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Aulão ABA na Prática ( Rhema Educação)

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AULÃO - ABA NA 
PRÁTICA
Prof. Maicon Douglas Ferreira de Almeida
Psicólogo de formação. Especialista 
em Análise do Comportamento 
Aplicada ABA (PUCPR). Atua como 
Psicólogo Comportamental Adulto e 
Infantil e com supervisão, elaboração 
e aplicação de programas de 
intervenção comportamental para 
crianças com desenvolvimento 
atípico e atraso no desenvolvimento 
nas áreas: clínica e escolar. 
MÉTODO ABA?
MÉTODO
substantivo masculino
1. procedimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa, esp. de acordo 
com um
plano.
2. processo organizado, lógico e sistemático de pesquisa, instrução, 
investigação,
apresentação etc.
É RECEITA DE BOLO?
EXISTE UMA FORMA PARA 
SE TRABALHAR COM 
TODOS?
A B A
Sigla inglesa para
Applied Behavior Analysis
Em português
Análise do Comportamento Aplicada
ORIGENS DA ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO
- I. Pavlov (1849-1936)
- John Watson (1913) - Pequeno Albert
B.F Skinner
1938 – “The Behavior of Organisms” / “O Comportamento 
dos Organismos”
1953 – “Science and Human Behavior” / “Ciência e 
Comportamento Humano”
1957 – “Verbal Behavior” / “Comportamento Verbal
1974 – “About Behaviorsm” / “Sobre o Behaviorismo
ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO
BEHAVIORISMO 
RADICAL
ANÁLISE DO 
COMPORTAMENT
O APLICADA
ANÁLISE 
EXPERIMENTAL 
DO 
COMPORTAMENT
O
BEHAVIORISMO RADICAL
- Filosofia da ciência do comportamento
- Orienta a pesquisa, a formulação de 
conceitos e a explicação do 
comportamento.
BEHAVIORISMO RADICAL
- COMO EXPLICAR O COMPORTAMENTO?
3 níveis de seleção do comportamento
FILOGÊNESE
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 
APLICADA
- Ciência dedicada à compreensão e melhoria do comportamento 
humano.
- Tem foco em comportamentos objetivamente definidos e que possuam 
relevância social.
- Intervenção visa melhorar tais comportamentos e ao mesmo tempo 
demonstrar que a melhoria é relacionada a essa intervenção.
- Utiliza métodos de investigação científica
○ Descrição objetiva;
○ Quantificação;
○ Controle experimental
7 dimensões da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) -
Baer, Wolf & Risley (1968)
- Aplicada - O comportamento estudado é importante para a sociedade e para
o indivíduo.
- Comportamental - o comportamento observável é o objeto de estudo.
- Analítica - demonstrar que os procedimentos de intervenção foram
responsáveis pela mudança no comportamento
- Tecnológica - os procedimentos utilizados são precisamente descritos, a
ponto de poderem ser reproduzidos por outro aplicador.
- Conceitual - as técnicas utilizadas no estudo devem ser baseadas nos
princípios básicos da Análise do Comportamento.
- Eficaz - a mudança comportamental atingida com a intervenção é
significativa.
- Generalidade - O comportamento passa a ocorrer em ambientes diferentes
daquele em que a intervenção foi realizada
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 
APLICADA
- Durante as décadas de 1950 e 1960, muitos pesquisadores começaram
a avançar no desenvolvimento de experimentos de mudança
comportamental com seres humanos.
- PRIMEIRO ESTUDO: FULLER (1949) - Jovem de 18 anos em estado
vegetativo - levantar braço direito.
- 1959 - publication of Ayllon and Michael’s paper titled “The Psychiatric
Nurse as a Behavioral Engineer.”
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 
APLICADA
● SIDNEY BIJOU (1955, 1957, 1958) - Aplicações
com deficientes intelectuais.
● BAER (1960, 1961, 1962) - Crianças pré-
escolares.
● Ferster and DeMyer (1961, 1962; DeMyer &
Ferster, 1962) - Aplicações com uma criança
com Autismo.
● IVAR LOVAAS (1987) - Tratamento
Comportamental e Funcionamento Intelectual e
Educacional Normal em Crianças Autistas
Pequenas”
IVAR LOVAAS
ESTUDO DE LOVAAS, 1987
● Grupos
○ Grupo Experimental: Tratamento Intensivo: mais de 40 horas 
semanais (19 participantes)
○ Grupo Controle 1: 10 horas semanais ou menos (19 participantes)
○ Grupo Controle 2: participavam de outro projeto
● Duração do Tratamento: 2 anos ou mais
ESTUDO DE LOVAAS
🠶 Grupo Experimental aumentou 30 pontos no QI em relação ao Grupo Controle
🠶 QI normal – antes, 2 sujeitos / após, 12
🠶 Deficiência Intelectual Moderada-Grave: reduziu de 10 para 3 crianças
Abaixo
APRENDIZAGEM PELAS 
CONSEQUÊNCIAS
● Comportamento operante: comportamento que produz conseqüências
(modificações no ambiente) e é afetado por elas. Logo, consideraremos como as
conseqüências daquilo que fazemos nos mantêm no mesmo caminho, ou afasta-
nos dele.
● Entender o comportamento operante é fundamental para compreendermos como
aprendemos nossas habilidades e nossos conhecimentos, ou seja, falar, ler,
escrever, raciocinar, abstrair, etc.),
APRENDIZAGEM PELAS 
CONSEQUÊNCIAS
APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS: O 
REFORÇO
● Reforço é um tipo de conseqüência do comportamento que aumenta a
probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer.
● Contingência de reforço: é expressa da forma se... então... (se o comportamento
X ocorrer, então a conseqüência Y ocorre; se o rato pressiona a barra, então ele
recebe água);
● A fim de afirmar que determinado estímulo é um reforçador ou que uma
determinada conseqüência é um reforço, devemos centrar-nos em sua relação
com o comportamento.
PRÍNCIPIOS DO REFORÇAMENTO PRIMÁRIOS VS 
SECUNDÁRIO
● Primário (Incondicionado) = é naturalmente reforçador. Seleção
filogenética. (ex. Comidas, água, sexo, etc)
● Secundário (Condicionado) = são ontogeneticamente determinados,
são estabelecidos a partir da história de vida do indivíduo. Adquirem
propriedades reforçadoras. (e.g., brinquedos, jogos, etc.).
APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS
http://www.youtube.com/watch?v=YdOiO10bIZk
PUNIÇÃO
● Qualquer mudança ambiental que sucede a ocorrência de uma resposta e 
tem como efeito DIMINUIR a probabilidade de ocorrência desse tipo de 
resposta no futuro.
■ Efeitos temporários
■ Ocorre na presença do agente punidor
■ Aumenta probabilidade de contracontrole
■ Efeitos emocionais
CONSEQUÊNCIAS 
POSITIVAS
NEGATIVAS
“ADICIONAR”
“RETIRAR”
EXEMPLO: REFORÇO POSITIVO
http://www.youtube.com/watch?v=ppjlFyGbHTU
EXEMPLO: REFORÇO NEGATIVO
http://www.youtube.com/watch?v=jmQluBD2Hfo
EXEMPLO: PUNIÇÃO POSITIVA
EXEMPLO: PUNIÇÃO NEGATIVA
http://www.youtube.com/watch?v=JiIDRQE03SE
EXTINÇÃO
Quando suspendemos (encerramos) o reforço de um 
comportamento, verificamos que a probabilidade de esse 
comportamento ocorrer diminui (retoma ao seu nível operante, isto é, 
a freqüência do comportamento retoma aos níveis de antes de o 
comportamento ter sido reforçado).
A suspensão do reforço (procedimento de extinção do 
comportamento operante) tem como resultado a gradual diminuição 
da freqüência de ocorrência do comportamento (processo de 
extinção do comportamento operante).
EXTINÇÃO
TRÍPLICE CONTINGÊNCIA
CONTROLE DE ESTÍMULOS
Uma situação em que a frequência, latência, 
duração de um comportamento é alterada 
pela presença ou ausência de um estímulo 
antecedente.
DISCRIMINAÇÃO
Processo no qual respostas específicas ocorrem apenas 
na presença de estímulos específicos.
AGORA QUE VOCÊ JÁ CONHECE OS PRINCÍPIOS 
BÁSICOS... VAMOS FALAR DAS EVIDÊNCIAS 
PARA O TRATAMENTO NO AUTISMO? 
● A intervenção comportamental precoce e intensiva oferece a melhor 
oportunidade de apoiar o desenvolvimento saudável e oferecer benefícios 
ao longo da vida.
AUTISM SPEAKS, 2020.
ABA e Práticas Baseadas em Evidência Científica
A Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis - ABA)
estabeleceu-se, há algum tempo, como uma abordagem eficaz para o tratamento
de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA);
A ênfase da ABA na abordagem científica do tratamento de problemas
socialmente significativos alinha-se com um movimento, relativamente recente,
para aumentar o rigor nas intervenções educacionais e psicológicas para os
indivíduos com TEA;
As práticas baseadas em evidências visa mesclar conhecimento científico com a
prestação de serviços que melhorem a qualidade de vida dos usuários;INTRODUÇÃO A PRÁTICA BASEADA EM 
EVIDÊNCIAS
- Tratamentos baseados em evidências referem-se a intervenções que 
apresentam evidência empírica de sua eficácia. Evidência significa que a 
intervenção foi comparada a um grupo controle ou outro tratamento 
ativo, sendo demonstradas resposta terapêutica e melhora da 
psicopatologia (Kazdin, 2004).
- A prática baseada em evidência não está relacionada com nenhuma 
orientação teórica específica.
INTRODUÇÃO A PRÁTICA BASEADA EM 
EVIDÊNCIAS
INTRODUÇÃO A PRÁTICA BASEADA EM 
EVIDÊNCIAS
- Superficialmente, pode-se dizer que um tratamento que produz 
várias evidências científicas positivas é considerado uma prática 
baseada em evidências (PBE);
- Nas ciências médicas, antes de um tratamento ser considerado 
eficaz, ele deve ser avaliado por meio de experimentos 
cuidadosamente controlados...
INTRODUÇÃO A PRÁTICA BASEADA EM 
EVIDÊNCIAS
MODELOS DE INTERVENÇÃO EM PBE’s
- Duas amplas classes de intervenções aparecem na literatura de 
pesquisa: ABRANGENTE E FOCADO.
ABRANGENTE: Tem como alvo o desenvolvimento de habilidades em 
diferentes áreas do desenvolvimento e a redução de problemas de 
comportamento;
MODELOS DE INTERVENÇÃO EM PBE’s
FOCADO: Tem como alvo um ou dois domínios do desenvolvimento:
Ex: Intervenção somente em habilidades acadêmicas;
INTRODUÇÃO A PRÁTICA BASEADA EM 
EVIDÊNCIAS
Um manual EBP (Evidence Based Practice) publicado em 2014 analisou
pesquisas de 20 anos de Intervenção para Transtorno do Espectro do
Autismo, nas seguintes áreas: ABA, ao qual haviam 53 BCBA’s (Board
Certified Behavior Analyst) no grupo de especialistas, Educadores,
Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais e Fonoaudiólogos com
conhecimento científico externo, experiência clínica/opinião de
especialistas e perspectivas cliente/paciente/cuidador com integração de
evidências.
27 Práticas baseadas em Evidência
Intervenção baseadas nos 
Antecedentes;
Intervenção Cognitiva 
Comportamental;
Reforçamento Diferencial;
Ensino por Tentativas 
Discretas;
Exercício Físico;
Extinção;
Avaliação Funcional do 
Comportamento;
Segundo o relatório do 
National Professional 
Development Center on 
Autism Spectrum Desorder 
(2014)
27 Práticas baseadas em Evidência
Treino de Comunicação 
Funcional
Modelação
Intervenção Naturalística
Intervenção implementada 
pelos pais
Intervenção mediado por 
pares
Sistema de Comunicação 
por Trocas de Figuras 
(PECS)
Treino de Resposta Pivotal
Segundo o relatório do 
National Professional 
Development Center on 
Autism Spectrum Desorder 
(2014)
27 Práticas baseadas em Evidência
Prompting (Ajudas e 
Dicas)
Reforçamento
Interrupção e redireção 
de resposta
Scripting
Auto-gerenciamento
Histórias Sociais
Treino de Habilidades 
Sociais
Segundo o relatório do 
National Professional 
Development Center on 
Autism Spectrum Desorder 
(2014)
27 Práticas baseadas em Evidência
Brincadeiras 
Estruturadas em Grupo
Análise de Tarefas
Instrução e intervenção 
auxiliadas por 
tecnologia
Time Delay (Atraso de 
Dica)
Vídeo-Modelação
Suporte Visual
Segundo o relatório do 
National Professional 
Development Center on 
Autism Spectrum Desorder 
(2014)
PORQUE OLHAR PARA ÀS PBE’S
BUSCAR NAS PBEs PRÁTICAS QUE PODEM 
AJUDAR NA MELHORA DE 
COMPORTAMENTOS QUE SÃO BARREIRAS DE 
APRENDIZAGEM E O AUMENTO DE 
HABILIDADES EM PESSOAS COM TEA.
TRATAMENTO EM ABA
DÉFICITS 
COMPORTAMENTAIS
EXCESSOS 
COMPORTAMENTAIS
PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO 
EM ALUNOS COM TEA
Agressividade 
Pesquisas demonstram que 50% de crianças com 
autismo já apresentaram autoagressão e que pelo menos 
14,6% praticam autoagressão de forma tão intensa e 
severa que pode levar a hospitalização, 
institucionalização, afastamento de ambientes escolares e 
pior prognóstico. (Baghdadli A, Pascal C, Grisi S, 
Aussilloux C., 2003)
http://www.youtube.com/watch?v=gzVj1WKcYWQ
PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO 
EM ALUNOS COM TEA
Hiperatividade, impulsividade e Déficit de Atenção
Os sintomas do transtorno do déficit de atenção e 
hiperatividade (TDAH) são muito comuns em indivíduos 
com TEA, afetando entre 28-74% das 
crianças.(GOLDSTEIN , SCHEWEBACH, 2004)
PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO 
EM ALUNOS COM TEA
Distúrbios do sono
Insônia e interrupções do ciclo do sono são comuns no TEA. 
Comparando os padrões de sono de 59 crianças com TEA na faixa 
etária de 4 a 10 anos com 40 controles, os autores encontraram 
uma prevalência de 66% para distúrbios moderados do sono em 
pacientes com TEA. (Rossignol, Frye, 2011). 
Práticas baseadas em evidência para diminuição 
de comportamentos-problema
• A Avaliação Funcional é uma prática baseada em evidência
científica
Com base em uma revisão recente do NPDC (2014), a
Avaliação Funcional do Comportamento é eficiente para
redução de comportamentos problema com alunos de
“intervenção preoce” (0-2 anos) até adolescentes (15-22
anos).
Práticas baseadas em evidência para diminuição 
de comportamentos-problema
• Uma avaliação funcional do comportamento pode ser usada para
ajudar a equipe de um aluno a desenvolver uma hipótese sobre o
motivo do comportamento-problema, selecionar e desenvolver
planos comportamentais eficazes para lidar com os
comportamentos desafiadores.
• Assim sendo, a pergunta básica que move um Analista do
Comportamento Aplicado é “Que função tem o comportamento?”
FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO
• A ABA utiliza observação direta, a medição do comportamento e o estudo
das relações entre variáveis ​​ambientais e comportamento;
• Os implementadores de estratégias ABA geralmente usam estratégias
antecedentes e consequentes para efetuar mudanças, com base no
resultados de observação cuidadosa e análise de uma situação, para
produzir mudanças comportamentais;
FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO
• Crianças com TEA tem dificuldades de
comunicação e até mesmo crianças neurotípicas
tem dificuldades em usar “suas palavras”.
• Expressões de frustrações e raiva são comuns em
crianças que tem dificuldade de comunicação – O
comportamento-problema possuem uma função
“comunicativa”.
FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO
• Como tem dificuldade de comunicação, crianças
com TEA aprendem que os comportamentos
disruptivos são um modo efetivo de comunicação;
• Por exemplo, embora um comportamento possa
parecer agressivo (como bater), isto não significa
necessariamente que a intenção ou função do
comportamento também seja agressiva. Bater em
alguém poderia ser um modo inadequado de
comunicar-se e dizer “oi!”. Para outra criança,
bater pode ser usado para dizer “não”.
FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO
• Quando um comportamento disruptivos
está ocorrendo, deveríamos nos
perguntar: “O que essa criança está
tentando me comunicar com este
comportamento?”
FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO
• 4 principais funções de comportamento-problema:
• Atenção social
• Acesso a Itens Tangíveis/Atividades
• Escapar/Fugir da demanda
• Estimulação Sensorial (Reforçamento Automático)
Atenção Social (Reforçamento Social 
Positivo)
Este reforçamento é proporcionado por outra pessoa. (Reforço Social Positivo)
Uma pessoa presta atenção a uma criança quando esta exibe um
comportamento específico ou um conjunto de comportamentos. ;
Isto pode ser prestar atenção a uma criança porque ela está fazendo birra ou
batendo em alguém.
Frequentemente chamado COMPORTAMENTO DE BUSCA DE ATENÇÃO.
Atenção Social (Reforçamento Social Positivo)
http://www.youtube.com/watch?v=Vofbx9LGJkI
Fugir/Escapar da Demanda 
Este reforçamento é mediado por outra pessoa.
A pessoa interrompe uma interação aversiva, tarefa ou atividade, quando a
criança exibe certos comportamentos.
Quando a criança apresenta uma crise de birra e alguém a deixa escapar de
fazer a tarefa, como resultado desta birra, isso também é reforçamento social
negativo.
Comportamento frequentemente chamado COMPORTAMENTO DE FUGA DE
DEMANDA.
Acesso a Itens Tangíveis/Atividades
A pessoa entrega um item (tablet, comida, etc), tarefa ou
atividade, quando a criançaexibe certos comportamentos-
problema.
Quando a criança apresenta uma crise de birra a pessoa dá o
que a criança “quer”!
Função Sensorial/Auto-estimulação 
(Reforçamento Automático)
Reforçamento Positivo Automático
Fazer algo para satisfazer sua própria “necessidade”, isto é os efeitos
sensoriais do próprio comportamento aumenta a probabilidade deste
comportamento ocorrer.
Comportamento auto-estimulatório (“stims”) que provê estimulação
sensorial,
tal como se balançar, “agitar mãos”, repetir frases continuamente, são
exemplos de Reforçamento Positivo Automático.
Função Sensorial/Auto-estimulação 
(Reforçamento Automático)
Reforçamento Negativo Automático
Apresentar este comportamento tem o efeito de remover ou reduzir uma condição aversiva.
Exemplo: você fecha a janela quando está com frio.
“Agitar as mãos” ou balançar-se para reduzir a ansiedade é um exemplo de reforçamento
negativo automático.
Isto também pode caracterizar COMPORTAMENTO AUTOESTIMULATÓRIO.
A criança que puxa sua orelha para tentar reduzir a dor (Reforçamento Negativo
Automático) pode ter uma infecção de ouvido. A criança que deita a cabeça na mesa
pode estar tentando aliviar o cansaço ou ter dor de cabeça. A criança que tira a roupa
pode estar tentando reduzir o desconforto por estar quente ou molhada.
PRÁTICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIA PARA O 
ENSINO DE NOVAS HABILIDADES
Análise de Tarefas (Task Analysis)
Crianças com Autismo possuem dificuldades em adquirir naturalmente
habilidades complexas (linguagem, leitura, escrita, etc..)
Serve para identificar todas as unidades menores e ensináveis de um
comportamento, que compõe uma cadeia de comportamento;
Uma vez comportamentos encadeados são divididos em etapas
menores, os membros da equipe trabalham com o cliente e o ensina
sistematicamente os passos individuais. Quando o aprendiz domina as
etapas individuais, gradualmente se tornará mais independente usando
a habilidade ou comportamento alvo.
Ex. escovar os dentes, amarrar os sapatos, etc...
Ex. Escovar os dentes
Encadeamento de análise de tarefas
Duas técnicas: Encadeamento de frente para atrás e encadeamento de trás
para frente;
Encadeamento de frente para trás: Ensinado na sua ordem natural, cada etapa
é ensinada e reforçada quando concluída corretamente;
Encadeamento de trás pra frente: Todos os comportamentos identificados na
análise de tarefas são concluidos pelo aplicador, exceto o comportamento
final da cadeia. Quando o aluno completar a sequência final o reforço é
entregue. Em seguida, o reforço só será entregue quando o último e o próximo
da sequência for realizado e assim, sucessivamente...
Prompting 
Aprendizagem sem erro: consiste na apresentação de oportunidades de ensino no
qual o manejo das condições antecedentes é tal que as chances de erros são
reduzidas consideravelmente;
Procedimentos de prompt (dica) demonstraram ser eficazes para ajudar os alunos
com TEA a adquirir habilidades fornecendo e removendo sistematicamente as dicas
para que os alunos desempenhem habilidades de forma independente.
“A aprendizagem sem erro é utilizado no contexto 
de procedimentos de modificação gradual de 
estímulos que resultam em desempenhos precisos, 
com nenhum ou pouco erro, quando comparado 
com o procedimento de tentativa-e-erro.” (Melo, 
Carmo & Hanna, 2014)
Tipos de Dica: Prompts de Estímulo
Prompts de Estímulo
Posição
Movimento
Redundância
http://www.youtube.com/watch?v=RdYGwgqr2es
http://www.youtube.com/watch?v=6e-jz2WTJso
Tipos de Prompt (Dicas): Prompts de Resposta
Prompts de Resposta
Modelação
Físicas
Verbais
Tipos de Prompt (Dicas)
- Dicas Físicas
- Modelo
- Dicas Visuais
- Dicas gestuais
- Dicas verbais
Esvanecimento de dica (Fading) - Retirada 
Fading é um procedimento onde pequenas mudanças no estímulo
antecedente são introduzidas ao longo de uma sucessão de tentativas;
As mudanças são feitas até que o controle de estímulos de um antecedente
tenha sido estabelecido;
No ensino de crianças com autismo prompt fading é a mudança no nível de
ajuda que é provido para criança até que a resposta ocorra de modo
independente (sem ajuda).
Tipos de esvanecimento de dicas
- Least-to-most (Da menor para a maior): Apresenta-se a MENOR dica da
hierarquia no nível de prompt definido pelo Analista, podendo aumentar
a intensidade da dica até que a criança exiba a resposta correta;
*Oportunidade de responder -> Dica pouco intrusiva -> Dica mais
intrusiva
Ex. Menor para maior
https://www.youtube.com/watch?v=7UF2kmhiMGw
Tipos de esvanecimento de dicas
- Most-to-least (Da Maior para a menor): Esta sequência de prompt
fornece inicialmente a MAIOR dica do nível de prompt definido
removendo gradualmente até o MENOR nível de prompt da hierarquia;
- Ajuda total -> Ajuda Parcial -> Independente
Ex. Maior para Menor
https://www.youtube.com/watch?v=IFlwdJlVAeA
http://www.youtube.com/watch?v=0tUONJPNomU
Fading / Esvanecimento em prompts de Estímulos
Os procedimentos de esvanecimento de estímulos modificam propriamente a tarefa
ou os materiais de forma gradual e sistemática para evocar a resposta correta.
O esvanecimento do estímulo pode envolver em exagerar uma dimensão de um
estímulo para aumentar a probabilidade de uma resposta correta. A dimensão
exagerada é gradualmente diminuída e retirada.
Exemplos
ENSINO POR TENTATIVAS DISCRETAS
Antecedente
◦ Materiais (se houver)
◦ Instrução: clara e sucinta inicialmente, depois variada
◦ Dica/ajuda (evitar dicas inadvertidas, como olhar para o correto)
Resposta
◦ Previamente definida, de forma clara, como ação. Muito importante saber 
identificar se a resposta foi correta.
Componentes da DTT
Consequência
◦ Se resposta correta: elogio curto + ficha ou reforçador (imediatamente)
◦ Se resposta incorreta: procedimento de correção de erro – cuidado para não ser 
reforçador para o erro e nem punitivo para o tentar.
Intervalo entre as respostas
◦ 3-5 segundos, as vezes menos (ritmo acelerado é melhor para a atenção)
◦ Preparar para a próxima tentativa
Componentes da DTT
ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUÊNCIA
INTERVALO ENTRE TENTATIVAS
ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUÊNCIA
INTERVALO ENTRE TENTATIVAS
INTERVENÇÃO NATURALÍSTICA
Passo 1: Terapeuta espera pela iniciação da criança; (SIGA A LIDERANÇA)
O terapeuta deve organizar o ambiente de maneira que se estabeleça uma
operação motivacional para a iniciação da criança. Isso compreende dispor
brinquedos e atividades de interesse da criança de maneira que estejam
visíveis, mas fora de seu alcance sem o suporte ou assistência de outra
pessoa.
INTERVENÇÃO NATURALÍSTICA
Passo 2: Terapeuta solicita uma resposta mais elaborada da criança;
Após a iniciação da criança, o terapeuta solicita a resposta que deverá ser o
alvo do treino.
Essa solicitação deve ser feita por meio de dicas. O terapeuta pode começar
com uma dica menos intrusiva, como fazer contato visual com a criança e
esperar. A depender da resposta da criança, o terapeuta continuará a
introduzir dicas hierarquicamente mais intrusivas (LIBBY et al., 2008).
INTERVENÇÃO NATURALÍSTICA
Passo 3: Criança emite a resposta. Caso não emita, é utilizado procedimento
de modelagem e o uso de dicas.
Passo 4: Terapeuta fornece o objeto/material que gerou a iniciação da criança.
**Atenção: Se a atividade preferida for interrompida muitas vezes, por muito
tempo, dificultando o acesso ao reforçador, a chance de aquisição e
manutenção da habilidade treinada diminui e a criança perde o interesse pelo
item ou atividade (FOVEL, 2002).
PLANO DE ENSINO INDIVIDUALIZADO (PEI)
DEVE CONTER NO MÍNIMO:
- OBJETIVO: CLAROS E MENSURÁVEIS
- MATERIAIS NECESSÁRIOS
- PROCEDIMENTO GERAL
- RESPONSÁVEL PELA COLETA DE DADOS
- FORMA DE COLETA DE DADOS
- CRITÉRIO DE APRENDIZAGEM

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