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Direito Penal | Antônio Pequeno 
1.2 A lei penal no tempo e no espaço 
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1.2 A LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
 
1.2.1- “Tempus regit actum” (o tempo rege o ato) 
 
***Princípio da irretroatividade: “ ART.5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para 
beneficiar o réu; 
 
1.2.2- Extra-atividade - A exceção é a extra-atividade, ou seja, a possibilidade de aplicação 
de uma lei a fatos ocorridos fora do âmbito de sua vigência. O fenômeno da extratividade, 
no campo penal, realiza-se em dois ângulos: 
 
A) Retroatividade - Abre-se exceção à vedação à irretroatividade quando se trata de lei 
penal benéfica. Esta pode voltar no tempo para favorecer o agente, ainda que o fato tenha 
sido decidido por sentença condenatória com trânsito em julgado (art. 5.º, XL, CF; art. 2.º, 
parágrafo único, CP). 
 
B) Ultra-atividade - Significa a aplicação da lei penal benéfica, já revogada, a fato ocorrido 
após o período da sua vigência. 
 
1.2.3- Sucessão de Leis no Tempo 
1.2.3.1 – Sucessão de Lei incriminadora (neocriminalização) 
 
1.2.3.2- Lei Penal nova mais grave ou “Novatio Legis in pejus” 
 
Qual lei deverá ser aplicada se no decorrer da conduta de crime permanente e crime 
continuado vier surgir uma lei mais grave??? 
“ ART.5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”; 
1.2.3.3 – “Abolitio criminis” (abolição do crime) 
 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, 
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. (Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art2
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A natureza jurídica do “Abolitio Criminis” é ser uma causa de extinção da punibilidade, 
conforme o artigo 107, III, C.P. 
Exemplo de abolição do crime foi o que ocorreu com o crime de adultério (art.240 do 
C.P), extirpado do ordenamento jurídico pela lei 11106/2005. 
1.2.3.4 – Novatio legis in mellius (lei nova mais benéfica) 
Previsão da “ NOVATIO LEGIS IN MELLIUS” está no artigo 2ª, § único do C.P, conforme abaixo: 
 
Art.2º, Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se 
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em 
julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). 
 
Para beneficiar o réu, admite-se combinação de leis? 
 
Atualmente, o Supremo Tribunal Federal não admite a combinação de leis penais. O 
Superior Tribunal de Justiça, de seu turno, editou a Súmula 501, igualmente contrária à 
combinação de leis penais: “É cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/2006, desde que o 
resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o 
advindo da aplicação da Lei 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis” 
 
1.2.3.5- Princípio da continuidade normativo-típica 
O princípio da continuidade normativa, também conhecido como princípio da 
continuidade típico-normativa, pois o fato subsiste criminoso, embora disciplinado em tipo 
penal diverso. 
 
 
 
LEI A
PENA: 1 A 3
MULTA
LEI B
PENA: 2 A 6
SEM MULTA
LEI A + LEI B
PENA 1 A 3 
SEM MULTA
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art2
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1.3- TEMPO E LUGAR DO CRIME 
 
1.3.1- TEMPO DO CRIME 
 Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que 
outro seja o momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
TEORIAS SOBRE O TEMPO DO CRIME 
A) TEORIA ATIVIDADE - Considera-se praticado o crime no momento da conduta (ação ou 
omissão), pouco importando o momento do resultado. Esta é a teoria adotada pelo o Código 
Penal no artigo 4º. 
 
B) TEORIA DO RESULTADO - Reputa praticado o crime no momento em que ocorre a 
consumação (O RESULTADO) 
C) TEORIA MISTA OU DA UBIQUIDADE - Busca conciliar as anteriores. Para ela, momento 
do crime tanto é o da conduta como também o do resultado. 
 
***PRINCÍPIO DA COINCIDÊNCIA (DA CONGRUÊNCIA OU DA SIMULTANEIDADE) - De 
acordo com este princípio o agente deverá reunir, na prática da conduta, todos os 
elementos ou substratos do conceito analítico de crime, ou seja, o fato típico, a ilicitude 
e a culpabilidade. 
 
1.3.2- LUGAR DO CRIME 
 Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no 
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
TEORIAS SOBRE O LUGAR DO CRIME 
A) TEORIA ATIVIDADE - Considera-se lugar do crime o momento da conduta (ação ou 
omissão), pouco importando o momento do resultado. 
 
B) TEORIA DO RESULTADO – Considera-se praticado o crime no lugar onde ocorreu o 
resultado (a consumação). 
C) TEORIA MISTA OU DA UBIQUIDADE - Busca conciliar as anteriores. Para ela, Lugar do 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art6
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crime tanto é o da conduta como também o do resultado. Esta é a teoria adotada pelo artigo 
6º do Código Penal. 
 
**CRIMES A DISTÂNCIA - 
 
**CRIMES EM TRÂNSITO - 
 
**CRIMES PLURILOCAIS - 
1.4 – LEI EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIA 
 Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração 
ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua 
vigência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984). 
LEI TEMPORÁRIA - É aquela que tem a sua vigência predeterminada no tempo, isto é, o seu 
termo final é explicitamente previsto em data certa do calendário, a exemplo do que se 
verifica nos crimes previstos nos arts. 30 a 35 da Lei 12.663/2013, conhecida como “Lei Geral 
da Copa do Mundo de 2014,” com vigência até o dia 31 de dezembro de 2014. 
 
LEI EXCEPCIONAL – É a que se verifica quando a sua duração está relacionada a situações 
de anormalidade. 
 
CÓDIGO PENAL MILITAR 
LIVRO II 
DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO 
DE GUERRA 
TÍTULO I 
DO FAVORECIMENTO AO INIMIGO 
CAPÍTULO I 
DA TRAIÇÃO 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art3
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Traição 
 Art. 355. Tomar o nacional armas contra o Brasil ou Estado aliado, ou prestar serviço nas 
fôrças armadas de nação em guerra contra o Brasil: 
 Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. 
1.4.1- CARACTERÍSTICAS: 
A) AUTORREVOGABILIDADE – 
 
B) ULTRA-ATIVIDADE -. . 
 
1.5- TERRITORIALIDADE E EXTRATERRITORIALIDADE DA LEI PENAL 
 
1.5.1- PRINCÍPIOS APLICÁVEIS A TERRITORIALIDADE: 
 
A) PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE – Aplica-se a lei local do crime, não importando a 
nacionalidade do agente, da vítima ou do bem jurídico; 
B) PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE OU PERSONALIDADE ATIVA – Aplica-se a lei do país 
que pertence o agente, pouco importando o local do crime, a nacionalidade da vítima ou do 
bem jurídico violado; 
C) PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE OU PERSONALIDADE PASSIVA – Aplica-se a lei penal 
da nacionalidade do ofendido; 
D) PRINCÍPIO DA DEFESA OU REAL – Aplica-se a lei penal da nacionalidade do bem jurídico 
lesado (ou colocado em perigo de lesão), não importando o local da infração ou a 
nacionalidade do sujeito ativo. 
E) PRINCÍPIO DA JUSTIÇA PENAL UNIVERSAL OU DA JUSTIÇA COSMOPOLITA – O 
agente fica sujeito a lei do país onde for encontrado, não importando sua nacionalidade, o 
bem jurídico lesado ou do local do crime. Esse princípio estápresente, normalmente, nos 
tratados internacionais de cooperação e repressão a determinados delitos de alcance 
transnacionais. 
F) PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO, DO PAVILHÃO,DA SUBSTITUIÇÃO OU DA 
BANDEIRA - A lei penal nacional aplica-se os crimes cometido em aeronaves e embarcações 
privadas, quando praticados no estrangeiro e aí não sejam julgados. 
 
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1.5.2- TERRITÓRIO NACIONAL 
O Território Nacional abrange todo o espaço em que o Estado exerce sua soberania: o solo, 
rios, lagos, mares interiores, baías, faixa do mar exterior ao longo da costa (12 milhas) e 
espaço aéreo. Os § 1º e 2º do art. 5º do Código Penal esclarecem ainda que: 
“Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as 
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro 
onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, 
mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo 
correspondente ou em alto-mar” (§ 1º). 
 
“É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou 
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no 
território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar 
territorial do Brasil” (§ 2º). 
 
A EMBAIXADA É EXTENSÃO DO TERRITÓRIO QUE REPRESENTA? 
 
1.5.3- Artigos do Código Penal quanto ao tema 
 Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as 
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro 
onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, 
mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo 
correspondente ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou 
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no 
território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar 
territorial do Brasil.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) . 
Há várias teorias para fixar o âmbito de aplicação da norma penal a fatos cometidos no Brasil: 
 
a) Princípio da territorialidade. A lei penal só tem aplicação no território do Estado que 
a editou, pouco importando a nacionalidade do sujeito ativo ou passivo. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art5
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b) Princípio da territorialidade absoluta. Só a lei nacional é aplicável a fatos cometidos 
em seu território; 
 
c) Princípio da territorialidade temperada. A lei nacional se aplica aos fatos praticados 
em seu território, mas, excepcionalmente, permite-se a aplicação da lei estrangeira, 
quando assim estabelecer algum tratado ou convenção internacional. Foi este o 
princípio adotado pelo art. 5º do Código Penal: Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo 
de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no 
território nacional. 
PRATICADO DENTRO LEI APLICADA 
BRASIL AOS CRIMES PRATICADOS 
EM EMBARCAÇÕES E 
AERONAVES DE 
NATUREZA PÚBLICA OU A 
SERVIÇO DO GOVERNO 
BRASILEIRO 
BRASILEIRA 
ESTRANGEIRO AOS CRIMES PRATICADOS 
EM EMBARCAÇÕES E 
AERONAVES DE 
NATUREZA PÚBLICA OU A 
SERVIÇO DO GOVERNO 
BRASILEIRO 
BRASILEIRA 
BRASIL aos crimes praticados a 
bordo de aeronaves ou 
embarcações estrangeiras 
de propriedade privada, 
achando-se aquelas em 
pouso no território 
nacional ou em vôo no 
espaço aéreo 
correspondente, e estas em 
porto ou mar territorial do 
Brasil 
BRASILEIRA 
ESTRANGEIRO Aos crimes praticados nas 
aeronaves ou nas 
embarcações brasileiras, 
mercantes ou de 
propriedade privada 
ESTRANGEIRA 
 
 
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1.5.4- EXTRATERRITORIALIDADE 
 
 
A) EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA – ART.7º, INC.I, C.P 
 
EX
TR
AT
ER
RI
TO
RI
AL
ID
AD
E
INCONDICIONADA -
ART.7ª, INC. I
CONDICIONADA -
ART.7ª, INC. II
HIPERCONCDICIONADA 
- ART. 7º, §3º
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B) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EX
TR
AT
ER
RI
TO
RI
AL
ID
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 C
O
N
DI
CI
O
N
AD
A
AR
TI
GO
 7
º,
 IN
C.
 II
, C
.P
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a
reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras,
mercantes ou de propriedade privada, quando em
território estrangeiro e aí não sejam julgados.
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C) EXTRATERRITORIALIDADE HIPERCONDICIONADA 
7º.§3º, CP: § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra 
brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído 
pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
EXTRATERRITORIALIDADE HIPERCONDICIONADA 
ARTIGO 7º, §3º: 
A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do 
Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 1984) 
 a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
condições -art,7º, §2º
a) entrar o agente
no território
nacional;
b) ser o fato
punível também
no país em que
foi praticado;
c) estar o crime
incluído entre
aqueles pelos
quais a lei
brasileira autoriza
a extradição;
d) não ter sido o
agente absolvido
no estrangeiro ou
não ter aí
cumprido a
pena;
e) não ter sido o
agente perdoado
no estrangeiro
ou, por outro
motivo, não estar
extinta a
punibilidade,
segundo a lei
mais favorável.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
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1.6.- Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo 
crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
1.7- Eficácia de sentença estrangeira (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie 
as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos 
civis;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 II - sujeitá-lo a medida de segurança.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Parágrafo único - A homologação depende: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja 
autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro 
da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
1.8- Contagem de prazo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses 
e os anos pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
1.9-Frações não computáveis da pena (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as 
frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
1.10 Legislação especial (Incluída pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, 
se esta não dispuser de modo diverso. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art9
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art9
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art9
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art10
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