1 ρ2v2 + ρ1v1 = Z2 − Z1 Z2 + Z1 T = 2Z1 Z2 + Z1 • Se Z1 > Z2, R < 0 e ocorre uma mudança de fase Velocidade – p. 43/50 Equação de Shuey • A equação de Shuey (1985) fornece o coeficiente de reflexão da onda P em função do ângulo de incidência: R(θ) = A+B sin2(θ) + C(tan2(θ)− sin2(θ)) • Para ângulos θ < 30o pode ser usada a aproximação R(θ) ≈ A+B sin2(θ) • Nessa equação A é o coeficiente de reflexão da onda normal R(0) e B (gradiente AVO) depende, além da impedância acústica, da razão de Poisson e portanto de Vp/Vs • Um gráfico do coeficiente de reflexão (ou amplitude) contra o quadrado seno do ângulo de incidência produz uma reta que permite obter A e B (que é um indicador do fluido) Velocidade – p. 44/50 Impedância Acústica e Offset Velocidade – p. 45/50 Sismogramas e AVO • Em geral, o empilhamento dos traços śısmicos próximos é representativo da refletividade de afastamento zero (”zero offset”) • A diferença entre o empilhamento dos traços śısmicos afastados e próximos pode ser considerada uma aproximação para o gradiente AVO e usada para estimar os coeficientes da equação de Shuey em um gráfico • Isotropia transversal em folhelhos capeadores pode afetar significativamente o gradiente AVO • Rochas saturadas com salmora intercaladas com folhelhos em um trecho limitado de profundidade seguem normalmente uma ”tendência de fundo”bem definida nos gráficos de dispersão • Pontos que se desviam dessa tendência podem ser indicativos de hidrocarbonentos Velocidade – p. 46/50 AVO e turbiditos (Avseth, 2009) • Quadrado azul: janela onde foi definida a tendência de fundo • Elipse amarela: anomalia do gradiente com descoberta de gás e óleo (Poço 1) • Elipse vermelha: descoberta de óleo adjacente (Poço 2) Velocidade – p. 47/50 AVO e litofácies (Avseth, 2001) Velocidade – p. 48/50 Exerćıcios 1. Em um perfil sônico, o tempo de trânsito observado em um arenito foi de 568 µs em uma distância fonte-receptor de 2,5 m. Dado que as velocidades śısmicas do quartzo e do fluido dos poros são 5,95 e 1,46 km s−1, respectivamente, calcule a porosidade do arenito. Qual seria o efeito no tempo de trânsito e velocidade observados no arenito se o fluido dos poros fosse metano com uma velocidade de 0,49 km s−1? 2. Uma onda śısmica de 10 Hz e velocidade 5 km s−1 se propaga por 1.000 m através de um meio com coeficiente de absorção de 0,2 dB λ−1. Qual é a atenuação da onda em decibéis devido apenas à absorção? Velocidade – p. 49/50 Bibliografia • Schön, J.H. Propriedades F́ısicas das Rochas aplicadas à Engenharia de Petróleo. Campus, 2014. • Ellis, D.V. e Singer, J.M. Well Logging for Earth Scientists. Springer, 2007. • Avseth, P. Explorational Rock Physics: The Link between Geological Processes and Geophysical Observables in Bjørlykke, K., ed. Petroleum Geoscience: From Sedimentary Environments to Rock Physics, 2a. edição. Springer, 2015. Velocidade – p. 50/50 Velocidade das ondas sísmicas Velocidade e tipos de rochas Velocidade e tipos de rochas Velocidade dos sólidos não porosos Velocidade dos líquidos e gases Velocidade in situ das rochas saturadas Medição de velocidades - Laboratório Medição de velocidades - Perfilagem Fatores que afetam a velocidade Velocidade e densidade Velocidade e porosidade (Wyllie) Equações de Wyllie Efeito da pressão Efeito da pressão $V_p$, porosidade e pressão (Pickett) Pressão e módulo de compressão Efeitos da saturação Anisotropia Anisotropia e onda S Principais aplicações Cálculo da porosidade Velocidade e litologia Arenitos, folhelhos e calcários Atenuação das ondas sísmicas Atenuação das ondas sísmicas Fator de qualidade Atenuação nas rochas Atenuação nas rochas Fatores que influenciam a atenuação "Rock Physics" Limites dos módulos de elasticidade Limites dos módulos de elasticidade Parâmetros elásticos e geológicos Velocidade e litologia Porosidade, $V_p$ e teor de argila Parâmetros petrofísicos e litologia Cimentação e seleção Modelo poroelástico (Gassmann) Modelo poroelástico (Gassmann) Modelo poroelástico (Gassmann) Amplitude vs Offset - AVO Lei de Snell e equações de Zoeppritz Equação de Shuey Impedância Acústica e Offset Sismogramas e AVO AVO e turbiditos (Avseth, 2009) AVO e litofácies (Avseth, 2001) Exercícios Bibliografia
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