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TEXTO DISSERTATIVO DO PROFESSOR SOB AMEAÇA,PRAXIS


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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP) 
POSTAGEM 1 
 
 
ATIVIDADE 1 
 
TEXTO DISSERTATIVO 
 
Nome: MARIA ANELISE DE ALMEIDA 
 
 
RA-1610026 
 
 
 
 
 
PÓLO, MONTENEGRO FEVEREIRO DE 2021. 
 
TEXTO- O caso “O professor sob ameaça: como enfrentar a violência?” 
No texto do professor André e seu aluno Carlos, podemos ver que a violência 
e os conflitos existem e estão bem próximos de nós, em todas as escolas. Infelizmente 
esse aluno veio de outra escola já com uma grande rejeição, por tanto o Carlos já teria 
que ter acompanhamento do Conselho Tutelar da orientação escolar, psicóloga e da 
família. Não se resolve ou pelo menos tenta resolver o problema empurrando-o pra 
frente. É fácil passar o problema a diante, mais esse aluno será só mais um futuro 
assaltante, traficante, viciado e todos esses termos pejorativos que a sociedade 
impõe. 
 É fundamental o aluno ter uma atenção especial da orientação escolar, 
professores, conselho tutelar, psicóloga, mediador e tudo que for possível. 
Como ele veio para essa escola onde ele era novo, acabou se sentindo mais 
forte do que antes, precisava mostrar força, tanto aos colegas como para os 
educadores, intima-los era uma maneira que ele estava acostumado a viver. Vivia 
numa comunidade de conflitos sem o apoio dos pais que já estavam presos, seu avô 
idoso e cansado das atitudes de seu neto, também não sabia mais onde procurar 
ajuda, e ele precisava estar estudando ou matriculado pois dependia da bolsa escola, 
para sobreviver. Essa é uma realidade que convivemos dia a dia, com toda essa ira e 
atos que nos mostram, muitas vezes querem somente chamar a atenção e um afeto. 
Difícil pra nós é saber quando ou qual o momento certo que podemos nos aproximar 
sem sofrer qualquer ato de violência. Como aconteceu com o professor, onde precisou 
chamar a atenção do Carlos, pois ele estava atrapalhando sua aula, e ele ameaçou o 
professor, André foi buscar ajuda, tentando se aproximar do seu aluno. Conversando 
com seus colegas, direção e um amigo policial, de quem só escutou conselhos 
negativos. A escola não tinha feito o B.O, tinham receio de tornar público o que tinha 
acontecido e perderem alunos, os colegas aconselharam ele a ignora-lo ou tirar uma 
licença saúde, o que muitas vezes realmente acontece nas escolas. O policial fala que 
o estatuto da criança protege os alunos e que infelizmente no nosso País é dessa 
forma que as coisas acontecem. As respostas que ele queria, no meu ponto de vista, 
não foram encontradas. Como professores não devemos desistir nunca, agindo dentro 
das leis, cabe a nós fazermos o possível para transformar o aluno em um ser humano 
melhor. Não é fácil e o medo muitas vezes nos impede de agir, pois não temos 
proteção e nem somos remunerados para nos proteger, estamos vivendo em 
constantes conflitos na nossa comunidade e ninguém faz nada, nem nossos 
governantes são capazes de nos dar mais segurança. Nossas crianças e 
adolescentes precisam de mais atenção, eles pedem socorro à sociedade que os 
exclui diariamente, pelas diferenças que existem nas classes socias. Desde muito 
cedo os agressores apresentam aversão as normas, não gostam de ser contrariados 
ou de se sentirem impotentes diante dos outros. E muitos já estão envolvidos em 
pequenos furtos, delitos e vandalismos e com o desempenho escolar deficitário. 
 
Conforme disse Paulo Freire (1996, p. 15): [...] não é possível refazer este país, 
democratizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, 
ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha 
não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. 
No entanto é preciso buscar novas estratégias para obter resultados positivos, 
mais essas mudanças não são incorporadas nos projetos pedagógicos. As escolas 
devem favorecer trabalhos em conjunto com os educadores, educandos, famílias, 
comunidade escolar e assim buscar situações imediatas. Embora a escola sozinha, 
não consiga resolver os problemas, deve se aliar a todos com muito diálogo sendo 
mediadora, incentivar, influenciar a autoestima de todos. 
 
 
 
 REFERENCIAS: 
SASTRE, G. & MORENO, M. Resolução de conflitos e aprendizagem 
emocional: gênero e transversalidade. São Paulo: Moderna, 2002. 
Gatti, Bernardete Angelina 
Professores do Brasil: novos cenários de formação / Bernardete Angelina Gatti, 
Elba Siqueira de Sá Barretto, Marli Eliza Dalmazo Afonso de André e Patrícia 
Cristina Albieri de Almeida. – Brasília: UNESCO, 2019.351p. 
 
FREIRE, Isabel P; SIMÃO, Ana M. Veiga; FERREIRA, Ana S. O estudo da violência entre pares 
no 3º ciclo do ensino básico - um questionamento aferido para a população 
escolar portuguesa. Revista Portuguesa de Educação, p.157- 183. Universidade do Minho, 2006.