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Resumo de Farmocologia e Anestesiologia @vetsemfronteiras ▪ Principas Formas de Medicamentos · comprimido: prensado com adição de amido; · cápsula: sólido com envoltório; · pérola: líquido dentro de envoltório; · drágea: comprimido com envoltório rígido; · xarope: formulação em açúcar; · elixir: dissolução em álcool; · colutório: enxaguantes bucais; · eletuário: em formato de pasta; ▪ De uso tópico · pomada/unguento: princípio ativo + substância gordurosa; · creme: princípio ativo + óleo; · locação: princípio ativo + álcool; · pour on: aplicação geralmente no dorso; · spot on: aplicação geralmente na cernelha; ● Farmacodinâmica ― o que o fármaco faz com o indivíduo o fármaco deve interagir com seu receptor específico para exercer sua função, podendo este estar localizado na membrana celular em caso de fármaco mais hidrossolúvel ou no citoplasma quando mais lipossolúvel. ▪ Receptores podem ser: · enzimas: geralmente com efeito de inibição da produção enzimática; exemplo: cicloxigenase (COX) sintetiza prostaglandina e anti-inflamatórios inibem sua produção; · canais iônicos: canais de Na+ dependentes de voltagem; · transportadores de membrana: cotransporte Na+ K+ 2Cl- que promove reabsorção de Na+; · receptores celulares: como o receptor GABA; ▪ Interação Fármaco X Receptor · antagonista ― interage com o receptor, sem ativá-lo, podendo ser: · farmacológico: agonista e antagonista competem pelo mesmo receptor; · fisiológico: dois receptores diferentes que, quando ativados, possuem efeitos contrários; ex: histamina e adrenalina. · agonista ― interage com o receptor, ativando-o de forma total com ativação máxima ou de forma parcial, com ativação submáxima; ● Farmacocinética ― divide-se em: · absorção: do local de administração até a corrente sanguínea; · distribuição: a partir da corrente sanguínea; · biotransformação: conjunto de reações químicas que tornam o fármaco mais hidrossolúvel; · excreção: pode ser por bile, urina, leite, suor, etc. Vias de Administração · via enteral ― oral, ruminal e retal; · via parenteral ― IV, IM (efeito demora, porém prolongado) SC (mais demora, mais prolongação); · via tópica ― oftálmica, pour on, etc; ▪ Variáveis que Interferem com o Processo de Absorção · Ph do meio ― importante para via oral e retal; · Pk do fármaco; · membranas plasmáticas; ▪ Naturezas Químicas do Fármaco ― sofrem ionização em ambiente aquoso · ácido fraco: melhor absorvido em pH ácido por apresentar mais forma molecular; · base fraca: melhor absorvido em pH básico por apresentar mais forma molecular; · forma protonada ou ionizada; forma não-protonada ou molecular; · substância apolar: lipossolúveis e de rápida absorção; → quanto mais apolar, em forma molecular e lipossolúvel o fármaco, mais facilmente será absorvido. Distribuição ▪ Biodisponibilidade: quantidade de medicamento que atinge a circulação sanguínea; ▪ Fenômeno de Primeira Passagem: acontece por fármacos via oral, que são absorvidos e acabam na veia porta, passando obrigatoriamente pelo fígado antes de ir para a circulação sistêmica; ▪ Influenciada por: 1) ligação à proteínas plasmáticas Fármaco livre na c. sanguínea se encontra com as proteínas plasmáticas, podendo manter-se livre ou acabar associando-se à elas. Fármacos livres são distribuídos mais rapidamente, fazendo com que os associados se dissociem progressivamente até não haver mais fármaco. obs: cuidado com associação de fármacos e casos de hipoproteinemia; 2) perfusão tecidual Aporte sanguíneo depende da vascularização tecidual, variando de acordo com o tecido: · bem vascularizados: pulmão, coração, rins, fígado e sistema nervoso central; · moderadamente vascularizados: intestino e m. estriado esquelético; · pouco vascularizados: tecido adiposo; · mal vascularizados: ossos, tendões e cartilagens; 3) volume de distribuição Relacionada com as características fisicoquímicas do fármaco. Se for lipossolúvel, tem certo tropismo por tecidos com alto teor de gordura como o adiposo e o nervoso. obs: cuidado com pacientes obesos. Biotransformação Transformação química que permite eliminação do fármaco ou seus metabólitos, feita principalmente no sistema microssomal hepático (REL) por enzimas metabolizadoras. ▪ Reações de Fase I Fármaco original é transformado afim de obter metabólito mais polar através de processos de oxidação, redução e hidrólise ― catalisados por P450. No entanto pode gerar: · metabólitos inativos; · metabólitos algum grau de atividade; · grande atividade ― pró-fármacos; ▪ Reações de Fase II ou sintéticas/conjugadas fármaco inicial ou metabólito fase II serão conjugados à um substrato endógeno que pode ser: · ácido glicurônico ― mais frequente; · radicais sulfatos; · acetatos; · aminoácidos (AA); → obs: alguns fármacos, mesmo passando por essas reações, podem manter-se lipossolúveis, sendo assim eliminados por excreção biliar. ▪ Especificidades de Falha na Biotransformação · felinos x conjugação com glicuronídeos; · suínos x sulfatos; · cães x acetato; Excreção Ocorre após biotransformação e, em alguns casos, com fármaco inalterado. Excreção Renal · principal processo de excreção; · excreta substâncias hidrossolúveis/ionizadas/polares; · alta ligação à proteína plasmática dificulta excreção; · alguns fármacos podem penetrar no líquido tubular e ser reabsorvidos devido à lipossolubilidade; → Pk e pH são fatores que, associados, determinam quanto dos fármacos ficará na forma iônica e quanto na forma molecular, lembrando que nessa fase é interessante a forma iônizada. → Fármacos básicos são mais facilmente excretados pela urina; para intensificar processo de excreção é possível alterar o pH da urina. Características Urinárias · carnívoros ― de 5 à 7; · herbívoros ― de 7 à 8; Transporte por Carreadores do Túbulo Proximal · não é o transporte habitual, por gastar ATP e porque os carreadores passam por saturabilidade. · cuidado com administração de dois fármacos que utilizam esse mecanismo. Excreção Biliar Eliminação hepática via bile para moléculas com peso molecular maior que 300 ou ainda muito lipossolúveis. → Ciclo Entero-hepático: reabsorção do fármaco excretado pela bile via intestinal. Ocorre quando os metabólitos ainda são lipossolúveis ou por conjugação com glicuronídeos (reação de fase II), pois a flora intestinal sintetiza enzima B-glicuronidase, quebrando a conjugação; · pode causar intoxicações medicamentosas, principalmente em cães; Excreção pelo Leite A glândula mamária possui epitélio secretor com membrana lipídica, assim metabólitos/fármacos lipossolúveis circulantes no sangue tendem a penetrar por essa membrana e ser excretados; → O fato do leite ser menos alcalino que o sangue facilita o processo de excreção, pois fármacos básicos irão apresentar forma ionizada. ▪ Fatores que Alteram Efeitos dos Fármacos · solubilidade ― lipossolubilidade ou hidrossolubilidade; · forma farmacêutica; · concentração; · circulação local; · pH e proteínas plasmáticas; · patologias, principalmente de rim e fígado; · idade do animal; Linha de Depressão/Estimulação do SNC convulsão → alta excitabilidade → baixa excitabilidade normal → tranquilização → sedação → hipnose → anestesia geral → coma ● Fenotiazínicos (acepromazina) ― tranquilizantes maiores são antagonistas dos receptores de dopamina ou dopaminégirco (neurotransmissor excitarório) ▪ Causam: · diminuição na agressividade ― sistema mesocortical; · potencialização de hipnóticos, anestésicos e analgésicos; · abolição da esteriotipia; · efeito antiemético; · efeito anti-histamínico; → Neuroleptoanalgesia: associação de fenotiazina com um opióide afim de promover sedação mais profunda e boa analgesia. ▪ Alterações Cardiovasculares Causa bloqueio a-adrenérgico, acarretando vasodilatação periférica que gera queda da pressão arterial. Se faz necessário mecanismo compensatório de aumento da frequência cardíaca. No entanto, animais debilitados que falham no mecanismo acabam mantendo a PA baixa, ocasionando diminuição na pré-carga e perfusão tecidual.Também causa vasodilatação esplênica, que reduz contagem de hematócritos. → Outra complicação é exposição peniana em equinos, podendo levar à paralisia do nervo peniano. ● Butirofenonas ― droperidol Possui efeito similiar à fenotiazina, no entanto os efeitos colaterais são mais severos. Pode ser considerado protetor do miocárdio pois quando há mecanismo compensatório, o débito cardíaco aumenta. Indicação para suínos. ● Benzodiazepínicos ― da classe dos tranquilizantes, fármacos ansiolíticos o benzodiazepínico clássico, além de poder promover amnésia, apresenta: · relaxamento muscular; · ansiolítico: diminui ansiedade; · hipnótico; · anti-convulsivante; ▪ Agonistas de receptores GABA (neurotransmissor inibitório). · 1º mecanismo de ação: facilita ação de GABA ligando-se em local próprio no receptor, sem competir pelo sítio com o neurotransmissor; · 2º mecanismo de ação: receptor próprio para benzodiazepínico; ▪ Efeitos Colaterais ― praticamente nulos; ▪ Principais fármacos: diazepam (mais lipossolúvel, pode causar cristalização ao ser aplicado) e midazolam (mais hidrossolúvel, com maior potência hipnótica). → antagonista: flumazenil. ● Principais Anticonvulsivantes A convulsão pode ocorrer por 2 motivos: · diminuição de PIPS ― tratamento mais comum, com aumento de PIPs; · aumento de PEPS; ▪ Fenobarbitol ― barbitônico · indicação: prevenção de convulsões focais e generalizadas; · mecanismo de ação: agonista GABA; · eliminação rápida por promover indução enzimática de P450 nos hepatócitos; · pode acarretar tolerância farmacocinética; · efeitos colaterais: sedação, poliúria, polidipsia, polifagia e alterações hepáticas; ▪ Diazepam ― benzodiazepínicos · indicação: controlar status epilepticus; · mecanismo de ação: agonista GABA; · desenvolve tolerância rápida ― 1 à 2 semanas; · efeitos colaterais: sedação e polifagia; ▪ Clonazepam ― benzodiazepínicos · indicação: status epilepticus, mas também no controle da epilepsia associado com fenobarbital. · mecanismo de ação: agonista GABA; · efeitos: sedação; ▪ Carbamazepina · mecanismo de ação:estabilizador de membranas excitáveis - bloqueia canais de Na+; · indicação: controle de epilepsia; · pode ser associada à fenobarbital; ▪ Brometo de Potássio · mecanismo de ação: mimetiza a ação dos cloretos (Cl-) nos neurônios; · indicação: convulsões refratárias à outros fármacos e pacientes hepatopatas · efeitos colaterais: ataxia, pancreatite e hiperatividade; Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático As fibras pré-sinpáticas tanto de simpático quanto parassimpático possuem acetilcolina como neurotransmissor e receptores nicotínicos. ▪ Órgãos efetores do sistema: musculatura lisa, musculatura estriada cardíaca e glândulas exócrinas. ▪ Em relação à fibras pós-sinápticas parassimpáticas: · neurotransmissor ― acetilcolina; · receptores muscarínicos (m1, m2 e m3); ▪ Sinapse Colinérgica ― potenciais de ação promovem abertura de canais de Ca+, fazendo com que as vesículas de acetilcolina se movimentem até o terminal axonal, liberando o neurotransmissor para agir na fenda sináptica. A modulação é feita pela enzima acetilcolinesterase que faz hidrólise de Ach afim de diminuir ou cessar o estímulo. ▪ Receptores nicotínicos têm função de receptor inotrópico, ou seja funcionam como canais de Na+ mediante o estímulo de acetilcolina; Receptores muscarínicos · M1 - localiza-se em SNC e na célula parietal da glândula gástrica; · M2 - no coração, precisamente nos nodos sinoatrial e atrioventricular; · M3 - nas glândulas exócrinas e musculatura lisa; → são receptores metabotrópicos pois mediante estímulo da Ach ativarão proteínas G, segundo mensageiro, que vão promover a abertura de canais iônicos dependentes de voltagem; Agonistas e Antagonistas Colinérgicos ▪ parassimpatomiméticos: fármacos agonistas que mimetizam os efeitos de Ach, podendo ser de: · ação direta ― atuam diretamente nos receptores da Ach; · ação indireta ― inibe a enzima acetilcolinesterase, provocando acúmulo de acetilcolina · carbamatos: inibidores reversíveis, de curta duração; · organofosforados: inibidores irreversíveis, de longa duração; ▪ anticolinérgicos: fármacos bloqueadores ou antagonistas, ex: atropina e escapolamina. ▪ Efeitos dos Agonistas Colinérgicos · depressor de sistema cardiovascular, causando hiperpolarização; · provoca contração de músculo liso porque receptor M3 promove abertura de canais de Ca+: · aumento da motilidade ― náuseas, vômito, eructação e defecação; · contração de bexiga e ureteres - diminui capacidade vesical e aumenta frequência de micção · broncoconstrição e aumento das secreções traqueobrônquicas; Sistema Nervoso Autônomo Simpático ▪ Pós-sinápticas simpáticas · neurotransmissor ― noradrenalina e adrenalina; · receptores adrenérgicos (a1, a2, b1 e b2); · sinapse adrenérgica; → A medula da adrenal possui importância pois funciona como gânglio simpático, secretando noradrenalina e adrenalina que agem nos mesmos receptores adrenérgicos desse sistema. Única diferença é o fato de ser secreção endócrina. Sinapse Adrenérgica A noradrenalina armazenada em vesículas sofre exocitose nas fendas sinápticas, onde irá ligar-se aos receptores a1, b1 e b2 (pós-sinápticos). A mediação é feita pelo sistema de captura feito por transportadores de membrana que "coletam" o neurotransmissor e o levam de volta para as fibras pré-sinápticas (captura 1) e pós-sinápticas (captura 2); Localização dos Receptores ▪ α1 ― principalmente na musculatura vascular da circulação visceral, mas também na musculatura do trato gastrointestinal. · seu estímulo causa vasoconstrição visceral; · aumenta a secreção salivar viscosa; · causa relaxamento da musculatura do TGI, diminuindo motilidade; ▪ α2 ― receptores pré-sinápticos localizados nos neurônios · inibição da transmissão de neurotransmissores; · encontrado em pequena quantidade na m. lisa vascular, onde causam vasoconstrição; · promove inibição da liberação de insulina causando hiperglicemia; ▪ B1 ― no coração; sua estimulação promove aumento da frequência e força de contração cardíacas; ▪ B2 ― está em brônquios, m. lisa dos vasos que irrigam m. esquelética e musculo uterino; · seu estimulo provoca relaxamento da m. lisa causando broncodilatação, vasoditação nos vasos e relaxamento uterino; Transmissão Autonônima Adrenérgica ▪ Simpatomiméticos ou agonistas adrenérgicos: facilitam ou mimetizam ação do SNS. são indicados para pacientes com instabilidade cardiovascular (PA↓). · pressão arterial sistólica é relacionada com a função cardíaca; · pressão arterial diastólica é relacionada com a função vascular; → A indicação de cada fármaco varia de acordo com a necessidade. Se a queda for da PAS, é necessário um agonista B1 (dopamina e dobutamina) que promove aumento do inotropismo. Caso seja de PAD, é utilizado agonista A1(fenilefrina e noradrenalina). Nos casos em que só se tem a pressão arterial média o indicado é usar agonista B1 pois o inotropismo melhora a perfusão tecidual e débito cardíaco, ideal para cardiopatias. ▪ Simpatolíticos ou agonistas adrenérgicos: antagonizam esses efeitos. o principal é o propanolol, usado como cardioprotetor por conferir diminuição da FC e consumo de O2. · indicação: pacientes pós-infartados; · efeitos colaterais: broncoconstrição; APA ― Avaliação Pré-Anestésica -> Tem como objetivo: · diminuição da mortalidade e morbidade cirúrgicas; · plano/planejamento anestésico; · determinar as condições físicas do paciente; · estimar risco anestésico-cirúrgico; · consentimento esclarecido - explicação completa da conduta anestésica; → É necessário fazer identificação (idade, sexo, raça, espécie, etc), anamnese (histórico, alergias e pesquisa dos sistemas), exames físico (estado geral e determinação de ASA) e complementares. ● Classificação Segundo ASA: ▪ ASA I - aparentemente hígido ▪ ASA II - alteração sistêmica leve neonatos, geriátricos, obesos e cardiopatas compensados ▪ ASA III - doença sistêmica moderada desidratação moderada, anorexia,caquexia, anemia e pneumotórax. ▪ ASA IV - doença sistêmica grave choque, toxemia, desidratação e anemia graves e doenças cardíacas e renais descompensadas. ▪ ASA V - paciente moribundo falência múltipla dos órgãos, choque, traumas cranianos, etc. MPA ― Medicação Pré-Anestésica ▪ Objetivos · diminuir estresse, agressividade e ansiedade; · promover sedação, analgesia e relaxamento muscular; · evitar o 2º estágio da anestesia, que promove excitação; · boa MPA significa boa indução e recuperação; · diminui secreção das vias aéreas e da salivação; · causa hiporeflexia; · suprime vômito e/ou regurgitação; ▪ Classes de farmacos utilizados: ansiolíticos, anticolinérgicos, fenotiazinas, butirofenonas, agentes alfa 2 agonistas. ▪ Anticoligérnicos (sulfato de atropina e escapolamina) ― sem ação sedativa ou analgésica clássica · mecanismo de ação: são antagonistas colinérgicos competitivos; · efeitos: aumento da frequência cardíaca, secreções diminuem e pressão arterial aumenta; · indicações: êmese, salivação, bradicardia e BAV; → em grandes animais usar escapolamina em caso de BAV, por não promover perda de persistaltismo. → contraindicações: taquicardia, arritmias pré-existentes, animais com hipoxia; ▪ Agentes α2 agonistas o principal é a xilazina, mas também tem detomidina e medetomidina. Mecanismo de ação sedação dose-dependente ― quanto mais fármaco, melhor a sedação; · ação agonista sobre a2-adrenérgicos que promovem queda da noradrenalina, permitindo sedação e analgesia visceral, apesar de menor que dos opióides. · ação sobre o sistema cardiovascular ― bradicardia marcante causa hipertensão transitória que acaba evoluindo para hipotensão, acarretando queda de débito cardíaco e diminuição na perfusão; CUIDADO COM CARDIOPATAS · ação sobre o trato gastrointestinal pode causar êmese e redução da motilidade gastrointestinal; · ação sobre o sistema respiratório leva a queda da frequência, compensada com maior amplitude respiratória; ● Opióides ― analgésicos potentes e bons sedativos de baixo custo e ampla gama de agentes. ▪ Utilizados em: · MPA em processos dolorosos; · MPA com indução com etomidato (bom pra cardiopatas); · neuroleptoanalgesia; ▪ Cuidado com: depressão respiratória que pode promover aumento da PCO2 e acidose respiratória. ▪ Vantagens: reduz CAM (concetração alveolar mínima), indução suave e possui agonista - naloxona · morfina ― 1º a ser usado; · metadona ― 2 x mais potente; · fentanil ― 100x mais potente; · meperidina ― 1/10 da potência.
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