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Prova dos Retentores, remoção para soldagem, remontagem e seleção de cor

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Prótese 1 Jennifer Naito 
Aula 7: Prova dos Retentores, remoção para soldagem, remontagem e seleção de cor 
Relembrando etapas anteriores: 
• Preparos dentários; 
• Confecção de casquetes e reembasamento dos mesmos; 
• Casquetes de moldagem; 
• Moldagem de arrasto; 
• Modelo troquelizado; 
• Casquetes de registro; 
• Modelo de trabalho em articulador. 
 
Retentores: copings assentados nos dentes adjacentes ao espaço protético, preparados para coroas totais. 
 
Infraestrutura da PPF: tem a função principal de absorver parte das forças transmitidas à prótese. 
• Materiais para confecção: 
o Ligas metálicas: metalocerâmicas. 
o Cerâmicas à base de zircônia, alumina ou dissilicato: próteses metal free. 
 
Prova dos retentores: 
• 1º avaliar toda a infraestrutura para detecção de bolhas ou irregularidades; 
• 2º conferir o modelo de trabalho, o recorte dos troqueis e a adaptação dos copings no modelo de gesso. 
• 3º remoção da prótese parcial fixa provisória e limpeza total dos preparos – não pode haver presença de 
cimento provisório para evitar dificuldade em cimentar a PPF final. 
 
Etapa clínica: 
• Adaptação marginal: etapa crucial, pois é nessa fase que o material escolhido para infraestrutura (metal ou 
cerâmica) interage com o dente por meio do agente cimentante. 
o Para observá-la, podemos fazer uso de: 
Prótese 1 Jennifer Naito 
▪ Evidenciadores de contato – tintas hidrossolúveis aplicadas em finas camadas. Para utilizá-la 
vamos aplicar o evidenciador na superfície interna da peça, fazer a secagem do material com leve 
jato de ar e encaixar o coping no dente preparado também seco. Devemos identificar pontos 
internos da peça que estão impedindo o assentamento total da coroa. Caso tenha, fazer leves 
desgastes na superfície interna da peça com pontas diamantadas. Repetir esse procedimento até 
o assentamento completo do coping ao dente. Quanto menor for a distância entre a superfície 
interna da coroa e o dente, menor será a espessura de cimento e menor será a possibilidade de 
retenção de placa, recidiva nas margens e doença periodontal; 
Quando trabalhamos com metal free, se identificarmos pontos internos que impeçam o 
assentamento da peça ao dente, devemos realizar o desgaste dentário na região do contato, pois 
estudos mostram que desgaste interno nas cerâmicas pode alterar sua resistência. 
▪ Película de elastômero: identificar a espessura da película de cimento. Para utilizá-la vamos 
manipular o material leve, inserir o material dentro da infraestrutura, leva-la ao dente fazendo 
pressão para a adaptação do retentor ao dente e observar o escoamento do material. 
Identificaremos os locais internos o qual não há espaço para a película de cimento. Um espaço de 
25 µm é suficiente para manter a prótese em posição. Desgastar com uma ponta diamantada o 
local onde o material leve se rasga. 
▪ Radiografia: 
• Não possibilitam a avaliação dos pontos internos, os quais dificultam o assentamento da IE; 
• Sobrepõem as regiões vestibular e lingual; 
• Podem mascarar desajustes acentuados. 
▪ Sonda exploradora: 
• Como método complementar ela possibilita a verificação de desajustes grosseiros; 
• A precisão de adaptação é subjetiva, e depende da percepção tátil e habilidade do cirurgião 
dentista. 
• Mas devemos usar sim! 
o Consequências das desadaptações marginais: 
▪ Retenção de placa; 
▪ Cáries; 
▪ Doença periodontal; 
▪ Descimentação precoce da peça. 
• Ajuste ideal: 
o Espaço interno: 
▪ Metalocerâmicas: 30 a 50 µm nas regiões correspondentes ao terço médio e oclusal, sendo rara a 
ocorrência de contato nessas regiões. 
▪ Coroas livres de metal: 130 a 270 µm nas regiões de terço médio das faces axiais e da face oclusal. 
▪ Excessos de contato internos leva a retenção acentuada e cimentação inadequada, logo teremos 
um coroa “alta”. 
▪ Espaços internos maiores que o ideal: retenção depende apenas do cimento utilizado → passível 
de descimentação precoce. 
Retenção adequada: livre assentamento e a remoção manual normal no eixo de inserção, sem esforços 
excessivos ou uso de instrumentais como saca-próteses. 
A retenção da IE é do tipo circunferencial na região do termino cervical e do terço cervical. 
o Margem cervical: região na qual os materiais da IE interagem com o tecido periodontal. Devemos 
respeitar a distância biológica para não provocar inflamações no periodonto. 
▪ Metalocerâmicas: 0,2 mm de excesso correspondente a ponta do grafite utilizado na marcação – 
termino em chanfrado. 
▪ Metal free: não é aceitável esse excesso devido a conformação do termino ser diferente – 
termino em ombro ou degrau. 
Prótese 1 Jennifer Naito 
▪ Avaliação: com a sonda nº 5 vamos posicioná-la a 45° da sua ponta ativa em relação ao longo eixo 
do dente e fazer uma avaliação do termino/IE para identificar degraus. Idealmente a sonda deve 
passar entre a interface dente e infraestrutura de forma leve e contínua. 
o Troquel fiel ao dente preparado para que tenha um ajuste ideal. 
o Como a infraestrutura é feita: 
▪ Processo de fundição por cera perdida; 
▪ Técnica de aplicação da cerâmica diretamente sobre um troquel refratário; 
▪ Técnica pelo sistema CAD/CAM (a IE é obtida pelo desgaste de um bloco cerâmico) 
• Tipos de desajustes marginais e correções: 
o Degrau negativo: IE aquém do termino cervical do dente preparado. 
▪ Ele acontece devido ao recorte incorreto do troquel em uma região do 
termino cervical ou moldagem insatisfatória. 
▪ Para identificá-lo devemos fazer uso da habilidade tátil utilizando a sonda 
exploradora. 
▪ Para resolver, vamos realizar a repetição da moldagem ou, em poucos 
casos, desgaste dentário se o degrau for pequeno e em área de fácil 
acesso. 
o Degrau positivo: IE sobrestendida no termino cervical do dente preparado. 
▪ Isso dá devido ao recorte incorreto do troquel, e para identificá-lo vamos 
observar uma isquemia gengival, deslocamento da IE ou sangramento. 
▪ Para resolver, vamos realizar desgaste na IE ou repetição da moldagem de 
trabalho. 
o Espaço cervical: espçao existente entre a margem da IE e o termino 
cervical. 
▪ Recorte incorreto do troquel em uma região do término cervical ou 
moldagem insatisfatória. 
▪ Depende muito da habilidade tátil do profissional com a sonda 
exploradora. 
▪ Para resolver, vamos realizar a moldagem de trabalho novamente e 
confecção de nova IE. 
IMPORTANTE: somente após a correção dos desajustes ou repetição da infraestrutura e a aprovação plena dos 
retentores é que se passa para a próxima etapa do processo da confecção de uma prótese parcial fixa. 
 
Remoção em posição para soldagem e solda: 
Esse é um processo muito criterioso e minucioso, portanto a pressa, em prótese, é inimiga da perfeição. Todo o 
nosso trabalho em prótese necessita de paciência. 
O técnico de laboratório pode até sugerir uma aceleração de todo o processo, que é fazer uso da IE em monobloco, 
ou seja, uma estrutura única, que suprime a etapa da prova de retentores separadamente. Porém, essa fundição em 
monobloco contribui para um mal resultado final. 
A razão para não acelerar o processo usando uma estrutura em monobloco está na necessidade de seccionar essa IE 
no consultório com discos de carburundum, na qual ocorre perda de tempo clínico. 
• Qualquer material de moldagem apresenta contração de polimerização que varia de 0,11 a 0,45%. 
• Os gessos especiais sofrem expansão de presa média de 0,9%. 
• Tempo decorrido entre a obtenção do molde e o vazamento do gesso pode não ser o ideal; 
• Técnica de moldagem que utilizem dois materiais distintos; 
• Troqueis individualizados apresentam imprecisão, mas temos que individualiza-los senão há possibilidade de 
maiores erros; 
• Pode ocorrer movimentação dentária por forças de tração e pressão no ligamento periodontal. 
É aconselhável em todas as próteses, independente do número de retentores ou pônticos, que se faça a remoção 
em posição para soldagem com o objetivo deminimizar erros. 
Ponto de solda: 
Prótese 1 Jennifer Naito 
• Unir duas porções da IE pela área proximal em sentido vertical ou em degrau, ou através dos pônticos. 
• Tipos de soldas em diferentes áreas: 
o Área proximal: 
▪ Vertical: não é o ideal para a realização da soldagem porque é uma área insuficiente para 
promover união satisfatória e resistente aos esforços mastigatórios. 
Em dentes anteriores curtos a solda também será curta, pois o espaço para as ameias incisais 
(estética) e espaço para as ameias cervicais (higienização) compromete o espaço de soldagem. 
Indicação: união de dois ou mais retentores vizinhos por razões mecânicas, de suporte, de 
retenção ou de contenção periodontal (esplintagem). 
 
▪ Em degrau: reduz possibilidade de fratura por falha mecânica e gera maior resistência e rigidez a 
estrutura. 
Indicação: união que busca eliminar o efeito danoso à solda transmitido pelas cargas de 
cisalhamento nas áreas proximais. 
 
o Área do pôntico: 
▪ Vertical: união de dois ou mais retentores vizinhos por meio de soldagem no pôntico. 
 
▪ Oblíqua: ampla área de solda – por meio de um corte vertical ou oblíquo nos pônticos durante a 
fase de fundição – IDEAL! 
 
Solda nos pônticos: 
• Devemos seccionar o pôntico mais próximo do retentor mesial da prótese, se houver mais que um pôntico, 
pois ao colocar para mesial a área a ser soldada , que é mais frágil e passível de ruptura, aumenta-se a 
distância em relação a área oclusal em que ocorrem as maiores cargas mastigatórias. 
Prótese 1 Jennifer Naito 
• Fazer a secção no sentido anteroposterior do pôntico, pois a área soldada receberá forças compressivas 
quando submetida a mastigação e elimina os esforços tensionais de cisalhamento e de tração. 
 
Preparo da área a ser soldada: 
1. Obtenção de espaço para a solda: fazemos a interposição de um filme radiográfico ou papel cartão na área a 
ser soldada para encontrar um espaço de 0,2 a 0,5 mm, que é a quantidade ideal para ocorrer a solda nessa 
região. 
2. Uniformidade do espaço para a solda – espaços irregulares com discrepância acentuada de espessura podem 
resultar no tracionamento dos retentores, que vão ser deslocados da posição original no bloco de 
revestimento em decorrência da própria contração de função da solda. 
o Para obter essa condição,, se necessário devemos fazer desgastes com o disco de carburundum na 
região a ser soldada. 
3. Acabamento e polimento da superfície a ser soldada. 
4. Vedamento do espaço para a solda com cera: manter um dos retentores adaptado no respectivo dente, então 
coloca-se cera utilidade na superfície preparada do outro retentor. A seguir assenta-se firmemente no dente o 
segundo retentor, certificando-se que a cera preenche o espaço preparado para a solda, após isso elimina-se 
os excessos. 
o A necessidade de colocar cera é evitar a entrada de resina acrílica no espaço da solda – a cera é 
derretida facilmente com água quente após a inclusão da IE em bloco de revestimento. 
5. União com resina acrílica: 
o A resina duralay ou similar tem a finalidade de promover a união entre os retentores e é mais indicada 
do que as resinas convencionais para esse procedimento porque apresentam maior estabilidade 
dimensional e menor tempo de polimerização. 
o É importante que a IE seja reforçada com fio de aço preso na resina para evitar qualquer distorção 
durante a remoção da boca. Seu transporte até o laboratório e o manuseio do técnico. 
 
o LEMBRAR: PPFs extensas que envolvem os dois lados do arco nos vamos fazer os segmentos posteriores 
unidos entre si por hastes de brocas fixadas nas regiões de molares ou caninos, sendo que a ultima 
solda será entre os incisivos centrais. 
Importante;: independente do tamanho da prótese, é aconselhável obter apenas um ponto de solda 
de cada vez, para reduzir os riscos de erros de soldagem. 
o Após a polimerização da resina duralay, desloca-se suavemente a IE dos pilares exercendo pressão 
gêngivo-oclusal. 
 
Prova da infraestrutura, registro e remontagem: 
Prova da infraestrutura soldada: 
• Quando as etapas precedentes são realizadas com cuidado, essa etapa é realizada facilmente. 
Prótese 1 Jennifer Naito 
• Inicialmente vamos remover as coroas provisórias e manter o preparo limpo, sem restos do cimento 
provisório. A partir disso, vamos assentar com a pressão digital a IE e avaliar, com a sonda exploradora, a 
adaptação dessa IE. Podemos ter alguma dificuldade para assentar essa peça após a solda. 
• Etapas: 
o 1º adaptação cervical: deve ser feita com sonda exploradora de maneira similar à realizada na prova dos 
retentores. 
 
o 2º ajuste oclusal: quando a futura prótese for confeccionada com a oclusal em metal, o ajuste oclusal 
deve ser feito nessa etapa. 
o 3º espaço para cerâmica: o técnico estabelecerá o espaço adequado para a cerâmica no laboratório 
através do desgaste da infraestrutura, mas no procedimento clínico temos que certificar que durante o 
fechamento do paciente em DVO, a infraestrutura não tenha nenhum toque – 2 mm na face incisal para 
não comprometer a estética. 
 
Registro: 
• Por que remontar o modelo: 
o O modelo de trabalho não tem papila interproximal e contorno gengival. 
o O modelo de trabalho possui os recortes dos troqueis. 
• A remontagem da IE permite que o modelo suporte as inúmeras remoções e reposições necessárias para as 
diferentes etapas da aplicação da cerâmica. 
• Registro intermaxilar: 
o Próteses pequenas: dimensão vertical de oclusão (DVO) mantida pelos dentes naturais. A etapa do 
registro é realizada através de incrementos de duralay em etapa única. 
1. Adaptar a IE nos retentores; 
2. Vaselinar os dentes antagonistas; 
3. Inserir os incrementos de resina duralay com a técnica pó e 
liquido em pincel na oclusal/palatina da IE; 
4. Solicitar para o paciente ocluir; 
5. Aguardar a polimerização e verificar o registro. 
Importante: a quantidade de pontos de contato com o antagonista deve ser suficiente para promover 
estabilidade. 
o Próteses extensas: dimensão vertical de oclusão (DVO) mantida através da próteses provisórias. A etapa 
de registro é realizada através de incrementos de duralay em duas etapas: 
▪ 1ª etapa: a mesma técnica de incrementos descritas 
anteriormente, porem primeiro realiza-se o registro de 
um dos lados (esquerdo), sendo que o lado oposto 
(direito) a DVO está sendo mantida com as próteses 
provisórias; 
 
▪ 2ª etapa: a mesma técnica de incrementos descritas 
anteriormente, porem agora remove-se todos os 
provisórios e realiza-se o registro desse mesmo lado, 
deixando o lado oposto em boca. 
 
Prótese 1 Jennifer Naito 
Remontagem: é realizada através da moldagem de arrasto das IE registradas e o posterior vazamento dos moldes de 
maneira apropriada. 
• Indicações de materiais para realizar a moldagem: 
o PPF pequenas: alginato. 
o PPF extensas: silicones. 
• Técnica para vazar o molde da moldagem de remontagem: 
1. Isolar com vaselina a superfície interna dos retentores; 
2. Aplicar resina duralay na técnica de incremento com pincel em toda a profundidade do retentor e 
colocar um meio de retenção (parafuso, alfinete ou grampo dobrado) na resina para manter a união 
com o gesso; 
o Importante: lembrar que esse procedimento deve ser feito em todos os retentores! 
o Gengiva artificial: podem ser feitas com resinas resilientes ou elastômeros fluidos, mas o material ideal 
são silicones específicos para essa finalidade. 
• Características do modelo remontado: 
o Manter as relações oclusais com os dentes antagonistas e proximais com os dentes vizinhos; 
o Possibilitar a remoção e a reposição da infraestrutura de maneira confiável para permitir correções na 
aplicação da cerâmica; 
o Apresentar tecido gengival artificial ao redor das coroas pra permitir um relacionamento correto com a 
papila interproximal, o perfil de emergência, a espessura da cinta metálica subgengival; 
o Reproduzir corretamenteo rebordo gengival para possibilitar o relacionamento com os pônticos da PPF. 
 
Seleção de cor: 
• Matiz: nome da cor (amarelo, azul, vermelho); 
 
• Croma ou saturação: quantidade de pigmentos que determinado matiz apresenta (laranja claro ou laranja 
escuro). 
• Valor: quantidade de cinza de um matiz, também chamado de brilho, uma propriedade acromática e uma das 
mais difíceis de serem determinadas. 
Prótese 1 Jennifer Naito 
O brilho independe do matiz e está diretamente relacionado com quantidade de luz refletida. E esse matiz 
pode ser o mesmo mas com diferentes intensidades de brilho. 
o Pouca luz refletida = pouco brilho. 
o Muita luz refletida = muito brilho. 
 
Tríade estética: existe forma, textura e cor, na qual essa ultima é apenas o terceiro componente dessa tríade em 
ordem de importância. 
A seleção de cor é influenciada pelo: 
• Ambiente: consultório ou laboratório. 
1. Cores neutras e sem brilho (gelo, bege, cinza, azul e verde-claro) = para reduzir o cansaço visual, 
estresse e a interferência desses fatores na seleção de cores. 
2. Evitar a interferência de outras cores: recobrir o paciente com um campo também de cor neutra. 
3. Solicitar ao paciente remover excessos de maquiagem ou batom. 
• Observador: 
o Relação cirurgião dentista e técnico do laboratório = constante aprendizado e estudo. 
o Posicionamento do paciente: distância media entre o cirurgião dentista e o paciente aproximadamente 
60 cm, os dentes da escala e os olhos do observador no mesmo plano, para diminuir os defeitos de 
reflexão. 
• Objeto: 
o Seleção de cor antes do preparo; 
o Cor do remanescente dentário; 
o Remoção de placa; 
o Umedecer a superfície do dente e a escala; 
o Utilizar dentes vizinhos ou antagonistas. 
o Caninos apresentam a maior quantidade de saturação ou croma: 
• Fonte de luz: 
o Branco luz quente: promove conforte, relaxamento e aconchego; 
o Branco luz neutra: promove mais conforto visual em ambientes de permanência prolongada, sendo 
bastante utilizada em locais corporativos; 
o Branco luz do dia: é a que mais se assemelha à luz do sol, ideal para salas de locais que se pode 
aproveitar a iluminação natural para compor a iluminação total; 
o Branco luz fria: locais que exijam atenção máxima. Além disto este tipo de iluminação destaca higiene e 
limpeza. 
A seleção de cor deve ser feita durante o dia (entre as 10h e 13h), ou com lâmpadas tipo “luz do dia” – desligar 
o refletor minutos antes da seleção de cor. 
o Seleção durante a noite: melhorar a iluminação com a “luz do dia” e utilizar a luz do refletor colocada a 
maior distância possível dos dentes naturais utilizados como referência para seleção de cor. 
o Importante várias tomadas de cor durante o tratamento, em diferentes horas do dia e sob condições 
diferentes de luminosidade – maior chance de sucesso na escolha da cor! 
• Escalas de cores: 
o Limitações: 
▪ Número limitado de matizes; 
Prótese 1 Jennifer Naito 
▪ Porcelana incompatível; 
▪ Incompatibilidade de uma escala para outra (matiz e croma); 
▪ Não é possível identificar o valor; 
▪ Espessura da porcelana; 
▪ Presença da IE metálica na restauração definitiva. 
o Não selecionar a cor utilizando a escala de cores inteira próxima a boca do paciente. 
• Comunicação entre dentista e o técnico do laboratório: é primordial e quanto mais detalhes o cirurgião 
dentista fornecer ao técnico, a chance de sucesso é maior. 
o Envio de fotografias com a escala de cor – avaliação do matiz. 
o Envio de fotografias com a escola de cor (em preto e branco – avaliação do valor.

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