Buscar

NEURO ANATO

Prévia do material em texto

QUESTÕES NORTEADORAS
1. Como está dividido e constituído anatomicamente o Sistema Nervoso no
homem?
2. O que é uma fibra nervosa? Em relação à transmissão dos estímulos,
como são denominadas as fibras nervosas?
3. Descreva a constituição (formação) de um nervo espinhal.
4. Defina seguimento medular. Como é a topografia vértebro medular no
adulto?
5. Defina meninges e seus espaços.
6. Como se comportam as substâncias branca e cinzenta no SNC?
7. O que é, onde é e por quem é produzido e onde se localiza o Líquor?
• Unidade anato funcional do sistema nervoso: neurônio. Tem capacidade
principal conduzir estímulos elétricos. É considerado uma célula perene - as
células vão morrendo e não entram outras para ocupar o seu lugar.
• Existem basicamente 3 ou 4 tipos de neurônio. O mais frequente é o
multipolar.
•
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Sistema nervoso central (composto pelo encéfalo e medula espinhal. O encéfalo
é tudo que está contido na caixa craniana, acima do forame magno. Medula é
tudo que está contido dentro do canal vertebral) e sistema nervoso periférico.
Encéfalo: telencéfalo (2) + diencéfalo (ímpar e mediano) = cérebro
+ partes do tronco encefálico: mesencéfalo, ponte e bulbo (medula oblonga)
+ cerebelo
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervos, terminações nervosas e gânglios.
Nervos: 12 pares cranianos (posição crânio caudal) e 31 ou 33 espinhais (podem
ser divididos por regiões)
- Cervicais: 8 pares (o primeiro par sai acima da primeira vértebra, Atlas)
- Torácicas: 12 pares (5 lombares, 5 sacrais e 3 coccígeos)
Gânglio: agrupamento de corpos neuronais fora do neuro-eixo (SNC).
Núcleo: agrupamento de corpos neuronais dentro do eixo, mergulhado na massa
branca.
Fibra nervosa: axônio do neurônio mielinizado ou não, que pode medir mais de 1
metro de comprimento. Será mielínica quando a célula de Chivan tiver
espiralada em torno do axônio. Na amielinica, a velocidade de condução é menor
devido ao abraçamento da célula.
As fibras nervosas podem ser denominadas de aferente e eferente. De fora para
o neuro-eixo: aferente. Do neuroeixo para o órgão efetuador: eferente.
Os nervos são um conjunto de fibras nervosas.
Segmento medular: Parte da medula espinhal que dá origem a um par de nervo
espinhal
Topografia: De c2 a T10, havendo uma lesão, acrescenta 2 ao processo
espinhoso da vértebra e tera o processo correspondente aquela vertebra. Ex:
lesionou t10, implica na t12
Meninge e seus espaços:
A meninge é feita de tecido conjuntivo e serve como proteção.
São 3:
- Externa (mais espessa): dura máter
- Intermediária (leptomeninge): Aracnóide
- Aplicada ao tecido nervoso (leptomeninge): Pia máter
Espaço epidural entre o periósteo que reveste o forame vertebral e a dura: é
composto por gordura e plexo venoso.
Depois da dura, vem o espaço subdural (entre a dura e a aracnóide). Entre a
aracnóide e a pia tem o espaço subaracnóide, onde circula o líquor para fazer
punção.
Como se comporta a substância branca e cinzenta no SNC
Substância cinzenta: agrupamento de corpos de neurônios (pericário)
Substância branca: agrupamento de fibras nervosas (axônios). A mielina dá essa
cor esbranquiçada.
Disposição das substâncias:
No encéfalo, a substância cinzenta se dispõe na periferia - córtex cerebral e a
substância branca é interiorizada.
Na medula é ao contrário. A cinzenta é interiorizada e a branca periférica.
O que é, onde fica e por quem é produzido o líquor:
É produzido pelo plexo corióide, localizado no assoalho nos ventrículos laterais e
no teto do terceiro do quarto ventrículo. Os ventrículos (vesículas primordiais do
tubo neural) se originam das dilatações das porções craniais do tubo neural.
PÓS-TESTE
1. Defina fibra nervosa.
2. Cite duas diferenças entre as fibras eferentes somáticas e fibras eferentes
viscerais (autonômicas).
3. Defina segmento medular.
4. O Sistema Nervoso é formado por ?
Neurônios - Condutibilidade + excitabilidade.
Neuróglias - sustentação + trófico
● Neurônios envoltórios ?
Corpo Celular, prolongamento (axônio), Bainha de mielina, bainha de neurilema (células de
Schwann) e Nó de Ranvier.
● O'Que é composto o Sistema Nervoso Central ?
é constituído pelo encéfalo (tudo está contido na cavidade craniana) e medula ( tudo que
está contido no canal vertebral )
● O que é o Sistema Nervoso Periférico ?
É constituído por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais
Gânglios - é o acúmulo de corpos de neurônios fora do neuroeixo (sistema nervoso central),
já dentro do neuro eixo é chamado de núcleos.
Ventrículos corióides - O sistema ventricular será composto por cavidades intra-encefálicas,
revestidas por epêndima, comunicantes entre si e contínuas com o canal central da medula
espinhal.
As cavidades do telencéfalo são os ventrículos laterais, no diencéfalo está o terceiro
ventrículo, no mesencéfalo o aqueduto de sylvius e na protuberância e parte do bulbo está o
quarto ventrículo
Plexo corióides - Plexo coróide (do latim plexu, enlaçamento, e do grego choroeidés,
membrana delicada), é uma estrutura encontrada nos ventrículos do sistema nervoso onde
é produzido a maior parte do líquido cefalorraquidiano.
● Quais são as partes do encéfalo ?
Telencéfalo, Diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo ( ponte = cerebelo) Mielencéfalo.
● O'Que é substância branca? qual a disposição ?
Agrupamento de corpos de neurônios,
● Substância cinzento ? Qual a disposição?
Agrupamento axônios (fibras nervosas) no encéfalo perifericamente e na medula
centralmente no H medular.
No cérebro, é possível observar que a substância cinzenta está na região mais externa do
órgão e em locais mais centralizados chamados de núcleos. A substância branca é
encontrada no interior do órgão.
Na medula espinal, a disposição dessas substâncias é diferente. A substância cinzenta fica
disposta na forma de H na parte interna da medula. Já a substância branca apresenta-se
mais externamente
● Estímulo perifericamente para o neurocentral - Fibras Aferentes ou sensitivas
● Estímulo central para a periferia - Fibras Eferentes ou motora
Sensibilidade Geral - Dor, temperatura, tato, Pressão.
Limite entra encéfalo e medula - Forame magno.
● Como se forma o nervo espinhal ?
É formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), as quais se ligam,
respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de
filamentos radiculares.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ventricular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_cefalorraquidiano
Plexo sacral - nervo isquiático (maior do corpo humano)
Plexo braquial - radial ulnar e mediano
plexo cervical - nervo frênico
Internet
PLEXOS NERVOSOS
PLEXO BRAQUIAL
Onde se originam a maioria dos nervos do membro superior. Começa no pescoço e se
estende ate a axila. Formado pelos ramos anteriores dos ramos cervicais C5-T1 (raízes no
plexo braquial).
As raízes do plexo atravessam a abertura entre os músculos escalenos anterior e médio
com a artéria subclávia. Essas raízes se unem para formar três troncos: superior (união de
C5 e C6), médio (continuação de C7) e inferior (união de C8 e T1).
Cada tronco se ramifica em divisões anterior e posterior quando atravessa o canal
cervicoaxilar, posteriormente a clavícula.
As divisões anteriores suprem os compartimentos anteriores (flexores) do membro superior
e as divisões posteriores suprem os compartimentos posteriores (extensores).
As divisões anteriores dos troncos superior e médio unem-se para formar o fascículo lateral.
A divisão anterior do tronco inferior continua como fascículo lateral. As divisões posteriores
dos três troncos unem-se para formar o fascículo posterior.
O produto dos fascículos são os nervos periféricos divididos em supraclavicular e
infraclavicular pela clavícula.
Os ramos supraclaviculares originam os nervos peitoral lateral, subescapular inferior e
superior, peitoral medial, cutâneo medial do braço, cutâneo medial do antebraço e
toracodorsal.
Os ramos infraclaviculares originam os nervos musculocutaneo, axilar, radial,mediano e
ulnar.
PLEXO LOMBOSSACRAL
Formado pelas raízes nervosas de T12 ate Co1, responsável pela inervação do membro
inferior. Formado pelos plexos sacral e lombar.
O plexo sacral composto pelas raízes L4-S5 + Co1. A maioria dos ramos do plexo sacral sai
da pelve pelo forame isquiático maior. Origina os nervos isquiático, pudendo e outros nervos
menores.
O nervo isquiático é o maior nervo do corpo, formado por L4-S3, supre a face posterior da
coxa e toda a perna e o pé.
O nervo pudendo é o principal nervo do períneo (principal nervo sensitivo dos órgãos
genitais), formado por S2-S4.
O nervo glúteo superior supre os músculos da região glútea, formado por L4-S1.
O nervo glúteo inferior se distribui pelo musculo glúteo máximo, formado por L5-S2.
O plexo lombar origina os nervos ilio-hipogastrico (T12-L1), ilioinguinal (T12-L1),
genitofemoral (L1-L2), cutâneo femoral lateral (L2-L3), femoral (L2-L4) e obturatorio (L2-L4).
Esse plexo supre a parte inferior das paredes laterais e anterior do abdome, além da face
anterior da coxa.
Funções
- Coordenar as demais funções
- Integrar sensação com idéias
- Adaptar organismos - mudanças internas e externas
Fibras de explosão - fibras brancas
Fibras de resistência - fibras vermelhas
PÓS-TESTE
● Defina fibra nervosa.
As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios)
e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada fibra
nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva denominada endoneuro. Cada feixe é
envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro
● Cite duas diferenças entre as fibras eferentes somáticas e fibras eferentes viscerais
(autonômicas).
● Defina segmento medular.
Aula laboratório com o tom.
Pré-teste
Conceitue os seguintes termos:
● Substância cinzenta - acúmulo de corpos de neurônio ( agrupamento de corpos de
neurônio mais neuroglias e fibras A-melanicas)
● Substância branca - agrupamento de acionou milianezados mais neuroglias.
● Núcleo- dentro do neuro-eixo agrupamento de corpos de neurônio mergulhados de
substâncias brancas.
● Córtex - camada fina de substâncias cinzeta disposta perifereciamnete no cérebro e
no cérebro.
● Tracto - fibras agrupadas que comunicam áreas distintas como encéfalo e medula.
Mais o menos Mesma origem e mesmo endereço. Ex: tracto cortico espinhal lateral.
● Fascículo - mesma coisa que tracto mas a compactação e mais junta.
Ex: fascículo gráfico e cuneiforme
● Leminisco - conjunto de fibra disposta em forma de fita Ex: leminisco lateral
● Cubículo - conjunto de traço ou fascículos
● Decussacao- fibras que cruzam o plano mediano abliquamente Ex bulbo
● Comissura - cruzamento de fibras perpendicularmente ao plano mediano Ex: corpo
caloso
● Fibras de projeção- são áreas distantes
● Fibras de associação- são áreas próximas.
Medula Espinal -
• Massa cilindroide que se aloja no canal vertebral
• 45 cm
• Calibre não uniforme
• Intumescência Cervical : C5 e T1
• Intumescência Lombar: L1 e L5
• Forame magno à L2
• Cone medular - final dela termina como cone medular ( da pra por na pratica)
Cauda Equina - Meninges + raízes nervosas em torno do cone medular e filamento terminal
Sulcos no Eixo vertical
• Fissura Mediana Anterior
• Sulcos laterais anteriores
• Sulcos laterais posteriores
• Sulco mediano posterior
• Sulcos intermédios posteriores
Substâncias Branca e Cinzenta
Substância branca: fibras mielínicas e neuroglia – tratos, fascículos nervosos - funículo
anterior, lateral e posterior
Substância cinzenta: fibras amielínicas e corpos de neurônios – colunas anteriores,
posteriores e laterais, substância cinzenta intermédia
Obs: Sempre que tiver coluna lateral é segmento toraxico.
Muitoo h medular - sacral
Cervical - mais substâncias brancas
O cervical tem septo intermédio que divide os fascículos já o lombar
não
Núcleos e Lâminas da Substância cinzenta
❑ Coluna anterior
- Núcleos do grupo medial
- Núcleos do grupo lateral
❑ Coluna posterior
- Substância gelatinosa
- Núcleo torácico
Substância Branca: Tratos ascendentes e descendentes da ME
Nervos Espinais - sempre misto Segmentos Medulares ->
• Cervicais (08)
• Torácicos (12)
• Lombares (05)
• Sacrais (05)
• Coccígeo (01)
Formação do nervo espinal
Segmento medular
e a junção da raiz e
ventral e dorsal
Raiz Ventral (fibras eferentes) + Raiz Dorsal (fibras aferentes) = Nervo misto
Dermátomos
29/08/2019
PRÉ TESTE
● Anatomia da Estrutura do bulbo – núcleos de nervos cranianos. Correlacione
as colunas levando-se em conta a técnica mnemônica do ato de tomar
sorvete em posição ortostática.
Protrusão da língua.
Temperatura do sorvete.
Paladar.
Salivação.
Deglutição.
Estômago (suco gástrico).
Manutenção do equilíbrio (posição ortostática).
( ) núcleo do trato solitário.
( ) núcleo do hipoglosso.
( ) núcleos salivatórios.
( ) núcleo ambíguo.
( ) núcleo dorsal do vago.
( ) núcleos vestibulares.
( ) núcleo espinhal do trigêmeo.
Quais estruturas fazem parte do tronco encefálico
bulbo, medula oblonca, ponte, mesencéfalo. SN segmentar, estruturas que estão
abaixo da tenda.
Neuroanatomia - Tronco encefálico
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao
cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas
superiormente. A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e enviam
informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele. Dispersas
na substância branca do tronco encefálico encontram-se massas de substância cinzenta
denominadas núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão
sanguínea e a respiração. Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam
em núcleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos,
fascículos ou lemniscos.
Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou imitem fibras nervosas que entram na
constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão
com o tronco encefálico.
Bulbo Ponte Mesencéfalo
O tronco encefálico se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencéfalo, e a ponte
situada entre ambos.
BULBO (MEDULA OBLONGA):
O bulbo ou medula oblonga tem forma de um cone, cuja extremidade menor continua
caudalmente com a medula espinhal. Como não se tem uma linha demarcando a separação
entre medula e bulbo, considera-se que o limite está em um plano horizontal que passa
imediatamente acima do filamento radicular mais cranial do primeiro nervo cervical, o que
corresponde ao nível do forame magno.
O limite superior do bulbo se faz em um sulco horizontal visível no contorno deste órgão,
sulco bulbo-pontino, que corresponde à margem inferior da ponte. A superfície do bulbo é
percorrida por dois sulcos paralelos que se continuam na medula. Estes sulcos delimitam o
que é anterior e posterior no bulbo. Vista pela superfície, aparecem como uma continuação
dos funículos da medula espinhal. A fissura mediana anterior termina cranialmente em uma
depressão denominada forme cego.
De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada pirâmide,
formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas
motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Este trato é chamado de trato
piramidal ou trato córtico-espinhal.
Na parte caudal do bulbo, as fibras deste trato cruzam obliquamente o plano mediano e
constituem a decussação das pirâmides. É devido à decussação das pirâmides que o
hemisfério cerebral direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério cerebral
esquerdo controla o lado direito. Por exemplo: em uma lesão encefálica à direita, o corpo
será acometido em toda sua metade esquerda.
BULBO (MEDULA OBLONGA) – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA ANTERIOR
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior temos a área lateral do bulbo, onde seobserva uma eminência oval, a oliva, formada por uma grande quantidade de substância
cinzenta. Ventralmente à oliva, emerge do sulco lateral anterior, os filamentos reticulares do
nervo hipoglosso. Do sulco lateral posterior emergem os filamentos radiculares que se
unem para formar os nervos glossofaríngeo e o vago além dos filamentos que constituem a
raiz craniana ou bulbar do nervo acessório que une se com a raiz espinhal.
BULBO (MEDULA OBLONGA) – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA POSTERIOR
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A metade caudal do bulbo ou porção fechada do bulbo é percorrida por um estreito canal,
continuação direta do canal central da medula, que se abre para formar o IV ventrículo, cujo
assoalho é constituído pela metade rostral ou porção aberta do bulbo. O sulco mediano
posterior termina a meia altura do bulbo, em virtude do afastamento dos seus lábios, que
contribuem para a formação dos limites laterais do IV ventrículo.
Entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior, encontra-se a continuação do
funículo posterior da medula, sendo que no bulbo, este é dividido em fascículo grácil e
fascículo cuneiforme pelo sulco intermédio posterior. Estes fascículos são constituídos por
fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula, que terminam em duas massas de
substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos
fascículos correspondentes.
Estes núcleos determinam o aparecimento de duas eminências: o tubérculo grácil, mais
medial, e o tubérculo cuneiforme, mais lateral. Em virtude do IV ventrículo, os tubérculos
grácil e cuneiforme se afastam lateralmente como dois ramos de um “V” e gradualmente
continuando para cima com o pedúnculo cerebelar inferior (corpo restiforme). Este, é
formado por um grosso feixe de fibras que formam as bordas laterais da metade caudal do
IV ventrículo, fletindo-se dorsalmente para penetrar no cerebelo.
BULBO (MEDULA OBLONGA) – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA PÓSTERO-LATERAL
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
No bulbo localiza-se o centro respiratório, muito importante para a regulação do ritmo
respiratório. Localizam-se também o centro vasomotor e o centro do vômito. A presença dos
centros respiratórios e vasomotor no bulbo torna as lesões neste órgão particularmente
perigosas.
Em razão de sua importância com relação às funções vitais, o bulbo é muitas vezes
chamado de centro vital. Pelo fato de essas estruturas serem fundamentais para o
organismo, você pode compreender a seriedade de uma fratura na base do crânio. O bulbo
é também extremamente sensível a certas drogas, especialmente os narcóticos. Uma dose
excessiva de narcótico causa depressão do bulbo e morte porque a pessoa pára de
respirar.
PONTE:
Ponte é a parte do tronco encefálico interposto entre o bulbo e o mesencéfalo. Esta situada
ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela
túrcica do esfenoide. Sua base situada ventralmente apresenta uma estriação transversal
em virtude da presença de numerosos feixes de fibras transversais que a percorrem.
Estas fibras convergem de cada lado para formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar
médio, que se penetra no hemisfério cerebelar correspondente. Considera-se como limite
entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio (braço da ponte) o ponto de emergência do
https://www.auladeanatomia.com/novosite/teste-seus-conhecimentos/questionario-sobre-sistema-nervoso/
nervo trigêmeo (V par craniano). Esta emergência se faz por duas raízes, uma maior, ou
raiz sensitiva do nervo trigêmeo, e outra menor, ou raiz motora do nervo trigêmeo.
PONTE – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA PÓSTERO-LATERAL
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Percorrendo longitudinalmente a superfície ventral da ponte existe um sulco, o sulco basilar,
que geralmente aloja a artéria basilar. A parte ventral da ponte é separada do bulbo pelo
sulco bulbo-pontino, de onde emerge de cada lado , a partir da linha mediana, o VI, o VII e o
VIII par craniano. O VI par, o nervo abducente, emerge entre a ponte e a pirâmide do bulbo.
O VIII par craniano, o nervo vestíbulo-coclear, emerge lateralmente próximo a um pequeno
lobo denominado flóculo. O VII par craniano, o nervo facial, emerge lateralmente com o VIII
par craniano, o nervo vestíbulo-coclear, com o qual mantém relações íntimas. Entre os dois,
emerge o nervo intermédio, que é a raiz sensitiva do VII par craniano.
PONTE – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA ANTERIOR
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A parte dorsal da ponte não apresenta linha de demarcação com a parte dorsal do bulbo,
constituindo ambas o assoalho do IV ventrículo.
Núcleos da Ponte:
Núcleo Motor do Nervo Trigêmeo (V par craniano) – está situado na margem lateral do
quarto ventrículo.
Núcleos Sensitivos do Nervo Trigêmeo (V par craniano) – continuação cefálica da
coluna sensitiva da medula espinhal. As fibras que penetram na ponte vindas do gânglio do
trigêmeo dividem-se em ramos ascendentes e descendentes.
Núcleo do Nervo Abducente (VI par craniano) – forma parte da substância cinzenta
dorsal da eminência medial do assoalho do quarto ventrículo, profundamente ao colículo
facial.
Núcleo do Nervo Facial (VII par craniano) – está situado profundamente na formação
reticular, lateralmente ao núcleo do nervo abducente. Emergem pela borda do caudal entre
a oliva e o pedúnculo cerebelar inferior.
Núcleo do Nervo Vestíbulococlear (VIII par craniano) – o núcleo da divisão vestibular
ocupam uma grande área na porção lateral do quarto ventrículo. O núcleo da divisão
coclear localiza-se na porção caudal da ponte.
Quarto Ventrículo: está situado entre o bulbo e a ponte em sua face posterior e
ventralmente ao cerebelo. Continua caudalmente com o canal central do bulbo e
cranialmente com o aqueduto cerebral, cavidade do mesencéfalo que comunica o III e o IV
ventrículo. A cavidade do IV ventrículo se prolonga de cada lado para formar os recessos
laterais, situados na superfície dorsal do pedúnculo cerebelar inferior.
Este recesso se comunica de cada lado com o espaço subaracnoideo por meio das duas
aberturas laterais do IV ventrículo. Há também uma abertura mediana do IV ventrículo
denominada de forme de Magendie, ou forame mediano, situado no meio da metade caudal
do tecto do IV ventrículo. Por meio desta cavidade, o líquido cérebro-espinhal, que enche a
cavidade ventricular, passa para o espaço subaracnoideo.
PONTE – QUARTO VENTRÍCULO – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA LATERAL
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
O assoalho de IV ventrículo ou fossa romboide, é formado pela parte dorsal da ponte e pela
porção aberta do bulbo.
Tecto do IV ventrículo: a metade cranial do tecto do IV ventrículo é constituída por uma
fina lamina de substância branca, o véu medular superior, que se estende entre os dois
pedúnculos cerebelares superiores. Na constituição da metade caudal temos as seguintes
formações:
Uma pequena parte da substância branca do nódulo do cerebelo.
O véu medular inferior, formação bilateral constituída de uma fina lâmina branca presa
medialmente às bordas laterais do nódulo do cerebelo.
Tela corioide do IV ventrículo, que une as duas formações anteriores às bordas da metade
caudal do assoalho do IV ventrículo.
PONTE – ASSOALHO DO QUARTO VENTRÍCULO – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA
POSTERIOR
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A tela corioide é formada pela união do epitélio ependimário, que reveste internamente o
ventrículo com a pia-máter e reforça externamente este epitélio. Esta tela emite projeções
irregulares e muito vascularizadas para a formação do plexo corioide do IV ventrículo. Este
plexo corioide tem a forma de “T” e produz líquidocérebro-espinhal, que se acumula na
cavidade ventricular passando ao espaço subaracnoideo através das aberturas laterais e da
abertura mediana do IV ventrículo.
A ponte tem um papel fundamental na regulação do padrão e ritmo respiratório. Lesões
nessa estrutura podem causar graves distúrbios no ritmo respiratório.
Mesencéfalo:
Interpões-se entre a ponte e o cérebro, do qual é representado por um plano que liga os
dois corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura posterior. É atravessado
por um estreito canal, o aqueduto cerebral. A parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao
aqueduto é o tecto do mesencéfalo. Ventralmente, temos os dois pedúnculos cerebrais, que
por sua vez, se dividem em uma parte dorsal, o tegmento e outra ventral, a base do
pedúnculo.
Em uma secção transversal do mesencéfalo,
vê-se que o tegmento é separado da base por uma área escura, a substância negra (nigra).
Junto à sustância negra existem dois sulcos longitudinais: um lateral, sulco lateral do
mesencéfalo, e outro medial, sulco medial do pedúnculo cerebral. Estes sulcos marcam o
limite entre a base e o tegmento do pedúnculo cerebral. Do sulco medial emerge o nervo
oculomotor, III par craniano.
Tecto do mesencéfalo: em vista dorsal o tecto mesencefálico apresenta quatro eminências
arredondadas denominadas colículos superiores e inferiores, separados por dois sulcos
perpendiculares em forma de cruz. Na parte anterior do ramo longitudinal da cruz, aloja-se o
corpo pineal, que pertence ao diencéfalo. Caudalmente a cada colículo inferior, emerge o IV
par craniano, o nervo troclear.
MESENCÉFALO (ESQUEMA DIDÁTICO) – SECÇÃO TRANSVERSAL DO
MESENCÉFALO
Fonte: MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu,
1991.
Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do diencéfalo, o corpo geniculado,
através de um feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu braço. Assim o
colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior, e o
colículo superior se liga ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior, o qual
tem o seu trajeto escondido entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial. O corpo
geniculado lateral encontra-se na extremidade do trato óptico.
MESENCÉFALO – COLÍCULOS E CORPOS GENICULADOS – VISTA
PÓSTERO-LATERAL
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Pedúnculos Cerebrais: vistos ventralmente, os pedúnculos cerebrais aparecem com dois
grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente
para penetrar profundamente no cérebro. Delimitam assim uma profunda depressão
triangular, a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por duas eminências pertencentes
ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo da fossa interpeduncular apresenta pequenos
orifícios para a passagem de vasos. Denomina-se substância perfurada posterior.
Núcleo Rubro – ocupa grande parte do tegmento. É uma massa em forma de oval que se
estende do limite caudal do colículo superior até a região subtalâmica. É circular numa
secção transversal.
VISTA INFERIOR DO MESENCÉFALO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Núcleos do Mesencéfalo:
Núcleo da Raiz Mesencefálica do Nervo Trigêmeo (V par craniano) – forma uma região
dispersa na porção lateral da substância cinzenta central que circunda o aqueduto.
Núcleo do Nervo Troclear (IV par craniano) – está ao nível do colículo inferior.
Núcleo do Nervo Oculomotor (III par craniano) – aparece numa secção transversal.
Estende-se até o colículo superior.
MESENCÉFALO – ESQUEMA DOS NÚCLEOS – TRONCO ENCEFÁLICO – VISTA
POSTERIOR
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Revisão dos Pedúnculos Cerebelares:
Pedúnculo Cerebelar Inferior: tem origem no bulbo.
Pedúnculo Cerebelar Médio: tem origem na ponte.
Pedúnculo Cerebelar Superior: tem origem no mesencéfalo.
Pedúnculo Cerebelar
Inferior
Origem: Bulbo
Pedúnculo Cerebelar
Médio
Origem: Ponte
Pedúnculo Cerebelar
Superior
Origem: Mesencéfalo
11/09/2019
1. Cite os constituintes da orelha externa, média e interna.
Orelha externa - pavilhão auditivo e meato acustico externo e membrana timpanica.
Orelha média - bulo inferior da veia jugular interna, A orelha média começa na membrana
timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no
osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes
descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.
Orelha interna - A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso
temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média
pelas janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea oucaracol
- relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e
constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares
2. Quais músculos da orelha média funcionam para proteger a orelha interna
contra sons intensos?
Músculo tensor do tímpano (inervado pelo trigêmeo, o V par craniano) e o músculo
estapédio (inervado pelo facial VII par craniano).
3. Onde se localizam os 4 neurônios da via auditiva?
Os neurónios globulares e esféricos apresentam uma resposta do tipo primário (primary
like), quer dizer similar a dos neurónios do gânglio espiral: atuam durante todo o estímulo.
Os neurónios octupus ativam-se com o início do estímulo (resposta “on”),
Os neurónios fusiformes e piramidais do NCD são ativados no início e final do estímulo
(resposta “on-off”)
O nervo auditivo, atualmente chamado de nervo vestibulococlear, está localizado na orelha
interno.
Obs: No interior da cóclea, uma estrutura que lembra uma concha de molusco, são
encontradas células sensoriais capazes de perceber o som. O local onde estão localizadas
essas células é chamado de: órgão espiral.
OBS: cone de luz - na membrana timpânica e o reflexo do ……. então se não
tiver esse reflexo a membrana pode esta inflamada como ostite.
Slide muito bom -
https://docs.google.com/presentation/d/10ngx6ESjEHbjU53rX-HsXwmDhvflYcAlf
fO0LZpfOIQ/edit#slide=id.g477c01f924_2_136
https://docs.google.com/presentation/d/10ngx6ESjEHbjU53rX-HsXwmDhvflYcAlffO0LZpfOIQ/edit#slide=id.g477c01f924_2_136
https://docs.google.com/presentation/d/10ngx6ESjEHbjU53rX-HsXwmDhvflYcAlffO0LZpfOIQ/edit#slide=id.g477c01f924_2_136

Continue navegando