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Estudos Estratégicos - Origem e Desenvolvimento Conceitual

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TEMA 1 – ORIGEM E DESENVOLVIMENTO 
A criação dos Estudos Estratégicos, 
como campo de conhecimento e formação 
acadêmicos, ocorreu no contexto das duas 
grandes guerras mundiais do século XX, 
seguidas do surgimento do armamento nuclear. 
 
As guerras tinham alcançado 
capacidades catastróficas de destruição e os 
países de regimes democráticos não estavam 
preparados para tal: os líderes civis não eram 
qualificados a tomar decisões sobre guerras, os 
comandantes militares eram demasiadamente 
autônomos e irresponsáveis com as perdas de 
vidas e recursos e a população havia se tornado 
parte dos campos de batalhas. 
 
As primeiras publicações por 
acadêmicos a fim de confrontar essa situação 
vão ser organizadas no Entreguerras, ou seja, 
no período entre a Primeira e a Segunda 
Guerras Mundiais. 
 
Porém, a disposição e mobilização de 
especialistas vão ocorrer apenas após a 
Segunda Guerra Mundial, com a criação de 
centros de pesquisas independentes (think-
tanks) – como a Rand Corporation e o Instituto 
Internacional de Estudos Estratégicos – e 
departamentos acadêmicos para estudos da paz 
e da guerra. 
 
Desde então, vem ocorrendo a expansão 
de pesquisadores e recursos para produção de 
conhecimento relacionado, o envolvimento de 
acadêmicos na formação de militares e nos 
departamentos governamentais e a promoção 
de debate público. 
SLIDES 
 
Panorama geral dos Estudos 
Estratégicos 
- As razões históricas de seu surgimento 
-Seu papel social e compromisso ético como 
controle democrático do uso da força 
-Conceitos e terminologia a partir da Teoria da 
Guerra, de Carl von Clausewitz 
-Sua relação com relações internacionais, 
estudos de segurança e de defesa 
-Desafios e limites de seu desenvolvimento e 
aplicação prática pelos Estados 
 
Objetivos da aula 
-Compreender o contexto de surgimento e a 
utilidade dos Estudos Estratégicos 
-Reconhecer os principais termos dos Estudos 
Estratégicos 
-Discutir as agendas de pesquisa e os temas do 
campo 
-Discutir as críticas aos Estudos Estratégicos de 
outras áreas (estudos de segurança, 
principalmente) 
Cronologia de eventos 
1914–1918: Primeira Guerra Mundial 
1938–1945: Segunda Guerra Mundial 
6–9 de agosto de 1945: bombardeamentos de 
Hiroshima e Nagasaki 
1949: Desenvolvimento 
nuclear pela União 
Soviética 
Cronologia de 
desenvolvimento 
1943: publicação do livro “Makers of modern 
strategy”, organizado por Edward Earle 
1948: criação da Rand Corporation 
1951: criação do Departamento de Estudos 
Guerra e Paz da Universidade de Columbia 
1958: criação do Instituto Internacional de 
Estudos Estratégicos 
1962: Departamento de Estudos de Guerra do 
King's College 
1950-1960: “Era de Ouro” dos Estudos 
Estratégicos 
1970: crise dos Estudos Estratégicos 
1980: “Renascença” com “redescoberta” da 
Teoria da Guerra de Clauzewitz 
1990: Expansão dos Estudos de Segurança 
1990–2000: desenvolvimento dos Estudos 
Estratégicos no Brasil 
 
TEMA 2 – FINALIDADE E 
CONTRIBUIÇÕES DOS ESTUDOS 
ESTRATÉGICOS 
A finalidade principal dos Estudos 
Estratégicos é manter o foco sobre questões de 
paz e guerra. Isso vem sendo feito por meio da 
produção de estudos que visam melhorar o 
entendimento de autoridades políticas, 
militares e sociedades sobre a guerra; a 
avaliação recorrente da qualidade do processo 
decisório, das capacidades militares e dos 
aparatos e procedimentos de controle 
democrático deles; e o debate público e 
avaliação junto à sociedade nos momentos e 
casos do emprego das forças armadas pelo 
Estado dentro e fora do país. 
 
Devido ao grande potencial de 
implicações negativas da má elaboração e uso 
desses estudos, avaliações e debates, os 
Estudos Estratégicos precisam ser 
desenvolvidos com redobrada atenção 
metodológica, reavaliação constante de sua 
pertinência e consistência e ainda sem alargar e 
se comprometer a atender outros objetivos e 
finalidades de interesse privado e mesmo 
público. 
SLIDES 
O que não são os Estudos 
Estratégicos 
Distinto de esferas da atividade social 
-“Guerra nos negócios” 
-“Guerra contra a fome” 
 -“Guerra pela paz” 
-Não é divulgação de princípios da ciência da 
vitória 
-Não é um esforço de ilustração sobre militaria 
e armamentos 
-Não é o conhecimento de todos os casos 
passados e presentes 
 
Finalidade geral dos Estudos 
Estratégicos 
-Considerações e decisões quando se tem de 
usar a força 
-Contextos políticos 
-Condições materiais 
-Condições sociais 
-Condições organizacionais para uma força 
combatente 
A instrumentalidade política das formas de uso 
da força 
A gramática dos meios: as possibilidades de 
emprego da força 
Obedece a uma ética 
• “Os interesses representados da 
comunidade política” 
• Democracia 
 
 
Contribuições dos Estudos 
Estratégicos 
-Prover educação para especialistas e não 
especialistas 
-Prover avaliação e responsabilização da 
política de defesa 
-Desenvolver-se por meio de argumentos 
baseados em método, rigor e evidência 
empírica 
-Formar especialistas, cuja relação com o 
público deve ser condicionada à capacidade 
constante de refutar comentários críticos de 
outros especialistas 
-Transcender interesses e vieses que 
contrariem sua finalidade social 
 
TEMA 3 – CONCEITOS E TERMINOLOGIA 
De um ponto de vista acadêmico, os 
conceitos e terminologia de um campo do 
conhecimento devem ser produzidos com base 
em teorias testadas e consagradas. No caso dos 
Estudos Estratégicos, essa cautela é, por um 
lado, mais importante em razão de sua 
proximidade com as questões de Estado e 
relações de poder e, por outro lado, mais difícil 
em razão da complexidade de seu fenômeno de 
estudo. 
 
A principal teoria que vem atendendo a 
esses requisitos e servindo de base conceitual e 
terminológica dos Estudos Estratégicos é a 
Teoria da Guerra, de Carl von Clausewitz. 
Segundo esta teoria, preparação e conduta da 
guerra compreendem e implicam uma vasta 
série de atividades pelas forças armadas, 
sociedades e governos. Esse conjunto amplo de 
atividades é classificado por Clausewitz como 
a arte da guerra e envolve: 
 
• Criação, mobilização e atualização de forças 
armadas; 
• Transporte dentro do país e no estrangeiro; 
• Disposição e guarnecimento dessas forças em 
bases e quartéis; 
• O próprio emprego dessas forças armadas. 
 
A Teoria da Guerra, de Clausewitz, no 
seu sentido mais preciso, trata das 
considerações do uso das forças combatentes 
na conduta da guerra. Ou seja, o emprego de 
forças armadas em batalhas, campanhas e 
guerras. 
 
Para compreensão da correlação entre 
essas atividades e orientação da produção de 
conhecimentos, decisões e ações relacionadas, 
a teoria aponta um conjunto de considerações 
que permitem analisar os vários aspectos da 
guerra. Essas categorias analíticas são 
construções abstratas resultados de proposições 
conceituais da Teoria da Guerra em 
confrontação com a História da Guerra. Elas 
são aplicadas para a compreensão das 
atividades preparatórias da arte da guerra e das 
atividades combatentes da conduta da guerra. 
São elas: 
 
• Política: as considerações sobre a utilidade de 
uma determinada guerra e suas consequências 
em conversão de recursos e implicações 
internacionais; 
• Tática: as considerações e decisões relativas 
ao emprego das forças combatentes no campo 
de batalha para os propósitos do 
enfrentamento; 
• Estratégia: as considerações e decisões 
relativas ao emprego das forças combatentes no 
teatro de operações em vários enfrentamentos 
para a produção dos propósitos específicos de 
uma campanha ou guerra; 
• Logística: as considerações e decisões 
relativas à preparação para que as forças 
combatentes estejam dadas como prontas para 
seu uso combatente. 
SLIDES 
Cautelas acadêmicas 
-Precisão terminológica: evitar tecnicismose 
evasão do entendimento 
-Consistência conceitual: robustez lógica 
-Corroboração empírica: teste em muitos casos 
 
Finalidade da Teoria da Guerra de 
Clausewitz 
-Explicar teoricamente a guerra e sua história 
-Formação do oficial e condições de 
julgamento: Análise Crítica (Kritik) 
-História: experiência e laboratório 
-Teoria: parâmetros ao julgamento 
-Vom Kriege (1832): obra inacabada 
• Exceção e referência: Capítulo 1, Livro 
1 
 
 
 
 
 
Categorias analíticas 
Dialética entre fins e meios 
• Considerações na tomada de decisão 
• Pontos de vista analítico de meios e fins 
✓ Política: guerra e propósitos 
políticos 
✓ Tática: combate e 
enfrentamentos 
✓ Estratégia: enfrentamentos e 
guerra 
✓ Logística: condições de 
possibilidade 
 
 
 
 
 
 
TEMA 4 – AS AGENDAS DOS ESTUDOS 
ESTRATÉGICOS 
As agendas dos Estudos Estratégicos 
podem ser dívidas em conhecimento puro, que 
sirva ao avanço da compreensão da guerra; e 
conhecimento prático, que sirva ao incremento 
das atividades governamentais relacionadas. 
 
As agendas de pesquisa de 
conhecimento puro dos Estudos Estratégicos 
são: 
 
• Fins ou propósitos políticos de uso da força: 
a pesquisa sobre as possibilidades e formas 
com que a guerra pode ser utilizada para 
propósitos políticos; 
• Meios ou as organizações militares e de 
segurança: a pesquisa sobre os atributos e 
capacidades das forças armadas, levando em 
conta suas condições de emprego em terra, mar, 
ar e espaço; e ainda seus requisitos sociais, 
técnicos e materiais; 
• Métodos ou os procedimentos, doutrinas e 
planos de emprego de organizações militares e 
de segurança: a pesquisa das formas e 
possibilidades de emprego dos meios da guerra 
em função de propósitos políticos específicos; 
• Educação e estudo sobre a guerra: pesquisa 
sobre melhores formas de pesquisa, ensino e 
debate público sobre a guerra. 
 
Essas agendas implicam o atendimento 
dos requisitos e normas de rigor metodológico 
e, geralmente, possuem aplicações mais gerais 
e não específicas a um Estado ou força singular. 
As agendas de pesquisa aplicada dos Estudos 
Estratégicos são aquelas em que se tem enfoque 
estrito a um Estado, departamento de segurança 
e defesa ou força armada e buscam oferecer 
diagnósticos e recomendações específicos: 
 
• A pesquisa dedicada ao processo de 
elaboração de políticas de defesa; 
• A pesquisa dedicada ao incremento dos 
componentes e atividades que compõem o 
aparato de defesa nacional. 
 
Essas duas últimas também são 
denominadas como Estudos de Defesa. Os 
Estudos de Defesa não prescindem, em termos 
gerais, de atender a todos os requisitos 
metodológicos, por isso podem envolver 
simplesmente encaminhamentos executivos ou 
gerencias das atividades estatais ligadas à 
defesa nacional. 
SLIDES 
Tipos e propósitos da agendas de 
pesquisa 
Conhecimento puro: entendimento sobre a 
guerra 
Conhecimento prático: formulação, gestão e 
avaliação de políticas defesa 
Conhecimento puro 
• Fins: possibilidades e formas que a 
guerra pode ser utilizada para propósitos 
políticos 
• Meios: atributos e capacidades das 
Forças Armadas, levando em conta suas 
condições de emprego em terra, mar e 
espaço e seus requisitos sociais, técnicos 
e materiais 
• Métodos: formas e possibilidades de 
emprego dos meios da guerra em função 
de propósitos específicos 
• Educação e estudo sobre a guerra: 
pesquisa, ensino e debate público sobre 
a guerra 
Conhecimento prático = Estudos de Defesa 
• Análise de defesa 
✓ Processos de elaboração e avaliação 
de políticas de defesa 
• Gestão de Defesa 
✓ Processos de execução pelos 
componentes que compõem o 
aparato de defesa nacional de 
atividades-meio e atividades-fins 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 5 – ESTUDOS DE SEGURANÇA E 
CRÍTICAS E LIMITES DOS ESTUDOS 
ESTRATÉGICOS 
Uma segunda delimitação importante na 
demarcação do campo dos Estudos 
Estratégicos trata-se dos Estudos de Segurança. 
Eles podem ser compreendidos como enfoques 
complementares sobre a guerra. Enquanto os 
primeiros concentram-se em compreender as 
utilidades e gramáticas do uso da força entre e 
por Estados e grupos sociais; os segundos 
buscam compreender as variáveis e 
consequências políticas, sociais, econômicas, 
ambientais e morais do uso da força. 
 
Essa divisão demonstra que existem 
pontos de vista e teóricos distintos entre eles, 
mas também complementares. A principal 
contraposição entre eles está relacionada aos 
desdobramentos públicos que apontam serem 
prioritários. Os Estudos Estratégicos entendem 
que a principal orientação prática a ser 
desenvolvida na sociedade é a conscientização 
e mecanismos de controle público sobre a 
guerra. Já os Estudos de Segurança apontam 
que essa orientação deve ser destinada à 
superação dos espólios da guerra e provimento 
de uma condição de paz e segurança amplo e 
sustentável. 
SLIDES 
Distinções dos Estudos de Segurança 
dos Estudos Estratégicos 
-Estudo multidimensional da guerra 
-Juízo moral de uso da força: boa ou má 
-Reflexão sobre as outras formas – pacíficas – 
de resolução dos conflitos 
-Viabilidade da paz sustentável 
Críticas e limites dos Estudos Estratégicos 
• Miopia e desatualização com temas 
emergentes 
• Dificuldade de produzir indicadores de 
observação e modelos de análise 
relativos e comparativos do poder 
militar e que reconheçam o caráter 
relacional, reativo e contextual da 
guerra 
• Divulgação científica para sociedade e 
diálogo com Governo e Forças Armadas 
NA PRÁTICA 
 
Entre 2004 e 2016, o Brasil participou 
de maneira destacada da Missão das Nações 
Unidas para Estabilização do Haiti 
(MINUSTAH). Milhares de soldados e 
centenas de civis do Brasil e de vários outros 
países foram enviados. 
Esse é um caso prático em que se pode 
exercitar as finalidades, conceitos e termos, os 
limites dos Estudos Estratégicos e a 
necessidade de complementação com outros 
campos de conhecimento como os Estudos de 
Segurança. 
Os Estudos Estratégicos – 
principalmente a partir da Teoria da Guerra, de 
Clausewitz – permitem entender as finalidades 
políticas dessa missão para as Nações Unidas, 
o Brasil e demais países que compuseram as 
forças de paz; analisar se os contingentes 
enviados foram adequados em quantidade e 
qualidade; verificar se as estratégias 
formuladas e as operações executadas tiveram 
sucesso ou não; e, principalmente, produzir 
estudos se, quando e como o Brasil deveria 
participar de novas missões de paz. 
No entanto, os Estudos Estratégicos não 
possuem arcabouços adequados para promoção 
do desenvolvimento econômico e social do 
Haiti de maneira a tornar sustentável a 
condição de vida de sua população. O 
desamparado de crianças órfãs, os crimes e 
abusos contra mulheres e casos de corrupção 
por parte de autoridades nativas e estrangeiras 
são questões fundamentais e que merecem 
atenção. Entretanto, elas demandam 
conhecimentos de sociologia, serviço social, 
ciência política, direito, ética, entre outros, que 
são acessados pelos Estudos de Segurança. 
 
Participação brasileira em operações 
de paz das Nações Unidas 
Quais são as considerações: 
Políticas? 
 
 
 
 Táticas? 
 
 
 
Estratégicas? 
 
 
Logísticas? 
 
 
 
Com o mesmo caso, existem outras 
considerações que vão além, e são necessários 
outros campos do conhecimento 
Considerações econômicas 
 
Considerações sociais 
 
Considerações ambientais 
 
Considerações éticas 
 
Quais outras? 
 
 
FINALIZANDO 
Os Estudos Estratégicos lidam com temas 
bastante graves, que, por isso, não podem ter 
seus propósitos específicos confundidos com 
outras agendas. Da mesma maneira, o 
conhecimento produzido deve ser mais efetivo 
e consistente que abrangente e plural. Isso 
implica que seus estudos possam e devam ser 
complementados com estudos de outroscampos com outros enforques e agendas – 
principalmente, dos Estudos de Segurança. 
 
“Com grandes poderes, vêm grandes 
responsabilidades” 
As democracias têm como um dos seus arrimos 
que o provimento de segurança deve ser sob 
consentimento público 
A decisão pelas instâncias e formas de uso da 
força são complexas e circunstanciais 
A qualidade e responsabilidade do uso da força 
demanda especialistas, instituições para defesa 
controladas democraticamente e 
conscientização pública 
Os Estudos Estratégicos... 
• Têm a finalidade qualificar o 
entendimento sobre guerra e os aparatos 
e as atividades relacionadas à defesa 
• Produzem conhecimento puro sobre a 
guerra e prático para política de defesa 
• Possuem como principal arcabouço 
conceitual a teoria da Guerra de 
Clausewitz 
• Possuem um escopo necessariamente 
limitado, que deve ser complementado 
por outros campos do conhecimento

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