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Professor(a): Enfª. Jéssica Kari EPIDEMIOLOGIA Boa parte do desenvolvimento da epidemiologia como ciência teve por objetivo final a melhoria das condições de saúde da população humana, o que demonstra o vínculo indissociável da pesquisa epidemiológica com o aprimoramento da assistência integral à saúde. EPIDEMIOLOGIA No Brasil, a lei 8.080 que constituiu em 1990 o Sistema Único de Saúde - SUS, define a Vigilância epidemiológica como um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletivo, com a finalidade de recomendar medidas e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças e agravos. EPIDEMIOLOGIA Conceitos importantes utilizados na Epidemiologia Relação de causa e efeito: Causa, em epidemiologia, refere-se ao agente que dá origem à doença ; efeito relaciona-se com a consequência da doença, que pode ocorrer na pessoa ou extrapolar e atingir o seu grupo, comunidade, sociedade. EPIDEMIOLOGIA Índices: ÍNDICE: nível de incidência das doenças em epidemiologia. CASO ÍNDICE: primeiro caso diagnosticado em um surto ou epidemia. Dados: Podem ser registrados de forma: CONTÍNUA: óbitos, nascimentos, doenças de notificação obrigatória. PERIÓDICA: recenseamento da população e levantamento do índice CPO (dentes cariados, perdidos e obturados). OCASIONAL: pesquisas para conhecer a prevalência da hipertensão arterial ou diabetes em uma comunidade, em determinado momento. EPIDEMIOLOGIA MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DAS DOENÇAS São números que dizem respeito à saúde de populações, delimitadas no tempo e no espaço; Mostram a evolução de uma determinada doença numa população; Mostram efeitos de ações de serviços de saúde sobre uma população; Mostram efeitos de medicamentos sobre um grupo estudado; Mostram sobrevida de grupos observados... EPIDEMIOLOGIA MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DAS DOENÇAS INCIDÊNCIA: número de casos novos de uma doença ocorridos em uma particular população durante um período específico. PREVALÊNCIA: Expressa o número de casos existentes de uma doença, em um dado momento, ou seja, quantifica o número de casos novos e dos casos antigos. EPIDEMIOLOGIA Coeficiente: é uma expressão da frequência em que um evento ocorre em uma dada população. Os coeficientes são essenciais para a comparação de experiências entre populações durante diferentes períodos, diferentes lugares, ou entre diferentes variáveis sociais e econômicas da população. EPIDEMIOLOGIA Coeficiente específico por faixa etária: taxa relativa a uma determinada faixa etária; dentro do grupo de pessoas estudadas todas tem a mesma idade. Coeficiente de incidência: taxa em que novos eventos ocorrem em cada população. Coeficiente de morbidade: Frequência de doenças em uma população. Coeficiente de mortalidade: frequência de óbitos em uma determinada população durante um intervalo de tempo específico. EPIDEMIOLOGIA Coeficiente de mortalidade infantil: frequência de óbitos que ocorreram no primeiro ano de vida. Coeficiente de mortalidade neonatal: número de mortes de crianças com > 28 dias de vida. (RECÉM NASCIDO (RN): Toda criança nascida viva com até 28 dias de vida extrauterina). EPIDEMIOLOGIA Coeficientes mais utilizados em saúde pública: COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL CGM = Total de óbitos registrados em certa área durante o ano X 1.000 População da área ajustada para o meio do ano COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL CMI= Total de óbitos em menores de um ano em certa área durante o ano X 1.000 Total de nascidos vivos nessa área durante o ano. EPIDEMIOLOGIA Coeficientes mais utilizados em saúde pública: COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL CMN = Total de óbitos em menores de 28 dias em certa área durante o ano X 1.000 Total de nascidos vivos nessa área durante o ano. COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA CMM= Nº de óbitos por causas ligadas à gestação, ao parto e ao puerpério em determinada área no anoX 1.000 Total de nascidos vivos nessa área durante o ano. EPIDEMIOLOGIA Coeficientes relacionados á letalidade, à incidência e a prevalência de determinada doença: COEFICIENTE DE LETALIDADE CL= Nº de óbitos de determinada doença em determinado período de tempo X 100 Nº de casos dessa doença nesse mesmo período de tempo COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA CI= Nº de casos novos (iniciados) em determinado período numa área X 100.000 População exposta ao risco nesse período na área. EPIDEMIOLOGIA Coeficientes relacionados á letalidade, à incidência e a prevalência de determinada doença: COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA CP= Nº de existentes (novos+antigos) em determinado período numa área X 100.000 População da área no mesmo período EPIDEMIOLOGIA Outros conceitos importantes relativos ao comportamento episódico das doenças transmissíveis são: EPIDEMIA; ENDEMIA; PANDEMIA; e SURTO. EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIA: é a elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em determinado lugar e período de tempo, que caracteriza, de forma clara, um excesso em relação à frequência esperada. (BRASIL, 2017). EPIDEMIOLOGIA O numero de casos que indicará a existência de uma epidemia varia de acordo com o agente infeccioso como: O tamanho e as características da população exposta; A sua experiência prévia ou a falta de exposição à enfermidade; E o local e a época do ano em que ocorre. EPIDEMIOLOGIA ENDEMIA: é a presença constante de determinada doença dentro dos limites esperados, em determinada área geográfica, por um período de tempo ilimitado. (MEDRONHO, et al.,2009). “É uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, de causa local, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades.” EPIDEMIOLOGIA PANDEMIA: é a ocorrência epidêmica caracterizada por larga distribuição espacial que atinge várias nações. É uma série de epidemias localizadas em diferentes regiões que ocorrem em vários países ao mesmo tempo. (ROUQUAYROL; GURGEL, 2013). EPIDEMIOLOGIA SURTO: é um tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada (CRECHES, QUARTEIS, ESCOLAS, entre outros) (BRASIL, 2017). EPIDEMIOLOGIA As doenças transmissíveis ainda são um relevante problema da saúde pública no Brasil, pois há muitas doenças que quando disseminadas na sociedade podem se tornar uma epidemia, entre elas podemos citar a dengue, febre amarela, hanseníase, influenza, Aids, tuberculose, doença meningocócica, hepatites virais e malária. Por esse motivo, novas tecnologias estão constantemente sendo criadas e renovadas para a detecção precoce e identificação destes agentes. A integração da sociedade como um todo na corresponsabilidade na detecção de epidemias também é um fator importante no processo de controle, além é claro, da formação técnica dos profissionais que atuam na saúde. EPIDEMIOLOGIA LISTA DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA A Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº 204/2016 define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados, em todo território nacional, e dá outras providências. De acordo com o art. 3º da Portaria do MS 204/2016 , a notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais à autoridade de saúde ou responsáveis pelos serviços de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020 (inclui a doença de Chagas crônica). EPIDEMIOLOGIA Ademais, a comunicação de doenças, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviço de hemoterapia,unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. Ressalta-se que as doenças de notificação compulsória (DNC) imediatas devem ser notificadas em até 24 horas para os entes federativos: Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Ministério da Saúde. Algumas doenças são de notificação imediata para todos, outras, para um ou dois entes. EPIDEMIOLOGIA ALGUMAS... Cólera; Febre amarela; Hanseníase; Hepatites virais; HIV/Aids; Raiva humana; Dengue; Tuberculose; Violência sexual e tentativa de suicídio. EVENTOS SENTINELA O termo "sentinela", quando utilizado em Saúde Pública, vem antecedido de diversos substantivos como unidades de saúde, eventos, populações, que têm como eixo comum a coleta de informações com sensibilidade para monitorar um certo universo de fenômenos. Essa designação foi empregada pela primeira vez em 1976, quando Rutstein e colaboradores chamaram a atenção para a necessidade de identificar "eventos sentinelas" em saúde, definindo-os como doença prevenível, incapacidade ou óbito evitável. Partindo desse princípio, vários países incluíram essa prática nos seus sistemas de vigilância, prática essa que foi sendo ampliada, passando a considerar não só eventos únicos como também eventos raros localizados e mudanças em padrões lógicos de ocorrência. EVENTOS SENTINELA Com essa conotação, os sistemas de vigilância epidemiológica vêm utilizando hospitais especializados em doenças transmissíveis como "unidades de saúde sentinelas", que funcionam como alerta para investigação e adoção de medidas de controle de doenças graves que exigem atenção hospitalar. EPIDEMIOLOGIA Investigação epidemiológica de campo (classicamente é conhecida por investigação epidemiológica) Estudos são efetuados a partir de casos clínicos ou de portadores com o objetivo de identificar as fontes de infecção e os modos de transmissão do agente. Pode ser realizada em face de casos esporádicos ou surtos. EPIDEMIOLOGIA TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Os estudos epidemiológicos estão divididos entre: OBSERVACIONAIS (dentre eles, transversais, coorte e caso controle) e EXPERIMENTAIS (dentre eles, randomizados e não-randomizados) EPIDEMIOLOGIA MEDIDAS DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA MEDIDAS DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO PROFILAXIA: conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e consequências. TRATAMENTO PROFILÁTICO: tratamento de um caso clínico ou de um portador com a finalidade de reduzir o período de transmissibilidade. IMUNOPROFILAXIA: prevenção da doença através da imunidade conferida pela administração de vacinas ou soros a uma pessoa ou animal. DESINFESTAÇÃO: destruição do agente transmissor, como finalidade profilática. EPIDEMIOLOGIA MEDIDAS DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO DOENÇAS QUARENTERNÁRIAS: doenças de grande transmissibilidade, em geral graves, que requerem isolamento rigoroso de casos clínicos e quarentena dos comunicantes, além de outras medidas de profilaxia, com o intuito de evitar a sua propagação. Quarentena: é um tipo de reclusão aplicado a determinado grupo de pessoas sadias, mas que podem ter sido contaminadas pelo agente causador de alguma doença, a fim de evitar que ela espalhe-se. EPIDEMIOLOGIA SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o conjunto articulado de instituições do setor público e privado, componente do Sistema Único de Saúde (SUS) que, direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta serviços a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser tomada para o controle dos mesmos. EPIDEMIOLOGIA SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) É o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos suspeitos ou confirmados de doenças e agravos, que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde, importantes em sua região. Por isso, o número de doenças e agravos contemplados pelo SINAN, vem aumentando progressivamente, desde seu processo de implementação, em 1993, sem uma relação direta com a compulsoriedade nacional da notificação, expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade registradas no Sistema. A entrada de dados, no SINAN, é feita mediante a utilização de alguns formulários padronizados: EPIDEMIOLOGIA SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) Ficha Individual de Notificação (FIN): é preenchida para cada paciente. Quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria 1943, de 18 de outubro de 2001) ou de interesse nacional, estadual ou municipal e encaminhada pelas unidades assistenciais, aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica. Este mesmo instrumento é utilizado para notificação negativa. Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de notificação compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência de tais eventos. EPIDEMIOLOGIA SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) A partir da alimentação do banco de dados do SINAN, pode-se calcular a incidência, prevalência, letalidade e mortalidade, bem como realizar análises, de acordo com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente, no que tange às doenças transmissíveis de notificação obrigatória. Além disso, é possível avaliar-se a qualidade dos dados. EPIDEMIOLOGIA SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC) Tem como objetivo fornecer informações sobre as características dos nascidos vivos; O instrumento de coleta de dados é a Declaração de Nascido Vivo (DN); É um sistema em que as informações são coletadas pelo município; Por meio dele, podem-se saber a quantidade de crianças que nascem por ano, por região, e as características ligadas à saúde da mãe e dos recém-nascidos. EPIDEMIOLOGIA SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE (SIM) Reúne dados relativos aos óbitos ocorridos no país. O instrumento de coleta de dados é a Declaração de óbito (DO). As informações obtidas por meio da DO possibilitam, também, delinear o perfil de morbidade de uma área, no que diz respeito às doenças mais letais e às doenças crônicas não sujeitas à notificação compulsória. EPIDEMIOLOGIA PROCESSO DE TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL Nas últimas décadas, o Brasil tem experimentado transformações nos padrões de mortalidade e morbidade devido aos processos de transição epidemiológica, demográfica e nutricional (ROUQUAYROL; GURGEL, 2013). EPIDEMIOLOGIA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: redução das doenças infecciosas e parasitárias; e aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), acidentes e violências. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA: diminuição da mortalidade precoce; diminuição da taxa de fecundidade; aumento da expectativa de vida ao nascer; incremento da população idosa. TRANSIÇÃO NUTRICIONAL: diminuição da desnutrição; aumento do sobrepeso e obesidade. EPIDEMIOLOGIA A transição epidemiológica é entendida com base nas mudanças ocorridas no tempo, na frequência, na magnitude e na distribuição das condições de saúde. São expressas nos padrões de morte, morbidade e invalidez em uma população especifica. De forma geral, acontecem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas. (SANTO-PRECIADO et al., 2003; SCHRAMM et al., 2004). EPIDEMIOLOGIA O processo de transição epidemiológica engloba três mudanças básicas (CARVALHO; PINHO; GARCIA, 2017): Substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, neoplasias, diabetes e outras) e causas externas (acidentes e violências); Deslocamento de carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens para os grupos mais idosos; Transformação de uma situação em que predominava a mortalidade para outraem que a morbidade é dominante. EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA O Brasil vive uma situação de transição demográfica acelerada, acompanhada de uma transição epidemiológica singular. Esse processo se caracteriza por um modelo de tripla carga de doenças (OLIVEIRA; PEREIRA, 2013; MENDES, 2011): 1. Infecção, desnutrição e problemas de saúde reprodutiva Mortes maternas e óbitos infantis por causas evitáveis 2. Doenças crônicas e seus fatores de riscos Tabagismo, sobrepeso, inatividade física, álcool, drogas e má alimentação 3. Crescimento da violência e das causas externas EPIDEMIOLOGIA Com essa situação peculiar, na emergência de uma situação de condições de saúde, caracterizada por esse modelo triplo, precisa-se de mais vigilância para as mudanças profundas nos sistemas de atenção à saúde. Esse fato é um desafio para os serviços de saúde brasileiros darem respostas contínuas e integradas, pois um sistema de saúde fragmentado e voltado apenas para as condições agudas já não responde às necessidades do país (OLIVEIRA; PEREIRA, 2013; MENDES,2011). EPIDEMIOLOGIA São atributos fundamentais do processo de transição epidemiológica singular dos países em desenvolvimento como o Brasil (MENDES,2011): Superposição de etapas, com a persistência concomitante das doenças infecciosas e carenciais e das doenças crônicas; Contratansições, movimentos de ressurgimento de doenças que se acreditavam superadas e as doenças reemergentes como a dengue e a febre amarela; Transição prolongada, falta de resolução da transição em sentido definitivo; Polarização epidemiológica, representada pela agudização das desigualdades sociais em matéria de saúde; Surgimento de novas doenças ou enfermidades emergentes. EPIDEMIOLOGIA No Brasil, a polarização epidemiológica se deve à existência simultânea de altas taxas de morbidade e mortalidade por doenças crônico-degenerativas e de incidência e prevalência de doenças infecciosas e parasitárias, com mortalidade ainda elevada quando comparada com taxas de países desenvolvidos e de outros países da América Latina(ARAUJO, 2012). EPIDEMIOLOGIA GEOPROCESSAMENTO EM SAÚDE EPIDEMIOLOGIA GEOPROCESSAMENTO EM SAÚDE Entende-se por geoprocessamento o conjunto de técnicas de coleta, tratamento e exibição de informações referenciadas em um determinado espaço geográfico. O georreferenciamento dos eventos de saúde é importante na análise e avaliação de riscos à saúde coletiva, particularmente as relacionadas com o meio ambiente e com o perfil socioeconômico da população. Assim, o geoprocessamento configura-se como importante tecnologia capaz de direcionar o planejamento, intervenção e avaliação das ações de saúde pública sobre os determinantes sociais envolvidos no processo de saúde e doença. EPIDEMIOLOGIA DATASUS O DATASUS é o departamento de informática do Sistema Único de Saúde. Ou seja, um órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. Nos seus quase 30 anos de atuação, o DATASUS já desenvolveu mais de 200 sistemas que atuam para o Ministério, ajudando a fortalecer o SUS. EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA AVALIAÇÃO Orientações: A prova é composta por 6 questões que valem 2 pontos cada e com uma pontuação total igual a 12, ou seja, “ vocês tem 1 questão brinde”; Leiam com atenção para não errarem questões básicas, pois todas as questões trazem assuntos abordados na aula; BOA SORTE! “Estudar é fortalecer as asas para voar!” Vinicius Nicéas. FIQUEM COM DEUS!!!
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