Buscar

ECOLOGIA-APOSTILA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Complementação Pedagógica 
 
Coordenação Pedagógica – IBRA 
 
 
 
DISCIPLINA 
 
 
 
ECOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................03 
 
1 ECOLOGIA ......................................................................................................05 
 
1.1 Ecologia e sua importância ...........................................................................05 
 
1.2 Ecossistema: a unidade básica do ambiente ................................................08 
 
1.3 Ciclos Biogeoquímicos ..................................................................................13 
 
2 EDUCAÇÃO E IMPACTOS AMBIENTAL .......................................................22 
 
2.1 Impactos Ambientais .....................................................................................24 
 
REFERÊNCIAS...................................................................................................33
3 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Prezados alunos, 
 
 
 
Nos esforçamos para oferecer um material condizente procurando referências 
atualizadas, embora saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso. 
 
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, 
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos 
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou 
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e 
provado pelos pesquisadores. 
 
Não obstante, o curso tenha objetivos claros, positivos e específicos, nos 
colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois temos consciência que nada 
está pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar 
nosso trabalho. 
 
Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, vocês 
são livres para estudar da melhor forma que possam organizar-se, lembrando que: 
aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam e que a educação é 
demasiado importante para nossa formação e, por conseguinte, para a formação 
dos nossos/ seus alunos. 
 
Nesta primeira apostila introduzimos conceitos pertinentes à Ecologia e 
discorreremos sobre os impactos negativos que acometem o meio ambiente 
principalmente pelas atitudes do ser humano, algumas vezes por necessidade e outras 
por falta de conscientização de que suas ações podem comprometer o futuro da vida 
no planeta. 
 
Trata-se de uma reunião do pensamento de vários autores que entendemos 
serem os mais importantes para a disciplina. 
Para maior interação com o aluno deixamos de lado algumas regras de 
redação científica, mas nem por isso o trabalho deixa de ser científico. 
"
4 
 
 
 
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final 
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar 
dúvidas e aprofundar os conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"
5 
 
 
 
 
1 ECOLOGIA 
 
 
 
 
1.1 Ecologia e sua importância 
 
A palavra ecologia deriva de duas palavras gregas: ―oikos‖, que significa casa, 
e ―logos‖, estudo. Logo, ecologia significa literalmente ―o estudo da casa‖, ou em 
termos ecológicos: o lugar onde se vive. 
 
 
 
ecologia 
 
↓ 
 
eco = casa ou local onde se vive 
logia = que estuda 
 
 
 
O termo foi proposto em 1869, pelo cientista alemão Ernst Haeckel, para 
designar o estudo das relações entre um organismo e seu ambiente. 
 
Segundo Lopes (2004), a Ecologia é uma área da Biologia que se preocupa 
em estudar as relações entre os seres vivos e entre eles e o meio em que vivem. 
Esta área está em pleno desenvolvimento e se torna cada vez mais importante por 
causa da interferência do homem sobre os ecossistemas naturais, que tem 
provocado desequilíbrios ecológicos. 
 
Odum (1993) afirma que o estudo de tais relações foi consolidado no início 
do século XX, quando surgiu o conceito de ecossistema, unidade básica do estudo 
da Ecologia, e assim tornou-se mais fácil revelar as consequências da exploração da 
natureza pelo homem. 
 
Assim, o movimento ambientalista de preservação ambiental ganhou força e 
a Ecologia que descrevia a necessidade de proteger áreas naturais mais frágeis 
também passou a enfatizar que todos os ecossistemas são interligados e que, 
juntos, formam a biosfera; sistema integrado de organismos vivos e seus suportes, 
compreendendo a região da Terra onde há vida. Ela vai desde a litosfera, que é a 
crosta terrestre, até à atmosfera, a camada de ar que envolve o nosso planeta. 
 
 
 
"
6 
 
 
 
Desde a Revolução Industrial podemos dizer que se instalou a crise ambiental 
e a estamos vivendo desde meados do século XX, período no qual as atividades 
humanas começaram a transformar o ambiente, e ao fazê-lo, passamos a gerar 
resíduos que alteram as condições desse ambiente. Esses resíduos podem se 
transformar em importantes restrições ao próprio desenvolvimento econômico e social, 
como está acontecendo em algumas áreas que sofrem com os efeitos da poluição 
gerada pela própria atividade humana. 
 
Um dos aspectos mais relevantes dessa crise está relacionado à 
degradação dos diferentes ecossistemas. No caso brasileiro, por exemplo, o 
desmatamento de grandes áreas de florestas tropicais tem sido frequentemente 
apontado por vários especialistas e pela mídia. 
 
Infelizmente, mais da metade das florestas tropicais já está destruída. O 
desmatamento, iniciado nos anos 1960-70, prosseguiu no limiar dos anos 1990 ao 
ritmo de 1% a 2% por ano. O drama é que as florestas não vão se reconstituir por 
três motivos: 
1. A vegetação tem muita dificuldade para voltar a brotar depois de destruída, 
em razão da pobreza dos solos. 
 
2. A cobertura vegetal, uma vez retirada, expõe o solo ao impacto das chuvas, 
provocando e acelerando a erosão. 
 
3. A retirada da vegetação provoca a diminuição das chuvas, pois, sem a 
floresta, o ciclo da água é interrompido (VERNIER, 1994, p. 104-105). 
 
 
 
 
A partir dessa citação, e buscando elementos tanto no passado como no 
presente, devemos encontrar as razões de isso acontecer. O caso da Amazônia é 
um bom exemplo para que reflitamos sobre a crise ambiental no Brasil. Algumas 
questões pontuais seriam: 
 como se deu a ocupação da Região Amazônica? 
 
 quais os ciclos de atividades econômicas que nela se desenvolveram e 
que comprometeram grande parte da cobertura vegetal? 
 
 quais os agentes que participaram desse processo, tanto no passado 
como em período recente? 
 
 
 
 
"
7 
 
 
 
A preocupação da preservação do Planeta Terra é motivo de conferências e 
reuniões mundiais para que sejam adotados procedimentos racionais para a utilização 
dos recursos naturais. 
 
O conhecimento do funcionamento dos ecossistemas requer estudo sobre o 
ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus 
recursos. 
 
Então, a Educação ambiental - ramo da educação - surge a partir do crescente 
interesse do homem em assuntos relacionados ao meio ambiente, devido às grandes 
catástrofes naturais que têm ocorrido no mundo nas últimas décadas. 
 
Segundo Leonardi (1997, p. 203) a educação ambiental para uma 
sustentabilidade equitativa é um processo de aprendizagem permanente, baseado 
no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que 
contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica. Ela 
estimula a formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, 
que conservem entre si relação de interdependência e diversidade. Isto requer 
responsabilidade individual e coletiva a nível local, nacional e planetário. 
 
O textoa seguir, adaptado do livro ―Antes que a natureza Morra‖, de autoria 
de Jean Dorst1 (1973) – observe que foi escrito quase 40 anos atrás - demonstra a 
preocupação do homem com o ambiente natural. 
 
A caminho de uma reconciliação entre o homem e a natureza 
 
Os grandes problemas da conservação da natureza estão, na realidade, 
intimamente ligado ao da sobrevivência do próprio ser humano na terra. 
Certos filósofos não hesitam em afirmar que a humanidade esta mal 
encaminhada. Não nos cabe aqui fazer semelhantes considerações ou 
julgamento, porém podemos afirmar, de acordo com todos os biólogos, que o 
ser humano cometeu um erro capital pensando poder isolar-se da natureza e 
 
 
 
 
1 Professor francês (1924-2001), ornitólogo, membro da Académie des Sciences, um dos fundadores 
e presidente da Fundação Charles Darwin para as Ilhas Galápagos, presidente do 16º Congresso 
Internacional de Ornitologia (COI), e vice-presidente da Comissão de Proteção de Espécies 
Ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). 
 
"
8 
 
 
 
 
não respeitar certas leis de alcance geral. Existe, há muito divórcio entre o ser 
humano e o seu meio. 
 
O velho pacto que unia o primitivo ao seu habitat foi rompido de forma 
unilateral pelo homem, logo que este considerou que já era suficientemente 
forte para seguir apenas as leis elaboradas por ele mesmo. Devemos 
reconsiderar essa posição e assinar um novo pacto com a natureza, que nos 
permita viver em harmonia com ela. É a melhor maneira de extrair do meio 
ambiente um rendimento que permita ao homem manter-se sobre a Terra e 
fazer com que a civilização progrida tanto no plano material quanto espiritual. 
 
Só essa harmonia fará com que seja possível salvar simultaneamente 
a natureza selvagem e o próprio homem. Devemos sempre lembrar que a 
natureza não deve ser salva para rechaçar o homem, mas sim porque a sua 
salvação constitui a única possibilidade de sobrevivência material para a 
humanidade, devido à unidade fundamental do mundo onde vivemos. 
 
 
 
 
 
 
1.2 Ecossistema: a unidade básica do meio ambiente 
 
 
 
Ecossistema, também chamado de sistema ecológico, é qualquer sistema 
biológico que compreenda todos os organismos que funcionam em conjunto, numa 
determinada área. Esses organismos constituem uma comunidade e interagem com 
o ambiente físico de modo que o fluxo de energia produza estruturas bióticas 
claramente definidas e determine uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e 
não-vivas (ciclos biogeoquímicos2) (ODUM,1993). 
 
Segundo o autor citado acima, o ecossistema é, portanto, a unidade 
funcional básica da Ecologia, pois ele inclui tanto os organismos como o ambiente 
abiótico. Cada um desses elementos influencia as propriedades do outro, sendo 
também necessário à manutenção da vida como um todo. 
 
 
 
2 
São processos naturais que reciclam vários elementos em diferentes formas químicas do meio 
ambiente para os organismos e depois fazem o processo contrário; trazem esses elementos dos 
organismos para o meio ambiente. 
 
"
9 
 
 
 
Assim, a integração entre esses três componentes básicos – a comunidade, 
o fluxo de energia e a ciclagem de materiais – é o que torna um ecossistema funcional. 
 
Odum (1993) afirma que o fluxo de energia entre os elementos de um 
ecossistema não deve ser confundido com o ciclo de nutrientes. Ele não é cíclico, pois 
ocorre em apenas um sentido no ecossistema: inicia-se com a luz do sol na planta e, 
daí, vai para o último consumidor da cadeia alimentar. 
 
A energia não volta para o sol. Uma parte dela é transformada e convertida 
em matéria orgânica (metabolização) pela comunidade vegetal, passa pelo sistema 
e sai dele sob a forma de calor. A energia pode ser armazenada e depois liberada, 
mas não pode ser reutilizada como ocorre com a água, o carbono, o nitrogênio, o 
oxigênio, o fósforo etc., que são reutilizados inúmeras vezes. 
 
 
 
Pirâmide de Energia 
Perda de energia 
 
 
Consumidores 
terciários
 
Consumidores secundários 
 
 
 
Consumidores primários 
 
 
Produtores 
 
 
 
 
 
 
 
A comunidade de um ecossistema aparece como uma teia alimentar de 
autótrofos (plantas verdes que transformam a energia luminosa em matéria 
orgânica) e heterótrofos (organismos que precisam de alimentos já elaborados), os 
quais são ligados pelos devidos fluxos de energia, pelos diversos ciclos 
biogeoquímicos e pela capacidade que cada organismo tem de armazenar energia, 
formando verdadeiras redes no ecossistema. Essa constante troca entre os 
organismos é que permite a autossuficiência e a estabilidade do ecossistema 
(RICKLEFS, 2003). 
 
"
10 
 
 
 
Teia alimentar 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MINEIRO (1995). 
 
 
 
 
Ricklefs (2003) afirma ainda que os ecossistemas são ricos em redes de 
informação. Essas redes compreendem fluxos de comunicação físicos e químicos que 
interligam todas as partes, regulando o sistema como um todo. A manutenção do 
equilíbrio no interior de um sistema biológico, por meio de respostas a possíveis 
alterações internas ou externas nesse intrincado conjunto de relações, é o que 
denominamos homeostase. 
Ainda neste sentido, quanto mais complexos os ecossistemas, maior é a sua 
tendência à estabilidade, ao equilíbrio. Isso significa que, à medida que a 
 
 
 
 
"
11 
 
 
 
complexidade do ecossistema aumenta, cresce também, na mesma medida, sua 
independência em relação às perturbações. 
 
A estabilidade de um ecossistema está relacionada com a variedade de suas 
espécies. Vamos a um exemplo. 
 
Suponha que você tenha duas plantações. De um lado, há uma monocultura 
tradicional de feijões e, de outro, há vários tipos de hortaliças, leguminosas e árvores 
frutíferas. Na primeira você está sempre capinando, tirando todas aquelas ervas 
daninhas indesejáveis que ―prejudicam‖. E na outra você não faz nada disso, deixando 
as plantas crescerem misturadas. 
 
Um dia, então, você percebe que há parasitas nos pés de feijão e logo toma 
providências, pulverizando a plantação com veneno próprio para a praga. Chega a 
próxima temporada e acontece o mesmo. Até que você se pergunta: ―por que isso 
sempre acontece com a plantação que eu cuido tanto, enquanto que a outra, que 
está lá toda misturada e cheia de mato, não tem problemas com pragas?‖. 
 
A resposta é simples: na plantação de feijões não há nenhum fator que limite 
o crescimento da praga. Quanto mais disponibilidade de alimento, mais aumenta a 
taxa de reprodução das pragas... E pronto... inseticida em uso! 
 
Na outra plantação, a mistura de plantas permitiu a instalação de diferentes 
espécies de animais. Com isso, houve sempre um predador para controlar o número 
de organismos de outras espécies. Dessa forma, se uma espécie perder, por algum 
motivo, seu predador natural, outro também poderá se alimentar dela, mantendo o 
número da população em equilíbrio. 
 
Assim, quanto maior a diversidade de espécies em um ecossistema, menor 
é o número de indivíduos por espécie e maior é a complexidade de inter-relações entre 
os vegetais e os animais (MINEIRO, 1995). 
 
 
 
Reflexão: os limites da ação humana sobre os ecossistemas 
 
 
 
Não importa se você mora em uma casa, em um apartamento ou até mesmo 
em um barco. O certo é que vai querer que tudo esteja sempre limpo e funcionando 
corretamente, não é mesmo? Para isso, então, você vai realizar uma série de 
 
"
12 
 
 
 
tarefas, contínuas e diárias. Qualquer ação fora dessa rotina trará alguma 
consequência, algum reflexo para sua casa. E dependendo da qualidade e da 
intensidade dessa ação, ela poderá melhorar o dia-a-dia de sua casa ou até mesmo 
piorar. 
 
Assim também é com o ecossistema e com as ações humanas. 
 
A lei da física ―a cada ação corresponde uma reação (...)‖ deixa bem clara a 
relação de causa e efeito que vem de nossas atitudesem relação ao nosso espaço. 
 
Pense então sobre o que seria melhor: deixar a natureza totalmente 
intocada, controlar o acesso à ela ou usufruí-la integralmente? 
 
Pensando sobre a questão vemos que, se deixarmos a natureza intocada, não 
poderemos obter muitos dos recursos necessários à vida moderna, como energia, 
madeira, combustível, etc. Mas se continuarmos no ritmo atual de utilização logo 
estaremos em graves dificuldades. É prudente, portanto, que passemos a usar a 
natureza moderadamente. 
 
 Mas o que seria um uso moderado ou sustentável? 
 
 Como conseguir tal equilíbrio? 
 
 Os ecossistemas estariam ameaçados? 
 
 É possível preservá-los, conservá-los e ainda assim utilizar os recursos de 
que necessitamos? 
 
 Afinal, o que é realmente necessário? E quanto é esse necessário? 
 
Muitas dessas perguntas continuam sem uma resposta clara ou definitiva, pois 
ainda estamos aprendendo a lidar com essas questões. Seja como for, o certo é que 
não poderemos encontrar respostas se não pararmos para refletir sobre o assunto. 
Precisamos, portanto, conhecer, aprender e divulgar. Mudar conceitos e derrubar 
preconceitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"
13 
 
 
 
1.3 Ciclos Biogeoquímicos 
 
 
 
 
Os ciclos vitais ou ciclos de nutrientes ou, mais cientificamente, ciclos 
biogeoquímicos representam a reciclagem, o caminho contínuo dos nutrientes que, 
depois de utilizados pelos seres vivos, retornam ao meio de origem. 
 
Os nutrientes são os elementos químicos essenciais à vida, cuja ausência 
no meio compromete a sobrevivência dos organismos. Eles estão armazenados no 
interior dos corpos de animais e vegetais, no solo, em sedimentos de rios, lagos e 
mares e, ainda, em grandes profundidades da crosta terrestre. Alguns deles são 
essenciais a todos os organismos, enquanto outros são indispensáveis a apenas 
alguns seres, como é o caso do sódio e do cloro para os animais. 
 
Segundo Odum (1993), os nutrientes são divididos em dois grandes grupos: 
 
1. macronutrientes – são aqueles que os seres vivos necessitam em grandes 
quantidades, como, por exemplo, oxigênio, hidrogênio, carbono, magnésio, 
fósforo, potássio e enxofre. A medida desses nutrientes é expressa em 
porcentagem; 
 
2. micronutrientes – aqueles que os seres vivos necessitam em pequenas 
quantidades, como é o caso do cobre, zinco, ferro, sódio, cloro e manganês. 
Esses nutrientes são medidos em partes por milhão (ppm). 
 
Os ciclos de nutrientes dependem diretamente dos vegetais clorofilados, dos 
decompositores, do ar e da água para sua manutenção. Os vegetais clorofilados têm 
a função de absorver os nutrientes livres no meio e colocá-los sob a forma de 
compostos, para serem utilizados por outros organismos vivos. Esses compostos, 
presos nos corpos dos organismos mortos ou em porções deles, são novamente 
transformados em elementos pelos decompositores e retornam ao meio ambiente, 
onde são reaproveitados. Finalmente, o ar e a água realizam um papel 
transportador, levando os nutrientes através dos seres vivos e do meio ambiente. 
 
Os ciclos de nutrientes podem ser de dois tipos: 
 
 ciclos gasosos – aqueles que, quando fora dos corpos dos seres vivos, estão 
principalmente sob a forma de gases, armazenados na atmosfera. Exemplos: 
o ciclo do oxigênio e o do nitrogênio; 
 
"
14 
 
 
 
 
 ciclos sedimentares – são aqueles que, quando fora dos seres vivos, 
estão principalmente sob a forma sólida, depositados no solo ou em 
outros 
sedimentos. Exemplos: o ciclo do carbono, do fósforo e do enxofre. 
 
 
 
Ciclo da Água 
 
A (H2O) ocupa ¾ da superfície de nosso planeta – mais exatamente 73%. 
Desse total, 97% estão sob a forma de água salgada, contida nos mares e oceanos, 
e apenas 3% são de água doce. Mas boa parte dessa água doce encontra-se sob a 
forma de gelo nas geleiras, ficando somente 1% disponível. 
 
Desse 1%, cerca de 25% são absorvidos pelo solo; outra parte fica retida por 
algum tempo na atmosfera, sob o estado de vapor, formando nuvens; uma outra 
porção encontra-se dentro dos corpos dos seres vivos; e uma última parte percorre 
livremente os rios e lagos. 
 
A água é fonte transportadora de nutrientes, como o hidrogênio e o oxigênio, 
e também é parte construtora dos organismos, podendo alcançar porcentagens 
elevadas, em comparação com outros elementos. Na espécie humana, por exemplo, 
ela representa 60% de todo o seu corpo. Sem o ciclo da água, os outros ciclos 
biogeoquímicos não poderiam ser mantidos. 
 
O ciclo da água pode ser resumido da seguinte maneira: 
 
 
 
1º. A água está na atmosfera sob a forma de vapor. Com o passar do tempo e 
com a diminuição da temperatura, as moléculas de água se unem e formam 
gotas ou cristais, provocando as precipitações; 
 
2º. Parte da água precipitada é absorvida pela vegetação e armazenada em suas 
folhas, para depois evaporar novamente, sem nunca atingir o solo. A água 
também pode cair sobre as cidades, escoar superficialmente pela camada 
impermeável construída pelo homem e ser levada até os rios e mares. Pode, 
ainda, cair diretamente sobre o solo ou só atingi-lo depois de passar pela 
vegetação. No solo, ela vai infiltrar-se até alcançar a camada de rocha 
impermeável, onde formará o lençol freático (ou subterrâneo) ou, então, será 
absorvida pelas raízes da vegetação; 
 
 
"
15 
 
 
 
3º. Quando a vegetação transpira (evapotranspiração) por suas folhas ou caules, 
parte da água absorvida é devolvida à atmosfera. Em verdade, as plantas 
absorvem cerca de 38% das precipitações, ficando com 1% para edificar sua 
matéria orgânica e devolvendo o restante para a atmosfera. Os animais, por 
sua vez, liberam vapor d‘água por meio de sua respiração e água por suas 
excretas, e essa água é evaporada pelo calor do sol. Também a água 
escoada para os rios, lagos e oceanos é evaporada, retornando para a 
atmosfera; 
 
4º. Toda a água evaporada é novamente condensada, retornando à superfície 
terrestre sob a forma de chuva, granizo, neve ou orvalho. Aqui é 
imprescindível lembrar que a evapotranspiração dos seres vivos, na maioria 
vegetais, representa 52% da água que retorna à atmosfera. 
 
 
 
Fonte: MINEIRO (1995). 
 
 
 
 
 
 
 
 
"
16 
 
 
 
Ciclo do oxigênio 
 
 
 
 
O oxigênio (O2), como nutriente, pode ser extraído de fontes como o gás 
carbônico (CO2), a água (H2O), os nitratos (NO3), os sulfatos (SO4) e o oxigênio 
molecular (O2), que representa 21% dos componentes atmosféricos. O gás 
carbônico e a água fornecem oxigênio através do mais importante processo 
mantenedor da vida na natureza – a fotossíntese. Já os nitratos e sulfatos liberam 
oxigênio durante a decomposição. 
 
O ciclo do oxigênio depende basicamente de dois processos: fotossíntese e 
respiração. Como esses dois mecanismos são cíclicos, a quantidade de oxigênio na 
atmosfera, em ambientes naturais, tende a ser balanceada, sem alterações 
demasiadas. 
 
A fotossíntese utiliza gás carbônico, água e luz (energia) para formar 
moléculas de glicose e de oxigênio, que serão utilizadas pelos próprios vegetais 
clorofilados. O oxigênio restante é liberado para a atmosfera, e será empregado na 
respiração dos demais seres vivos aeróbios. A glicose não utilizada imediatamente é 
mantida como substância de reserva, e pode ser ingerida pelos herbívoros e onívoros, 
durante sua alimentação. 
 
A vida dos vegetais clorofilados é condição indispensável para a vida dos 
demais organismos. Hoje sabemos que o oxigênio molecular produzido durante a 
fotossíntese de comunidades vegetais de alta biomassa, como as grandes árvores das 
matas tropicais, é quase que totalmente absorvido por seus próprios constituintes. O 
maior responsável pela produção e liberação de oxigênio molecular na atmosfera é, 
na verdade, o fitoplâncton, com sua baixa biomassa. 
 
Mas não podemos nos esquecerde que há um subciclo vital do oxigênio 
responsável pela produção da camada de ozônio (O3) na atmosfera. Por esse ciclo, 
a radiação intensa de raios ultravioleta converte oxigênio em ozônio, produzindo a 
camada de ozônio, responsável por filtrar os raios potencialmente prejudiciais às 
espécies vivas do planeta. 
 
 
 
 
 
 
 
"
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MINEIRO (1995). 
 
 
 
 
Ciclo do nitrogênio 
Ciclo do oxigênio
 
 
 
 
O nitrogênio (N2), como elemento gasoso, fica armazenado na atmosfera, 
representando 79% dos gases. Raios e relâmpagos transformam esse nitrogênio em 
dióxido de nitrogênio, que é solúvel em água. Desse modo, com a chuva o nitrogênio 
é levado para o solo em fraca solução, mas ainda assim não pode ser utilizado pela 
maioria dos seres vivos. Somente algumas bactérias presentes no solo é que fixam 
o nitrogênio em suas moléculas orgânicas, e é a partir daí, então, que o nitrogênio 
entra na cadeia alimentar, podendo ser absorvido pelos demais organismos. 
 
Depois, com a morte e a degradação dos seres o nitrogênio é liberado para 
o solo na forma de amônia (NH3). Essa amônia servirá de fonte de energia para outros 
tipos de bactérias que, sucessivamente, vão transformá-la em N2, liberando-o 
novamente para a atmosfera. 
 
 
 
"
18 
 
 
 
O aumento exagerado de nitrogênio na cadeia alimentar pode provocar o 
acúmulo de substâncias nitrogenadas na água, levando à proliferação excessiva de 
algas que liberam substâncias tóxicas. Além disso, essas algas também vão 
competir pelo oxigênio com os peixes, podendo levá-los à morte, num fenômeno que 
denominamos eutrofização. 
 
Ciclo do Nitrogênio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo do enxofre 
 
 
 
 
O enxofre está naturalmente na atmosfera como dióxido sulfúrico (SO2), 
derivado de erupções vulcânicas ou, então, como sulfato (SO4), vindo do mar. Ele está 
ainda no solo, que é o seu maior reservatório. Daí o ciclo do enxofre ser conhecido 
como o ciclo que liga ar, água e solo. 
 
A circulação do enxofre se dá, principalmente, na água e nos sedimentos 
que nela se encontram. É nesse meio, sob a forma de sulfato, que ele se torna 
disponível para os vegetais autotróficos, que o incorporam às proteínas e, assim, o 
incluem na cadeia alimentar. 
"
19 
 
 
 
O enxofre volta, depois, à atmosfera, quando os restos orgânicos são 
decompostos por bactérias especializadas. Esses micro-organismos reciclam o 
enxofre, tornando-o novamente disponível para os organismos autótrofos, que outra 
vez o incorporam como constituinte essencial de alguns aminoácidos. 
 
Apesar da grande complexidade do ciclo do enxofre, sua concentração nos 
ambientes ainda é baixa. A queima de combustíveis fósseis, no entanto, vem 
aumentando a concentração desse elemento e a de outros óxidos voláteis na 
atmosfera, principalmente nas áreas urbanas, o que compromete outros componentes 
bióticos do ecossistema. 
 
O excesso de enxofre na atmosfera afeta os seres vivos através, por exemplo, 
da chuva ácida. 
 
Ciclo do enxofre na natureza 
 
 
 
 
 
 
Obs: não estamos considerando a intervenção humana. 
Fonte: http://www.fisicafacil.pro.br/enem11.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"
http://www.fisicafacil.pro.br/enem11.htm
20 20 
 
 
 
 
 
 
Ciclo do Carbono 
 
 
 
 
O carbono (C) pode estar na natureza sob a forma de carbonatos, encontrados 
nos combustíveis fósseis ou nos organismos e seus restos orgânicos. Pode estar, 
ainda, na constituição do gás carbônico (CO2), representando 0,03% dos 
componentes atmosféricos. 
 
O gás carbônico participa da fotossíntese como uma das matérias-primas 
necessárias à sintetização de açúcares (glicose), sendo extraído do ar ou da água 
pelos vegetais clorofilados. Os açúcares sintetizados participarão da produção de 
outros compostos orgânicos, como gorduras e proteínas, que, juntos, flutuarão 
dentro da cadeia alimentar. 
 
Os organismos que compõem a cadeia alimentar obtêm energia através da 
respiração, liberando nesse processo parte do carbono, que retorna para a 
atmosfera na forma de CO2. Uma outra parte permanece presa aos corpos dos 
seres vivos, como carbonatos que formam o esqueleto dos animais ou, então, como 
carbono acumulado nas moléculas orgânicas. O carbono, assim armazenado, pode 
ser liberado durante a decomposição dos organismos ou de seus produtos, como 
fezes, urina ou folhas mortas. 
 
No caso do carbono armazenado em reservatórios fósseis, como a turfa, o 
petróleo ou o carvão, ele é liberado para a atmosfera quando ocorre a queima 
desses combustíveis. Outra forma de o carbono voltar ao ambiente é a partir da 
extração e industrialização de calcários quando, então, os carbonatos voltam a ficar 
disponíveis.
21 21 
 
 
 
 
 
 
Ciclo do Carbono 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.thinkquest.org/pls/html/think.library 
 
 
 
 
Finalmente, é necessário destacar que todos os organismos, incluindo os 
micro-organismos, exercem papéis fundamentais não apenas no ciclo do enxofre e 
do nitrogênio, mas também de muitos outros. Cada organismo participa ativamente da 
regulação de seu próprio ambiente, mas nenhum deles, isoladamente, tem o controle 
dessa regulação. Somente a integração entre os diferentes processos de troca de 
energia e de nutrientes entre os componentes do ecossistema é que vai possibilitar o 
fornecimento de suprimentos para ele, de forma contínua (ODUM, 
1993)
http://www.thinkquest.org/pls/html/think.library
22 22 
 
 
 
 
 
2 EDUCAÇÃO E IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
 
 
 
Todos nós sabemos que o homem age sobre os ecossistemas quase 
sempre de maneira irracional e consequentemente gera impactos ambientais, como 
bem está demonstrado no quadro abaixo: 
 
 
AÇÕES DO HOMEM IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desmatamento 
Danos à flora e fauna 
 
Aumento do escoamento da água 
 
Erosão do solo 
 
Assoreamento de recursos hídricos 
Empobrecimento do solo desertificação 
Deslizamento de encostas 
Enchentes prejuízos econômicos e 
sociais 
 
Alterações climáticas 
 
 
 
 
 
 
 
Poluição ambiental 
Prejuízos à saúde do homem 
 
Danos à flora e fauna 
Danos materiais 
Desvalorização de áreas 
Desfiguração da paisagem 
Prejuízos às atividades sociais, 
econômicas e culturais 
 
 
 
 
Modificações de caráter Global 
Efeito Estufa 
 
Destruição da camada de ozônio 
 
Chuvas ácidas 
Modificações ou destruição de Danos à flora e fauna 
23 23 
 
 
 
 
 
 
 
ecossistemas Desequilíbrios ecológicos 
 
Prejuízos às atividades do homem 
Danos materiais e sociais 
Desfiguração da paisagem 
Alterações no ciclo hidrológico 
 
 
 
 
 
 
 
Impermeabilização do solo 
Maior escoamento da água 
 
Menor recarga dos aquíferos 
 
Problemas de drenagem 
 
Enchentes prejuízos materiais e 
sociais 
 
Redução da evapotranspiração 
alterações climáticas 
 
 
 
 
 
Alterações no relevo e topografia 
Problemas de drenagem 
 
Empoçamentos Erosão do 
solo Desfiguração da 
paisagem 
Proliferação de insetos doenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mudanças no regime hidrológico 
Cheias danos materiais e sociais 
 
Problemas de drenagem 
 
Inundação de áreas de valor econômico, 
histórico, cultural ou ecológico 
 
Impactos no meio biótico 
 
Impactos no meio social, cultural e 
econômico 
 
Alteração no escoamento das águas 
 
A partir dessas constantes ações em que as sociedades consomem além do que a 
natureza pode oferecer, em um ritmo maior do que o ritmo natural de
24 24 
 
 
 
 
 
 
renovação dos recursos do planeta, elas colocam em risco a vida presente e, 
principalmente, o futuro das próximas gerações. 
 
Então, por meio da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, 
realizada em Estocolmo, na Suécia (1972) em todas as regiões começaram a surgir 
movimentos ambientalistas em busca de propostas deutilização adequada dos 
ecossistemas. 
 
Os movimentos cresceram, atraíram simpatizantes e, com isso, a Ecologia 
foi ganhando responsabilidade perante a sociedade. 
 
Diante do exposto acima e de outros movimentos ambientais, a Lei nº 9795, 
de 27 de abril de 1999 instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental: 
 
Entendem-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, 
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de 
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. 
 
Sendo assim Odum (1993) afirma que, a Educação Ambiental estabelece 
um elo entre política, ciência e cidadãos, e é por meio dela que percebemos como 
esses três elementos estão interligados. Quando eles se tornarem interdependentes, 
formarão um sistema capaz de encontrar um equilíbrio com o sistema ecológico, 
garantindo o sistema vida do planeta. 
 
 
 
2.1 Impactos Ambientais 
 
Os problemas de poluição global, como o efeito estufa, a diminuição da 
camada de ozônio, as chuvas ácidas, a perda da biodiversidade, os dejetos 
lançados em rios e mares, entre outros, nem sempre são observados, medidos ou 
mesmo sentidos pela população. A explicação para toda essa dificuldade reside no 
fato de se tratar de uma poluição cumulativa, cujos efeitos só são sentidos a longo 
prazo. Apesar disso, esses problemas têm merecido atenção especial no mundo 
inteiro. 
 
Vamos então analisar cada um deles com mais detalhes.
25 25 
 
 
 
 
 
 
O efeito estufa 
 
Sabemos que a Terra recebe uma quantidade de radiação solar que, em sua 
maior parte (91%), é absorvida pela atmosfera terrestre, sendo o restante (9%) 
refletido para o espaço. Mas a concentração de gás carbônico na atmosfera 
terrestre, oriunda, principalmente, da queima de combustíveis fósseis, dificulta ou 
diminui o percentual de radiação que a Terra deve refletir para o espaço. Assim, o 
calor dessas radiações fica preso na atmosfera, provocando o aumento da 
temperatura média da superfície terrestre. 
 
E quais são as consequências econômicas e sociais do efeito estufa? 
 
Muitos cientistas apontam que o aquecimento do planeta a médio e longo 
prazos tem caráter irreversível e, por isso, desde já devem ser adotadas medidas para 
diminuir as emissões dos gases que provocam esse aquecimento. Outros 
cientistas, no entanto, admitem o aumento do teor do gás carbônico na atmosfera, mas 
lembram que grande parte desse gás tem origem na concentração de vapor d‘água, o 
que independe das atividades humanas. Essa controvérsia acaba adiando a tomada 
de decisão para a adoção de uma política que diminua os efeitos do aumento da 
temperatura média da Terra. 
 
Sabe-se, no entanto, que a elevação da temperatura terrestre entre 2 e 5 
graus provocaria mudanças nas condições climáticas e, daí, que o efeito estufa 
acarretaria aumento do nível do mar, inundações das áreas litorâneas e desertificação 
de algumas regiões, comprometendo as terras agricultáveis e, consequentemente, a 
produção de alimentos. 
 
 
 
Diminuição da camada de ozônio 
 
 
 
 
A camada de ozônio é uma película existente na atmosfera que filtra os raios 
ultravioletas, protegendo os organismos da superfície terrestre contra suas 
irradiações. Ela é formada pelo gás ozônio, que é constituído de moléculas de oxigênio 
decompostas a partir dos raios ultravioletas que penetram na atmosfera.
 
 
26 
 
 
 
A exposição à radiação ultravioleta pode afetar gravemente os sistemas 
imunológicos, causar cataratas e aumentar a incidência de câncer de pele nos seres 
humanos, além de atingir os tecidos vivos de outras espécies. 
 
Segundo Odum (1993) a diminuição da camada de ozônio está ocorrendo 
devido ao aumento da concentração dos gases CFC (cloro-flúor-carbono) presentes 
no aerossol, em fluidos de refrigeração, como o gás de geladeira, por exemplo, e 
nos solventes. Esses gases, quando liberados na atmosfera, sobem em direção às 
camadas mais altas, atingindo a estratosfera. Aí o cloro, presente nesses gases, é 
liberado pela radiação ultravioleta e forma o cloro atômico, que reage ao entrar em 
contato com o ozônio, transformando-se em monóxido de cloro. A partir dessa 
reação, a camada de ozônio vai sendo consumida, deixando passar a radiação 
ultravioleta do Sol, prejudicial à vida na Terra. 
 
As consequências econômicas e ecológicas da diminuição da camada de 
ozônio são o aumento da incidência do câncer de pele, o desaparecimento de espécies 
animais e vegetais e as mutações genéticas. 
 
Odum (1993) afirma ainda que mesmo havendo incertezas sobre a 
magnitude desse fenômeno, em 1984 foi assinado um acordo internacional para 
diminuir as fontes geradoras do problema. O acordo ficou conhecido como o Protocolo 
de Montreal, pelo qual os 27 países signatários se comprometeram a reduzir ou 
eliminar o consumo de CFC até o ano 2000. Mas isso ainda não aconteceu na 
proporção desejada, apesar de já haver tecnologia disponível para substituir os gases 
presentes no aerossol, em fluidos de refrigeração e nos solventes. 
 
 
 
Chuvas ácidas 
 
 
 
 
As chuvas ácidas são precipitações na forma de água e neblina que contêm 
ácido nítrico e sulfúrico. Elas decorrem da queima de enormes quantidades de 
combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, utilizados para a produção de energia 
nas refinarias e usinas termoelétricas, e também pelos veículos. Durante esse 
processo de queima, milhares de toneladas de compostos de enxofre e óxido de 
 
 
 
"
 
 
27 
 
 
 
nitrogênio são lançados na atmosfera, onde sofrem reações químicas e se 
transformam em ácido nítrico e sulfúrico (RICKLEFS, 2003). 
 
As consequências econômicas e ecológicas das chuvas ácidas são 
observáveis principalmente em áreas urbanas, onde ocorrem patologias que afetam 
o sistema respiratório e cardiovascular. Estima-se que as chuvas ácidas contribuam 
para a morte de florestas e lagos, sobretudo aqueles situados nas zonas 
temperadas. 
 
 
 
Perda da biodiversidade 
 
 
 
 
A perda da biodiversidade está intimamente ligada ao intenso desmatamento 
de florestas. 
 
As madeireiras, que retiram a madeira de forma predatória, sem promover 
programas de reflorestamento – principalmente nos países do hemisfério sul, onde 
se situam as florestas tropicais – e os grandes projetos agropecuários baseados na 
monocultura e na criação de gado são os principais causadores do desmatamento. 
Segundo dados de órgãos ligados às Nações Unidas, aproximadamente 50% das 
florestas tropicais do planeta já foram perdidos. 
 
A redução dessas áreas, nas mais diversas regiões, apresenta riscos 
significativos para o principal banco genético do planeta. 
 
 
 
A questão nuclear 
 
 
 
 
Embora a energia nuclear seja uma das alternativas atuais de energia, o seu 
uso tem sido questionado, tanto por problemas de contaminação que representa a 
extração de urânio, como pelas dificuldades de depósito final dos dejetos 
radioativos. Outro problema frequente se relaciona com a água empregada nos 
sistemas de refrigeração, que quando lançada nos corpos d‘água, aumenta a 
temperatura e prejudica a biodiversidade local. 
 
Sobre a energia nuclear, basicamente pode-se defini-la como a energia 
liberada por uma reação denominada fissão nuclear — no reator nuclear, os núcleos 
"
 
 
28 
 
 
 
dos átomos são bombardeados uns contra os outros, provocando o rompimento dos 
núcleos e a liberação de energia. Esse processo resulta em radiação e calor, que 
por sua vez transforma a água em vapor. A pressão resultante é usada para produzir 
eletricidade, sendo a matéria-prima empregada na produção de energia nuclear, o 
urânio, um metal pesado e radioativo (CORTEZ, 2004). 
 
Cortez (2004,p. 19) enumera diversos acidentes nucleares ocorridos até 
 
1998, dentre eles: 
 
 Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de 
Liverpool. Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 
pessoas morreram de câncer, em decorrência da radioatividade liberada no 
acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo 
menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da década 
de 50. 
 
 Em setembro de 1957, um vazamento de radioatividade na usina russa de 
 
Tcheliabinski contamina 270 mil pessoas. 
 
 Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para resíduos 
nucleares causa uma explosão que libera compostos radioativos numa área 
de 23 mil km2. Mais de 30 pequenas comunidades, numa área de 1.200 km², 
foram riscadas do mapa na antiga União Soviética e 17.200 pessoas foram 
evacuadas. Um relatório de 1992 informava que 8.015 pessoas já haviam 
morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente. 
 
 Em janeiro de 1961, três operadores de um reator experimental nos Estados 
 
Unidos morrem devido à alta radiação. 
 
 Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de 
uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator. 
 
 Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator 
experimental na Suíça, inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que 
este se encontrava. A caverna foi lacrada. 
 
 Em março de 1975, um incêndio atinge uma usina nuclear americana do 
Alabama, queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de 
água de resfriamento do reator a níveis perigosos. 
"
 
 
29 
 
 
 
 
 Em março de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é 
palco do pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de 
refrigerante fez parte do núcleo do reator derreter. 
 
 Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos são contaminados, 
quando cerca de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um 
prédio de armazenamento do produto. 
 
 Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico 
Sheffield afundou depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com 
um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica, o navio estava 
carregado com armas nucleares, o que põe em risco as águas do Oceano 
Atlântico próximas à costa argentina. 
 
 Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima após ter sido 
inadvertidamente aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos. 
 
 Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora), 
quando explode um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de 
Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milhões de 
curies (nível de radiação 6 milhões de vezes maior do que o que escapara da 
usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da Europa. Metade 
das substâncias radioativas voláteis que existiam no núcleo do reator foram 
lançadas na atmosfera (principalmente iodo e césio). A Ucrânia, a Bielorússia 
e o oeste da Rússia foram atingidos por uma precipitação radioativa de mais de 
50 toneladas. As autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 
200 ficaram feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar 
suas casas. 
 
 Em setembro de 1987, a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros 
da cidade de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três 
outras pessoas morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas 
à radiação. 
 
 Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma 
central nuclear de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água 
potável da usina. 
 
 
"
 
 
30 
 
 
 
 
 Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma 
quantidade não especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a 
bordo de um submarino russo, acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O 
submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou. 
 
 Em março de 1997, uma explosão numa usina de processamento de 
combustível nuclear na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com 
radioatividade. 
 
 Em maio de 1997, uma explosão num depósito da Unidade de 
Processamento de Plutônio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados 
Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de 
Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi construída com o plutônio produzido 
em Hanford). 
 
 Em junho de 1997, um funcionário é afetado gravemente por um vazamento 
radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas 
nucleares. 
 
 Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 2, no Brasil, é desligado por 
defeito numa válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi "um problema 
semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island", nos Estados Unidos, em 
1979. 
 Em outubro de 1997, o físico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo 
vazamento na usina de Angra 1, em razão de falhas nas varetas de combustível. 
 
 
 
 
Quem não se lembra do último terremoto no Japão e os problemas 
causados pela usina de Fukushima ocorrido recentemente? 
 
Portanto, colocando numa balança os benefícios e os efeitos negativos, 
mesmo que as estatísticas de acidentes sejam pequenas, e não seja uma energia que 
emita gases estufa, gera resíduos radioativos extremamente tóxicos, por conseguinte, 
a tendência da população é rejeitar o seu uso enquanto fonte de 
energia. 
 
 
 
"
 
 
31 
 
 
 
Reflexão: O que é um educador ambiental? 
 
 
 
 
Como nos tornamos educadoras e educadores ambientais? É possível 
definir os contornos precisos do que seja ser educador ambiental? Essa é uma 
identidade tranquila de ser incorporada às histórias que construímos sobre nós 
mesmos? Será que tal identidade já estaria dada no mundo e, assim, para ser um 
educador ambiental bastaria, apenas, assumir tal filiação? 
 
Para refletirmos sobre essas questões, é preciso considerar que a própria 
noção de ‗identidade‘ vem sendo colocada em suspeição nos tempos atuais. O caráter 
instável, provisório e fugidio das identidades tem sido marcado em contraposição à 
sua pretensa estabilidade, coerência e precisa definição. Nesta direção, nossas 
presumíveis identidades poderiam ser pensadas, como destaca Sampaio (2005, 
p. 162), como ―provisórias conexões que fazemos e desfazemos circunstancialmente, 
algumas mais aderidas porque mais naturalizadas (...), enquanto outros 
encaixes identitários são mais efêmeros‖. Muitas vezes, é através de um jogo de 
oposições que vamos pensando nossas identidades. Ou se é educador ambiental ou, 
então, não se é educador ambiental. 
 
Tal dicotomia, contudo, nos remete a idealizar uma identidade plena, completa 
e coerente de educadora e de educador ambiental. Tal idealização não permite 
enxergarmos os inúmeros aspectos que estão relacionados à construção dos 
inúmeros modos, certamente diferentes, de estarmos sendo educadores ambientais. 
Talvez, pudéssemos pensar que não há uma única conformação, uma única 
identidade que possa ser traduzida como própria a um ―educador ambiental‖. Se a 
identidade é sempre algo provisório (sendo sua forma definitiva nunca passível de 
alcance) como, então, vamos constituindo-nos educadores ambientais? 
 
Será através das narrativas que contamos, escrevemos, relatamos sobre o 
trabalho que fazemos na Educação Ambiental, que vamos criando, para nós 
mesmos (e para aqueles que nos escutam e nos leem), nossas identidades provisórias 
e instáveis de educadores ambientais. Contudo essa não é uma operação 
individual, como se fôssemos nós os únicos responsáveis pela construção da história 
que contamos. Como nos lembra Sampaio(2005, p. 172), ―os sujeitos só 
podem contar suas histórias e, assim, fabricar suas identidades, a partir de certos 
 
"
 
 
32 
 
 
 
registros narrativos construídos socialmente‖. Não esqueçamos, também, que 
aprendemos a estar sendo educadores ambientais através das conversas que temos 
com nossos colegas, dos cursos de formação que fazemos, dos livros e documentos 
oficiais que estudamos. 
Não seria interessante escrevermos algumas das histórias que vivenciamos 
como ―educadores ambientais‖? Conseguiríamos, através desse exercício, refletir 
sobre como temos configurado, para nós mesmos, uma identidade de educadores 
ambientais? Ela mudou ao longo da nossa trajetória nessa área? Podemos, 
inclusive, trocar nossas histórias com as de outros colegas. São diferentes os modos 
como os sujeitos se enxergam e se configuram como ―educadores ambientais‖? Há 
semelhanças entre as diferentes histórias contadas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"
 
 
33 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação 
Ambiental. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm Acesso em: 
12 set. 2011. 
 
CORTEZ, Henrique. Aquecimento global e água. Série Consciência e meio 
Ambiente. Versão 15 de julho de 2004. 
 
DAJOZ, R. Ecologia geral. Rio de janeiro: s.e. 1977. 
 
DORST, J. Antes que a natureza Morra. São Paulo: Edusp, 1973. 
 
LEONARDI, M. L. A. A educação ambiental como um dos instrumentos de 
superação da insustentabilidade da sociedade atual. In: CAVALCANTI, C. Meio 
ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo, Cortez, 
1997. 
 
LOPES, S. Bio: volume único. São Paulo: Saraiva, 2004. 
 
MINEIRO, Procópio. A crise anunciada. Revista: Senac e Educação Ambiental, Rio 
de Janeiro, n. 4, 1995. 
 
ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1993. 
 
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORNS, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
 
RICKLEFS. R.E. A economia da Natureza. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 
2003. 
 
SAMPAIO, Shaula. Notas sobre a fabricação de educadores/as ambientais: 
identidades sob rasuras e costuras. Porto Alegre: UFRGS, 2005. Dissertação, 
Mestrado em Educação – Faculdade de Educação. 
 
SILVA Jr, C; SASSON, S. Biologia: volume único. 4 ed. reform. São Paulo: Saraiva, 
2007. 
 
TOWSEND, C. R.; BEGON M.; HARPER, J. L. Fundamentos de Ecologia. Porto 
Alegre: Artmed, 2005. 
UZUNIAN, A.; BIRNER, E. Biologia. Volume único. 2 ed. São Paulo: Harbra, 2009. 
VERNIER, J. O Meio Ambiente. 7 ed. Campinas: Papirus, 1994. 
http://www.sciam.com.br 
http://www.thinkquest.org/pls/html/think.library
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm
http://www.sciam.com.br/
38

Outros materiais

Outros materiais