Buscar

Sistema Nervoso Central - Medula espinal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema Nervoso Central  
- recebe, analisa e integra informações;   
-É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens ( diferente do                                
sistema nervoso periférico (SNP) que carrega informações dos órgãos sensoriais                    
para o SNC e deste para os órgãos efetores (músculos e glândulas );  
-divide-se em encéfalo e medula espinhal .   
1. Encéfalo → corresponde ao telencéfalo ( hemisférios cerebrais ), diencéfalo                
( tálamo, hipotálamo, epitálamo, subtálamo e metatálamo ) > os dois juntos                    
constituem o cérebro; cerebelo , e tronco encefálico ( mesencéfalo situado                  
cranialmente, ponte, situada entre ambos, bulbo, situado caudalmente );  
2. Medula espinal  
  
  
  
  
❖ MEDULA ESPINAL OU MEDULA ESPINHAL  
  
-órgão mais simples do SN que pouco se modificou desde sua formação                        
embriológica;  
-situa-se dentro do canal vertebral (ou canal medular) da coluna vertebral  
-não preenche o canal vertebral totalmente (nem em diâmetro e nem em                        
comprimento), sendo também mais curta/menor que o CV >> pois essa parte que                          
ela não preenche é ocupada por meninges, espaços encontrados entre elas, liquor,                        
gordura, vasos sanguíneos, radículas, e raízes nervosas dos nervos espinais ;  
- conceito:   
1. Etimológico: “miolo”  
2. Anatômico: massa cilíndrica de tecido nervoso situada dentro do canal                    
vertebral, não o ocupando totalmente  
-Medula espinal +Tronco encefálico = SN segmentar  
-Medula espinal + tronco encefálico + encéfalo = SNC  
- Limites rostral (CR): bulbo (ou medula oblonga) > visto por um corte transversal                          
colocado em correspondência ao forame magno do osso occipital > limita-se com                        
a medula oblonga ao nível do forame magno do osso occipital.  
-Limite caudal (CD/extremidade caudal): S1-S2 (equinos e suínos); L4-L5 (bovinos);                    
L6-L7 (cães); L1-L2 (humano); é afilada , formando o cone medular > e seu vértice se                              
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coluna-vertebral-espinha
expande formando o filamento terminal > fina estrutura constituída pela pia                      
máter;  
  
  
  
  
  
  
➢ Forma e Estrutura   
  
-cilíndrica com ligeiro achatamento dorsoventral;  
-calibre não uniforme;  
-possui duas regiões com aumento do calibre: Intumescência Cervical e                    
Intumescência Lombar >>> correspondem às regiões de conexão da medula com                      
as grossas raízes nervosas do plexo braquial e plexo lombossacral ( inervam                      
membros torácicos e pélvicos )  
a maior ou menor representação das intumescências está relacionada ao maior ou  
menor n° de neurônios comprometidos com a inervação dos membros  
ex. no canguru a intumescência lombar é mais pronunciada que a cervical; equino a  
IC tem 35 cm (C5-T3) e IL tem 20 cm (L3-S1).  
  
  
➢ Cauda Equina  
  
-fato da medula não preencher todo o comprimento do CV tem origem                        
embriológica nessas duas estruturas;  
-No início de sua formação ela dispõe-se até o final do canal vertebral (CV),                            
ocupando todo o comprimento do CV > de modo que os pares de nervos espinais                              
que saem da medula apresentam um trajeto perpendicular ao seu eixo maior, pois                          
encontram os seus respectivos orifícios intervertebrais pelos quais deixam o canal ;  
-Entretanto, em determinado momento do desenvolvimento a medula espinal e o                      
canal vertebral passam a crescer em ritmos diferentes > desse modo o canal resulta                            
em como que tracionamos caudalmente, sendo que os orifícios intervertebrais das                      
regiões lombar e sacral da CV passam a ter posição mais caudal que os pontos de                                
emergência dos nervos espinais correspondentes > e estas radículas (nervos)                    
passam a ter um trajeto oblíquo dentro do CV em relação ao eixo maior da medula                                
espinal  
  
  
-a cauda equina é então: o conjunto de radículas dos últimos nervos lombares,                          
sacrais e caudais ou coccígeos dispostas ao redor do cone medular e do filamento                            
terminal;  
situa-se na região lombo sacral, constituindo a coleção de raízes nervosas que  
descem pelo canal vertebral  
-para observá-la é necessária a abertura da dura-máter e da aracnóide, expondo-se                        
portanto, o espaço subaracnóide (em condições naturais está preenchido por                    
liquor) e é onde se encontram as radículas dos nervos espinais formadoras da cauda                            
equina;  
  
  
- A CONTAGEM DAS VÉRTEBRAS DA COLUNA VERTEBRAL É DIFERENTE DA                    
CONTAGEM DAS PARTES DA MEDULA ESPINAL > justamente por causa do fato                        
de o canal v. ter crescido mais que a medula.  
-Assim como a coluna vertebral, a medula espinal é dividida em segmentos:                        
cervical, torácico, lombar, sacral e coccígeo .   
-Cada segmento da medula espinal emite vários pares de nervos espinhais, que                        
saem do canal vertebral através do forame intervertebral. Existem 8 pares de                        
nervos espinhais cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo (um total                            
de 31 pares) ( variável );  
-Os nervos espinhais cervicais saem pelos forames intervertebrais imediatamente                  
acima de suas vértebras correspondentes, enquanto os nervos espinhais torácicos,                    
lombares e sacrais saem diretamente abaixo.   
Para que os nervos espinais mais distais saiam, eles devem primeiro descer pelo                          
canal vertebral.   
Como os nervos espinhais lombares e sacrais estão mais distantes de seus forames                          
intervertebrais, são os mais longos. Enquanto descem pelo canal medular em                      
direção aos forames intervertebrais correspondentes, os nervos espinhais                
lombossacrais formam um feixe (cauda equina);  
  
  
  
  
  
  
  
  
OBS:   
  
  
  
  
  
➢ Canal Central  
  
-possui em toda sua extensão um canal central, que continuasse rostralmente com                        
o estreito canal do bulbo e que por sua vez chega à cavidade do IV ventrículo;  
-em seu interior não circula liquor > pois ele se encontra normalmente obliterado                          
por detritos epiteliais da descamação do epitélio ependimário que o reveste                      
internamente;  
-resquício do lúmen do tubo neural;  
-revestido por epitélio ependimário;-é rodeado por substância cinzenta > central; por conter corpos celulares com                        
fibras amielínicas é mais escura; maciço de corpos de neurônios sensitivos e                        
motores que em um corte transversal aparece em forma de H >> sendo circundado                            
pela substância branca > que é mais claro devido a grande quantidade de mielina;                            
compacto de fibras nervosas envolvidas individualmente por mielina; periférica;  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
-Possui vários sulcos externamente:  
1. Sulco mediano dorsal  
2. Fissura mediana ventral  
3. Sulco lateral dorsal direito e esquerdo - marca a conexão da medula com as                            
radículas que se unem para formar a raiz sensitiva do nervo espinhal;  
4. Sulco lateral ventral direito e esquerdo - marca a conexão da medula com                          
as radículas que se unem para formar a raiz motora do nervo espinhal;  
5. Sulco intermédio dorsal > encontra-se nos segmentos cervicais; separa                  
entre si os dois grandes feixes de fibras do funículo dorsal ( fascículo grácil e                            
cuneiforme );  
  
  
➢ SUBSTÂNCIA CINZENTA  
  
-forma de H;  
-predominantemente constituída de fibras nervosas amielínicas, corpos celulares                
e células da glia;  
-nesse H descreve-se, em cada antímero, as regiões:   
1. Corno ou coluna dorsal direito e esquerdo → função sensitiva; chegam                      
radículas sensitivos; nervos espinais; consiste principalmente de neurônios                
viscerais somáticos e aferentes, com tendência de agrupamento de seus                    
corpos celulares;  
2. Corno ventral ou coluna direito e esquerdo → função motora; emergem                      
radículas motoras; nervos espinais; os neurônios motores dos músculos                  
esqueléticos relacionados estão agrupados em núcleos motores ;  
3. Corno ou coluna lateral → presente apenas nos segmentos torácicos e                      
lombares da medula; une metades direita e esquerda; contém os neurônios                      
visceromotores;  
4. Substância cinzenta intermédia central e lateral - se prolonga para formar                      
os cornos laterais;  
  
-constituída por corpos de neurônios que se distribuem formando aglomerados                    
( núcleos medulares ) > na visão tridimensional são as colunas medulares;  
1. núcleo intermediolateral (simpático) - se situa na substância intermediária                  
lateral e contém neurônios simpáticos;  
2. núcleo parassimpático (intermediomedial) sacral - se encontra na coluna                  
lateral dos segmentos sacrais da coluna espinal e está intimamente                    
relacionado à coluna ventral;  
3. Núcleos dorsais - em geral, estão associados com sensibilidade;  
4. Núcleos ventrais - em geral, relacionados com a motricidade;  
5. Núcleos do grupo lateral - em geral, função motora de mãos e pés;  
  
  
na torácica e lombar dá pra ver o corno lateral  
  
mostrando a substância cinzenta. As setas apontam para os corpos celulares e os 
círculos para as células glia  
  
  
  
➢ SUBSTÂNCIA BRANCA  
  
-se posiciona superficialmente na medula espinal, envolvendo a substância                  
cinzenta;  
-função de conexão;  
-tecido nervoso formado de neuróglia e principalmente fibras nervosas                  
mielinizadas ascendentes e descendentes;  
-As bainhas de mielina são formadas por oligodendrócitos, que conferem a cor                        
esbranquiçada à substância branca;  
-dividida em funículos , os quais são compostos por fascículos (ou tratos) de fibras                          
nervosas de origem, destino e função comuns que formam verdadeiras vias, por                        
onde passam impulsos nervosos que sobem e descem. Formando vias ascendentes e                        
descendentes  
  
1. Funículo dorsal - substância branca localizada entre o sulco mediano                    
dorsal e a linha de origem das raízes dorsais dos ner vos espinais; Na parte                            
cervical da medula é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo                      
grácil e fascículo cuneiforme; consiste quase exclusivamente em tratos                  
espinhais ascendentes 1 que transportam informações sobre sensações              
superficiais e profundas até o encéfalo;  
2. Funículo ventral - situado entre a fissura mediana ventral e o sulco lateral                          
ventral direito e esquerdo; consiste em tratos nervosos motores descendentes ;  
3. Funículo lateral - situado entre os sulcos lateral ventral e o dorsal lateral;                          
consiste tanto em tratos nervosos sensoriais ascendentes quanto em tratos                    
nervosos motores descendentes.  
  
-a fissura mediana ventral penetra na substância branca, deixando uma comissura                      
alba , que consiste em axônios mielinizados que cruzam de uma metade da medula                          
espinal para a outra, ventralmente à substância cinzenta;  
1 conjunto de cordões. 
  
  
➔ Tratos (fascículos) da via ascendente :   
  
-As fibras que formam as vias ascendentes da medula relacionam-se direta ou                        
indiretamente com as fibras que penetram pela raiz dorsal, trazendo impulsos                      
aferentes de várias partes do corpo;  
-Cada filamento radicular da raiz dorsal, ao ganhar o sulco lateral posterior,                        
divide-se em dois grupos de fibras: um grupo lateral e outro medial .   
1. As fibras do grupo lateral são mais finas e dirigem-se ao ápice do corno                            
dorsal   
2. As fibras do grupo medial dirigem-se à face medial do corno ventral.   
Antes de penetrar no corno dorsal, cada uma dessas fibras se bifurca, dando                          
um ramo descendente e outro ascendente, além de um grande número de                        
ramos colaterais mais finos > Todos estes ramos terminam no corno dorsal                        
da medula, exceto um grande contingente de fibras do grupo medial, cujos                        
ramos ascendentes muito longos terminam no bulbo. >> Estes ramos                    
constituem as fibras dos fascículos grácil e cuneiforme , que ocupam os                      
funículos dorsais da medula e terminam fazendo sinapse nos núcleos grácil                      
e cuneiforme, nos tubérculos do núcleo grácil e do núcleo cuneiforme do                        
bulbo > Assim, as fibras que formam as vias ascendentes da medula são                          
ramos ascendentes de fibras da raiz dorsal (fascículos grácil e cuneiforme)                      
ou axônios de neurônios cordonais de projeção situados no corno dorsal;  
  
● Vias ascendentes do funículo dorsal >> No funículo dorsalexistem 2                      
fascículos, grácil, medialmente, e cuneiforme, lateralmente, separados pelo                
septo intermédio dorsal;   
Esses fascículos são formados pelos ramos ascendentes longos das fibras do                      
grupo medial da raiz dorsal, que sobem no funículo para terminar no bulbo;                          
são prolongamentos centrais de neurônios sensitivos situados nos gânglios                  
espinhais.  
  
1. O fascículo grácil: inicia-se no limite caudal da medula e é formado                        
por fibras que penetram na medula pelas raízes coccígeas , sacrais,                      
lombares e torácicas baixas, terminando no núcleo grácil ; Conduz                  
impulsos provenientes dos membros pélvicos e metade inferior do                  
tronco;  
2. O fascículo cuneiforme: evidente apenas a partir da medula torácica                    
alta; formado por fibras que penetram pelas raízes cervicais e                    
torácicas superiores, terminando no núcleo cuneiforme ; Conduz              
impulsos originados nos membros torácicos e metade superior do                  
tronco.  
  
o funículo dorsal da medula é funcionalmente homogêneo, conduzindo                  
impulsos relacionados com:  
1. propiocepção consciente, ou sentido de posição e de movimento (cinestesia)  
– permite, sem o auxílio da visão, situar uma parte do corpo ou perceber o  
seu movimento.  
2. tato discriminativo ou epicrítico – permite localizar e descrever as  
características táteis de um objeto.  
3. sensibilidade vibratória – percepção de estímulos mecânicos repetitivos; A  
perda da sensibilidade vibratória é um dos sinais precoces de lesão do  
funículo posterior;  
4. estereognosia – capacidade de perceber com as mãos a forma e o tamanho  
de um objeto. A estereognosia provavelmente depende de receptores tanto  
para o tato como para propiocepção;  
  
● Vias ascendentes do funículo ventral >> Nele localiza-se o trato                    
espino-talâmico ventral, formado por axônios de neurônios cordonais de                  
projeção 2 situados no corno dorsal e cruzam o plano mediano e fletem-se                        
cranialmente para formar o trato espino-talâmico ventral, cujas fibras                  
nervosas terminam no tálamo e levam impulsos de pressão e tato leve (tato                          
protopático) > Esse tipo de tato, ao contrário daquele que segue pelo funículo                          
dorsal, é pouco discriminativo e permite apenas a localização da fonte do                        
estímulo tátil, de maneira grosseira;  
● Vias ascendentes do funículo lateral >>> localizam-se o trato                  
espino-talâmico lateral > formado por neurônios cordonais de projeção                  
situados no corno dorsal que emitem axônios que cruzam o plano mediano                        
na comissura branca, ganham o funículo lateral onde se fletem cranialmente                      
para constituir o trato, cujas fibras terminam no tálamo; tamanho do trato                        
aumenta à medida que ele sobe na medula pela constante adição de novas                          
fibras; Conduz impulsos de temperatura e dor;   
Em certos casos de dor aconselha-se a secção do trato, a cordotomia ; trato                          
espino-cerebelar dorsal > formado por neurônios cordonais de projeção                  
situados no núcleo torácico do corno dorsal que emitem axônios que ganham                        
o funículo lateral do mesmo lado, fletindo-se cranialmente para formar o                      
trato; As fibras penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior,                    
levando impulsos de propiocepção inconsciente originados em fusos                
neuromusculares e órgãos neurotendinosos; trato espino-cerebelar ventral              
> formado por neurônios cordonais de projeção situados no corno ventral e                        
na substância cinzenta intermédia emitem axônios que ganham o funículo                    
lateral do mesmo lado ou do lado oposto, fletindo-se cranialmente para                      
formar o trato; As fibras dele penetram no cerebelo, principalmente pelo                      
pedúnculo cerebelar dorsal;   
Admite-se que as fibras cruzadas na medula tornam a se cruzar ao entrar no                            
cerebelo, de tal modo que o impulso nervoso termina no hemisfério                      
cerebelar situado do mesmo lado em que se originou.   
Ao contrário do trato espino-cerebelar dorsal, que veicula somente impulsos                    
nervosos originados em receptores periféricos, as fibras do trato                  
espino-cerebelar ventral informam também eventos que ocorrem dentro da                  
medula relacionados com a atividade elétrica do trato córtico-espinhal >>>                    
Assim, através do trato espino-cerebelar ventral, o cerebelo é informado de                      
quando os impulsos motores chegam à medula e qual sua intensidade;                      
informação é usada pelo cerebelo para controle da motricidade somática.  
2 são aqueles cujos axônios longos ganham a substância branca da medula, formando as 
fibras ascendentes e descendentes. 
➔ Tratos (fascículos) da via descendente :  
  
-formadas por fibras que se originam no córtex cerebral ou em várias áreas do                            
tronco encefálico e terminam fazendo sinapse com os neurônios medulares;  
-Algumas terminam nos neurônios pré-ganglionares do SNA, constituindo as vias                    
descendentes viscerais;   
-Outras terminam fazendo sinapse com neurônios do corno dorsal e participam                      
dos mecanismos qu regulam a penetração dos impulsos sensoriais no SNC;   
Contudo, o contingente mais importante termina direta ou indiretamente nos                    
neurônios motores somáticos, constituindo as vias motoras descendentes                
somáticas.   
-Essas vias dividem-se em dois grupos: vias piramidais e vias extrapiramidais .   
-As primeiras recebem esse nome porque, antes de penetrar na medula, passam                        
pelas pirâmides bulbares, enquanto as segundas não passam pelas pirâmides;  
● Vias piramidais na medula >>> compreendem 2 tratos: córtico-espinhal                  
ventral e córtico-espinhal lateral ; Ambos originam-se no córtex cerebral e                    
conduzem impulsos nervosos aos neurônios do corno ventral da medula,                    
relacionando-se com estes neurônios diretamente ou através de neurônios                  
internunciais;   
No trajeto do córtex até o bulbo as fibras dos tratos córtico-espinhal lateral e                            
ventral constituem um só feixe, o trato cortico-espinhal ; Ao nível da                      
decussação das pirâmides, uma parte das fibras deste trato se cruza e vai                          
constituir o trato córtico-espinhal lateral. Entretanto um número de fibras                    
não se cruza e continua em sua posição ventral e constitui o tracto                          
córtico-espinhal ventral .  
  
1. trato córtico-espinhal lateral : denominado também piramidal cruzado;              
localiza-se no funículo lateral da medula;  
2. trato córtico-espinhal ventral : denominado piramidal direto; localiza-se no                
funículo ventral, próximo à fissura mediana anterior;   
Os dois tractos são cruzados, o que significa que o córtex de um hemisfério                            
cerebral comanda os neurônios motores situados do lado oposto, visando a                      
realização de movimentos voluntários > Assim a motricidade voluntária é                    
cruzada ;   
● Vias extrapiramidais >> Os tratos são: teto-espinhal (origem no teto                    
mesencefálico – colículo superior), vestíbulo-espinhal (origem nos núcleos                
vestibulares, situados na área vestibular do IV ventrículo), rubro-espinhal                  
(origem no núcleo rubro), retículo-espinhal (formação reticular);  
Todos esses tratos terminam na medula em neurônios internunciais 3 , através                    
dos quais eles se ligam aos neurônios motores do corno ventral e assim                          
exercem sua função motora;   
1. Trato rubro-espinhal : liga-se aos neurônios motores situados              
lateralmente no corno ventral, que controlam os músculos                
responsáveis pela motricidade da parte distal dos membros (músculos                  
intrínsecos da mão e do pé);  
2. Os demais tratos extrapiramidais : ligam-se aos neurônios motores                
situados na parte medial do corno ventral, e controlam a musculatura                      
axial, ou seja, do tronco, assim com a musculatura proximal dos                      
membros .   
3. tratos vestíbulo-espinhal e retículo-espinhal : são importantes para a                
manutenção do equilíbrio e da postura básica , sendo que este último                      
controla também a motricidade voluntária da musculatura axial e                  
proximal ;  
4. trato teto-espinhal : parece ter funções relacionadas com certos                
reflexos em que a movimentação decorre de estímulos visuais.  
  
3 ou conector fornece a conexão entre os aferentes e eferentes neurônios, bem como as diferentes 
partes do sistema nervoso central. 
  
  
-Tratos ascendentes e descendentes não podem ser diferenciados anatômica nem                    
histologicamente, mas são determinados mediante experimentação com reação de                  
estímulo e resposta .   
-Para propósitos clínicos, é importante saber que lesões no funículo dorsal irão                        
resultar em déficits sensoriais, enquanto lesões no funículo ventrolateral podem                    
resultar em déficits sensoriais e motores bem como em paralisia de determinados                        
músculos.  
  
➢ SEGMENTOS MEDULARES  
  
- parte da medula espinal de onde partem as radículas ou filamentos radiculares                          
anteriores (motores) e posteriores (sensitivos) que entram na formação de um único                        
nervo espinal.   
-A origem dos Nervos Espinhais revela a segmentação da Medula Espinhal;  
-os Nervos Espinhais estão dispostos em pares.   
-Medula Espinhal se divide em parte cervical, parte torácica, parte lombar, parte                        
sacral e parte caudal.  
-Cada Nervo Espinhal deixa o canal vertebral pelo forame intervertebral                    
apropriado, ou seja, na região cervical cada Nervo Espinhal emerge cranial a                        
vértebra da mesma designação numérica e nas outras regiões, cada Nervo Espinhal                        
emerge caudal a vértebra da mesma designação numérica;  
1. Equinos: 8 Nervos Espinhais na região cervical, 18 Nervos Espinhais na                      
região torácica, 6 Nervos Espinhais na região lombar, 5 Nervos Espinhais na                        
região sacral e normalmente 5 Nervos Espinhais na região caudal.   
2. Ruminantes: 8 Nervos Espinhais na região cervical, 13 Nervos Espinhais na                      
região torácica, 6 Nervos Espinhais na região lombar, 5 Nervos Espinhais na                        
região sacral e até 7 Nervos Espinhais na região caudal;   
3. Existe uma variação no ovino e no caprino que depende das vértebras                        
torácicas, lombares e sacrais;   
4. Suínos: 8 Nervos Espinhais na região cervical, normalmente 15 Nervos                    
Espinhais na região torácica, normalmente 6 Nervos Espinhais na região                    
lombar, 4 Nervos Espinhais na região sacral e normalmente 6 Nervos                      
Espinhais na região caudal.   
Entretanto nas diferentes raças de suínos o número varia dependendo das                      
vértebras torácicas e lombares.   
5. Cão: 8 Nervos Espinhais na região cervical, 13 Nervos Espinhais na região                        
torácica, 7 Nervos Espinhais na região lombar, 3 Nervos Espinhais na região                        
sacral e de 4 a 7 Nervos Espinhais na região caudal.   
6. Gato: 8 Nervos Espinhais na região cervical, 13 Nervos Espinhais na região                        
torácica, 7 Nervos Espinhais na região lombar, 3 Nervos Espinhais na região                        
sacral e de 7 a 9 Nervos Espinhais na região caudal.  
  
  
  
➢ MENINGES  
  
-o SNC (medula espinhal e encéfalo) alojado na cavidade vertebral e craniana são                          
envolvidos em toda sua extensão pelas meninges;  
-compostas por 3 membranas (sequência da mais interna para a +externa) >                        
pia-máter, aracnóide e dura-máter  
*pia-máter e aracnóide são consideradas as vezes como formação única >                      
Leptomeninge (meninge fina e delicada);  
*dura-máter é bastante resistente > paquimeninge;  
-possuem variações de comportamento entre as regiões do SNC > diferenças                      
topográficas.  
-bastante sensíveis à dor, ao contrário do tecido neural que envolvem;  
  
➔ Meninges da medula espinal  
  
● DURA-MÁTER   
  
-membrana mais externa;  
-mais espessa e resistente;  
-formada por fibras colágenas;  
-rica em vasos e nervos;  
-entre a dura-máter e aracnóide há um espaço > espaço subdural > tem pequena                            
quantidade de líquido seroso; espaço virtual; fenda estreita;  
-entre a dura-máter e a superfície interna do canal vertebral (periósteo) há outro                          
espaço mais amplo > cavidade epidural > sendo separada pelo periósteo que                        
reveste o canal vertebral por esse espaço; contém tecido adiposo, vasos sanguíneos                        
(os do plexos venoso interno); não existe em relação à dura-máter encefálica ;                        
muitas veias;  
-nas regiões onde tem as raízes dos nervos espinaisforma expansões tubulares que                          
envolve essas raízes (tipo manga de camisa)  
  
espaço epidural  
-envolve a medula espinal como um grande dedo de luva > chamando-se saco                          
dural, que na porção mais caudal do canal v. constitui o filamento da dura-máter                            
espinal dando suporte ao filamento terminal da pia máter e se insere na superfície                            
óssea de vértebras coccígeas ou caudais;   
  
  
  
  
-A anestesia regional ( anestesia epidural/via peridural ) pode ser realizada ao se                      
injetar um anestésico no espaço epidural entre a última vértebra lombar (L7) e a                            
primeira vértebra sacral (S1) ou entre a última vértebra sacral e a primeira                          
vértebra caudal; feita sem perfurar a dura-máter e, portanto, sem atingir o líquor;                          
anestesia passa por difusão pela membrana aracnóide do espaço epidural para o                        
subaracnóide onde está o líquor;  
*Pequenos animais → no espaço lombossacral  
*Grandes animais → no espaço interococcígeo  
  
  
SÓ PRA LEMBRAR → CÃO E O GATO APRESENTAM 7 VÉRTEBRAS CERVICAIS, 13                          
TORÁCICAS, 7 LOMBARES (PODENDO VARIAR PARA 6), 3 SACRAIS E EM TORNO                        
DE 20 VÉRTEBRAS CAUDAIS, SENDO ESTE NÚMERO MUITO VARIÁVEL ATÉ                    
MESMO DENTRO DE UMA MESMA ESPÉCIE  
  
  
  
  
  
  
-dura-máter termina caudalmente em fundo de saco de terminação cega/cego e se                        
une com as outras camadas meníngeas para formar um cordão fibroso ( filamento                        
terminal da dura-máter ) que se fusiona com a face dorsal das vértebras caudais;                          
-se continua cranialmente com a dura-máter encefálica/craniana na altura do                    
forame magno;   
-é vascularizada por artérias espinais;  
  
  
  
  
  
  
  
● ARACNÓIDE ESPINAL  
  
-membrana média (fica abaixo da dura máter e acima da pia máter);  
-delicado com aspecto reticulado por conta do emaranhado de trabéculas                    
(configuração de teia de aranha) > por isso seu nome;  
-folheto justaposto à dura-máter  
-entre a aracnóide e pia máter tem um espaço subaracnóide > + importante;                          
contém uma boa quantidade de líquido cefalorraquidiano (líquor); usado na                    
exploração clínica; usado para retirada de liquor, fins terapêuticos ou de                      
diagnóstico; pode-se fazer medida da pressão do líquor, introdução de substâncias                      
que aumentem contraste das radiografias, introdução de anestésico nas chamadas                    
anestesias raquidianas (humanos) - pouco utilizada ;  
o espaço subaracnóide espinal > alarga ao redor do cone medular; o acesso ao                            
canal vertebral é facilitado pelo espaço lombossacral;   
  
  
-como é muito delicada, a pressão do liquor e os pontos que aderem à dura máter                                
por meio dos ligamentos denticulados da pia máter > representam fatores                      
importantes na manutenção do espaço com a pia máter;  
-não possui vasos e nervos em sua estrutura.  
  
  
● PIA MÁTER ESPINAL  
  
-mais interna;  
-se adere intimamente à superfície da medula espinal (tecido nervoso/mesma coisa                      
no encéfalo);  
-muito delicada;  
-delimita junto com a aracnóide o espaço ou cavidade subaracnóide > que se                          
comunica com o sistema ventricular encefálico; contém liquor;  
-ricamente vascularizada   
-suas finas artérias que penetram na medula espinal como no encéfalo para nutrir                          
a massa neural;  
-sua inervação é feita pelo SNA;  
-emite ligamentos denticulados nos espaços entre as radículas dos nervos espinais                      
> se inserem na dura-máter, mantendo a aracnóide fixada também à paquimeninge                        
(dura-máter);  
-se continua caudalmente ao vértice do cone medular formando o filamento                      
terminal > esbranquiçado; fornece sustentação à medula espinal dentro do canal                      
vertebral; perfura o fundo de saco cego da dura-máter e continua caudalmente                        
para se inserir no periósteo das vértebras coccígeas;  
No entanto , após furar o fundo de saco cego o filamento terminal recebe                          
prolongamentos da dura-máter ( filamento terminal da dura-máter espinal ) > o                    
conjunto resultante é o ligamento coccígeo .  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
➔ Meninges Encefálicas  
  
-envolvem o encéfalo ( cérebro, cerebelo, tronco encefálico );  
-também 3 meninges: Dura-máter, Aracnóide e Pia-máter;  
-são contínuas com as correspondentes meninges da medula espinal;  
  
● DURA-MÁTER ENCEFÁLICA  
  
-é a que mais apresenta variações em relação às meninges espinais;  
-adere intimamente ao periósteo da cavidade craniana >> por isso não há espaço                          
epidural;  
-face interna é lisa na maior parte da extensão e não se relaciona com as meninges                                
mais profundas;  
-como a da medula espinal também envolve os nervos espinais protegendo-os em                        
seu trajeto até atravessarem o orifício de saída do estojo ósseo;  
-exibe algumas dobras ou pregas em determinados locais para sustentar as partes                        
do encéfalo em suas posições   
→ quem são essas dobras? foice do cérebro, tenda do cerebelo e diafragma da sela   
(nos humanos ainda há uma foice do cerebelo)  
★ FOICE DO CÉREBRO  
  
-septo ímpar e mediano.  
-posição vertical;  
-forma de lâmina de foice que se interpõe dorsalmente entre os dois hemisférios                          
cerebrais ocupando a fissura longitudinal do cérebro ;  
-aloja o seio venoso sagital dorsal (isso porque em alguns pontos as duas camadas                            
resultantes das pregas da dura-máter se separam delimitando cavidades formando                    
os seios revestidos por endotélio e contém sangue - dessa forma, o sangue                          
proveniente das veias do encéfalo e do bulbo do olho é drenado para esses seios e                                
destes para as veias jugulares);  
  
  
★ TENDA DO CEREBELO  
  
-septo transversal e vertical;  
- duas partes (direita e esquerda) que se interpõem entre os lobos occipitais do                            
cérebro e do cerebelo;  
-tem por base o tentório 4 ósseo do cerebelo;  
-divide a cavidade craniana em duas lojas: cavidade cerebral e cavidade cerebelar  
- istmo do encéfalo: abertura na porção mediana pela qual as duas cavidades se                            
comunicam  
  
4 Superfície que envolve, cobrindo a face superior do cerebelo,sustentando os lobos 
occipitais do cérebro. 
  
   
★ DIAFRAGMA DA SELA  
  
-antigamente chamado de tenda da hipófise;  
-pequena e espessa lâmina de posição horizontal que fecha dorsalmente a sela                        
túrcica;  
-mantendo em sua posição mais central um orifício por onde passa o infundibulo                          
da hipófise.  
-se relaciona com os seios cavernosos ;  
  
  
  
  
  
  
  
● ARACNÓIDE ENCEFÁLICA  
  
-justapõe-se à dura-máter;  
-separada da pia-máter pela cavidade subaracnóide > contém o líquido                    
cerebrospinal (ampla comunicação dentro dessa cavidade entre as partes do                    
encéfalo e medula espinal);  
-falta nas fossas etmoidais e fossa hipofisária > na borda delas ela se fixa e se                                
interrompe deixando a pia-máter e a dura-máter em contato direto;  
-apresenta a formação de ‘tufos’ - granulações aracnóideas > arredondadas ou                      
forma irregular; perfuram a dura-máter e penetram em seus seios e lacunas; mais                          
numerosas dentro do seio sagital dorsal; número e tamanho aumentam com a idade                          
(mas nunca chegam a ser muito elevado); representam verdadeiros divertículos da                      
cavidade subaracnóide; supõe que a função seja que haja a esse nível uma filtração                            
do líquor que vai se integrar ao sangue dos seios venosos; outros falam sobre                            
funcionarem como válvulas que direcionam o sentido do fluxo do sangue venoso;   
  
  
  
-o liquor contido principalmente nos sulcos do córtex cerebral, na cavidade                      
subaracnóide, acaba sendo finalmente coletado em espaços maiores - cisternas                    
subaracnóides >>> intercomunicantes e contínuas por intermédio da mais caudal                    
com a cavidade subaracnóideo espinal; são 4:  
1. Cisterna quiasmática - entre o quiasma óptico e o joelho do corpo caloso;                          
prolonga-se entre os hemisférios cerebrais e os sulcos da região frontal;                      
entra em contato com a cisterna interpeduncular lateralmente ao quiasma                    
óptico e à hipófise > conjunto restante relacionado ao círculo arterial do                        
cérebro.  
2. cisterna interpeduncular - não está somente contida no espaço                  
interpeduncular ventralmente ao mesencéfalo, mas prolonga-se            
caudalmente e rostralmente;   
3. Cisterna dorsal - aloja a grande veia do cérebro ; situa-se caudalmente e                        
ventralmente ao esplênio do corpo caloso entre as partes caudais dos                      
hemisférios cerebrais e o mesencéfalo, rostralmente à tenda do cerebelo; se                      
comunica com a cisterna interpeduncular e cisterna cerebelobulbar;  
4. Cisterna cerebelobulbar - conhecida como cisterna magna; é a mais ampla                      
expansão da cavidade subaracnóide nos animais; encontra-se caudal ao                  
cerebelo e dorsal ao bulbo ao nível do forame magno do osso occipital; usado                            
para coleta de líquor (principalmente nos cães) e outros procedimentos                    
necessários à obtenção de imagens; responsável por receber o líquor que                      
vem do quarto ventrículo através dos orifícios do teto desse ventrículo;                      
caudalmente se prolonga alojando a artéria basilar - cisterna pontina > se                        
continua com a cavidade subaracnóide espinal;  
cisterna subaracnóide - espaço subaracnóide craniano; situado entre as                    
partes mais salientes da superfície ventral do encéfalo e no ângulo entre o                          
cerebelo e o aspecto dorsal da medula; passagem da agulha entre o atlas e                            
crânio;  
  
  
  
  
  
● PIA-MÁTER ENCEFÁLICA  
  
- comporta-se de maneira semelhante à da espinal;   
-justapõe-se à superfície do encéfalo;  
-envia suas finas artérias para suprir a massa encefálica;  
  
  
➢ VENTRÍCULOS  
  
-são cavidades encefálicas derivadas do tubo neural;  
-revestidas por epitélio ependimário e preenchidas com líquido cerebrospinal;  
-preenchidas por líquor;  
-caudalmente oferecem continuidade com o canal central da medula espinal;   
-são: Ventrículos laterais, terceiro ventrículo, Aqueduto cerebral ou                
mesencefálico e quarto ventrículo  
  
★ Ventrículos laterais  
  
-um à direita e outro à esquerda;   
-cada qual contido no correspondente hemisfério cerebral > por isso também                      
chamados de cavidades telencefálicas ;  
-tem formato de C;  
-partes:   
1. corno rostral - sua extremidade rostral se comunica com a cavidade do                        
bulbo olfatório do mesmo antímero;   
2. uma parte central - localiza-se no lobo parietal; comunica-se medialmente                    
com o terceiro ventrículo pelo forame interventricular ;   
  
3. um corno temporal - a partir daí e até o esplênio do corpo caloso se curva                                
lateral e ventralmente para dentro do lobo temporal acompanhado pela                    
cauda do núcleo caudado > de forma que ao completar a letra C mostra sua                              
extremidade caudal em ponta, voltada rostralmente;   
  
-não se comunicam entre si, são completamente separados > rostralmente na                      
região do corno anterior interpõe-se entre esses ventrículos um septo pelúcido;  
-seu assoalho é formado pelo núcleo caudado, fórnix, fímbria do hipocampo e                        
hipocampo;  
-seu teto e limite rostral é formado pelo corpo caloso ;   
-contém o plexo corióide do ventrículo lateral > se dispõe em seu assoalho; sobre a                              
fímbria do hipocampo e fórnix; sustentado pela tela corióide do ventrículo lateral;   
  
  
  
  
★ III Ventrículo  
  
-ímpar e mediano;   
-corresponde ao diencéfalo > por isso chamado também de cavidade diencefálica ;  
-formato de um anel, pois se dispõe ao redor da aderência intertalâmica;  
-comunica-se dorsolateralmente em cada antímero com os ventrículos laterais -                    
forame interventricular (ou de monro);  
-seu limite caudal é feito pela glândula pineal, comissura caudal e aqueduto                        
mesencefálico com o qual se comunica;  
-seu teto bem como o recesso suprapineal são formados pela tela corióide do                          
terceiro ventrículo > aloja o plexo corióide do terceiro ventrículo;  
  
  
★ Aqueduto mesencefálico ou cerebral  
  
-corresponde ao mesencéfalo > cavidade mesencefálica;  
-conduto estreito.  
-medianamente localizado entre o teto do mesencéfalo e o tegmento mesencefálico;  
-rodeado em toda sua extensão por massa de substância cinzenta - substânciacinzenta central;  
-rostralmente continua-se com o terceiro ventrículo e caudalmente expande-se em                    
direção À ponte para continuar com o quarto ventrículo;  
  
  
★ Quarto Ventrículo  
  
-cavidade rombencefálica;  
-razoavelmente grande;  
-ocupando a ponte e a parte rostral do bulbo.  
-comunica- se caudalmente com o canal central da medula espinal;  
-situada no tronco encefálico ventralmente ao cerebelo e dorsalmente à medula                      
oblonga e ponte.  
  
  
  
➢ PLEXOS CORIÓIDES  
  
-estruturas responsáveis pela produção de líquor dentro dos ventrículos laterais,                    
terceiro e quarto;  
-em alguns locais do encéfalo (face dorsal do bulbo, face dorsal do diencéfalo e                            
porções adjacentes dos hemisférios cerebrais), a pia-máter invagina-se na cavidade                    
ventricular > quando invagina-se arrasta consigo os vasos contidos nela e ao                        
invaginar ela acaba sendo revestida pelo epitélio ependimário dos ventrículos >                      
formando as telas corioides > nas quais se alojam os vasos destinados aos plexos                            
corioides contidos em suas bordas;  
-corantes e outras substâncias quando injetados na corrente sanguínea podem                    
atravessar o endotélio vascular e se difundir no tecido conjuntivo corióideo, mas                        
são bloqueados pelo revestimento ependimário e portanto não chegam ao líquido                      
cerebrospinal > nesse epitélio ependimário reside a barreira hematomeníngea ou                    
hematomeníngea > que assegura ao líquor sua composição própria diferente da do                        
soro; contribui para que o tecido neural se mantenha em meio rigorosamente                        
constante;  
  
★ Plexo corioide (direito e esquerdo) dos ventrículos laterais  
  
- mais espessos que o do terceiro ventrículo;  
-contínuo com o do 3 ventrículo  
-se alojam no assoalho desse ventrículo > no sulco que existe entre o núcleo                            
caudado e o hipocampo;  
-limite rostral: forame interventricular;  
-limite caudal: extremidade do corno temporal do correspondente ventrículo                  
lateral;  
-pelo forame interventricular se continua com o plexo do terceiro ventrículo;  
-glomo corioide que é uma significativa dilatação de sua extremidade rostral,                      
possui um estroma de tec. conjuntivo rico em fibras colágenas, com veias e artérias                            
de vários calibres, em rede, com predomínio de veias, revestido por epitélio                        
ependimário;  
- artéria corioide rostral > ramo da artéria carótida interna; vaso nutridor do plexo                          
dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo;  
- veias > são retilíneas, mas tendem à tortuosas à medida que se aproximam do                            
glomo corioide; confluem para formar a veia corioide > principal vaso de drenagem                          
do plexo.  
  
★ Plexo corioide (direito e esquerdo) do terceiro ventrículo  
  
-sua tela corioide é que asseguram a fixação do seu plexo em cada antímero e                              
também dos plexos direito e esquerdo dos ventrículos laterais;  
★ Plexo corioide (direito e esquerdo) do quarto ventrículo  
  
-desenvolvem-se separadamente dos plexos corióide dos ventrículos laterais e                  
terceiro;  
-na sua formação tendem a emergir na cavidade subaracnóide, por herniação                      
através das aberturas laterais da parede do quarto ventrículo;  
  
  
➢ LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO OU LÍQUOR  
  
-ocupa a totalidade das cavidades internas do SNC e a cavidade subaracnóide;  
-claro, incolor, transparente e límpido;  
-reação fracamente alcalina e incoagulável pelo calor;  
-99% de água, 0,73% de cloreto de sódio e traços de potássio, magnésio, cálcio,                            
uréia, glicose e albumina;  
  
-não se trata apenas de uma Filtração do plasma, mas de uma secreção ativa do                              
epitélio ependimário, particularmente daqueles que revestem os plexos corióides;  
-plexos corióides produzem menos que 70%, sendo o restante do volume total                        
produzido pela rede capilar parietal dos ventrículos;  
-equinos -250 mL;  
-maior parte é produzida nos ventrículos laterais e daí ele circula para os terceiros                            
ventrículos através do forame interventriculares, e depois passa pelo aqueduto                    
mesencefálico e deste para o quarto ventrículo e pelas aberturas medianas e                        
laterais deste ventrículo ele ganha a cavidade subaracnóide > a maior parte                        
dirige-se rostralmente e uma quantidade menor se dirige caudalmente em direção                      
à medula espinal.  
-reabsorvido nas granulações aracnóides, sendo que o da região encefálica chega                      
aos seios venosos da dura-máter, principalmente no seio sagital dorsal, onde as                        
granulações são mais numerosas > movimentação do líquor aqui é de trás para                          
frente devendo atravessar o istmo do encéfalo no sentido caudorostral;  
-o líquor contido na cavidade subaracnóide da medula movimenta-se                  
primariamente em sentido craniocaudal e ao voltar é reabsorvido pelas granulações                      
aracnóides existentes nos manguitos da dura-máter que envolvem as raízes dos                      
nervos espinais;  
- função: papel mecânico (atuando como barreira mecânica e imunológica),                  
tamponamento químico → proporcionando um microambiente estável, proteção                
física do tecido nervoso, responsável pelo transporte de metabólitos,                  
neurotransmissores e nutrientes, ajudando na defesa (imunidade) do sistema                  
nervoso central; elimina produtos de degradação; difusão de substâncias                  
neuroendócrinas e neurotransmissoras.

Outros materiais