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• Quando o disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto) é convertido em trilaminar (ectoderma, mesoderma e endoderma). • É o início da morfogênese – desenvolvimento da forma do corpo • Células do epiblasto migram para o plano mediano do disco embrionário formando a linha primitiva. À medida que essa linha se alonga em direção à placa pré-cordal, são formados o nó primitivo, o sulco primitivo e a fosseta primitiva. • Pelo processo de invaginação da linha primitiva há a formação do mesênquima e parte dele dará origem ao mesoblasto e este dará origem ao mesoderma embrionário (intra-embrionário). • O mesênquima forma os tecidos de sustentação do embrião, tais como a maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e a trama de tecido conjuntivo das glândulas. • As células mesenquimais, posteriormente, diferenciam-se em fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. • Por meio do processo de gastrulação, células do epiblasto dão origem as três camadas germinativas do embrião: ectoderma, mesoderma e endoderma. • Normalmente a linha primitiva sofre mudanças degenerativas e desaparece no fim da quarta semana. Caso fragmentos da linha primitiva persistam, ocorre a formação de um tumor (teratoma sacrococcígeo) • Por meio da migração e invaginação das células mesenquimais no nó primitivo e na fosseta primitiva, inicia-se a formação do processo notocordal, o qual irá crescer até a placa pré-cordal formando internamente uma estrutura denominada de canal notocordal (um alongamento da fosseta primitiva). • A placa pré-cordal é o primórdio da membrana bucofaríngea (futuro local da cavidade oral), podendo também ter um papel como sinalizador para controlar o desenvolvimento de estruturas cranianas. • Em seguida, ocorrerá a fusão do assoalho do processo notocordal com o endoderma. As camadas fundidas sofrem uma degeneração gradual, resultando na formação de aberturas no assoalho do processo notocordal, permitindo a comunicação do canal notocordal com o saco vitelino. • Após isso, há o desaparecimento do assoalho do canal notocordal e a formação da placa notocordal, a qual se dobra, dando origem a notocorda. • Durante esse processo há a formação do canal neuroenterico, que funciona como uma comunicação temporária entre os sacos amniótico e vitelino. • A notocorda degenera e desaparece quando os corpos vertebrais se formam, mas persiste como núcleo pulposo de cada disco intervertebral. Alguns tumores podem se formar a partir de restos vestigiais da notocorda, os cordomas. • Únicos locais que não possuem mesoderma intra-embrionário: membrana bucofaríngea, membrana cloacal e na região onde se localiza o processo notocordal. • Surge por volta do 16º dia como uma pequena evaginação da parede caudal do saco vitelino que se estende para o pedículo do embrião e futuramente formará vasos sanguíneos que servirão à placenta, as artérias umbilicais. • Permanece, na maior parte do desenvolvimento, como uma linha que liga a bexiga à região umbilical, o úraco. • Cistos do alantoide são restos da porção extraembrionária do alantoide, que são geralmente assintomáticos até a infância ou adolescência, quando podem apresentar infecção e inflamação. • O ectoderma acima da notocorda se espessa, formando a placa neural • A placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando uma depressão chamada de sulco neural e em ambos os lados desta depressão serão formadas elevações, as pregas neurais, as quais se tornam mais proeminentes na região cefálica. • As pregas neurais irão se fundir, formando o tubo neural, primórdio do SNC. • Após a formação do tubo neural, o ectoderma diferencia-se em epiderme. • Com a fusão das pregas e a separação do tubo neural, as células da crista neural formarão uma massa achatada irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma. A crista, posteriormente, irá se dividir em duas partes e será a responsável por formar diversas estruturas, como os gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais, células Terceira semana pigmentares, células da medula da adrenal, bainha de neurilema e leptomeninges. • A Neurulação anormal causa anomalias congênitas, como anencefalia, meningocele, mieomeningocele e espinha bífida. • As invaginações que ocorrem na linha primitiva originará o mesoderma paraxial, o mesoderma intermediário e o mesoderma lateral. O mesoderma lateral está em continuidade com o mesoderma extraembrionário que cobre o saco vitelino e o âmnio • O mesoderma paraxial dará origem aos somitos, os quais, futuramente, formarão o esqueleto axial, os músculos e a derme adjacente . Esses blocos de mesoderma estão localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento. • No mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico surge espaços celômicos que se unirão de darão origem ao celoma intra-embrionário. • O celoma intra-embrionário dividirá o mesoderma lateral em duas camadas, a camada visceral (esplâncnica) e a camada parietal (somática). • A camada esplâncnica junto ao endoderma constitui a esplancnopleura (forma o intestino embrionário). • A camada somática junto ao ectoderma constitui a somatopleura (forma o corpo do embrião). • Cavidades do celoma intra-embrionário: pericárdica, pleurais e peritoneal. • As células mesenquimais sofrerão diferenciação e se tornarão angioblastos • Os angioblastos irão se agregar para formar as ilhotas sanguíneas, que são associadas ao saco vitelino ou cordões endoteliais do embrião. • Dentro das ilhotas surgirão cavidades • Os angioblastos irão se achatar e se tornar células endoteliais, as quais formarão o endotélio dos vasos. • Essas cavidades revestidas por endotélio se fundem para formar canais endoteliais (vasculogênese). • Hematogênese (formação do sangue) começa na quinta semana. • Ramificação dos vasos formados na vasculogênese Idade x produção de eritrócitos Primeira semana de vida Saco vitelino Trimestre médio de gestação Fígado, baço e linfonodo Final de gestação e pós-natal Medula óssea (ossos longos) Após 5 anos Medula óssea (vértebras, costelas, externo e pelve) idade - produtividade • O coração e os grandes vasos, formam-se de células mesenquimais da área cardiogênica. • Durante a terceira semana, forma-se um par de canais longitudinais, os tubos cardíacos endocárdicos, os quais fusionam-se formando o tubo cardíaco primitivo (coração primitivo). • O tubo cardíaco primitivo se unirá com diversos vasos, constituindo, assim o sistema cardiovascular primitivo. • O coração começa a bater por volta do 21º ou 22º dia. • As vilosidades coriônicas primárias, formadas na segunda semana, sofrerão ramificações e serão preenchidas por mesênquima na terceira semana, passando a se chamar vilosidades coriônicas secundárias. • Nas vilosidades coriônicas secundárias, algumas células vão se diferenciar em capilares e células sanguíneas. As vilosidades com esses capilares serão, assim, denominadas vilosidades coriônicas terciárias. • Os capilares das vilosidades coriônicas terciárias vão se fusionar, formando redes anteriocapilares que se conectarão ao coração. • As células do citotrofoblasto das vilosidades coriônicas irão se proliferar e se estender, gradualmente, através do sinciciotrofoblasto, formando uma capa citotrofoblástica. Essa capa prende o saco coriônico ao endométrio, por meio de vilosidades-tronco (vilosidades de ancoragem). • As vilosidades terminais, que crescem ao lado das vilosidades- tronco, serão as responsáveis pela maior parte das trocas de material entre o sangue da mãe e do embrião.