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Prévia do material em texto

LICENCIATURA EM FÍSICA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DE PRAXIS (PE:TP) 
 
 
 
Pablo Henrique Reis Cecon – RA 1881271 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 (ELABORAÇÃO DE UM TEXTO 
DISSERTATIVO A PARTIR DE UM ROTEIRO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polo de Vitória 
2020/1 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. - A DISCIPLINA COMO SOLUÇÃO PARA A VIOLÊNCIA CONTRA O PROFESSOR.... 2 
2. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 4 
 
 
 
 
1. A DISCIPLINA COMO SOLUÇÃO DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA O 
PROFESSOR 
 
 No artigo “O professor sob ameaça: como enfrentar a violência” é descrito o 
caso de um professor que sofre ameaças de um aluno considerado violento. Este 
chego a escola por transferência pelo mesmo motivo. O professor, sem apoio da 
direção e dos colegas, preferiu se calar e deixar o assunto de lado. 
Ao ocorrer um problema de violência na escola, em especial a praticada contra 
um professor, primeiramente é necessário entender o que é a violência, quais as 
causas que levam alunos a praticá-la e como remediá-la. 
Violência, é 
"...o uso intencional de força física ou poder, ameaçados ou reais, 
contra si mesmo, contra outra pessoa ou contra um grupo ou 
comunidade, que resultem ou tenham grande probabilidade de 
resultar em ferimento, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento 
ou privação..." (WIKIPEDIA). 
 
Na pesquisa que foi realizada pelo Instituto Locomotiva e pelo Sindicato dos 
Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) revelou que em 
2019, 81% dos estudantes e 90% dos professores souberam de casos de violência 
em suas escolas estaduais no último ano. As ocorrências mais frequentes de violência 
envolveram bullying, agressão verbal, agressão física e vandalismo. 
Quanto à violência contra os professores, os números são ainda mais do que 
preocupantes. 
... entre os professores, as ocorrências mais frequentes são de 
agressão verbal, citada por 83% dos docentes. "O bullying é o ponto 
de partida para diversas violências", disse a presidente do sindicato. 
(SITE Agência Brasil 18/02/19) 
 
Não é diferente para os professores inseridos na rede privada, que por medo 
de perder seu emprego tentam contornar esses problemas. Com isso, eles podem 
perder rendimento profissional e até ficarem doentes por conta de toda pressão. 
Por mais que especialistas defendam que o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA) é uma das legislações mais avançadas do mundo, os 
adolescentes têm tomado conhecimento de que suas atitudes violentas por vezes são 
 
 
impunes, quando muito levemente apenadas, por conta como preconiza esse 
documento. 
Um caso ocorrido no Distrito Federal, um jovem de com 17 anos, um dia antes 
de completar 18 anos, matou sua namorada de 14 anos, filmou e mostrou depois aos 
amigos. Esse fato foi matéria do portal R7, e segundo a reportagem, o menor 
confessou o crime porque sabe que ficará no máximo 3 anos recluso na Fundação 
Casa. Se fosse maior de idade, sua pena seria de 30 anos de cadeia. 
Sem sombra de dúvidas, o Brasil é um dos piores países do mundo para o 
exercício da docência. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Organização 
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sobre violência em 
escolas com mais de 100 mil professores, o Brasil é o líder no ranking de agressões 
contra docentes. 
Basta pesquisar sobre o tema pela internet para perceber o quão grave é esse 
assunto, e em uma dessas, especialistas confirmam que a falta de disciplina na 
infância tem produzido adolescentes violentos, ou seja, a presença da família é 
primordial para que o jogo seja virado. Pais omissos de seus compromissos de educar, 
famílias desestruturadas, falta de presença do poder do estado são algumas causas 
de geram esses problemas. Um bom exemplo de escolas com baixo índice de 
violência e desrespeito às regras são as escolas militarizadas, dentre as escolas com 
melhores índices no IDEB. 
Motivar a militarização das escolas não é uma solução mágica para o problema 
da violência nas escolas, em especial contra o professor. Mas é necessário debater o 
tema, desenvolver formas de correção que não agridam a dignidade. Campanhas 
educativas são importantes, mas de nada adianta dizer que o celular atrapalha se o 
aluno não pode ser constrangido a não usar o aparelho em aula. O fato de que a 
mochila do aluno não possa ser revistada, deixa uma brecha para que sabendo disto, 
traficam drogas e levam armas para dentro das escolas. 
Os pais precisam de ajuda, pois nos dias atuais ambos pais, na sua grande 
maioria, possuem pouco tempo para ficar com o filho, por conta do trabalho que 
exercem. Por esse fato a maioria das crianças vão para a creche com meses de idade, 
e consequentemente passam poucas horas que lhes restam para se relacionarem. 
Devido a isso, é comum se sentirem culpados pela negligência, compensando isto 
com o mínimo de frustração possível. Já a realidade nas creches ou nas escolas, por 
 
 
força de lei, as crianças não podem ser contrariadas em certas ocasiões, porque pode-
se caracterizar violência contra ela. De mãos atadas os professores e cuidadores 
ficam fortemente limitados. Veja esse exemplo contado por Leo Aversa (2018): 
Enzo está sempre zoando as aulas. Ele tem dez anos, é um menino 
esperto e tem por hobby tocar o terror na escola. Um garoto adorável, 
segundo os seus próprios pais, um capeta mimado, segundo os 
colegas. Antes de o Enzo nascer, os pais dele tentaram um jardim de 
cactos e um aquário, mas ambos davam muito trabalho e foram 
abandonados. Resolveram então ter um filho porque na época isso 
era meio modinha entre os amigos. Ao descobrirem que criança dá 
ainda mais trabalho que cactos ou aquários, entregaram o pequeno 
Enzo para um batalhão de babás de dar inveja ao príncipe George. O 
Enzo, sempre esperto, logo percebeu que as babás não o 
contrariavam para não perder o emprego e começou a dar as ordens. 
Como os pais estão sempre trabalhando — para pagar o batalhão de 
babás — em casa é ele o rei. Na escola também quer mandar em tudo 
e acha que os professores são babás sem uniforme. Os pais, 
atarantados, estão esperando que o lançamento de algum app para 
educar filhos solucione o problema. A tecnologia vai resolver tudo, 
pensam conectados. 
 
Como foi dito, o pêndulo foi para o outro extremo. É necessário pará-lo no meio. 
Nem tortura, nem libertinagem. Disciplina e respeito precisam ser restaurados nas 
escolas brasileiras. 
Mudanças na legislação são necessárias para dar garantias de que alguns 
adolescentes precisam de medidas disciplinares mais rígidas. A presunção de 
inocência é um fato importante a ser debatido com relação as menores, e medidas 
protetivas preventivas devem ser oferecidas a todo corpo escolar. 
 
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
R7. Um dia antes de completar 18 anos, jovem mata a namorada de 14, filma e mostra aos 
amigos. Portal R7, 2014. Disponível em: <https://noticias.r7.com/distrito-federal/um-dia-antes-
de-completar-18-anos-jovem-mata-a-namorada-de-14-filma-e-mostra-aos-amigos-
13032014>. Acesso em: 03 abr. 2020. 
 
MORRONE, B.; OSHIMA, F. Y. Violência atinge 42% dos alunos da rede pública. Época, 2016. 
Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/03/violencia-atinge-42-dos-
alunos-da-rede-publica.html>. Acesso em: 03 abr. 2020. 
 
 
 
TENENTE, L.; FARJADO, V. Brasil é #1 no ranking da violência contra professores: entenda 
os dados e o que se sabe sobre o tema. G1, 2017. Disponível em: 
<https://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-e-1-no-ranking-da-violencia-contra-
professores-entenda-os-dados-e-o-que-se-sabe-sobre-o-tema.ghtml>. Acesso em: 03 abr. 
2020. 
 
AVERSA, L. A volta da palmatória. O Globo, 2018. Disponível em: 
<https://oglobo.globo.com/rio/a-volta-da-palmatoria-22510031>. Acesso em: 03 abr. 2020. 
 
WIKIPÉDIA, Conceito de violência. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/viol%c3%aancia>.Acesso em: 03 abr. 2020 
 
NOVA ESCOLA. Brasil lidera índice de violência contra professores. O que podemos fazer? 
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/17609/brasil-lidera-indice-de-violencia-
contra-professores-o-que-podemos-fazer> Acesso em: 03 abr. 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM FÍSICA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DE PRAXIS (PE:TP) 
 
 
 
Pablo Henrique Reis Cecon – RA 1881271 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 2: 
ATIVIDADE 2 (CARTA AO PROFESSOR ANDRÉ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polo de Vitória 
2020/1 
 
 
 
 
 
Caro amigo André, 
 
Tenho pensado no conflito em que se ocorreu, a respeito da realidade que 
todos dias, nós educadores continuamente enfrentamos. Isso poderia ter acontecido 
com qualquer um de nós, e é algo preocupante para todos envolvidos, você, com o 
adolescente e também com toda com unidade escolar. Esses casos assustam a todos, 
e mostra o quanto somos vulneráveis, podendo deixar feridas em novas vidas, tanto 
no âmbito pessoal, quanto no profissional. Acredito que razão e cautela podem ser o 
melhor a fazer em num momento como esse. Você é um profissional com experiência, 
provavelmente deve ter visto ou passado por situações semelhantes. 
Seria válido nesse momento que se afastasse, solicite uma licença médica, 
descase um pouco e pense com calma no ocorrido. Nesses momentos comentários 
negativos e conselhos confusos podem vir de todos os lados, e tirar um tempo pra si 
pode colocar as ideias nos eixos. Decisões precipitadas nem sempre ajudam, mas se 
quiser falar com alguém não deixe de me ligar. 
Uma ajuda profissional, como um psicólogo ou um terapeuta, pode ajudar caso 
ache interessante, pode tranquilizá-lo durante essa fase. 
Mas é importante que deixe passar em branco isso, denunciar é necessário, 
por mais que achamos que não, acionar as autoridades com conselho tutelar acho 
que é o primeiro passo. É importante que saibam do caso para te orientar e tomarem 
a medidas cabíveis sobre o jovem e para preservar sua integridade física e 
psicológica. 
Espero ter boas notícias suas, o quanto antes, vamos marcar para nos 
encontrarmos para papear um pouco, pode ser bom para espairecer. 
 
Forte abraço meu amigo. 
 
 
Pablo Cecon. 
 
 
Vitória –ES 
 
 
21/05/2020

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