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O Transtorno Bipolar é uma condição que prejudica significativamente o funcionamento do indivíduo

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O Transtorno Bipolar é uma condição
que prejudica significativamente o
funcionamento do indivíduo. Aqui
citarei alguns exemplos de manejos de
crises e educação sobre o tratamento
bipolar na abordagem familiar. ⧭
Primeiramente é preciso psicoeducar o
paciente e seus familiares, por meio de
informativos sobre o tratamento e as
dificuldades relacionadas ao transtorno;
caso o paciente esteja numa fase aguda de
bipolaridade, a intervenção é direcionada
para a família e é feito o uso de medicação.
É fundamental orientar ao paciente e aos
familiares o que é um transtorno bipolar,
quais os sintomas e quais tratamentos
existentes para essa doença. A orientação
familiar desde o início precisa ser
reforçado e esclarecido que pode
influenciar muito no tratamento, pois a
família pode ajudar a manter o quadro
estável, reforçar a importância de tomar
regularmente a medicação receitada pelo
médico, para que estabilize a patologia
clínica, e sugerir alternativas para reduzir
efeitos dos mesmos são fundamentais.
Esses esclarecimentos auxiliam a diminuir
o preconceito que massacra os pacientes
com Transtorno Bipolar e seus familiares.
Sendo fundamental psicoeducar familiares
de uma pessoa com transtorno bipolar,
pelo fato de ajudarem o paciente a realizar
um tratamento mais eficaz e, outra
intervenção importante consiste em
fornecer informações para que os
familiares amenizem a possibilidade de
conflitos, para auxiliar na prevenção de
sintomas maníacos e/ou depressivos.
O profissional auxilia o paciente a lidar
com suas dificuldades relacionadas ao
transtorno durante o tratamento, fazendo-o
a desenvolver um papel mais ativo no
tratamento, ensinando-o técnicas de
monitoração de ocorrências, oferece
atividade não farmacológicas para lidar
com os pensamento, comportamentos e
emoções, ensinar habilidades para lidar
com problemas, dificuldades e sintomas,
controlar seus sintomas mais leves, a
encarar fatores estressores que podem
acelerar episódios de mania e depressão,
ajuda a prevenir a recorrência de episódios
de humor, instigar a aceitação do
diagnóstico, enfraquecer trauma e estigma
associados, gravidade e curso dos
sintomas. O monitoramento dos sintomas é
um instrumento fundamental para o
tratamento, no qual ajuda o paciente e o
profissional a acompanhar e conhecer
como são as oscilações de humor do
paciente, podendo prognosticar
precocemente novos episódios.
Bárbara Nunes - @horadapsico

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