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UNIVERSIDADE PAULISTA
Naiara Viviane Nascimento Brito dos Santos – 1965131 Thais Meneguello de Aguiar – 1954439
Vinicius Rangel Melo – 1951076
HOSPITAL MUNICIPAL DR. EDILSON ABREU:
PIM V
	
MARÇO
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
Naiara Viviane Nascimento Brito dos Santos – 1965131 Thais Meneguello de Aguiar – 1954439
Vinicius Rangel Melo – 1951076
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V – (PIM V) HOSPITAL MUNICIPAL DR. EDILSON ABREU
Trabalho de apresentação do Projeto Multidisciplinar V – PIM V do Curso Tecnológico em Segurança do Trabalho Apresentado à Universidade Paulista – UNIP EAD.
MARÇO
 2020
1
RESUMO
Este trabalho trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar V do curso de Graduação Tecnológica em Segurança no trabalho da Universidade Paulista – UNIP EAD, realizada na cidade de Santa Izabel do Pará-Estado Pará no hospital Municipal Dr. Edilson Abreu, residente no município de Santa Izabel do Pará – PA, leva em consideração informações levantadas a respeito da instituição, demostrando a aplicação dos serviços de segurança e saúde do trabalho no setor da saúde, com o intuito de demostrar as práticas do funcionamento da empresa tendo base nos estudos das disciplinas de Higiene Ocupacional, Hierarquia das Proteções/ Gestão de Mudanças e Segurança e Saúde do Trabalho nos Serviços de Saúde. Com o objetivo nas análises e práticas fazendo a melhor forma de atuação, com base nos estudos dedicados a essas disciplinas durante o bimestre. Inserindo o aluno nas práticas de gerenciamento da saúde e segurança do trabalho fundamentadas nos conhecimentos teóricos ensinados na sala de aula, em caráter pratico completando o processo de ensino de aprendizagem. Através de uma pesquisa qualitativa com levantamentos bibliográficos e de campo.
Palavras-chave: Objetivo, administração, gestão de segurança
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 HIGIENE OCUPACIONACIOL	5 à 10
3 HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES / GESTÃO DE MUDANÇAS	10 à 13
4 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE	13 à 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
6 REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre os temas: higiene ocupacional, hierarquia de proteções/Gestão de mudanças e segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde.
Tendo como objetivos identificar os fatores de riscos e seus efeitos na saúde do trabalhador, propor medidas de intervenção, reconhecer agentes que possam ter impacto sobre o meio ambiente e contribuir para a proteção ambiental, bem como verificar os riscos ambientais para prevenção de doenças e distúrbios decorrentes da exposição ocupacional às vibrações em mãos/braços e citar orientações sobre acidentes de trabalho, higiene, riscos associados aos trabalhadores de saúde e resíduos de serviços de saúde.
Tendo em mente que o presente projeto integrado multidisciplinar (PIM V) vem apresentar a entidade do ramo da saúde, o Hospital Municipal Dr. Edilson Abreu. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliografica enriquecida com algumas entrevistas realizadas com funcionários do mesmo, que atua pelo SUS (sistema único de saúde) situado na cidade de Santa Izabel do Pará, atuando na área de medicina preventiva, com foco principal na medicina curativa, contendo o serviço de internações das mais diversas patologias para diagnóstico e tratamento, tendo atendimentos de urgência e emergência.
2. HIGIENE OCUPACIONAL
Diante dos avanços tecnológicos, os profissionais estão frequentemente expostos a riscos biológicos e a produtos químicos, e para sua segurança é necessário adequar as instalações do ambiente de trabalho e a capacitação técnica desses profissionais. A análise preliminar das condições de trabalho é essencial para a definição das ações, que visam minimizar os riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente e a qualidade dos trabalhos.
Os funcionários que trabalham em contato permanente com pacientes em isolamento por doença infectocontagiosa, bem como objetos de seu uso que não estiverem previamente esterilizados estarão expostos ao grau máximo de insalubridade. O trabalho e operações em contato permanente com pacientes ou com material infectocontagiante no hospitail, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, estão expostos ao grau médio de insalubridade.
O Hospital Municipal Dr. Edilson Abreu adota todas as medidas necessárias de acordo com a NR15, para neutralizar ou, ainda, eliminar, os agentes que agridem a saúde dos trabalhadores, fornecendo os EPI's e/ou adequando o local para que não haja disseminação da radiação (medidas de proteção coletiva) e realiza treinamentos específicos aos empregados para que eles exerçam suas funções em segurança, ao encontro da diminuição ou eliminação da nocividade.
A avaliação das condições de trabalho existentes em ambientes de saúde possibilita a adoção de procedimentos adequados que protegem não só o trabalhador seja ele médico, enfermeiro, pesquisador, dentista, engenheiro, como também os pacientes e os próprios consumidores e clientes dos serviços hospitalares.
O gerenciamento dos materiais e ambientes deve ser uma das principais preocupações em instituições de pesquisa e de atenção à saúde, uma vez que a limpeza, a desinfecção e a esterilização são de extrema importância nesses ambientes de trabalho.
Hoje, a infecção hospitalar é um dos problemas mais sérios existentes no Brasil e no mundo, foco de constante preocupação das equipes multidisciplinares de controle de infecção dos hospitais. A biossegurança é uma necessidade emergencial na prática da saúde, por estar na base da pirâmide da atenção à saúde e afetar todos os níveis, da prevenção às doenças e aos atendimentos de alta complexidade.
O paciente que passa por este tipo de procedimento já está emocionalmente abalado; por isso, os procedimentos de trabalho devem ser planejados criteriosamente, e seguir estritamente às Normas de Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizadas aos trabalhadores e à população pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); além das normas de higiene ocupacional da FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat e Figueiredo).
De acordo com a portaria nº 3214, de 08/06/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), diversos são os riscos ambientais que os profissionais da área da saúde estão suscetíveis (BRASIL, 1978), sendo eles:
· Riscos de acidentes: qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade e seu bem-estar físico e psíquico. Alguns exemplos são as máquinas, equipamentos sem proteção, riscos de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado etc.
· Riscos ergonômicos: qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Como exemplo temos o levantamento de peso excessivo, trabalhos monótonos e repetitivos, ritmo excessivo de carga horária de trabalho, postura inadequada no trabalho.
· Riscos físicos: são as diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores, como ruído, calor, radiações ionizantes e não ionizantes, umidade, vibrações.
· Riscos químicos: são as substâncias, produtos ou compostos químicos que possam penetrar pelas vias aéreas do organismo do trabalhador, como poeiras, fumos, gases, névoas, neblinas, vapores; ou até mesmo pela natureza das atividades desempenhadas, os trabalhadores possam absorver pelo organismo através da pele ou até por ingestão.
· Riscos biológicos: são as bactérias, fungos, parasitas; que possam causar patogenia para o homem, assim como doenças provenientes de vírus, bactérias;
Para realização dessas medidas de prevenção será necessário que o profissional da higiene ocupacional tenha conhecimento sobre os riscos ambientais, de que maneira estes podem interferir na integridade física e moral, bem como quais são os limites de tolerância permitidos por lei para cada tipo de exposição. Tendo como objetivo promover ambientes com maior qualidade, de maneira que estabeleça medidas de controle ideias.
2.1 Doençae condição
Exposição a material biológico – sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal,
pericárdico e amniótico), fluidos orgânicos potencialmente não-infectantes (suor, lágrima, fezes, urina e saliva), exceto se contaminado com sangue.
2.2 Tipo de protocolo
Diagnóstico, tratamento e prevenção da exposição ocupacional ao material biológico, restrito à transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), do vírus da hepatite B (HBV) e do vírus da hepatite C (HCV).
2.3 Público-Alvo
Todos os profissionais e trabalhadores que atuam, direta ou indiretamente, em atividades onde há risco de exposição ao sangue e a outros materiais biológicos, incluindo aqueles profissionais que prestam assistência domiciliar e atendimento pré- hospitalar (ex. bombeiros, socorristas, etc.).
2.4 Objetivo
Estabelecer sistemática de atendimento nos diferentes níveis de complexidade que permita diagnóstico, condutas, medidas preventivas e notificação da exposição a material biológico, prioritariamente na transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), do vírus da hepatite B (HBV) e do vírus da hepatite C (HCV).
2.5 Condutas após o acidente
2.5.1 Cuidados com a área exposta
· Lavagem do local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou cutânea.
· Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina fisiológica.
· Não há evidência de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do ferimento reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso de antisséptico não é contra-indicado.
· Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e injeções locais. A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio) também está contra-indicada.
2.5.2 Avaliação do acidente
· Estabelecer o material biológico envolvido: sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico), fluidos orgânicos potencialmente não-infectantes (suor, lágrima, fezes, urina e saliva), exceto se contaminado com sangue. 12
· Tipo de acidente: perfurocortante, contato com mucosa, contato com pele com solução de continuidade.
· Conhecimento da fonte: fonte comprovadamente infectada ou exposta à situação de risco ou fonte com origem fora do ambiente de trabalho.
· Fonte desconhecida.
2.5.3 Orientações e aconselhamento ao acidentado
· Com relação ao risco do acidente.
· Possível uso de quimioprofilaxia.
· Consentimento para realização de exames sorológicos.
· Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante seis meses.
· Prevenção da transmissão secundária.
· Suporte emocional devido estresse pós-acidente.
· Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas: linfoadenopatia, rash, dor de garganta, sintomas de gripe (sugestivos de soroconversão aguda).
· Reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas em serviço.
2.5.4 Notificação do acidente (CAT/Sinan)
· Registro do acidente em CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).
· Preenchimento da ficha de notificação do Sinan (Portaria n.º 777) (BRASIL, 2004a).
Na vista prestada ao Hospital em questão foi observada que o SESMT trata com muita atenção a Higiene Ocupacional, fazendo uma vistoria geral dos setores do ambiente de trabalho, adotando check lists para checagem de procedimentos, antes, durante e depois, mensalmente são realizados relatórios que serão encaminhados para a direção com resultados para possíveis providencias a serem tomadas para a melhoria e neutralização de problemas detectados.
O SESMT envolve um conjunto de gestores de setores com o trabalho prevencionista para possíveis situações nos ambientes, Conta com a CIPA, CCIH e com os próprios funcionários interagindo com diálogos abertos neste setor de segurança, visando a atenção para os riscos e cuidados de prevenção a saúde.
Não existe no momento funcionários afastados, não há registro na história do hospital nenhum caso de contaminação, por acidente biológico ou contaminação por acidente com material pefurocortantes em decorrência de quatro anos tem 3 (três) casos registrados de acidente com perfurocortante sem diagnostico de contaminação confirmado.
3. HIERARQUIA DE PROTEÇÕES / GESTÃO DE MUDANÇAS
“ De acordo com a Norma Regulamentadora n° 6 do MTE, considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo operador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaça à segurança e à saúde do trabalhador. Os EPIs devem possuir Certificado de Autorização, emitido pela autoridade certificadora que libera o seu devido funcionamento.Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são aqueles utilizados para proteção coletiva de trabalhadores expostos aos mesmos riscos.”
Os equipamentos de proteção individual2 e coletiva3 devem ser adequadamente utilizados nos ambientes de saúde, a fim de proteger o pessoal do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e diversos outros riscos. A roupa, o jaleco, as luvas são primordiais para evitar a contaminação do material em uso ou em produção. Por isso, tanto se fala na mídia sobre os índices de contaminação cruzada devido à utilização de jalecos (SAÚDE EM AÇÃO, 2014) e luvas em diversos procedimentos médicos, odontológicos e até mesmo simples atividades hospitalares, juntamente com alimentação, lazer, simples ida e volta para casa etc.
As luvas são utilizadas como uma barreira de proteção prevenindo contra a contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante os procedimentos, reduzindo assim a probabilidade de infecções.
É importante ressaltar que o uso das luvas não substitui em momento algum a lavagem das mãos, porque elas podem possuir pequenos orifícios, imperceptíveis ao profissional ou até mesmo danificarem-se durante o uso, podendo contaminar as mãos quando removidas.
Os jalecos são utilizados como forma de proporcionar uma barreira de proteção e reduzir a transmissão de microrganismos. São eles que previnem a contaminação das roupas de uso pessoal, protegendo a pele da exposição dos fluidos corpóreos de pacientes, salpicos e derramamentos de material infectado.
Também são utilizados como equipamentos de proteção individual (EPI) óculos de proteção, ainda não regulamentados como EPI os protetores faciais, máscaras, aventais impermeáveis, uniforme de algodão, luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis, dispositivos de pipetagem. E, como equipamentos de proteção coletiva (EPC), que visam proteger principalmente os profissionais que executam suas atividades laborais em laboratórios, destacamos as cabines de segurança, fluxo laminar de ar, capela química, chuveiro de emergência, lava olhos, extintores de incêndios etc.
Como medidas de controle a serem adotadas nos setores que utilizam técnicas de medicina nuclear, temos que as paredes e portas das salas que contêm os equipamentos geradores de radiação devem ser revestidas adequadamente com chumbo, os indicadores luminosos devem ser instalados nos locais de acesso a áreas sujeitas a radiações que devem informar se os equipamentos estão em uso ou não; e os equipamentos devem ser desligados Os equipamentos de proteção individual2 e coletiva3 devem ser adequadamente utilizados nos ambientes de saúde, a fim de proteger o pessoal do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e diversos outros riscos. A roupa, o jaleco, as luvas são primordiais para evitar a contaminação do material em uso ou em produção. Por isso, tanto se fala na mídia sobre os índices de contaminação cruzada devido à utilização de jalecos (SAÚDE EM AÇÃO, 2014) e luvas em diversos procedimentos médicos, odontológicos e até mesmo simples atividades hospitalares, juntamente com alimentação, lazer, simples ida e volta paracasa etc.
No ambiente hospitalar são utilizados diversos produtos químicos, dentre eles os agentes de limpeza, desinfecção e esterilização (quartenários de amônio, glutaraldeído, óxido de etileno etc.) e soluções medicamentosas (drogas quimioterápicas, psicotrópicos, gases medicinais etc.). (TAVEIRA, 2014). Devido a esta grande quantidade de substâncias, o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) do estabelecimento deve possuir uma ficha de Segurança de cada produto utilizado no hospital, para assim mapear todos os riscos que esses produtos apresentam à população que ali trabalha.
São medidas mitigadoras destes riscos: o uso de EPI, o controle da saúde dos profissionais através de exames médicos periódicos e a limitação do tempo diário de exposição do trabalhador a esses agentes e, também, a substituição do produto tóxico ou nocivo, a mudança do processo ou o encerramento da operação, o uso de ventilação geral e uma constante avaliação de riscos.
A hierarquia pode ser desenvolvida pode ser desenvolvida considerando que os controles podem ser aplicados e também qual o tipo de controle é susceptível de ser mais eficaz.
Há três “zonas” onde as medidas de controle podem ser aplicadas:
· Na origem do contaminante – Fonte
· Ao longo do percurso entre a origem e trabalhador – Ambiente
· No próprio trabalhador – Receptor
A melhor maneira de conseguir um controle eficiente, focando ações na fonte geradora do contaminante ou de possível contaminação. Se isto não for conseguido ou não resolver o problema, deve ser feita uma tentativa de controlar o agente de risco no percurso (ambiente) entre a fonte e o trabalhador. As medidas de controle primaria baseada em torno dos próprios trabalhadores serão utilizadas se a intervenção da fonte e na trajetória for insuficiente.
Os programas adotados que medem as condições do ambiente de trabalho no Hospital de caráter qualitativa e quantitativa são o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) através de medições com aparelhos e analises das condições de equipamentos, mobiliários, ferramentas etc., PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), LTCAT (Laudo Técnico das Condições de Ambiente do Trabalho), PPRAMP (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais com Material Perfurocortante), PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde), buscando um ambiente de trabalho mais seguro e salubre atuando em conjunto com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), com o objetivo básico de garantir, mediante uma padronização, os resultados esperados por cada tarefa executada, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade.
A entidade tem uma política de Segurança no Trabalho implantada em cumprir suas obrigações legais, com cultura prevencionista e ações proativas, melhorando o ambientes de trabalho, utilizando os documentos acima mencionados em sua realidade, objetivando maior qualidade e participação dos colaboradores na implementação das rotinas de prevenção da segurança e saúde no trabalho.
4. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
A NR 32 é uma Norma Regulamentadora que estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e a saúde dos TRABALHADORES EM SERVIÇOS DE SAÚDE.
Ela recomenda para cada situação de risco, a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro. A NR 32 dispõe que a responsabilidade é solidária, ou seja, compartilhada entre contratantes e contratados quanto ao cumprimento das diretrizes. É importante para a sua efetiva aplicação, a consciência e participação dos trabalhadores.
A NR 32 abrange as seguintes situações de exposição a riscos para a saúde do profissional:
· Riscos biológicos;
· Riscos químicos;
· Da radiação ionizante.
A NR 32 abrange ainda a questão da obrigatoriedade da vacinação do profissional de enfermagem (tétano, hepatite e demais vacinas que estiverem contidas no PCMSO), com os reforços pertinentes, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Considera-se como risco biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. Em relação aos acidentes perfurocortante os profissionais de enfermagem são os trabalhadores mais expostos, porquê:
· É a maior categoria nos serviços de saúde;
· Tem contato direto na assistência aos pacientes;
· Pelo tipo e a frequência das tarefas realizadas.
A gravidade dos acidentes com perfurocortante é grande, ele é a porta de entrada de doenças infecciosas graves como a Hepatite B e C e a AIDS.
De 60 a 80% das exposições que ocorrem após a realização do procedimento podem ser evitadas com a prática de precauções padrão e com o uso sistemático de dispositivos de segurança.
O colaborador deve:
· Realizar o esquema vacinal (Hepatite B, Dupla Adulto e MMR);
· Lavar as mãos antes e após realizar cada procedimento;
· Utilizar EPIs, como luva de procedimentos e sempre usar avental, máscara e óculos de proteção (quando necessário);
· Realize os procedimentos com tranquilidade;
· Jamais REENCAPE agulhas;
· Descarte agulhas e lâminas de bisturi em local apropriado – CAIXAS COLETORAS;
É importante que o colaborador NOTIFIQUE a ocorrência de QUALQUER acidente de trabalho. Por menor que seja o acidente, mesmo não havendo necessidade de afastamento. O colaborador deverá imediatamente comuncar a
enfermeira responsável e o departamento pessoal, em seguida seguir o fluxo de encaminhamento do processo.
4.1 NR 32: Como proteger o trabalhador nos serviços de saúde?
Essa Norma Regulamentadora tem como principal objetivo determinar as condições básicas para a implementação de medidas preventivas. A intenção é colaborar com a proteção dos trabalhadores da área da saúde, que atuam direta ou indiretamente.
Como área da saúde, segundo a NR 32, podemos entender “qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade”.
A conscientização da utilização de EPIs e o investimento em segurança do trabalho ajudam a prevenir acidentes, doenças e controlar os riscos. Assim sendo, procure ter certeza de que todos os colaboradores possuem consciência da importância desta etapa do trabalho.
Dentro de um ambiente hospitalar, por exemplo, existem diversos tipos de riscos que podem colocar a saúde dos trabalhadores em risco. São eles:
· Risco Biológico
· Riscos Químicos
· Radiações Ionizantes
· Resíduos
· Condições de Conforto por Ocasião das Refeições
· Riscos nas Lavanderias
· Limpeza e Conservação
· Manutenção de Máquinas e Equipamentos.
Medidas de Segurança
As medidas de proteção devem ser adotadas a partir da avaliação prevista no PPRA, aliado ao PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e a NR 32.
Através disso que serão tomadas as ações necessárias para garantir a segurança de todos no local. No entanto, segundo o item 32.2.4.1.1, em caso de imprevistos que coloquem o trabalhador em exposição acidental ou incidental ao risco, medidas de proteção poderão ser adotadas imediatamente, embora que não estejam no PPRA.
Não podemos esquecer da obrigatoriedade dos empregadores de assegurar a capacitação dos trabalhadores para a realização das atividades, assim como, o fornecimento dos EPIs adequados para cada profissional e o armazenamento em locais de fácil acesso com a quantidade necessária para a substituição imediata.
Além disso, todos os Serviços de Saúde, deverão obrigatoriamente:
· Atender as condições de conforto relativas aos níveis de ruído previstas na NB 95 da ABNT;
· Atender as condições de iluminação conforme NB 57 da ABNT;
· Atender as condições de conforto térmico previstas na RDC 50/02 da ANVISA;
· Manter os ambientes de trabalho em condições de limpeza e conservação.
O Hospital adota os POP’s (Procedimento Operacional Padrão) atuando com um gestor que treina os colaboradores com forme desenvolvido em conjunto com a direção. Os protocolos esclarecendo duvidas e estão em constanteatualização para se adaptar com as exigência da ANVISA e de outros órgãos fiscalizadores que possam aparecer.
Disponibilizando um núcleo de segurança do paciente em atendimento, prestando mais atenção aos procedimentos de manuseios importantes como a lavagem das mãos, treinando os funcionários para a compreensão e habito de higiene pessoal e prevenção de doenças e infecções.
Adota-se divulgação de informações sobre os riscos biológicos e riscos à saúde realizando treinamento de integração de segurança assim na admissão do funcionário, deixando-o a par de todas as regras e normas da entidade. Existindo cartazes, panfletos, SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), orientações, palestras, capacitações divulgando sobre os riscos biológicos dentro do Hospital. Contando com a metodologia de educação permanente.
Vacinações de campanhas e obrigatórias são analisadas a cada 6 meses e monitoradas pelo PCMSO, há uma preocupação por parte do gestor em conscientizar os funcionários deixando ele sempre alerta e buscando novas soluções na prestação de serviços e na qualidade do ambiente de trabalho, tornando ele cada vez mais seguro.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi observada que dentro desta entidade a preocupação com a SST e alta direção trabalhando em conjunto com o SESMT melhorando a qualidade de serviço na segurança e saúde do trabalho.
Se os profissionais da área da saúde forem bem esclarecidos e tiverem uma boa formação, seus conhecimentos adquiridos sobre os riscos eminentes no setor de trabalho, os números de acidentes e doenças ocupacionais irão diminuir e tornar o ambiente de trabalho mais seguro e agradável.
A utilização dos EPI’s obrigatórios para a prevenção de muitos acidentes por recusa dos funcionários tem tido uma queda este patamar por adquirirem conhecimentos pelas capacitações e parcerias da gestão de segurança, a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes controla e promove planos de ação, prevenção e rastreio, como a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho como por exemplo.
É adotado metodologias aplicadas a área de saúde e segurança do trabalho obedecendo a protocolos, normas e condutas da empresa, sendo responsável pela prestação de serviços na área da saúde hospitalar, utilizando as áreas de legislação e normas técnicas em segurança do trabalho SST optando pelas políticas de Biossegurança e as normas regulamentadoras que a empresa necessita. Adotando Higiene ocupacional com a responsabilidade por promover um ambiente com maior qualidade optando por medidas de controle de modo prevencionista, com o conhecimento dos riscos ambientais da entidade. Optando pela utilização de EPC e EPI para a segurança coletiva e individual de cada funcionário, utilizando a Gestão de Mudanças com PPRA, PCMSO e planejamento protocolos e rastreio, reconhecimento dos riscos, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e treinamentos e capacitações, assim fazendo com que todos os envolvidos se conscientize sobre a segurança e saúde no trabalho. O principal objetivo do hospital é a prestação de serviços na área da saúde, com qualidade, eficiência e eficácia.
6. REFERÊNCIAS
PPRA/ PCMSO / LTCAT / PGRSS / POP - Hospital municipal Edilson Abreu
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. Brasília, 1994.
BRASIL. Ministério da Saúde: Classificação de riscos dos agentes biológicos. Brasília, 2010.
Site. M.T.E – NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
BRASIL. Norma Regulamentadora nº 32, de 1978. Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. São Paulo. 1978.
SÃO PAULO. Fluxo de atendimento e conduta pós-acidente com exposição a fluidos biológicos. Programa Estadual DST/AIDS – Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS – SES/SP. Divisão de Vigilância Epidemiológica. 2014.
RAPPARINI, Cristiane; LARA, Luciana Teodoro de Rezende; VITÓRIA, Marco Antônio de Ávila. Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico: HIV e Hepatites B e C. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 56 p.
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Naiara Viviane Nascimento Brito dos Santos 
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Meneguello de Aguiar 
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Vinicius Rangel Melo 
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HOSPITAL MUNICIPAL DR. 
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