Buscar

METODOLOGIA DO TRABALHO ACADEMICO

Prévia do material em texto

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP)
POSTAGEM 1 ATIVIDADE 1 - TEXTO DISSERTATIVO
Elisangela Cristina de Paula Penteado Assis RA: 2028384
Monte Mor
2022
POSTAGEM 1 – Atividade 1: “O professor sob ameaça: como enfrentar a violência?”
Muito se tem discutido sobre a violência na escola, no caso do texto estudado observamos um relato onde um professor André; que ao repreender seu aluno Carlos sofre diversas ameaças. Ao buscar ajuda com os colegas de trabalho de como enfrentar aquela situação se depara com um cenário muito complexo. Recebeu orientações como a de ignorar aquele acontecimento para o seu próprio bem, caso quisesse continuar sua carreira como educador.
Além disso, podemos citar o comentário de uma professora que afirma que a escola onde Carlos estudava anteriormente aprovava alunos indisciplinados para “livrar a escola de alunos-problema”. Esta é a melhor forma de lidar com a situação? Com certeza, não. Não se resolve um problema fugindo dele, mas sim buscando uma melhor forma de solucioná-lo, porque à medida que o tempo passa “vamos colher os frutos” dessa negligência, tornando esses menores infratores em verdadeiro bandidos no futuro. Dessa forma teremos uma sociedade mais injusta e perigosa para todos.
Ainda convêm lembrar, que seu amigo policial questionou que não há punição para menor de idade nesse país, porque o ECA, estatuto da criança e do adolescente o protege. Percebemos nesse contexto uma incredibilidade no estatuto, devido a tantas circunstâncias vividas, porém devemos acreditar e ter esperanças que ele se preocupa sim com o menor infrator, porém não adianta prendê-lo, o que esse adolescente precisa é de um lugar orientador. Que possam ser trabalhados valores, para que se torne um cidadão do bem e consiga viver em sociedade respeitando suas regras e leis.
Porém devemos levar em consideração que vivemos em um país cheio de deveres, porém de poucos direitos e benefícios. Crianças e adolescentes que moram nas comunidades mais carentes sofrem com a falta de alimentação, transporte, saúde, dentre outros benefícios que o próprio estatuto da criança e do adolescente garante, mas não lhe é ofertado.
Levando-se em consideração esses aspectos vivenciamos um conflito entre direitos e deveres, porque como cobrar aquilo que não lhe é provido. O ECA existe a mais de 30 anos, porém ainda percebemos que crianças na sua maioria pobres e negros são negligenciados pelo Estado. 
Precisamos utilizar o estatuto e fazer valer suas medidas sócioeducativas, nos mobilizar para que esses adolescentes sejam protegidos para que não tenhamos um retrocesso de tudo que conquistamos até hoje.
Referências:
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Altlas, 1991.
MERSETH, Katharine. Desafios reais do cotidiano escolar brasileiro: 22 dilemas vividos por diretores, coordenadores e professores em escolas de todo o Brasil. São Paulo: Instituto Península/Ed. Moderna, 2018. pp. 93-99)

Continue navegando