Buscar

LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001A/2014
LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE Documento-base HC-UFPE
Elaboração : 
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
Aprovação: 
Ana Paula Santos de Lima
Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas 
SIAPE: 2982161
Este documento quando impresso só é válido com as assinaturas 
QUADRO DE CONTROLE DE REVISÕES
DATA REVISÃO DESCRIÇÃO MOTIVO
23/12/2014 -*- EMISSÃO 1
 Motivo: 1 – Atendimento à Legislação / 2 – Incorporação de nova atividade / 3 – Alteração de 
metodologia / 4 – Melhoria do processo 
VIGÊNCIA: INDETERMINADA
1 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001A/2014
SUMÁRIO
 GLOSSÁRIO …........................................................................................................................................03
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.............................................................................. …..................04
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................................................................05
3. OBJETIVOS DO LAUDO...................................................................................................................05
4. DIRETRIZES.......................................................................................................................................05
5. EMBASAMENTO LEGAL …............................................................................................................05
5.1.CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL..............................................05
 5.2.CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)............................................................05
 5.3NORMAS REGULAMENTADORAS...........................................................................................06
6. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA HOSPITALAR ….............................................09
7. METODOLOGIA APLICADA...........................................................................................................11
8. LEVANTAMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS..........................................................................11
 8.1.RUÍDOS........................................................................................................................................11
 8.2CALOR..........................................................................................................................................12
 8.3RADIÇÕES IONIZANTES ..........................................................................................................12
 8.4PRESSÕES HIPERBÁRICAS.......................................................................................................12
 8.5RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES..............................................................................................13
 8.6VIBRAÇÕES ................................................................................................................................13
 8.7FRIO...............................................................................................................................................13
 8.8UMIDADE ....................................................................................................................................13
 8.9POEIRAS MINERAIS...................................................................................................................13
 8.10BENZENO...................................................................................................................................13
 8.11PRODUTOS QUÍMICOS............................................................................................................13
 8.12BIOLÓGICOS.............................................................................................................................14
 8.13TRABALHO COM ENERGIA ELÉTRICA...............................................................................14
9. RECOMENDAÇÕES .........................................................................................................................14
10. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................15
11. ANEXO I TABELA INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE EBSERH/HCPE
12. ANEXO II FICHAS DE LEVANTAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS 
13. ANEXO III DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS FUNÇÕES EBSERH/HCPE
2 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001A/2014
GLOSSÁRIO
• ABNT – Associação Nacional de Normas Técnicas
• EBSERH– Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
• UFPE- Universidade Federal de Pernambuco
• NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego
• SOST - Serviço Ocupacional de Saúde e Segurança no Trabalho
• PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
• CNEN – Conselho Nacional de Energia Nuclear
• IN/ INSS – Instrução Normativa do Instituo Nacional de Seguridade Social
• MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
• CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
• EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual
• EPC´s – Equipamentos de Proteção Coletiva
• CME - Central de Material Esterilizado
• IBUTG – Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo
• CA – Certificado de Aprovação
• UTI – Unidade de Terapia Intensiva
• DGP- Divisão de Gestão de Pessoas
• CNAE- Classificação Nacional de Atividades de Pessoas
• CBO- Classificação Brasileira de Ocupações
3 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001A/2014
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
o Razão Social: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Ltda.
o UNIDADE : Hospital das Clínicas de Pernambuco – HC/UFPE
o CNAE (versão 2.0): 86.10-1
o Ramo de Atividade: Atividade de Atendimento Hospitalar
o Grau de Risco: 3
o CNPJ: 15.126.437/0016-20
o Endereço: Avenida Professor Moraes Rego, S/N, Cidade Universitária, CEP 50670-420
Recife – PE
o Telefone: (81) 2126-3624
o Sítio Eletrônico: www.ebserh.gov.br
o Contato: Ana Paula Santos de Lima
Chefe de Divisão de Gestão de Pessoal
Telefone: (81) 2126-3624
Correio Eletrônico: ana.lima@ebserh.gov.br
4 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Procedeu-se, entre 03/11/2014 a 30/11/2014, inspeções nas instalações do HC-UFPE, visando a 
identificação da possível existência de atividades ou operações insalubres e/ou perigosas, originadas pelo 
efetivo exercício de atividades laborais dos cargos dos empregados da EBSERH nos ambientes 
inspecionados. A amostragem dos cargos e locais de lotação dos mesmos tomou como base os empregados 
admitidos do mês de agosto de 2014 até novembro de 2014. A Divisão de Gestão de Pessoas fica obrigada a 
informar ao SOST a criação de novos cargos após esse período, para que sejam realizadas avaliações 
ambientais dos novos postos de trabalho que porventura sejam criados pela empresa para atualização deste 
laudo técnico, com a inserção de nova atividade. 
Os servidores da Universidade Federal de Pernambuco cedidos à EBSERH, que desempenham suas 
atividades no HC-UFPE não foram avaliados neste levantamento dos riscos ambientais, sendo sua avaliação 
realizada pelos profissionais do NASS (Núcleo de Apoio da Saúde do servidor) ligado a Universidade 
Federal de Pernambuco (UFPE).
3.OBJETIVOSDO LAUDO
A elaboração desse laudo tem a finalidade única de identificar as atividades realizadas pelo 
funcionários da EBSERH- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, com lotação no Hospital das 
Clínicas – HC-UFPE no período de 03/11/2014 a 30/11/2014 expostos a condições insalubres e/ou perigosas, 
que podem ser medidas de maneira qualitativa, e seus respectivos graus de adicionais devidos. 
4.DIRETRIZES
Este Laudo Técnico tem como diretriz básica o atendimento da legislação vigente no país, as quais 
regulamentam e se aplicam ao tema insalubridade e periculosidade. 
5.EMBASAMENTO LEGAL 
5.1.CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
Capítulo II-Dos Direitos Sociais 
Art.7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: 
INCISO XXIII- adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da 
lei;
5.2.CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)
SEÇÃO XIII
Das Atividades Insalubres e Perigosas
Art. 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições 
ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de 
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus 
5 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
efeitos.
Art. 190 – O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará 
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes 
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único – As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do 
trabalhador nas operações que produzem aerodispersoides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos.
Art. 191 – A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade 
do agente agressivo a limites de tolerância.
Parágrafo único – Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as 
empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.
Art. 192 – O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos 
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por 
cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem 
nos graus máximo, médio e mínimo.
Art. 193 – São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo 
Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato 
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
§ 1º – O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por 
cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros 
da empresa.
§ 2º – O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
Art. 194 – O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a 
eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo 
Ministério do Trabalho.
Art. 195 – A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do 
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do 
Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.
5.3. NORMAS REGULAMENTADORAS
NR9 PORTARIA 3214/78
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos 
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo 
de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os 
trabalhadores,tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, 
radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no 
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, 
pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da 
pele ou por ingestão.
9.1.5.3Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre 
outros.
6 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
NR 15 PORTARIA 3214/78
 15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, 
assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente 
a:
 15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
 15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais 
elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
 15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional 
respectivo.
 15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de 
tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
ANEXO 14 DA NR 15 DA PORTARIA 3214/78
 AGENTES BIOLÓGICOS 
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação
qualitativa.
 Insalubridade de grau máximo
Trabalho ou operações, em contato permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente
esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças 
infectocontagiosas
(carbunculose, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).
 Insalubridade de grau médio
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, 
em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros 
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha 
contato com os pacientes,bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente 
esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e 
tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.7 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
NR 16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS PORTARIA 3214/78
 16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos desta Norma Regulamentadora - 
NR.
 16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 
30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participação nos lucros da empresa.
 16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
 16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo 
técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da 
CLT. 
 16.4 O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex-officio 
da perícia.
 ANEXO Nº04 DAS ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA
1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:
a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta 
tensão;
b) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10;
c) que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa 
tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da 
NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência - 
SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco descritas 
no quadro I deste anexo.
2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:
a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos 
desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme 
estabelece a NR-10;
b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa 
tensão;
c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de equipamentos 
elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os materiais e 
equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos 
órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do adicional 
de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o 
caso fortuito ou que não faça parte da rotina.
ANEXO (Portaria n.º 518, de 04 de abril de 2003) ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM 
RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS ATIVIDADES/ÁREAS DE RISCO
 4. Atividades de operação com aparelhos de raios-X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta ou 
radiação de nêutrons, incluindo: Salas de irradiação e de operação de aparelhos de raios-X e de 
irradiadores gama, beta ou nêutrons
4.1. Diagnostico médico e odontológico. Laboratórios de testes, ensaios e calibração com as
fontes de radiação descritas.
4.2. Radioterapia.
4.3. Radiografia industrial, gamagrafia e neutronradiografia. Manuseio de fontes.
4.4. Análise de materiais por difratometria. Manuseio do equipamento.
8 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
4.5. Testes ensaios e calibração de detectores e monitores e
radiação. Manuseio de fontes amostras radioativas.
4.6. Irradiação de alimentos. Manuseio de fontes e instalações para a irradiação de
alimentos.
4.7. Estabilização de instrumentos médico-hospitalares. Manuseio de fontes e instalações para a operação.
4.8. Irradiação de espécimes minerais e biológicos. Manuseio de amostras irradiadas.
4.9. Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos, ensaios, testes, inspeções, fiscalização de 
trabalhos técnicos. Laboratórios de ensaios e calibração de fontes e
materiais radioativos.
5. Atividades de medicina nuclear. Sala de diagnósticos e terapia com medicina nuclear.
5.1. Manuseio e aplicação de radioisótopos para diagnóstico médico e terapia.
Enfermaria de pacientes, sob tratamento com radioisótopos. Enfermaria de pacientes contaminados com 
radioisótopos em observação e sob tratamento de descontaminação.
5.2. Manuseio de fontes seladas para aplicação em braquiterapia. Área de tratamento e estocagem de 
rejeitos radioativos.
5.3. Obtenção de dados biológicos de pacientes com radioisótopos incorporados. Manuseio de materiais 
biológicos contendo radioisótopos ou moléculas marcadas.
5.4. Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e
estocagem de rejeitos radioativos. Laboratórios para descontaminação e coleta de rejeitos
radioativos.
6. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA HOSPITALAR 
O Hospital das Clínicas de Pernambuco é um complexo hospitalar atuando nas mais diversas áreas 
médicas e de assistência à saúde para a população, atuando também nas áreas de ensino e pesquisas 
aplicadas, tanto teóricas quanto práticas. As atividades são divididas em diversos setores, como podem ser 
observadas no quadro I.
Quadro I- Estrutura física do HCPE
9 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
10 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
ESTRUTURA FÍSICA DO HC-UFPE
BLOCO B
PRIMEIRO PAVIMENTO CORREDOR ADMINISTRATIVO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
DIVISÃO DE GESTÃO DE PESSOAS
SETOR DE HOTELARIA HOSPITALAR
SETOR DE ORÇAMENTOS E FINANÇAS
SETOR DE ADMINISTRAÇÃO
SETOR DE AVALIAÇÃO E CONTROLADORIA
SETOR DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE
SETOR DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA
DIVISÃO DE ENFERMAGEM
COORDENADORIA DE RESIDÊNCIA MÉDICA E DE ENFERMAGEM
DIRETORIA
SUPERINTEDÊNCIA
GESTÃO DE ATENÇÃO DE SAÚDE
GERÊNCIA DE ENSINO E PESQUISA
GERÊNCIA ADMINISTRATIVA
SEGUNDO PAVIMENTO ÁREA DE LAZER, RESTAURANTE E LANCHONETE (EM INSTALAÇÃO)
TERCEIRO PAVIMENTO FÁRMACIA
ALOJAMENTO DOS MÉDICOS RESIDENTES (MASCULINO E FEMININO)
QUARTO PAVIMENTO BERÇÁRIO
QUINTO PAVIMENTO UTI: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
SEXTO PAVIMENTO ENFERMARIA
SÉTIMO PAVIMENTO ENFERMARIAS: CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA, ENDOCRINOLOGIA
OITAVO PAVIMENTO ENFERMARIA: DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS E DERMATOLOGIA
NONO PAVIMENTO ENFERMARIA NEUROLOGIA, CIRURGIA PLÁSTICA, TRAUMATO-ORTOPEDIA
DÉCIMO PAVIMENTO UNIDADE DE TRANSPLANTE
DÉCIMO PRIMEIRO PAVIMENTO ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA
BLOCO C
PRIMEIRO PAVIMENTO PORTARIA ADMINISTRATIVA
UPA-UNIDADE DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
UNIDADE DE ALMOXARIFADO
SEGUNDO PAVIMENTO CENTRAL TELEFÔNICA
TERCEIRO PAVIMENTO COORDENAÇÃO DO CURSO MÉDICO
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
QUARTO PAVIMENTO MATERNIDADE
QUINTO PAVIMENTO HEMODIÁLISE/ENFERMARIA DE NEFROLOGIA
SEXTO PAVIMENTO ENFERMARIA PEDIÁTRICA
SÉTIMO PAVIMENTO ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA E PSIQUIATRIA
OITAVO PAVIMENTO ENFERMARIA CIRURGIA GERAL
NONO PAVIMENTO ENFERMARIAS
DÉCIMO PAVIMENTO ENFERMARIAS:UROLOGIA, GINECOLOGIA, OTORRINO, OFTALMO
DÉCIMO PRIMEIRO PAVIMENTO TRANSPLANTES BANCO DE OLHOS, RINS E GASTROPLASTIA
BLOCO D
PRIMEIRO PAVIMENTO UNIDADE DE LABORATÓRIO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CHEFIA DO SERVIÇO SOCIAL
SEGUNDO PAVIMENTO DIAGIMAGEM: RADIOLOGIA, HEMODINÂMICA, ULTRA-SONOGRAFIA, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TERCEIRO PAVIMENTO UNIDADE DE ESTERILIZAÇÃO
UNIDADE DE ANATOMIA PATOLÓGICA
QUARTO PAVIMENTOCENTRO OBSTÉTRICO
UNIDADE DE MEDICINA NUCLEAR
QUINTO PAVIMENTO BLOCO CIRÚRGICO
BLOCO E
PRIMEIRO PAVIMENTO PORTARIA AMBULATORIAL
SERVIÇO SOCIAL (PLANTÃO)
CHEFIA DE ENFERMAGEM AMBULATÓRIO
AMBULATÓRIO DE CIRURGIA GERAL E PROCTOLOGIA
AMBULATÓRIO TRAUMATO-ORTOPEDIA E CIRURGIA PLÁSTICA
AMBULATÓRIO DE REUMATOLOGIA
UNIDADE DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
ANFITEATROS
SEGUNDO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
TERCEIRO PAVIMENTO AMBULATÓRIO
QUIMIOTERAPIA E COLPOSCOPIA
IEC/TERAPÊUTICA/ACUNPUTURA
QUARTO PAVIMENTO UNIDADE DE HEMOTERAPIA
NÚCEO DE SAÚDE PÚBLICA
BLOCO F
PRIMEIRO PAVIMENTO CCIH
CIRURGIA AMBULATORIAL
SPA
SEGUNDO PAVIMENTO SERVIÇO DE ARQUIVO MÉDICO
AMBULATÓRIO DE PED E CIPE
ENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA
TERCEIRO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS: CARDIOLOGIA, HEMATOLOGIA E NEFROLOGIA
ECG/ECOCARDIOGRAMA
QUARTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
QUINTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
SEXTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
AUDIOMETRIA/FONOAUDIOLOGIA
ANEXO UPR: UNIDADE DE PROCESSAMENTOS DE ROUPAS
MANUTENÇÃO
NECROTÉRIO
NÚCLEO DE CIRURGIA EXPERIMENTAL
AMBULATÓRIO DERMATOLOGIA
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
7.METODOLOGIA APLICADA
Para a definição dos riscos ambientais foram utilizados os conceitos estabelecidos na NR9 da 
portaria 3214/78 e para a caracterização das condições de insalubridade e periculosidade e seus respectivos 
graus, foram utilizados os conceitos estabelecidos nas NR15 e NR16 da portaria 3214/78 respectivamente.
Como não estavam disponíveis ao SOST- Serviço Ocupacional de Saúde e Segurança do Trabalho, os 
equipamentos para avaliação quantitativa dos riscos ambientais mensuráveis (decibelímetro, dosímetro de 
ruído, medidor de stress térmico, bomba gravimétrica, filtros de coleta para amostra de ar e detector/medidor 
de radiação ionizante, entre outros), os levantamentos foram realizados de maneira qualitativa 
exclusivamente, de acordo com a NR 15 e NR 16, por solicitação da gestão de pessoas, devendo-se 
futuramente ser realizada a avaliação quantitativa dos riscos mensuráveis através das medições específicas, a 
fim de complementar os dados, as considerações e conclusões apresentadas neste laudo técnico preliminar.
As futuras medições deverão ser anexadas a este laudo e servirão de instrumento técnico e legal para as 
condições de insalubridade dos empregos avaliados e como histórico de exposição ocupacional dos 
empregados.
O procedimento de avaliação técnica obedeceu as seguintes etapas:
• Inspeção nas dependências do Hospital visando o conhecimento dos procedimentos de trabalho
adotados pelos empregados da empresa;
• Levantamento de informações inerentes ao(s) cargo(s) ocupado(s) pelos empregados da EBSERH
no HC-UFPE, através da descrição sumária das funções disponíveis no edital do concurso, fornecida
pela DGP/EBSERH-HCPE;
• Inspeção detalhada nos locais em que os empregados desenvolvem suas atividades, levantamento de
informações através de entrevistas detalhadas com chefes de setor e funcionários que desenvolvem
suas atividades naquele local ;
• Coleta de documentação necessária para subsidiar este Laudo Técnico (Ficha de Levantamento de
Riscos Ambientais), realizada no período de 03/11/2014 a 30/11/2014, realizado através do 
acompanhamento da rotina diária das execuções de tarefas de cada emprego, a exposição aos riscos
ambientais, as formas, frequências e o tipo de exposição e, quando se faz necessário, o uso e eficácia
de EPI's e EPC (em anexo), realizados pelos técnicos de segurança Adelle Cristine Lucas Cordeiro,
Geizon Ramilton da Silva, Natália Sales de Sá Lima.
• Realização das avaliações das atividades e operações insalubres e perigosas;
• Análise dos riscos e dos agentes de risco ambiental, envolvidos;
• Enquadramento legal;
• Reconhecimento das atividades ou operações insalubres e perigosas;
• Conclusão com a elaboração de tabela de reconhecimento das atividades insalubres e /ou perigosas
por cargo e lotação fornecida pela gestão de pessoas da EBSERH-HCPE (em anexo);
8.LEVANTAMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS
8.1.RUÍDOS
Como os empregos avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à saúde e
empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes de ruído, não caracterizando uma
11 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
condição insalubre aos funcionários da EBSERH-HCPE. A exceção, a Unidade de Processamento de
materiais e Esterilização, onde os técnicos de enfermagem da EBSERH estão expostos de maneira
habitual e permanente durante o funcionamento das termo desinfectadoras e autoclaves que são
utilizados para a lavagem e esterilização de materiais médico-hospitalares; e também a exposição
ocasional e intermitente ao ruído durante o uso da pistola de ar comprimido para a limpeza e secagem de
instrumental. Como os equipamentos para medição não estavam disponíveis, para avaliação da intensidade
de exposição a ruídos, conforme estabelecidos nos anexos 1 e 2 da NR15 da portaria 3214/78, não foi
possível comprovar esta situação e caracteriza-lá como insalubre, devendo a mensuração dos níveis de
ruídos serem realizadas tão logo os materiais de medição sejam disponibilizados ao SOST.
8.2CALOR
Como os empregos avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à saúde e
empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes produtoras de calor nos ambientes de
trabalho dos funcionários EBSERH, não caracterizando uma condição insalubre pelo agente de risco
'calor'. A exceção, a Unidade de Processamento de materiais e Esterilização, onde há técnicos de
enfermagem da EBSERH lotados, foi identificada como fonte artificial geradora de “calor”, as
autoclaves e termo desinfectadoras utilizados para a limpeza e esterilização de materiais médico 
hospitalares, os quais apresentam pouca dispersão de calor para o ambiente, e é compensada pelo uso de 
aparelhos de ar condicionado, apresentando uma condição térmica agradável, não caracterizando uma 
condição insalubre pelo agente de risco 'calor'. Como os equipamentos para medição da intensidade de 
calor não estavam disponíveis, para avaliação da intensidade de exposição ao agente calor e posterior
avaliação dos resultados obtidos com os limites de tolerância estabelecidos nos anexo 3 da NR15, não foi
possível comprovar esta situação e caracteriza-lá como insalubre, devendo a mensuração serem realizadas
tão logo os materiais de medição sejam disponibilizados ao SOST.
8.3RADIÇÕES IONIZANTES
Foram observadas exposição a fontes produtoras de radiação ionizante nos seguintes setores: 
Radiologia, Hemodinâmica e Medicina nuclear. O profissional técnico em radiologia e médico 
radiologista, admitidos pela Ebserh, estão exposto em seu ambiente de trabalho a radiação ionizante, 
caracterizando condição perigosa, conforme estabelecido na Portaria n.º 518, de 04 de abril de 2003, do 
Ministério do Trabalho e Emprego, incorporada à Norma Regulamentadora n0 16 da Portaria 3.214/78. 
O período e a dose da exposição devem ser medidas, mas como os equipamentos para medição da 
intensidade de radiação ionizantes não estavam disponíveis, para avaliação da intensidade de exposição ao 
agente “radiações ionizantes” para avaliação dos resultados obtidos com o estabelecido no anexo 5 da NR15 
da portaria 3214/78, que se reporta à norma CNEN-NE 3.1 – Diretrizes Básicas de Radioproteção, não foi 
possível a mensuração desse agente no ambiente de trabalho, do técnico em radiologia e médico radiologista. 
Como os demais ambientes avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à 
saúde e empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes produtoras de radiação 
ionizante nos ambientes de trabalho dos funcionários EBSERH, não caracterizando uma condição 
insalubre pelo agentede risco radiação ionizante.
OBSERVAÇÃO:NÃO SÃO CUMULATIVOS OS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE, DEVENDO O EMPREGADO OPTAR PELO ADICIONAL QUE LHE CONVIER.
12 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
8.4PRESSÕES HIPERBÁRICAS
Não foram identificadas fontes do agente de risco “pressão hiperbárica”, conforme definido
no Anexo 6 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos
levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
8.5RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Radiações não Ionizantes", conforme
definido no Anexo 7 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da
realização dos levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
8.6VIBRAÇÕES
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Vibrações", conforme definido no Anexo
8 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos 
levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
8.7FRIO
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Frio", conforme definido no anexo 9 da 
NR15 da portaria 3214/78, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais descritos no 
presente laudo técnico.
8.8UMIDADE
 No anexo 10 da NR15 da portaria 3214/78, não são estabelecidos os limites quantitativos de
tolerância para o agente 'umidade', não se observando no levantamento dos riscos ambientais situações
laborais executadas em ambientes alagados ou encharcados, não havendo uma exposição ao agente
“umidade” de maneira permanente e ocasional, não caracterizando a condição de insalubridade pelo agente
de risco “umidade”, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais.
8.9POEIRAS MINERAIS
Não foram identificadas fontes do agente de risco “poeiras minerais", conforme definido no
Anexo 12 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos
levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
8.10BENZENO
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Benzeno", conforme definido no Anexo
13-A da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos
levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
8.11PRODUTOS QUÍMICOS
Como não estavam disponíveis os equipamentos para coleta de ar e determinação das concentrações
dos agentes químicos, conforme estabelecidos nos anexo 11 da NR15 da portaria 3214/78, não foi possível a
mensuração qualitativa dos agentes químicos.
As funções que exigem manipulação de produtos químicos e agentes neoplásicos, estão em processo
13 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
de avaliação, devendo ser anexadas a este laudo técnico preliminar, logo que finalizadas.
8.12BIOLÓGICOS
Para avaliação qualitativa dos riscos biológicos foi considerada o anexo nº14 da NR15 da portaria
3214/78, em que estão expostos riscos biológicos os profissional que mantém durante sua jornada de
trabalho, contato permanente com pacientes infecto-contagiosos e/ou com seus materiais/pertences não
previamente esterilizados. Sendo concedido grau máximo, àqueles profissionais que estão em contato
permanente com pacientes infecto-contagiosos em isolamento e/ou com seus materiais não esterilizados. Na
avaliação ambiental deste laudo foi caracterizado insalubridade grau máximo apenas aos profissionais que
trabalham no setor de doenças infecto-parasitárias (DIP), locada no 8º andar do bloco B, onde
permanentemente existe contato com pacientes em leitos de isolamento. Demais áreas, quando caracterizado
o adicional de insalubridade por exposição a riscos biológicos, devem receber insalubridade grau médio.
Funções administrativas e não assistenciais, por não haver um contato permanente com pacientes com
doenças infecto-parasitárias e/ou contato com seus pertences não esterilizados, não caracterizam condição
insalubre de ambiente de trabalho por exposição ao agente de risco 'biológicos'.
8.13TRABALHO COM ENERGIA ELÉTRICA
No anexo nº04 da NR 16 da portaria 3214/78 é considerado atividade perigosa com energia a elétrica
sendo devido o direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores que executam atividades ou operações
em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão; que realizam atividades ou operações
com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10; que realizam atividades ou operações em
instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no
caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade; das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de
potência - SEP, bem como suas contratadas.
O engenheiro eletricista executa suas atividades em condições perigosas, acima descritas, sendo
caracterizado atividade perigosa e sendo devido o direito do adicional de periculosidade.
9.RECOMENDAÇÕES 
• Este laudo deve ter as avaliações quantitativas realizadas tão logo sejam disponibilizadas os 
aparelhos adequados para uma avaliação precisa dos agentes de riscos: ruído, calor, radiações 
ionizantes e agentes químicos, as futuras medições deverão ser anexadas a este laudo e servirão de 
instrumento técnico e legal para as condições de insalubridade dos empregos avaliados e como 
histórico de exposição ocupacional dos empregados.
• Este laudo tem vigência indeterminada, recomendo reavaliação bienal ou assim que novas medidas 
de proteção coletiva sejam instaladas, ou haja mudança de espaço físico, de equipamentos, de 
atividades, de processo, etc., que virem a alterar as condições ambientais de riscos ao empregado ou 
criação de novos cargos não contemplados neste laudo.
• Recomenda-se uma política de treinamento com controle de reciclagem a todos os empregados que 
laboram no hospital, no que diz respeito à norma regulamentadora NR-32.
• Os equipamentos de proteção individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em 
número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou 
14 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858
LAUDO DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE
DOCUMENTO-BASE
HC-UFPE Nº001-A/2014
reposição. Fornecer e orientar o uso mediante protocolo de recebimento, preferencialmente pelo 
setor de saúde e segurança do trabalho.
• Que seja implementado o mapa de risco em cada setor do Hospital, assim como a lista de 
equipamentos de proteção individual, EPI, que devem ser utilizados em cada setor, afim de 
proporcionar a melhoria da informação e gestão dos riscos existentes.
• Que seja implementado um modelo de organização administrativa para internação de pacientes com 
doenças infectocontagiosas: pois existe no hospital casos desse tipo de patologia e não há leitos 
exclusivos para estes pacientes, bem como recomenda-se que nas escalas ou plantões de enfermeiros 
e técnicos de enfermagem sejam nomeados previamente, dentre esses profissionais, os que irão tratar 
desse tipo de patologia, afim de aplicar a insalubridade de grau máximo somente para esse grupo, 
evitando de expor todos a tais riscos.
• Recomendo atualização mensal das chefias de cada setor, informando qualquer mudança de 
atividades dos colaboradores, ou mudança do cargo ou ainda mudança para outra unidade de 
trabalho, encaminhando listagem a Divisão de Gestão de Pessoas e ao SOST, para atualização do 
laudo.
• A Divisão de Gestão de pessoas deve informar ao SOST a criação de novos cargosapós o período de 
elaboração desse laudo, para que sejam realizadas avaliações ambientais dos novos postos de 
trabalho que porventura sejam criados pela empresa para atualização deste laudo técnico, com a 
inserção de nova atividade.
10.CONCLUSÃO
Este Laudo Técnico Pericial preliminar foi realizado com base na legislação vigente no que tange a 
avaliação dos riscos que são avaliados de forma qualitativa, segundo a NR15, NR16 e seus anexos. Os 
laudos Técnicos (Ficha de Levantamento de Riscos Ambientais) e a descrição oficial dos cargos fornecidas 
pela Divisão de Gestão de pessoas da EBSERH, que serviram de base para a caracterização de atividades 
insalubre e/ou perigosa, estão anexadas a este laudo.
As funções ainda não contempladas neste laudo estão em processo de análise, devendo ser incluídas 
tão logo seja concluído suas avaliações e, se caracterizado, o grau de insalubridade de cada funcionário por 
função. 
 Em anexo, segue tabela com os cargos e lotações da EBSERH-HCPE e seus respectivos graus de 
insalubridade e /ou periculosidade, se devido.
Recife, dezembro de 2014
_______________________________ __________________________________
Renata dos Santos Bezerra Ana Paula Santos de Lima
Médica do Trabalho Chefe da divisão de Gestão de pessoas 
CRM:19762/SIAPE:2173858 SIAPE: 2982161 
_____________________________ ________________________________ 
Laurimberg Diniz Cavalcante Frederico Jorge Ribeiro
Gerente Administrativo/financeiro Superintendente 
15 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra 
Médica do Trabalho 
CRM :19762/ SIAPE:2173858

Continue navegando