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Reforma Psiquiátrica, Política Nacional de Saúde Mental e Portarias do Ministério HISTÓRICO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA · Inicio da década de 70 – Inquietação de profissionais recém-formados, residentes e bolsistas dos hospitais psiquiátricos públicos; · 1978 – Constituição do MTST (Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental); · 1980 – Participação do MTSM na proposta de reformulação da assistência de saúde durante a crise financeira da Previdência Social; · 1986 – “Por uma sociedade sem manicômios”, criação do Movimento da Luta Antimanicomial; · Instituição do dia 18 de maio como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial e o mês de maio como o mês da luta antimanicomial; · Em 2007, criação da ABRASME (Associação Brasileira de Saúde Mental); Política Nacional de Saúde Mental Compreende as estratégias e diretrizes para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos e integralizados em Saúde Mental. DIRETRIZES DA PNSM A. Garantia dos direitos civis das pessoas com transtornos psiquiatricos; B. Descentralização da rede de cuidados em saúde mental; C. Proteção dos pacientes em tratamento nos hospitais psiquiatricos já existentes; D. Desenvolvimeto de uma rede de serviços em saúde mental diversificada eficaz e eficiente. PANORAMA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL Saúde e cura: Remissão de sintomas HOSPITALOCÊNTRICO LEI 10.216 Serviços abertos e comunitários, inseridos nos territórios de moradia dos usuários, facilitando o acesso e a livre circulação das pessoas que ali são atendidas. Cuidado no território! COMUNITÁRIA E TERRITORIAL (PSICOSSOCIAL) · Portaria 336/2002: Estabelece a criação dos Centros de Atenção Psicossociais (CAPS); · Lei 11.343/2006: Instituiu o Sistema Nacional de Politicas Públicas sobre Drogas; · Portaria 3.088/2011 e republicada em 2013: Estabelece a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS); · Portaria 3.090/2011: Destina recursos financeiros para incentivos e custeio dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); · Portaria 148/2012: Estabelece o financiamento de leitos de saúde mental em hospital geral; · Portaria 3.588/2017: Redefiniu os serviços da RAPS acrescentando o Hospital Psiquiátrico, Hospital Dia, Ambulatório e a criação do CAPS AD IV; · Portaria interministerial nº2/2017: Institui o Comitê Interministerial. Ampliação da política de Comunidades Terapêuticas (mais vagas e maior financiamento); LEI Nº 10.216, DE 06 DE ABRIL DE 2001 Direitos da Pessoa com Transtorno Psiquiátrico (Art. 2°, Parágrafo Único) · II – Ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; · VIII – Ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; Art. 4°. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. · § 1º O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio (...) · § 2º O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros. · § 3º É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares (...). Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I – Internação Voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II – Internação Involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiros; III – Internação Compulsória: aquela determinada pela Justiça. Rede de Atenção Psicossocial PORTARIA Nº 3.088/11 – INSTITUI A RAPS · Rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva diferentes pontos de atenção para atender as pessoas em sofrimento e/ou com demandas decorrentes dos transtornos mentais e/ou consumo de álcool, crack e outras drogas. OBJETIVOS · Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; · Promover a vinculação das pessoas em sofrimento/transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; · Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO E a partir de 2017, entraram também... · Hospital Psiquiátrico; · CAPS IV; · Ambulatório Multiprofissional de Saúde Mental. UBS – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NA RAPS · Desenvolver ações de promoção da saúde mental, prevenir o uso de drogas; · Fazer diagnostico precoce e tratar pessoas com transtorno leves e uso abusivo de drogas. · Realizar atendimento em conjunto com o NASF ou CAPS; · Articular o cuidado com outros pontos da rede de saúde. · Portanto, não existe paciente do nina ou o paciente do CAPS. PORTARIA Nº 336/2002 – INSTITUI O CAPS · Seu objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Em geral, não interna o paciente, o mesmo retorna diariamente a sua família e comunidade. · Recursos Terapêuticos: · Atendimento individual multiprofissional; · Atendimento em grupo: oficinas terapêuticas, culturais, artísticas, esportivas, etc. · Atendimento familiar: visitas domiciliares, atividades comunitárias. · Apoio matricial as equipes de ESF. 1. Tipologias de CAPS (Portaria GM/MS nº 3.088/2011/MS) A) CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, atende cidades e/ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes. B) CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e/ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. C) CAPS i: Atendimento para adolescentes, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e/ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. D) CAPS ad ÁLCOOL E DROGAS: Atendimento a todas as faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e/ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. E) CAPS III: Atendimento com até 05 vagas de acolhimento noturno e observação; todas as faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes inclusive pelo uso de substâncias psicoativas. Atende cidades e/ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes. F) CAPS ad III ÁLCOOL E DROGAS: Atendimento e 08 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h; todas as faixas etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e/ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes. PORTARIA Nº 3.588, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017. G) CAPS AD IV: Comporta até 30 leitos para quadros graves e de intenso sofrimento decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Atende pessoas de todas as faixas etárias; proporcionando serviços de atenção contínua, com funcionamento 24h, incluindo feriados e finais de semana; e ofertar assistência a urgências e emergências, contando com leitos de observação, municípios com mais de 500.000 habitantes e capitais de Estado. RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS · Destinada às pessoas com transtorno mental em processo de desinstitucionalização (com mais de um ano de internação ininterrupto). · Tipo I: Pessoas com certo de grau de independência, no máximo 08 moradores. · Tipo II: Pessoas com certo grau de dependência, no máximo 10 moradores. CONSULTÓRIOS DE RUA (CnR) · Portaria GM/MS nº 3.088/2011: · Equipe itinerária de saúde vinculada a UBS, que cuida da saúde de pessoas que vivem em situaçãode rua, em especial daquelas com sofrimento devido ao uso de drogas ou com transtornos psiquiátricos. O CnR é articulado com os demais pontos da RAPS.. PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA (PVC) · Portaria GM/MS nº 3.153/2018: · Oferta à reintegração social das pessoas com longo histórico de hospitalização. O objetivo é contribuir para o processo de inserção social das pessoas portadoras de TM, através do pagamento mensal de um auxilio reabilitação. LEITOS EM HOSPITAL GERAL · Lei nº 10.216, de 06 de Abril de 2001. · Devem promover o tratamento emergencial de pessoas com TM graves e em situação de crise; · Visam à estabilização dos pacientes (e/ou desintoxicação), até que tenham possibilidades de atendimento no CAPS; · Só indicado quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes (Art. 4°); · O Ministério Público Estadual tem o dever legal de acompanhar as internações involuntárias. PANORAMA ATUAL · Número de Leitos Psiquiátricos: 53 mil leitos em 2001 / 25.988 mil leitos em 2016. · Número de CAPS: 2.209 mil em 2016, sendo: 133 CAPS no Centro Oeste, 781 CAPS no Nordeste, 143 CAPS na Região Norte, 763 CAPS no Sudeste e 389 CAPS na Região Sul. DESAFIOS · Os serviços comunitários – tal como todos os equipamentos do SUS – importante fragilidade institucional e constrangimentos pelo financiamento inadequado; · Burocratização, excesso de tutela e falta de acolhimento a familiares (por outro lado, é possível observar experiências de suporte de uma rede de serviços bem articulada e a redução do número de internações após a vinculação aos serviços comunitários). DISPOSITIVOS DA RAPS - SÃO LUÍS REDE MUNICIPAL · Ambulatório de Saúde Mental Dom João Antônio Farina Rua 03, quadra 17, casa 05 - Filipinho · Ambulatório Clodomir Pinheiro Costa Av. Principal s/n Anjo da Guarda · Funcionamento: Segunda a Sexta · Horário: 07:30h às 11:30h – adultos /Transtornos mentais leves e moderados · Horário: 13:30h às 17:30h - crianças e adolescentes /Transtornos mentais leves e em situação de violências · CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial – Crack, Álcool e outras Drogas) Rua Martinus Hoyer, Quadra R, casa 22, Filipinho -Sítio Leal. · CAPS i - (Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil) Rua H, casa 5, quadra F, Jardim Atlântico, Turu. · CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial) Rua Projetada 2, quadra F, casa 11, Jardim Libanês – Olho D’agua Obs.: Serviços de porta aberta (não há necessidade de encaminhamento médico). · Funcionamento: Segunda a Sexta · Horário 08 às 18 horas. · Públicos: adultos a partir de 18 anos, usuários de crack, álcool, e outras drogas; crianças a partir de 03 anos com transtornos mentais moderados e graves, e usuários de crack, álcool, e outras drogas; adultos com transtornos mentais, moderados e graves, em situação de crise e usuários de álcool e outras drogas. · Residência Terapêutica Ipase - TIPO I Rua Bartolomeu Gusmão, Quadra C, Casa 05 – Ipase · Residência Terapêutica São Bernardo - TIPO II Rua 34, quadra 25, nº 02, Conjunto Cohapam / Jardim São Cristóvão. · Horário de funcionamento: 24 horas. · Serviço de moradia para pacientes adultos, egressos de hospitais psiquiátricos sem familiares. REDE ESTADUAL · CAPS AD ESTADUAL Rua Conde D´Eu, n. 65 - Monte Castelo · CAPS III ESTADUAL Av. Getúlio Vargas, n. 2738 - Bairro Monte Castelo · SRT1 ESTADUAL - MONTE CASTELO Rua Conde D´Eu. N. 93 - Monte Castelo · RT2 ESTADUAL - MONTE CASTELO Rua Conde D´Eu . N. 71 - Monte Castelo · SRT3 ESTADUAL - PAÇO DO LUMIAR Rua São Pedro N° 100, Maioba. Paço do Lumiar · HOSPITAL NINA RODRIGUES Av. Getúlio Vargas, n. - Bairro Monte Castelo · UA – COHAB Av. 03, Q.04 - Cohab - Anil 4 1988: Constituição Federal 1990: Criação do SUS 2001: Instaura-se a Lei nº 10.216 Reforma Psiquiátrica, Política Nacional de Saúde Mental e Portarias do Ministério HISTÓRICO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA · Inicio da década de 70 – Inquietação de profissionais recém - formados, residentes e bolsistas dos hospitais psiquiátricos públicos; · 1978 – Constituição do MTST (Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental); · 1980 – Participação do MTSM na proposta de reformulação da assistência de saúde durante a crise financeira da Previdência Social; · 1986 – “Por uma sociedade sem manicômios”, criação do Movi mento da Luta Antimanicomial; · Instituição do dia 18 de maio como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial e o mês de maio como o mês da luta antimanicomial; · Em 2007, criação da ABRASME (Associação Brasileira de Saúde Mental); Política Nacional de Saúde Menta l Compreende as estratégias e diretrizes para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos e integralizados em Saúde Mental. DIRETRIZES DA PNSM A. Garantia dos direitos civis das pessoas com transtornos psiquiatric os; B. Descentralização da rede de cuidados em saúde mental; C. Proteção dos pacientes em tratamento nos hospitais psiquiatricos já existentes; D. Desenvolvimeto de uma rede de serviços em saúde mental diversificada eficaz e eficiente. PANORAMA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL 1988: Constituição Federal 1990 : Criação do SUS 2001: Instaura - se a Lei nº 10.216 Reforma Psiquiátrica, Política Nacional de Saúde Mental e Portarias do Ministério HISTÓRICO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA Inicio da década de 70 – Inquietação de profissionais recém-formados, residentes e bolsistas dos hospitais psiquiátricos públicos; 1978 – Constituição do MTST (Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental); 1980 – Participação do MTSM na proposta de reformulação da assistência de saúde durante a crise financeira da Previdência Social; 1986 – “Por uma sociedade sem manicômios”, criação do Movimento da Luta Antimanicomial; Instituição do dia 18 de maio como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial e o mês de maio como o mês da luta antimanicomial; Em 2007, criação da ABRASME (Associação Brasileira de Saúde Mental); Política Nacional de Saúde Mental Compreende as estratégias e diretrizes para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos e integralizados em Saúde Mental. DIRETRIZES DA PNSM A. Garantia dos direitos civis das pessoas com transtornos psiquiatricos; B. Descentralização da rede de cuidados em saúde mental; C. Proteção dos pacientes em tratamento nos hospitais psiquiatricos já existentes; D. Desenvolvimeto de uma rede de serviços em saúde mental diversificada eficaz e eficiente. PANORAMA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL 1988: Constituição Federal 1990: Criação do SUS 2001: Instaura-se a Lei nº 10.216
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