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1 
 
1 
Urbanização 
 O fenômeno da urbanização teve início na Primeira 
Revolução Industrial, no século XVII, com a expansão das 
indústrias em áreas urbanas. Como consequência, boa parte 
da população rural migrou para as cidades que, então, se 
tornaram superpopulosas. 
 Em países desenvolvidos o processo foi mais lento, 
dando espaço para o planejamento do crescimento do espaço 
urbano, acompanhado de melhorias na infraestrutura e nos 
serviços públicos. Dessa maneira, foi garantida a qualidade de 
vida. Já em países em desenvolvimento esse processo foi 
iniciado apenas após a Segunda Guerra Mundial e, por isso, se 
deu de forma acelerada, sem o planejamento adequado. O 
resultado são cidades desorganizadas e desiguais. 
 No Brasil, o grande êxodo rural não apenas provocou o 
inchaço das cidades como reduziu significativamente a 
qualidade de vida nas mesmas, uma vez que, aumentou a 
desigualdade socioespacial e o caos urbano. 
 O crescimento acelerado e desordenado das cidades 
tem uma consequência visível: a segregação socioespacial, ou 
seja, a concentração de diferentes grupos em diferentes 
áreas. Os mais ricos, geralmente, ficam na região central, 
enquanto os mais pobres morem em bairros periféricos, 
moradias precárias ou favelas. 
 Essa segregação tem relação direta com a qualidade de 
vida desses grupos. Morar no centro significa maior acesso a 
serviços públicos, ao comércio e ofertas de emprego. Por 
outro lado, moradores de áreas periféricas gastam tempo e 
dinheiro para se locomover de seu lar passa esses serviços. 
 Um dos grandes problemas provenientes da segregação 
socioespacial é a necessidade dos moradores de periferia 
percorrerem grandes distâncias até o centro para estudar ou 
trabalhar. A atual rede de transportes públicos não 
acompanhou o crescimento acelerado da população o que 
torna ineficaz. Uma solução possível seria a diversificação de 
transportes oferecidos pelo Estado, que foca principalmente 
nos rodoviários. 
➢ Mobilidade urbana 
 Uso excessivo do carro individual, favorecido por um 
histórico incentivo à indústria automobilística. 
 Baixa qualidade, pouca abrangência, lentidão e alto preço 
do transporte coletivo 
 Falhas históricas no planejamento urbano das cidades: 
expansão desenfreada e desordenada 
 Expansão da indústria automobilística no Basil no governo 
JK e a implantação do modelo rodoviarista. 
 Desestimular o uso do carro: pedágios eletrônicos 
urbanos; limites de velocidade cada vez mais baixos; vagas de 
rotativo escassas 
 Favorecer a pluralidade nos modais de transporte: 
investimentos em metrôs e BRTs; ampliação de ciclovias. 
Educação 
 Na Roma Antiga, a educação era uma prática restrita à 
elite. 
 Jesuítas responsáveis pelo trabalho com o cristianismo 
e com a educação durante o período colonial. 
 Immanuel Kant: “O homem não é nada além daquilo que a 
educação faz dele” 
➢ Participação dos pais no ambiente escolar 
 Pode-se dizer que a educação de um indivíduo é 
sustentada por dois pilares: a família e a escola. Portanto, a 
participação dos pais no processo do ensino formal é 
benéfica, uma vez que harmoniza a relação entre esses 
pilares, tornando-os coerentes. 
 Torna-se viável, desse modo, propor reuniões semanais 
entre os pais e a equipe pedagógica do colégio. Ademais, o 
MEC poderia oferecer cursos aos paus com diversos temas. 
➢ Ensino técnico 
 Uma proposta pertinente é a de popularizar o ensino 
técnico superior. Dessa maneira, depois de dois anos o jovem 
obtém seu diploma e garante, assim, seu lugar no mercado de 
trabalho. Essa proposta pode ser atingida por meio de: 
maiores investimentos por parte do Estado, uma possível 
parceria público-privada na administração desses institutos, 
entre outros. 
➢ Educação e ciência 
 Docentes: baixa valorização da profissão ( salários 
baixos, formação ruim, carreira desinteressante, 
desprestígio social, violência, perda de autoridade) 
 Deficiências infraestruturais nas escolas de ensino 
básico. 
 Problemas do ensino superior: pouco incentivo à 
pesquisa e à carreira científica; migração de cérebros para o 
exterior... 
 Os jesuítas foram os primeiros professores no Brasil. Na 
época da colonização, o ensino ficava a cargo da Igreja 
Católica. 
 Na Roma Antiga a educação era restrita a elite. 
Saúde 
2 
 
 Revolta da vacina em 1904 no Brasil evento no qual a 
população estava revoltada em razão da desinformação 
acerca da reforma sanitária e vacinação obrigatória impostas 
pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. 
 A Constituição cidadã de 1988 declara que a saúde é um 
direito de todo cidadão. 
➢ Suicídio, depressão e ansiedade 
 Causas: 
 Estilo de vida angustiante da contemporaneidade, desde a 
infância – competitividade, pressão por produtividade e 
rendimento – padrões severos de comportamento e aparência 
– uso excessivo e comparativo das mídias sociais – 
enfraquecimento dos laços afetivos presenciais 
 Maior esclarecimento sobre o assunto, de forma acessível, 
na grande mídia e na comunidade escolar, a fim de mostrar 
que os sintomas não são “frescura” e quebrar tabus. 
 Maior investimento em políticas públicas na área da saúde 
para receber pacientes com esses transtornos e para 
capacitar periodicamente profissionais da psicologia e 
psiquiatria ao correto atendimento. 
➢ Enumeração de desafios para a melhoria da questão 
da saúde do brasileiro. 
 Desumanização do sistema de saúde: a sobrecarga dos 
sistemas público e privado, percebida, por exemplo, na 
superlotação das clínicas e hospitais, na infraestrutura 
precária e na falta de recursos, gera demora e baixa qualidade 
dos atendimentos. 
 Autodiagnóstico/Automedicação: reflexo da sobrecarga 
do sistema de saúde, da rotina corrida e estressante da vida 
contemporânea e da busca incessante por qualidade de vida. O 
indivíduo procura na internet uma saída mais rápida para suas 
necessidades físicas ou psicológicas, o que pode levar a 
complicação do quadro clínico e à dependência de 
medicamentos. 
 O Sociólogo Zygmunt Bauman afirma que algumas 
instituições, na era pós-moderna, configuam-se como 
“zumbis”. Dentro dessa lógica, tais instituições perderam suas 
respectivas funções sociais, todavia, tentam manter-se a 
qualquer custo. De maneira análoga, é possível observar que o 
Ministério da Saúde acaba por falhar perante as ações e 
políticas públicas. 
 Na época da peste negra, as cidades medievais agrupavam 
desordeiramente uma grande quantidade de pessoas. O lixo e 
o esgoto corriam a céu aberto, atraindo insetos e roedores 
portadores da peste. Os hábitos de higiene pessoal ofereciam 
grande risco, pois os banhos não faziam parte da rotina 
pessoal. Além disso, os aglomerados urbanos contribuíram 
enormemente para a rápida proliferação da peste. 
Segurança 
➢ Violência 
 Ao longo da história humana, a violência foi apresentada 
como um espetáculo, como na Roma Antiga em que as lutas 
entre gladiadores no Coliseu seriam para entretenimento da 
sociedade da época. 
➢ Sistema carcerário 
 Um dos principais problemas do sistema carcerário 
brasileiro é a superlotação dos presídios. A superlotação é 
resultado de alguns fatores, entre eles o alto número de 
presos provisórios e o aumento contínuo das prisões 
relacionadas ao porte ou tráfico de drogas. 
 Segundo a Lei da Execução Penal, é dever das 
penitenciárias educar o preso e contribuir para sua integração 
na sociedade. No entanto, a realidade é bem diferente disso. 
 Presos convivem diariamente com calor, sujeira e esgoto 
a céu aberto. Essas condições pouco higiênicas contribuem 
para a disseminação de doenças. Além disso é comum que 
ocorramrevezamentos para dormir, pois não há espaço para 
todos. 
 Ciclo da violência, marginalização e criminalidade, 
especialmente entre jovens negros e pobres. 
 Poucos programas de formação escolar ou de capacitação 
profissional que funcionariam como estratégia para a não 
reincidência. 
 “Vigiar e punir” – Michel Foucault “As prisões são 
ambientes potencializadores da criminalidade” 
 Investimentos em programas sociais complexos e de longo 
prazo, aliando poder público e sociedade civil, que diminuam a 
desigualdade e procura por criminalidade. 
Economia e desenvolvimento 
 Durante a Revolução Industrial houve o surgimento do 
modo de produção em série e a prática do consumo em massa, 
além disso foi o evento responsável pela consolidação do 
sistema capitalista. 
➢ Inclusão de aulas de economia no currículo do ensino 
médio 
 Pode-se observar uma ignorância por parte da maioria da 
população brasileira a respeito das leis e do funcionamento da 
economia nacional. Para solucionar esse problema, o MEC deve 
incluir no currículo obrigatório do ensino médio, aulas de 
economia, que poderão gerar uma geração mais informada e 
3 
 
capaz de se mobilizar perante novas propostas econômicas do 
governo. 
Meio ambiente 
 Durante a Revolução Industrial o meio ambiente passou a 
ser imensamente comprometido em razão da poluição das 
fábricas e do lixo proveniente do consumo em passa, o 
consumo passou a ter caráter predatório. 
➢ Saneamento básico 
 Menos de 50% dos domicílios brasileiros são ligados à 
rede de esgoto. Já entre os domicílios que têm acesso ao 
esgoto apenas 35% recebem o devido tratamento. Evidente 
que todo o resto é despejado em rios e lagos, poluindo e 
causando danos ambientais seríssimos. 
 Dessa forma, percebe-se que é necessário estender e 
melhorar a qualidade do saneamento básico brasileiro. 
Existem algumas maneiras de concretizar esse ideal: 
melhores investimentos por parte do Estado, delegar a tarefa 
à inciativa privada por meio de concessões ou criar comitê de 
especialistas para que criem um plano com metas em relação 
a esse problema. 
➢ Lixo 
 O descarte inadequado do lixo é um verdadeiro desafio 
para os grandes centros urbanos por todo o mundo. Tal fato é 
atribuído principalmente à sociedade de consumo do mundo 
capitalista, que, cada vez mais, usa um maior volume de 
materiais descartáveis e incentiva posturas consumistas. 
Uma possível solução para essa crise seria o processo de 
reciclagem. 
 Cabe ressaltar, também, a complexidade do lixo 
tecnológico, o problema vai além do descarte de materiais, 
pois esses equipamentos contém substâncias perigosas como 
mercúrio, chumbo, zinco, etc.. 
 O encaminhamento adequado do e-lixo é de alto custo e, 
por isso, raramente é cumprido. Geralmente, esses resíduos 
acabam em lixões, contaminando o meio ambiente e os 
catadores de lixo. 
 Preocupação tardia ou inexistente dos governos 
brasileiros com a gestão do lixo, o que gera, hoje, grande 
ônus às finanças estatais e problemas de destinação 
 Pouco incentivo à separação do lixo devido à 
desinformação e a problemas de recolhimento. 
 Incentivo capitalista ao consumo: ascensão social é 
associada ao aumento do poder de compra – produção de 
quantidades exorbitantes de lixo. 
 Campanhas educativas para a formação de consumidores 
mais conscientes, dentro da escola ou na grande mídia, por 
meio do incentivo a alternativas como a economia de 
compartilhamento. 
 “Para o físico Isaac Newton, toda ação gera uma reação 
de mesma intensidade” 
➢ Animais 
 No Egito Antigo, os animais eram tão admirados que 
representavam deuses, prática conhecido como 
zoomorfização. 
 Filme Rio e tráfico de animais. 
Cultura e comportamento 
 Publicidade e propaganda: durante a Segunda Guerra 
Mundial Hitler usava a mídia como ferramenta para exaltar sua 
figura e o governo nazista. 
➢ Padrões estéticos 
 Mudanças históricas nos padrões de beleza ( padrões 
gregos e renascentistas). Renascimento – cultura ao corpo 
mais gordo, que demonstrava abundância na época. 
 Música pretty hurts – beyoncé 
 Padrões de beleza ilusórios e restritivos sustentados 
pelos meios de comunicação em massa pressionam a 
autoestima e a autocobrança dos indivíduos em uma sociedade 
altamente competitiva e insegura – busca-se aceitação pela 
aparência e juventude, e não somente qualidade de vida e bem-
estar, como apregoa o discurso falacioso da mídia. 
 O mundo da moda causa impactos na sociedade em 
relação aos padrões estabelecidos através dos manequins 
disponíveis em lojas. Além disso, a questão de que há uma forte 
influência das indústrias alimentícias, ao anunciarem 
alimentos considerados mais saudáveis, a partir de preços 
inacessíveis. 
 Consequências: impactos na saúde física e mental ( 
transtornos alimentares, procedimentos estéticos arriscador, 
isolamento social, ansiedade, depressão... 
 Campanhas mais frequentes e impactantes do Ministério 
da Saúde na grande mídia, inclusive com o auxílio de figuras 
públicas tratando dos perigos que a obsessão estética traz à 
saúde. 
 Projetos educativos escolares que debatam o assunto e 
proponham intervenções junto aos adolescentes e jovens, 
especificamente. 
➢ Família 
 A família é a primeira instituição social a garantir a 
formação/educação básica do indivíduo, sobretudo quanto a 
valores e hábitos pessoais e coletivos. 
4 
 
 Relações humanas bastante fluidas, sem a construção de 
um ambiente que garanta a segurança, estabilidade 
emocional e troca afetiva. 
 Problemáticas atuais: 
 As famílias desestruturadas econômica, social ou 
emocionalmente, gerando prejuízos à formação dos sujeitos, 
especialmente no que tange ao assunto ética e às habilidades 
socioemocionais dos indivíduos/ cidadãos. 
 Os novos modelos familiares, como núcleos 
monoparentais ou homoafetivos, que ainda sofrem 
preconceito, apesar de serem basais à formação de tantas 
pessoas. 
 A responsabilidade de educar dos responsáveis sendo 
destinada à escola o que interfere, claramente, no 
desenvolvimento socioemocional do jovem, que acaba por 
ficar sem um modelo familiar; 
 A perpetuação de uma sociedade patriarcal, em que deve 
se ter respeito ao representante masculino, como sendo a 
base da família – o que acaba por gerar abusos físicos, 
sexuais, psicológicos, assim como a sobrecarga da 
responsabilidade feminina no cuidado com os filhos. 
 Expansão de políticas públicas de assistência social 
voltadas a famílias em situação de risco psicossocial. 
➢ Cultura do cancelamento 
 Contextualização do livro 1984 e processo de vaporização 
exposto na obra. 
Ciência e tecnologia 
 Durante o período da Belle époque, período que prescedeu 
a 1°GM abrigou grandes invenções tecnológicas como: o 
telefone, o telégrafo sem fio, a bicicleta, o automóvel e o avião 
 De acordo com o filósofo Pierre Lévy, a internet é um 
importante meio de democratização do conhecimento. 
➢ Uso de tecnologias digitais 
 Benefícios: facilitação da comunicação, popularização do 
acesso à informação, encurtamento das distâncias, inclusão 
social/visibilidade às minorias, praticidade e 
desburocratização de processos... 
 Malefícios: perda de privacidade e de segurança (roubo de 
dados/ pedofilia / aliciamento de menores), uso perigoso do 
anonimato, proliferação de discursos de ódio, cyberbullying, 
circulação de notícias falsas, sedentarismo, ansiedade, 
depressão... 
➢ A exclusão digital 
 É uma exclusão intrinsecamente social, porque a maioria 
das relações contemporâneas exige o domínio dessas 
tecnologias e as camadas mais pobres são as mais afetadas; 
 A exclusão pode se darpor motivos: financeiros; 
infraestruturais ( carência de oferta de serviços digitais pelo 
Poder Público), cognitivos ( capacitação, escolarização e faixa 
etária). 
Língua, linguagem e comunicação 
➢ Intolerância religiosa 
 Intolerância religiosa: desde a chegada dos portugueses 
ao brasil, indivíduos oriundos da África também embarcaram 
no país. Com isso, diferentes culturas foram enraizadas graças 
à miscigenação e houve o surgimento de pessoas adeptas a 
religiões de matriz africana, que sofrem preconceito e 
intolerância até os dias atuais. 
 A Constituição Federal Brasileira de 1988 prevê liberdade 
de credo e um estado laico. 
 7 de setembro: desenvolvimento da “islamofobia” – 
herança. 
 Após a Semana de Arte Moderna (1922), assistimos à 
linguagem popular adentrar o mundo artístico. Ao valorizar a 
linguagem coloquial, livre de regras gramaticais. 
 Descobrimento do Brasil – “missão civilizatória”, 
catequese como forma de salvação das almas, eurocentrismo. 
➢ Movimentos sociais 
 Durante o Tropicalismo foram criadas músicas que, com o 
uso de figuras de linguagem driblavam a censura imposta pela 
Ditadura e motivavam a sociedade a não se sensibilizar. 
➢ Arte, cultura, patrimônio e cidadania 
 Dificuldades para a plena valorização da arte, da cultura e 
do patrimônio na sociedade brasileira. 
 Famílias mais pobres, muitas vezes, não desenvolvem 
hábitos relacionados à valorização da arte e da cultura dita 
hegemônica, devido à baixa escolaridade ou á ausência de 
condições financeiras ou geográficas para o acesso – 
elitização dessas manifestações. 
 As escolas e as universidades, extremamente 
conteudistas, pouco voltadas à experienciação e limitadas em 
seus recursos, também são, em geral despreparadas ao 
abordar esses aspectos e ao despertar o interesse de seus 
alunos; 
 Pouca abrangência ou divulgação ineficiente das políticas 
públicas gratuitas voltadas a esse setor. 
 O acesso pleno à arte, à cultura e ao conhecimento do 
patrimônio, especialmente em uma perspectiva próxima à 
5 
 
escolarização e ao saber formal, proporciona maiores chances 
de mobilidade social ao indivíduo e, consequentemente, traz 
impactos a longo prazo na redução das desigualdades e da 
violência. 
 Esse acesso também faz com que o indivíduo compreenda 
a realidade de forma mais reflexiva, crítica e ativa, entendendo 
passado e presente e mudando seu comportamento – 
diminuição dos preconceitos, aceitação das diferenças, 
engajamento em causas coletivas. 
➢ Ideologia, Liberdade 
 Na idade média, a Igreja Católica teve forte influência na 
manutenção de pensamentos e ideologias, além disso, aqueles 
que desrespeitavam as decisões da igreja eram perseguidos e 
punidos. 
 O filme 1984, retrata um homem que perde sua identidade 
vivendo sob um regime repressivo. 
 A imprensa é um dos principais meios de influência da 
sociedade, além disso, a ação dela garante a democracia e 
liberdade de expressão. 
Juventude, Infância e terceira idade 
 Segundo a teoria da tábula rasa de John Locke, "O ser 
humano é como uma tela em branco que é preenchida por 
experiências e influências ao longo da vida”. 
➢ Idosos 
 O papel do idoso na cultura brasileira e na cultura de 
outros povos a partir de sua bagagem de saberes e vivências. 
 A rejeição do envelhecimento devido a padrões estéticos e 
a uma cultura que valoriza o que é novo. 
 Problemáticas atuais: 
 A frágil relação entre filhos e pais idosos, que facilmente 
é colocada em risco, devido ao não preparo por parte da 
família em se ter um familiar necessitado de maiores cuidados. 
 A fragilidade emocional e o pouco domínio tecnológico por 
parte dos idosos, estes acabam estabelecendo uma relação 
bastante próxima e de entrega total de bens até mesmo com 
pessoas desconhecidas, o que facilita o processo de extorsão. 
➢ Adoção 
 Desafios para a adoção de crianças e adolescentes no 
Brasil: 
 Preconceito cultural de muitas famílias em relação à 
adoção de crianças, pelo passado destas, por seus pais 
biológicos, ou mesmo por vergonha. 
 Apesar de mudanças recentes na lei, o processo ainda é 
relativamente burocrático, especialmente pela sobrecarga do 
Poder Judiciário. 
 Preferência dos adotantes por bebês brancos, sem 
deficiências ou problemas de saúde e sem irmãos: exclusão da 
maior parte dos menores disponíveis para a adoção gera o 
aumento da rejeição e dos traumas futuros aos adolescentes 
que completam a maioridade sem serem adotados; 
 Mais campanhas nos grandes meios de comunicação, 
especialmente na TV e nas redes sociais, a fim de promover a 
quebra dos preconceitos e o esclarecimento sobre a 
facilitação do processo de adoção. Além disso, expansão dos 
Juizados de Infância e Juventude, para agilizar os processos 
de adoção. 
Minorias sociais 
➢ Mulheres 
 Emancipação feminina: durante a Segunda Guerra Mundial as 
mulheres passaram a trabalhar nas fábricas porque seus 
maridos iam para a guerra. 
 Durante a Revolução Industrial as mulheres recebiam 
metade do salário de um homem. 
 Desde a literatura barroca, no século XVII, a figura 
feminina foi edificada quanto um instrumento de prazer e 
sedução. 
 O Livro Lolita, escrito por Vladimir Nabokov, narra a 
história de um homem de meia idade que mantém um 
relacionamento com uma garota de 12 anos. O personagem 
romantiza o abuso e a pedofilia. 
 Instauração do voto feminino em 1953 por Getúlio Vargas 
 “ O homem é definido como ser humano e a mulher, como 
fêmea” – Simone de Beavouir 
 Na corrente literária realista, as mulheres eram vistas 
como desejos da carne. 
➢ Preconceito contra o negro, Racismo e 
Escravidão do século 
 Desde a colonização, quando negros oriundos da África 
desembarcaram no Brasil de forma forçada, começou-se a 
apropriação de sua liberdade, que perdura até a atualidade. 
Embora a opressão se manifeste de diversas maneiras, está 
sendo ocultada diante à sociedade atualmente. 
 Desde a primeira fase do Romantismo, os poetas já 
buscavam a construção de uma identidade nacional, 
retratando em suas obras a extensão do território brasileiro, 
suas belezas e suas diversidades tendo como personagem o 
negro, que trouxe para o país sua cultura , crenças e religiões, 
evidenciando a mestiçagem do povo. 
 Séculos XVIII e XIX - havia preconceito em nossa 
sociedade baseado “na crença de que negros eram 
desprovidos de inteligência e até de alma. 
6 
 
 Sociólogo brasileiro Paulo Moura: ‘’o racismo é a causa da 
morte intelectual de qualquer nação’’. 
 Imperialismo e Darwinismo Social: europeus invadiram a 
África e se achavam superiores a outras etnias, portanto, se 
viam no direito de colonizar diversos povos. 
 Poeta romântico Castro Alves: o Poeta dos Escravos. 
➢ Indígenas 
 A constituição de 1988 foi um grande marco para os 
direitos indígenas, uma vez que foi estabelecido o direito dos 
índios sobre terras em tamanho e condição adequadas às suas 
necessidades, que seriam, então, demarcadas. 
 Ainda existem diversos preconceitos em relação aos 
índios brasileiros e isso se dá principalmente pela ignorância. 
Primeiramente, pouco ou nada é dito nas escolas sobre o 
momento atual vivido pelos indígenas, por isso poucos 
entendem o índio como um cidadão atuante nas questões 
políticas do país. Além disso, as tribos indígenas são tratadas 
como um único povo, desconsiderando a imensa pluralidade 
cultural que existe entre elas. 
 A questão da discriminação é também muito forte, 
principalmente para índios que se mudam para a cidade ou 
querem ingressar em universidades, pois boa parte da 
população brasileira não acredita que eles tenham direito de 
ocupar essesespaços. Dessa maneira, muitos vivem uma 
realidade de exclusão social. 
 Na primeira fase da literatura romântica no Brasil, que 
surgiu no período pós independência, os autores buscavam 
produzir obras verdadeiramente brasileiras, a fim de criar 
uma identidade nacional. Nesse contexto, o índio surgiu como 
uma figura idealizada para ocupar o papel de herói nacional, o 
que fica evidente na obra “O Guarani” de José de Alencar. 
➢ Xenofobia 
 O termo xenofobia deriva do grego e significa “medo do 
estrangeiro”. Esse tipo de atitude muitas vezes é fruto de um 
nacionalismo exacerbado. 
 Outro agravante do sentimento xenófobo é o medo da 
competição dentro do mercado de trabalho. Além disso, 
hábitos culturais diferentes também podem ser causa para tal 
antipatia. 
➢ Preconceito linguístico 
 Causas: 
 Construção escolar, acadêmica e midiática, de séculos 
atrás até a contemporaneidade: a norma-padrão, a norma 
chamada “culta”, a variante de prestígio associada à instrução 
e às elites, seria oposta às variantes informais, inferiorizadas, 
associadas às classes baixar e com pouco estudo. – O 
preconceito linguístico também é um preconceito 
socioeconômico e sustenta uma dinâmica de poder. 
 Exemplos: o reforço da estigmatização pela mídia (o falar 
interiorano caricatural) e pela escola tradicional (que ainda 
sustenta, frequentemente, a ideia do “falar errado” e a de que 
“a escrita informal na internet está acabando com o 
português). 
 Aumento da exclusão social (menores oportunidades no 
mercado de trabalho). 
 Reforço do sentimento de inferioridade dos indivíduos com 
pouca escolaridade e limitação de sua liberdade comunicativa. 
 Cobrança de um trabalho mais intenso e reflexivo com o 
conteúdo de variação linguística nas escolas e universidades. 
 Debates frequentes nos meios de comunicação de massa, 
especialmente na TV e nas redes sociais, sobre a importância 
da variedade linguística e sobre o combate a esse preconceito. 
Acessibilidade 
 Ao longo da história brasileira, tribos indígenas 
eliminaram sumariamente crianças com deficiência, ou 
excluíam aqueles que viesse a adquirir algum tipo de limitação. 
 2° GM: pessoas com deficiência foram submetidas a 
“experiências científicas” na Alemanha nazista de Hitler. Ao 
mesmo tempo, mutilados de guerra eram considerados heróis 
em países como os EUA, recebendo honrarias e tratamento em 
instituições do governo. Além do extermínio em massa de 
deficientes. 
 Roma Antiga: tanto os nobres como os plebeus tinham 
permissão para sacrificar os filhos que nasciam com algum 
tipo de deficiência. 
 Atenas: influenciados por Aristóteles – que definiu a 
premissa jurídica até hoje aceita de que “tratar os desiguais 
de maneira igual constitui-se em injustiça” – os deficientes 
eram amparados e protegidos pela sociedade. 
➢ Inclusão 
 Na Cidade-Estado grega Esparta, os bebês e as pessoas 
que adquiriam alguma deficiência eram lançados ao mar e 
sacrificadas. 
 O artigo 5 da Constituição Federal garante a igualdade 
entre os indivíduos, sem distinções. Todavia, no Brasil, 
observa-se o capacitismo acentuado, que consiste na 
discriminação contra deficientes e portadores de 
determinadas doenças, o que resulta na falta de inclusão desse 
público. 
 Políticas de inserção de deficientes na sociedade são 
utópicas, falta de preparação das instituições sociais. Pessoas 
7 
 
com algum tipo de deficiência são negligenciadas e 
permanecem à margem da sociedade. 
 Debilitados são alvo de preconceito e julgamentos 
constantes. Além de reforçarem a desigualdade e falta de 
visibilidade. Ineficiência do sistema educacional em promover 
medidas de conscientização e inclusão. 
 Capacitismo no Brasil mostra-se como um empecilho à 
democracia e à igualdade de todos, de modo que fere a 
Constituição Federal do País. 
 Discriminação é um obstáculo enraizado, com raízes 
históricas e culturais. 
Esporte 
 Desde a criação dos Jogos Olímpicos, na Grécia, a 
importância da prática de exercícios físicos foi introduzida no 
mundo. 
 O esporte é capaz de romper com estereótipos e 
preconceitos, além de desenvolver o sentimento de 
pertencimento e espírito de equipe. 
 De acordo com a Constituição Federal, é dever do Estado 
fomentar práticas desportivas. 
 Em 1894, o brasileiro Charles Miller trouxe para o país uma 
bola de futebol e o conjunto de regras da Inglaterra. Contudo, 
a prática deste esporte era restrita à elite, uma vez que as 
camadas populares e os negros podiam apenas assistir às 
partidas. 
 
PRODUZIDO POR: BIANCA MATTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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