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Semiologia da dor

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Semiologia da dor
Pelotas, Março de 2021
Abraham Marcolan
Bruna Beatriz
Módulo 125
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS
Curso de Medicina
Disciplina de Propedêutica 
Introdução sobre a dor
Estudo impulsionado em 1974
Mecanismo básico de defesa e proteção 
Evita situações que possam causar lesões
Influencia na recuperação do organismo 
Anatomia da dor
A dor compreende três mecanismos básicos:
Transdução
Transmissão
Modulação
transdução
Ativação dos nociceptores
Fibras mielínicas e amielínicas
Dor em pontada e queimação
Nociceptores silenciosos 
transmissão
Prolongamentos periféricos dos neurônios pseudounipolares 
Nervos sensoriais
Nervos autônomos 
Vias do grupo lateral
Vias do grupo medial
modulação
Tem relação com os impulsos nociceptivos
Teoria do portão ou das comportas
Circuito modulatório prosencéfalo-mesencefálico 
Aspectos da dor
Sensorial-discriminativo
Afetivo-motivacional
Cognitivo-avaliativo
Aspecto afetivo-motivacional
Sem contribuição com o aspecto sensorial-discriminativo 
Não é só sensação
Relacionado com estruturas reconhecidamente comprometidas com a regulação das emoções
Aspecto cognitivo-avaliativo
Primeiras experiências dolorosas
Compreende o aspecto sensorial-discriminativo e afetivo-motivacional
Julgamento de dados e experiências sensoriais 
Classificação fisiopatológica da dor
A dor pode ser classificada em:
Nociceptiva 
Neuropática
Mista
Psicogênica 
nociceptiva
Ativação de nociceptores
Dor que começa no inicio do fator causal
Sem déficit sensorial
Podendo ser espontânea ou evocada
NEUROPÁTICA
Lesão no SNC ou SNP
Sem uma certeza fisiopatológica 
Pode ser constante, intermitente e evocada
MISTA
Decorre dos mecanismos anteriores 
Exemplo: neoplasia
PSICOGÊNICA 
Mecanismos puramente psíquicos
Imprecisa
Diferentes localizações 
Emoções 
Tipos de dor quanto à ORIGEM
 Dor somática superficial
 Dor somática profunda
 Dor visceral
 Dor referida
 Dor irradiada
DOR SOMÁTICA SUPERFICIAL
 Dor provocada pela estimulação de nociceptores tegumentares em resposta a um possível dano.
 Bem localizada; 
 Relatada como picada, pontada, queimor;
 Intensidade variável e proporcional ao estímulo;
 Comum em trauma, queimadura e processo inflamatório;
DOR SOMÁTICA PROFUNDA
 Dor oriunda da ativação dos nociceptores de músculos, fáscias, tendões, ligamentos e articulações.
 Difusa e localização imprecisa;
 Dolorimento, cãibra, dor profunda;
 Intensidade proporcional, de leve a intensa;
 Ocorre em estiramento muscular, exercício exaustivo prolongado, contusão, artrite, artrose;
Dor visceral
 Estimulação dos nociceptores das vísceras.
 Profunda, difusa e de difícil localização;
 Dolorimento acentuado conforme a atividade funcional do órgão;
 Ex.: dor cardíaca com localização retroesternal ou precordial; dor esofágica, na região retroesternal ou epigástrica; a gastroduodenal, no epigástrio e no hipocôndrio direito
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
DOR REFERIDA
 Sensação dolorosa superficial percebida distante da estrutura onde se a originou.
 Convergência de impulsos dolorosos viscerais e somáticos, superficiais e profundos, para neurônios nociceptivos (corno dorsal da medula espinal);
 Obedece claramente à distribuição metamérica – demátomos;
DOR REFERIDA
 A representação talâmica e cortical das estruturas profundas, somáticas e viscerais é muito menor do que o suprimento nervoso nociceptivo tegumentar.
 Os impulsos dolorosos provenientes das estruturas profundas são interpretados pelo cérebro como oriundos do tegumento e o paciente percebe a dor naquele local.
DOR REFERIDA
 Ex.: dor do infarto agudo do miocárdio é referida na forma de dor na face medial do braço; dor da apendicite é referida na forma de dor epigástrica.
Dor irradiada
 Sentida à distância de sua origem, mas em estruturas inervadas pela raiz nervosa ou em um nervo cuja estimulação é responsável pela dor.
 Ex.: a ciatalgia, provocada pela compressão de uma raiz nervosa por hérnia de disco lombar
DECÁLOGO DA DOR
 L ocalização
 I rradiação
 C aráter
 I ntensidade 
 D uração
 E volução
 F unções orgânicas
 F atores agravantes ou desencadeantes 
 F atores atenuantes
 M anifestações concomitantes
Localização
 Avaliar a sensibilidade nas áreas próximas à região da dor.
 É recomendado solicitar que o paciente aponte com um dedo a área dolorida; 
 Registrada de acordo com a nomenclatura das regiões da superfície corporal;
 Dor em mais de um local deve ser registrada e estudada separadamente;
Localização
Irradiação
 Dor localizada: sem irradiação.
 Dor irradiada: segue o trajeto de uma raiz nervosa.
 É importante saber a irradiação, pois através dela é possível descobrir o nervo afetado.
 Dor referida: dor superficial, distante da estrutura profunda
QUALIDADE OU CARÁTER
 Sensação/emoção que a dor provoca no paciente;
 Caráter da dor pode auxiliar a definir o processo patológico subjacente.
 Ex.: dor de cabeça latejante ou pulsátil é sugestiva de enxaqueca, abscesso e odontalgia; dor em choque, neuralgia do trigêmeo; dor em cólica ou em torcedura, na cólica nefrética, biliar, intestinal ou menstrual;
INTENSIDADE
 Interpretação global que o paciente realiza de seus aspectos sensoriais, emocionais e culturais
 O principal componente para escolha do esquema terapêutico
 Escala analógica:
INTENSIDADE
 Escala de expressão facial (não numérica):
 Se o paciente tem dificuldade em definir a “pior dor possível”, solicita-se a ele que a compare com a dor mais intensa já experimentada (parto, cólica renal).
DURAÇÃO
 Contínua: investigar a duração de tempo transcorrido desde o início da dor até o momento da anamnese;
 Cíclica: registrar a data e a duração de cada episódio doloroso;
 Intermitente: procurar saber a data de início, duração média dos episódios dolorosos, número médio de crises por dia e o número médio de dias por mês em que a dor se apresenta.
DURAÇÃO
 Dor aguda: a dor que dura menos de 1 mês e cessa dias ou semanas após o desaparecimento ou melhora da doença ou lesão. Ex.:queimaduras, cortes
 Dor crônica: persiste além do tempo necessário para a cura da doença ou da lesão (>3 meses) transformando-se em uma condição clínica de grande interesse prático. Sintoma  Doença
EVOLUÇÃO
 Revela a maneira como a dor evoluiu desde o seu início até o momento da anamnese. 
 Investiga-se a instalação da dor: se súbito (cólica) ou insidioso (lenta). 
 Durante a evolução da doença, pode haver as mais variadas modificações na dor.
 A dor pode mostrar ritmicidade (alterações de intensidade no mesmo dia) ou periodicidade (surtos em meses, anos).
Relações com funções orgânica
 Pesquisa-se a relação da dor com a funcionalidade do corpo (estruturas e órgãos)
 Maioria - A dor pode ser acentuada pela atividade funcional do órgão em que se origina. Ex.: na insuficiência arterial mesentérica a intensidade aumenta após alimentação, em virtude da estimulação do peristaltismo intestinal.
 Exceto - A dor pode ser aliviada. Ex.: alivio da dor na úlcera péptica duodenal pela ingestão de alimentos; isso porque ela se deve à hipercloridria, e não à atividade duodenal.
Fatores desencadeantes ou agravantes
 Fatores que desencadeiam a dor, em sua ausência, ou que agravam, caso estiverem presentes
Devem ser procurados ativamente, pois além de ajudarem a esclarecer a enfermidade subjacente, seu afastamento constitui uma parte importante da terapêutica a ser instituída;
 Ex.: alimentos ácidos e picantes, bebidas alcoólicas e anti-inflamatórios hormonais ou não hormonais agravam a dor da esofagite, gastrite e úlcera péptica; 
Fatores atenuantes
 Funções orgânicas, posturas ou atitudes que protegem a estrutura ou função do órgão onde é originada. 
 No que se refere aos medicamentos, indagar nomes, doses e períodos em que foram usados.
 Ex.: Distração, locais escuros e silenciosos (enxaqueca); A ingestão de certos alimentos alivia a dor da esofagite, gastrite e úlcera péptica, pela diminuição do pH gástrico.
Manifestações concomitantes
 São manifestações que se expressam na presençade determinada dor;
 Ex.: sudorese, palidez, taquicardia, náusea etc.
Relembrando: DECÁLOGO DA DOR
 L ocalização
 I rradiação
 C aráter
 I ntensidade 
 D uração
 E volução
 F unções orgânicas
 F atores agravantes ou desencadeantes 
 F atores atenuantes
 M anifestações concomitantes
Dor e envelhecimento
 Com o envelhecimento, o limiar de dor aumenta e, consequentemente, estes pacientes podem apresentar problemas graves sem que a dor seja um sinal de alarme;
 Quando sentem dor, os idosos podem apresentar um nível de tolerância menor e uma reação mais acentuada. As manifestações dolorosas são atípicas e mal localizadas.
Tipos especiais de dor
 Dor em membro fantasma: sensação dolorosa no membro perdido. Pode se apresentar como um ardor, aperto, compressão ou até mesmo uma dor intensa e frequente.
 Síndrome complexa de dor regional (SCDR): dor associada a alterações vasomotoras, sudomotoras e tróficas.
Referências bibliográficas
 PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2014.
 GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2017;
Google imagens
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2013.
BOA TARDE E MUITO OBRIGADO!

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