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OBRAS HIDRÁULICAS Cheias de Projeto UHE Xingó, AL/SE – Rio São Francisco 1 Cheias Segundo Chow (1956), consiste no transbordo de um curso de água relativamente ao seu leito ordinário, originando a inundação dos terrenos ribeirinhos (leito de cheia). Fenômeno hidrológico extremo Fenômeno temporário Frequência variável Leito Ordinário Canal fluvial canal fluvial que habitualmente vemos quando observamos o rio Cheias Cheia de 1983 União da Vitória, PR - Rio Iguaçu Fonte: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr; Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves CTEC - UFAL Estimativas de vazões máximas Diversos usos: Dimensionamento de estruturas de drenagem Dimensionamento de vertedouros Dimensionamento de proteções contra cheias Análises de risco de inundação Dimensionamento de ensecadeiras Dimensionamento de pontes Ponte sobre o rio Miranda (MS), 2015 Muro da Mauá, RS Ensecadeira longit. UHE Foz do Chapecó, SC Ano hidrológico Ano calendário Início do Ano Hidrológico: Centro do Brasil: outubro a setembro Sudeste: outubro a setembro Ano Hidrológico Ano Hidrológico Fonte: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr; Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves CTEC - UFAL Mês que inicia a época de chuvas Ajuste da distribuição Log Normal aos dados do Rio Guaporé Ano Hidrológico Ajuste da distribuição Log Normal aos dados do Rio Guaporé Fonte: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr; Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves CTEC - UFAL Dados Rio Guaporé Ano Hidrológico Hidrograma de projeto 7 Vazões m³/s Vazão média de longo período 6 Vazão mínima de 7 dias de duração e 10 anos de período de retorno 0,2 Vazão máxima diária, em função do período de retorno 2 anos 95 10 anos 148 25 anos 177 50 anos 190 100 anos 223 500 anos 272 10000 anos 366 Vazão máxima diária instantânea em função do período de retorno 2 anos 130 10 anos 260 50 anos 311 100 anos 389 500 anos 477 10000 anos 515 Ano Hidrológico Exemplo de dados de vazões para projeto 8 Ano Hidrológico Amortecimento da cheia de projeto 9 Prof.Eder (P) - Estrutura Tr (anos) Bueiros de estradas pouco movimentadas 5 a 10 Bueiros de estradas muito movimentadas 50 a 100 Pontes 50 a 100 Diques de proteção de cidades 50 a 200 Drenagem pluvial 2 a 10 Grandes barragens (vertedouro) 10 mil Pequenas barragens 100 Tempos de retorno admitidos para algumas estruturas Ano Hidrológico Tempos de retorno admitidos para algumas estruturas Fonte: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr; Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves CTEC - UFAL Tempo de Recorrência Vida útil da usina Risco Caso (anos) (anos) (%) 500 20 3,9 geral 500 50 9,5 idem 1.000 20 2,0 perigo de sérios danos materiais a jusante 1.000 50 4,9 idem 10.000 20 0,2 perigo de danos humanos a jusante 10.000 50 0,5 idem Ano Hidrológico Cheia de projeto para vertedouros de PCHs (ELETROBRÁS) = Risco permissível = Tempo de Retorno, em anos = Vida útil da obra, em anos 11 Categoria Capacidade do reservatório (hm3) Altura da barragem (m) Pequena 1 5 a 10 Média 1 a 50 10 a 30 Grande 50 30 Categoria Perdas de vidas humanas Perdas de econômicas Baixa Nenhuma (sem habitações permanentes) Mínima ( terras não exploradas, ou terras agrícolas) Significante Poucas (zonas não desenvolvidas, algumas estruturas habitáveis Apreciáveis (agricultura, indústrias e edifícios importantes) Elevada numerosa Consideráveis (centros urbanos, industrias e agricultura) Risco Dimensão Ano Hidrológico Cheias de projeto para vertedouros (ICOLD) Risco Dimensão Tempo de recorrência da Cheia de Projeto Pequena 100 anos Baixo Média 100 a 1/2 CMP Grande 1/2 CMP a 1 CMP Pequena 100 a 1/2 CMP Significante Média 1/2 CMP a 1 CMP Grande 1 CMP Pequena 1/2 CMP a 1 CMP Alto Média 1 CMP Grande 1 CMP Ano Hidrológico Cheia de projeto para vertedouros US Army Corps of Engineers (EUA) Cheia Máxima de Projeto no Brasil: 10.000 anos 140 150 160 170 180 190 200 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 10 20 30 40 50 60 N A r e s . ( m ) V A Z Ã O ( m ³ / s ) TEMPO (h) EFLUENTE AFLUENTE NÍVEL D'ÁGUA
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