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Direito Penal | Antônio Pequeno 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
www.focusconcursos.com.br | 1 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
 
 
1.1- Princípio da Legalidade e seus desdobramentos 
 
 
 
Princípio da reserva legal ou da estrita legalidade - 
 
*** Medida Provisória pode tratar sobre Direito Penal Incriminador? E quanto ao 
Direito Penal não incriminador ou uma norma permissiva? 
Em hipótese alguma uma medida provisória poderá tratar sobre direito penal 
incriminador, conforme o artigo 62, §1ª, I, b, da C.F/88. 
 Art. 62. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
PR
IN
CÍ
PI
O
 D
A 
LE
GA
LI
DA
DE
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
ESTRITA OU DA RESERVA 
LEGAL
PRINCÍPIO DA 
ANTERIORIDADE
PRINCÍPIO DA 
TAXATIVIDADE
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
Direito Penal | Antônio Pequeno 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
www.focusconcursos.com.br | 2 
I – relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001) 
 
Respondendo a segunda indagação, a medida provisória poderá tratar de Direito 
Penal não incriminador ou uma norma permissiva. Abaixo temos exemplos de medida 
provisória tratando de Direito Penal não incriminador: 
Medidas provisórias: Nº 253 (2005), 379, 390, 394 (2007) e 417 (2008) 
 (LEI 10826/2003) Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo de 
uso permitido ainda não registrada deverão solicitar seu registro até o dia 31 de 
dezembro de 2008, mediante apresentação de documento de identificação pessoal e 
comprovante de residência fixa, acompanhados de nota fiscal de compra ou 
comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, 
ou declaração firmada na qual constem as características da arma e a sua condição de 
proprietário, ficando este dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das 
demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4o desta Lei. (Redação 
dada pela Lei nº 11.706, de 2008) (Prorrogação de prazo) 
 
LEI (10826/2003) Art. 32. Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão 
entregá-la, espontaneamente, mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão 
indenizados, na forma do regulamento, ficando extinta a punibilidade de eventual 
posse irregular da referida arma. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
O STF também entende que a medida provisória pode tratar sobre Direito Penal 
não incriminador, conforme o julgado abaixo: 
(STF – Segunda Turma – HC 88594 – Rela Min. Eros Graus – DJ 02/06/2008) 
 
*** Lei delegada pode tratar sobre Direito Penal??? 
R.: A lei delegada não pode tratar sobre Direito Penal, conforme o artigo 68, §1º, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11922.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
Direito Penal | Antônio Pequeno 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
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C.F/88. 
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que 
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. 
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do 
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI PENAL – Decorre também do art.5º, 
inc.XXXIX, da Constituição Federal, e do artigo 1º do Código Penal, quando 
estabelecem que o crime e a pena devem estar definidos em lei prévia ao fato cuja 
punição se pretende. 
 
 
PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE 
 
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