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Sistema Nervoso

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Quando importante informação sensorial excita nossa mente, esta é imediatamente canalizada para regiões integrativas e motoras apropriadas do cérebro, para poder provocar respostas desejadas. Tanto a canalização quanto o processamento da informação, são chamados funções integrativas do sistema nervoso.
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Estímulo → receptor sensorial → sinal de entrada → centro integrador → sinal de saída → efetor → resposta
As células-tronco podem reparar neurônios danificados? 
As respostas dos neurônios maduros ao dano são similares em muitos aspectos ao crescimento dos neurônios durante o desenvolvimento. Ambos os processos dependem de uma combinação de sinais químicos e elétricos.
Quando um neurônio é lesionado, caso todo o corpo celular morrer, todo o neurônio morre. Entretanto, se o corpo celular estiver intacto e apenas o axônio foi rompido, tanto o corpo celular quanto o segmento axonal ligado a ele sobrevivem. A porção do axônio que foi separada do corpo celular normalmente se degenera lentamente e morre, uma vez que os axônios não apresentam as organelas celulares necessárias para a síntese de proteínas essenciais
Se o neurônio danificado for um neurônio motor somático, a morte da porção distal do axônio resulta em paralisia permanente dos músculos esqueléticos inervados por esse neurônio. (O termo inervado significa “controlado por um neurônio”.) Se o neurônio danificado é um neurônio sensorial, o sujeito pode apresentar perda da sensibilidade (insensibilidade ou formigamento) na região previamente inervada pelo neurônio
Sob algumas condições, os axônios no SNP podem se regenerar e restabelecer suas conexões sinápticas. As células de Schwann secretam fatores neurotróficos que mantêm o corpo celular vivo e que estimulam o crescimento do axônio
É menos provável que a regeneração de axônios no SNC ocorra naturalmente. As células da glia do SNC tendem a selar e a cicatrizar a região danificada, e as células danificadas do SNC secretam fatores que inibem o novo crescimento axonal
Organização do sistema nervoso 
· O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC), composto pelo encéfalo e pela medula espinal, e em sistema nervoso periférico (SNP)
· O sistema nervoso periférico possui neurônios sensoriais (aferentes), que trazem a informação para o SNC, e neurônios eferentes, que levam a informação do SNC de volta para várias outras partes do corpo.
· Os neurônios eferentes são compostos pelos neurônios motores somáticos, que controlam a musculatura esquelética, e pelos neurônios autonômicos, que controlam os músculos liso e cardíaco, glândulas e alguns tecidos adiposos.
· Os neurônios autonômicos são subdivididos em ramificações simpáticas ou parassimpáticas
O SNC É DIVIDIDO EM SUBSTÂNCIA CINZENTA E SUSBTÂNCIA BRANCA
Sistema nervoso central, assim como o sistema nervoso periférico, é composto de neurônios e células da glia de sustentação. Os interneurônios são os neurônios inteiramente contidos no SNC. Os neurônios sensoriais (aferentes) e neurônios eferentes ligam interneurônios a receptores periféricos e a órgãos efetores, respectivamente. 
Observando-se macroscopicamente, os tecidos do SNC são divididos em substância cinzenta e substância branca. A substância cinzenta consiste em corpos, dendritos e axônios de células nervosas não mielinizadas. Os corpos celulares estão reunidos de maneira organizada tanto no encéfalo como na medula espinal. Em algumas regiões do encéfalo, eles formam camadas e, em outras, formam grupos de neurônios com funções similares. Conjuntos de corpos celulares no encéfalo e na medula espinal são chamados de núcleos. Os núcleos são geralmente identificados por nomes específicos – por exemplo, o núcleo geniculado lateral, onde a informação visual é processada
A substância branca é constituída principalmente por axônios mielinizados e contém poucos corpos celulares. A sua cor pálida é devida às bainhas de mielina que envolvem os neurônios. Os feixes de axônios que conectam diferentes regiões do SNC são chamados de tratos. Os tratos no sistema nervoso central são equivalentes aos nervos no sistema nervoso periférico. 
Onze dos 12 nervos cranianos (números II-XII) ori inam-se ao longo do tronco encefálico. (O primeiro nervo craniano, o nervo olfatório, entra no prosencéfalo.) Os nervos cranianos carregam as informações sensorial e motora relativas à cabeça e ao pescoço
Bulbo 
Representa a transição entre a medula espinal e o próprio encéfalo. A sua substância branca inclui tratos somatossensoriais ascendentes, que levam informação sensorial ao encéfalo, e o trato corticospinal descendente, que conduz informação do cérebro para a medula espinal. Cerca de 90% das fibras dos tratos corticospinais cruzam a linha média para o lado oposto do corpo, na região do bulbo chamada de pirâmides. Como resultado desse cruzamento, cada lado do encéfalo controla o lado oposto do corpo. A substância cinzenta do bulbo inclui os núcleos que controlam muitas funções involuntárias, como pressão arterial, respiração, deglutição e vômito.
Ponte 
Por sua função principal de atuar como estação retransmissora de informações entre o cerebelo e o cérebro, a ponte muitas vezes é agrupada com o cerebelo. A ponte também coordena o controle da respiração junto aos centros do bulbo.
Mesencéfalo A terceira região do tronco encefálico, o mesencéfalo, é uma área relativamente pequena, situada entre a região inferior do diencéfalo e o tronco encefálico. A principal função do mesencéfalo é controlar o movimento dos olhos, mas ele também retransmite sinais para os reflexos auditivos e visuais
O tálamo, muitas vezes, é descrito como uma estação de retransmissão, pois a maioria das informações sensoriais provenientes de partes inferiores do SNC cruza por ele. Assim como a medula espinal, o tálamo pode modificar a informação que cruza por ele, o que o torna um centro integrador, bem como uma estação de retransmissão.
O cérebro é o local das funções superiores do encéfalo 
Ele é composto por dois hemisférios ligados principalmente pelo corpo caloso. Cada hemisfério cerebral é dividido em quatro lobos, denominados pelos ossos do crânio, onde cada um está localizado: frontal, parietal, temporal e occipital
Substância cinzenta e substância branca 
A substância cinzenta cerebral pode ser dividida em três regiões principais: 
· Córtex cerebral
· Núcleos da base
· Sistema límbico. 
O córtex cerebral é a camada externa do cérebro. Os neurônios do córtex cerebral estão dispostos em colunas verticais e em camadas horizontais, anatomicamente distintas. É dentro dessas camadas que se originam as nossas funções encefálicas superiores. 
A segunda região da substância cinzenta cerebral consiste nos núcleos da base, que estão envolvidos no controle do movimento. Apesar do termo “gânglios basais” ser comumente utilizado em ambientes clínicos, os neuroanatomistas preferem reservar o termo “gânglios” para grupos de corpos de células nervosas fora do SNC. 
A terceira região do cérebro é o sistema límbico, que circunda o tronco encefálico. O sistema límbico representa provavelmente a região mais primitiva do cérebro. Ele age como uma ligação entre as funções cognitivas superiores, como o raciocínio, e as respostas emocionais mais primitivas, como o medo. As principais áreas do sistema límbico são a amígdala e o giro do cíngulo, relacionados à emoção e à memória, e o hipocampo, associado ao aprendizado e à memória. 
O córtex cerebral e os núcleos da base são duas das três regiões de substância cinzenta do cérebro. A substância branca no cérebro é encontrada principalmente no interior. Feixes de fibras permitem que diferentes regiões do córtex se comuniquem entre si e transfiram informações de um hemisfério ao outro, principalmente por meio do corpo caloso. 
FUNÇÃO ENCEFÁLICA
Três sistemas que influenciam as respostas dos sistemas motores do corpo: 
(1) O sistema sensorial, o qual monitora os meios interno e externo e inicia respostas reflexas; 
(2) O sistema cognitivo, que reside no córtex cerebrale é capaz de iniciar respostas voluntárias
(3) O sistema comportamental, o qual também reside no encéfalo e controla os ciclos sono-vigília e outros comportamentos intrínsecos
O CÓRTEX CEREBRAL É ORGANIZADO EM ÁREAS FUNCIONAIS
Se examinarmos o córtex do ponto de vista funcional, podemos dividi-lo em três especializações: 
· Áreas sensoriais (também chamadas de campos sensoriais), que recebem estímulos sensoriais e os traduzem em percepção (consciência); 
· Áreas motoras, que direcionam o movimento do músculo esquelético; e 
· Áreas de associação (córtices de associação), que integram informações de áreas sensoriais e motoras, podendo direcionar comportamentos voluntários. 
As áreas funcionais do córtex cerebral não necessariamente correspondem aos lobos anatômicos do encéfalo. Por uma razão, a especialização funcional não é simétrica no córtex cerebral: cada lobo tem funções especiais não compartilhadas com o lobo correspondente do lado oposto. 
Esta lateralização cerebral da função é muitas vezes referida como dominância cerebral, mais popularmente conhecida como dominância cérebro direito/cérebro esquerdo. A linguagem e as habilidades verbais tendem a estar concentradas no lado esquerdo do cérebro, e as habilidades espaciais, no lado direito. O hemisfério esquerdo é o hemisfério dominante para as pessoas destras e parece que o hemisfério direito é dominante para muitas pessoas canhotas.
Todavia, até mesmo essas generalizações estão sujeitas a mudanças. As conexões neurais no cérebro, assim como em outras partes do sistema nervoso, exibem certo grau de plasticidade. Por exemplo, se uma pessoa perde um dedo, as regiões dos córtices motor e sensorial, previamente destinadas a controlar o dedo, não ficam sem função. Em vez disso, regiões adjacentes do córtex estendem os seus campos funcionais e assumem a parte do córtex que não é mais utilizada pelo dedo ausente. De maneira similar, habilidades normalmente associadas a um lado do córtex cerebral podem ser desenvolvidas pelo outro hemisfério, como ocorre quando uma pessoa destra com a mão direita quebrada aprende a escrever com a mão esquerda
A PLASTICIDADE NEURAL é a capacidade de organização do SN frente ao aprendizado e a lesão. Esta organização se relaciona com a modificação de algumas conexões sinápticas. A plasticidade nervosa não ocorre apenas em processos patológicos, mas assume também funções extremamente importantes no funcionamento normal do indivíduo. Os processos de modificação pós-natais em consequência da interação com o meio ambiente e as conexões que se formam durante o aprendizado motor consciente (memoria) e inconsciente (automotismo) são exemplos de como funciona a neuroplasticidade em indivíduos sem alteração do SNC. É importante salientar, que estes dois processos descritos necessitam da estimulação periférica para dar o feedback neuromotor. 
Para fisioterapeutas, a ideia de neuroplasticidade é de grande valia pois representa um avanço no processo de reabilitação. Muitas pessoas que sofreram lesão incompleta da coluna vertebral mostram, com o tempo, significativa melhora funcional. O processo de recuperação dependa da reorganização de circuitos que foram separados pela lesão. A plasticidade sináptica nos já existentes caminhos e a formação de novos circuitos em brotamento colaterais são importantes componentes deste processo de recuperação. Existem evidencias anatômicas e funcionais de que a plasticidade é potencializada pela atividade assim como por manipulação 
A LINGUAGEM É O COMPORTAMENTO COGNITIVO MAIS ELABORADO
A habilidade da linguagem requer a entrada de informações sensoriais (principalmente da audição e da visão), o processamento em vários centros do córtex cerebral e a coordenação de sinais motores para a vocalização e a escrita. Na maioria das pessoas, os centros para a habilidade da linguagem estão localizados no hemisfério esquerdo do cérebro. Até mesmo 70% das pessoas canhotas (cérebro direito dominante) ou ambidestras usam seu cérebro esquerdo para falar. 
Tradicionalmente, a integração da língua falada no cérebro humano tem sido atribuída a duas regiões do córtex cerebral: área de Wernicke, na junção do parietal, temporal e occipital, e área de Broca, na parte posterior do lobo frontal, próximo do córtex motor. 
Os sinais de entrada para as áreas da linguagem vêm tanto do córtex visual (leitura) como do córtex auditivo (audição). Estes sinais sensoriais vão primeiro à área de Wernicke e depois à área de Broca. Após a integração e processamento, os sinais provenientes da área de Broca, ao chegar no córtex motor, iniciam uma ação falada ou escrita. Em caso de dano à área de Wernicke, uma pessoa pode ter dificuldade de compreender a informação falada ou visual. Além disso, o seu próprio discurso pode não ter coerência, pois é incapaz de evocar as palavras. Esta condição é conhecida como afasia receptiva, pois a pessoa é incapaz de compreender a informação sensorial. O dano à área de Broca provoca uma afasia expressiva, ou afasia de Broca. As pessoas com essa afasia entendem as linguagens falada e escrita desde que sejam simples e sem ambiguidades, mas têm dificuldade em interpretar frases complexas com vários elementos ligados entre si. 
Propriedades emergentes das redes neurais 
· As redes neurais criam comportamentos afetivos e cognitivos.
· O cérebro apresenta plasticidade, a capacidade de mudar as conexões como resultado da experiência.
A medula espinal 
· Cada segmento da medula espinal está associado a um par de nervos espinais
O sistema límbico atua como o elo entre funções cognitivas e respostas emocionais. Ele inclui a amígdala e o giro do cíngulo, ligados à emoção e à memória, e o hipocampo, associado à aprendizagem e à memória.
Função encefálica
· Três sistemas encefálicos influenciam a saída motora: um sistema sensorial, um sistema cognitivo e um sistema de estado comportamental.
· As funções encefálicas superiores, como o raciocínio, originam-se no córtex cerebral. O córtex cerebral contém três especializações funcionais: áreas sensoriais, áreas motoras e áreas de associação.
· Cada hemisfério cerebral desenvolveu funções não compartilhadas com o outro hemisfério, uma especialização denominada lateralização cerebral.
· As áreas sensoriais recebem informações dos receptores sensoriais. O córtex somatossensorial primário processa informações sobre o tato, a temperatura e outras sensações somáticas. O córtex visual, o córtex auditivo, o córtex gustatório e o córtex olfatório recebem informações sobre a visão, o som, os sabores e os odores, respectivamente
· As áreas de associação integram informações sensoriais, gerando a percepção. A percepção é a interpretação do estímulo sensorial pelo cérebro
· As respostas motoras incluem movimentos dos músculos esqueléticos, secreção neuroendócrina e respostas viscerais
· As áreas motoras comandam os movimentos dos músculos esqueléticos. Cada hemisfério cerebral contém um córtex motor primário e uma área motora de associação
· O sistema comportamental controla os estados de alerta e modula os sistemas sensorial e cognitivo. 
· Os sistemas moduladores difusos da formação reticular influenciam a atenção, a motivação, a vigília, a memória, o controle motor, o humor e a homeostasia metabólica
· O sistema reticular ativador mantém o encéfalo consciente, ou consciente de si e do meio ambiente. A atividade elétrica no encéfalo varia com o nível de alerta e pode ser registrada pelo eletrencefalograma.
· Os ritmos circadianos são controlados por um relógio interno no núcleo supraquiasmático do hipotálamo
· O sono é um estado de inatividade, facilmente reversível, que apresenta estágios característicos. As duas principais fases do sono são: sono REM (movimento rápido dos olhos) e sono de ondas lentas (sono não REM). A razão fisiológica do sono é incerta
· O sistema límbico é o centro da emoção no cérebro humano. Eventos emocionais influenciam funções fisiológicas
· A motivação origina-se de sinais internos que determinam os comportamentos voluntários relacionados àsobrevivência ou às emoções. Os impulsos motivacionais geram comportamentos orientados por objetivos
· O humor é um estado emocional de longa duração. Muitos transtornos de humor podem ser tratados alterando a neurotransmissão no encéfalo.
· O aprendizado é a aquisição do conhecimento sobre o mundo ao nosso redor. O aprendizado associativo ocorre quando dois estímulos estão associados entre si. O aprendizado não associativo é uma mudança de comportamento que ocorre depois da exposição repetida a um único estímulo. 
· A consolidação da memória de curto prazo em memória de longo prazo parece envolver mudanças nas conexões sinápticas dos circuitos envolvidos na aprendizagem
· A linguagem é considerada o comportamento cognitivo mais elaborado. A integração da linguagem falada no cérebro humano envolve o processamento de informações na área de Wernicke e na área de Broca
Propriedades gerais dos sistemas sensoriais 
· Os estímulos sensoriais são divididos em sentidos especiais, que compreendem visão, audição, gustação, olfação e equilíbrio, e sentidos somáticos, que incluem tato, temperatura, dor, prurido e propriocepção
· As vias sensoriais começam com um estímulo que é convertido por um receptor em um potencial elétrico
· Se o estímulo atinge o limiar, potenciais de ação são gerados e vão do neurônio sensorial para o sistema nervoso central. Temos consciência de alguns estímulos, mas nunca chegamos a ter consciência de outros. 
· Os receptores sensoriais variam desde terminações nervosas livres até terminações nervosas encapsuladas e células receptoras especializadas. 
· Existem quatro tipos de receptores sensoriais, com base no estímulo ao qual eles são mais sensíveis: quimiorreceptores, mecanorreceptores, termorreceptores e fotorreceptores. 
· Cada tipo de receptor possui um estímulo adequado, que é uma forma particular de energia para a qual o receptor é mais responsivo. 
· Um estímulo de intensidade que atinge o limiar gera um potencial graduado no receptor. 
· Vários neurônios sensoriais podem convergir para um único neurônio secundário, gerando um campo receptivo único e grande. 
· A informação sensorial se projeta da medula espinal para o tálamo e, então, para áreas sensoriais do córtex cerebral. Somente a informação olfatória não passa primeiramente pelo tálamo
· AFERENTE/SENSITIVOS: nervos que TRAZEM IMPULSOS a uma determinada área do SN
· EFERENTES/MOTORES: nervos que LEVAM IMPULSOS desta área
CÉREBRO
· TELENCÉFALO 
· 2 hemisférios corticais e lamina terminal. Cada hemisfério possui 3 polos (FRONTAL, TEMPORAL E OCCIPITAL), 3 margens (SUPERIOR, MEDIAL E INFERIOR), 5 lóbulos (FRONTAL, PARIETAL, TEMPORAL, OCCIPITAL E INSULAR – sendo o ultimo “escondido” – pelo parênquima cortical, e 3 faces (dorsoventral, medial e inferior) – são nessas faces que encontra-se SULCOS E GIROS
· DIENCÉFALO
· TÁLAMO – centro de retransmissão entre o córtex e estruturas subcorticais
· HIPOTÁLAMO - regulador da homeostase 
· SUBTÁLAMO – circuito motor 
· EPITÁLAMO – sincronização do ritmo circadiano 
CEREBELO
· Possui 2 hemisférios unidos por um VÉRMIS, localizado na linha mediana, seu córtex cerebelar é percorrido por SULCOS, delimitando folhas (e não giros). Se encontra no compartimento infratentorial. É dividido em:
· LOBO FLÓCULO-NODULAR
· LOBO ANTERIOR 
· LOBO POSTERIOR
TRONCO ENCEFÁLICO 
· Porção mais primitiva 
· Relacionado com funcionamento da HOMEOSTASE DO CORPO
· Dividido em:
· MESENCÉFALO 
· PONTE 
· BULBO 
OBS: internamente ao encéfalo temos estruturas chamadas de VENTRICULOS ENCEFÁLICOS, por onde circula o líquor, diminuindo o efeito do peso do encéfalo além de fornecer proteção mecânica a seus componentes. (liquor cefalorraquidiano – LCR – são em 4 número de cavidades, duas pares (ventrículos laterais) e duas impares (terceiro e quarto ventrículo), que são ligadas uma a outras por diversos canais formando o SISTEMA VENTRICULAR
MEDULA ESTPINHAL 
· Consiste em massa cilindroide de tecido nervoso situado dentro do canal vertebral da cluna, limitada superiormente pelo BULBO
SNP
· Formado pelas estruturas localizadas fora do esqueleto, sendo elas:
· NERVOS
· Cordões esbranquiçados que atuam unindo o SNC aos órgãos periféricos
· Pode ser dividido em: NERVOS CRANIANOS (ligados ao encéfalo) e NERVOS ESPINHAIS (ligados a medula espinhal)
· Em relação a sua função pode ser dividido em: NERVOS MOTORES, SENSITIVOS OU MISTOS 
· GÂNGLIOS
· Aglomerado de corpos neuronais localizados fora do SNC.
· SENSITIVOS OU MOTORES
· Participam do SN autônomo 
· TERMINAÇÕES MOTORAS E SENSITIVAS
· Extremidades das fibras
· Divisão: motora (formada pela placa motora), sensitiva (composta por exteroceptores – recebem estímulos do meio externo) – e proprioceptores (informam o SNC sobre a posição do corpo ou sobre a força necessária para a coordenação)
ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CEREBELO
Divisão funcional - Funcionalmente, baseado nas conexões do córtex com os núcleos centrais, podemos dividir o cerebelo em três partes, para melhor estuda-las: vestibulocerebelo, espinocerebelo, cerebrocerebelo.
Aspectos funcionais 
As principais funções do cerebelo são: manutenção do equilíbrio e postura, controle do tônus muscular, controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora e funções cognitivas específicas
· Manutenção do equilíbrio e postura: O vestibulocerebelo promove contração adequada dos músculos axiais e proximais dos membros, de modo a manter o equilíbrio e postura. 
· Controle do tônus muscular: Mantido, principalmente, pelos núcleos denteado e interposto. A perda do tônus é um dos sintomas de descerebelização. 
· Controle dos movimentos voluntários: O cerebelo controla o planejamento (pelo cerebrocerebelo) de movimentos e faz correção do movimento já em execução (pelo espinocerebelo). 
· Aprendizagem motora: Há evidencias de que fibras olivocerebelares, que chegam ao córtex como fibras trepadeiras e fazem sinapse diretamente com os células de Purkinje, possam modular sua excitabilidade nesta conexão, e assim, modificar as respostas por tempo prolongado aos estímulos, criando um padrão de atividade apropriado
Áreas Somatossensoriais I e II. 
A razão para essa divisão é que, em cada uma dessas áreas, existe orientação espacial separada e distinta, representativa das diferentes partes do corpo. Entretanto, a área somatossensorial I é tão mais extensa e tão mais importante que a área somatossensorial II que, no uso popular, o termo “córtex somatossensorial” quase sempre significa área I. A área somatossensorial I apresenta alto grau de localização das diferentes partes do corpo, como mostrado pelos nomes de quase todas as partes do corpo. ‘
Projeções da área somatossensorial I são necessárias para a função da área somatossensorial II. Entretanto, a remoção de partes da área somatossensorial II não tem efeito aparente sobre a resposta dos neurônios da área somatossensorial I. Assim, muito do que sabemos a respeito da sensação somática parece ser explicado pelas funções da área somatossensorial I.
O Córtex Sensorial É Organizado em Colunas Verticais de Neurônios; cada Coluna Detecta um Ponto Sensorial Diferente sobre o Corpo com uma Modalidade Sensorial Específica
Funcionalmente, os neurônios do córtex somatossensorial estão dispostos em colunas verticais que se estendem por todas as seis camadas do córtex. Cada uma dessas colunas está relacionada a uma
só modalidade sensorial específica, sendo que algumas colunas respondem aos receptores de estiramento das articulações, algumas à estimulação tátil dos pelos, outras a pontos de pressão discretos sobre a pele, e assim por diante. 
À medida que se avança para regiões mais posteriores da área somatossensorial I, mais colunas verticais respondem aos receptores cutâneos de adaptação lenta, e, ainda mais, posteriormente, número maior de colunas é sensível à pressão profunda.
Funções da Área Somatossensorial I 
A ampla excisão bilateral da área somatossensorial I provoca a perda dos seguintes tipos de julgamento sensorial: 
1. A pessoa é incapaz de localizar discretamente as diferentessensações em diferentes partes do corpo. Entretanto, ela pode localizar essas sensações grosseiramente, como localizá-las em uma das mãos, em região do corpo ou em uma das pernas. Assim, fica claro que o tronco cerebral, o tálamo e algumas regiões do córtex cerebral, que normalmente não são consideradas como envolvidas nas sensações somáticas, podem realizar algum grau de localização. 
2. A pessoa é incapaz de analisar diferentes graus de pressão sobre o corpo. 
3. A pessoa é incapaz de avaliar o peso dos objetos. 
4. A pessoa é incapaz de avaliar os contornos e as formas dos objetos. Esse distúrbio é chamado estereognosia. 
5. A pessoa é incapaz de avaliar a textura dos materiais porque esse tipo de julgamento depende de sensações muito críticas, causadas pelo movimento dos dedos sobre a superfície que está sendo avaliada. 
Observe que nessa descrição nada foi dito a respeito da perda das sensibilidades dolorosa e térmica. Na ausência apenas da área somatossensorial I, a avaliação dessas modalidades de sensibilidade ainda é preservada, tanto em qualidade quanto em intensidade. Entretanto, as sensações são pouco localizadas, indicando que a localização da dor e da sensação térmica depende, principalmente, do mapa topográfico do corpo na área somatossensorial I.
ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SOMATOSSENSORIAL
As áreas corticais 5 e 7 de Brodmann, localizadas no córtex parietal, atrás da área somatossensorial I, desempenham papéis importantes na interpretação dos significados mais profundos da informação sensorial entre as áreas somatossensoriais. Assim, essas áreas são chamadas áreas de associação somatossensoriais. 
A área de associação somatossensorial combina informações provenientes de muitas regiões, na área somatossensorial primária, para interpretar seu significado. A disposição anatômica dos tratos neuronais, que chegam à área de associação somatossensorial, é adequada a essa função, porque essa área recebe sinais provenientes (1) da área somatossensorial I; (2) dos núcleos ventrobasais do tálamo; (3) de outras áreas do tálamo; (4) do córtex visual; e (5) do córtex auditivo.
Efeito da Remoção da Área de Associação Somatossensorial — Amorfossíntese. 
Quando a área de associação somatossensorial é removida de um dos lados do cérebro, a pessoa perde a capacidade de reconhecer objetos e formas complexas, percebidos no lado oposto do corpo. Além disso, ela perde a maioria das sensações da forma de seu próprio corpo ou de partes do corpo do lado oposto. De fato, a pessoa não percebe o lado oposto do corpo — isto é, ela esquece que está lá. Portanto, ela também esquece, frequentemente, de usar o outro lado para as funções motoras. De maneira similar, ao perceber os objetos, a pessoa tende a reconhecer apenas um lado do objeto e esquece mesmo que o outro lado existe. Essa deficiência sensorial complexa é chamada amorfossíntese.
FUNÇÕES DE ÁREAS CORTICAIS ESPECÍFICAS
Área Associativa Pré-frontal
Funciona em íntima associação ao córtex motor, para planejar padrões complexos e sequências de movimentos. A área associativa pré-frontal é, também, essencial para executar os processos “mentais”. Essa característica, presumivelmente, resulta de algumas das mesmas capacidades do córtex pré-frontal que o permitem planejar as atividades motoras. Ele parece ser capaz de processar tanto informação não motora quanto motora, de áreas disseminadas do cérebro e, consequentemente, realizar tipos de pensamentos não motores, bem como tipos motores. De fato, a área associativa pré-frontal é, com frequência, descrita simplesmente como sendo importante para a elaboração dos pensamentos e é dita armazenar, a curto prazo, as “memórias de trabalho” que são usadas para combinar novos pensamentos, enquanto eles estão sendo processados no cérebro
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832008000200003
As áreas funcionais do córtex podem ser divididas em: 
• Áreas de Projeção - as que estão relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade. 
• Áreas de Associação - as demais áreas.
• Áreas Primárias são áreas que relacionam-se diretamente com a sensibilidade ou com a motricidade. 
• Áreas Secundárias são áreas de associação, relacionam-se com alguma modalidade sensitiva ou de motricidade. 
• Áreas Terciárias são áreas relacionadas com atividades psíquicas superiores, como exemplos, memória, pensamento abstrato, comportamentos.
Áreas Sensitivas Primárias: 
1 – Área Somestésica 
2 – Área Visual 
3 – Área Auditiva 
4 – Área Vestibular 
5 – Área Olfatória 
6 – Área Gustativa
Áreas de Associação do Córtex 
· Áreas de Associação Secundárias 
· Áreas de Associação Terciárias
Áreas de Associação Secundárias Sensitivas: 
· Área Auditiva Secundária - área de Wernicke corresponde a área 22 de Brodmann, responsável pela compreensão da palavra falada. 
· Área Somestésica Secundária 
· Área Visual Secundária
Áreas de Associação Secundárias Motoras 
· Área de Broca - área 44 de Brodmann localizada no giro frontal inferior, responsável pela produção da palavra falada.
· Área Motora Suplementar 
· Área Pré-motora
Áreas de Associação Terciária 
· •Área Pré-frontal 
· •Área Temporoparietal 
· •Áreas Límbicas
A área pré-frontal corresponde a parte anterior não- motora do lobo frontal.
 Funções: 
· Escolha de opções e estratégias comportamentais para cada situação. 
· Manutenção da atenção, como seguir seqüência ordenadas de pensamentos. 
· Controle do comportamento emocional, que faz juntamente com o hipotálamo e o sistema límbico
Funções do sistema límbico: 
1. Regulação do comportamento emocional. 
2. Regula o SNA e os processos de sobrevivência da espécie como fome, sede e sexo. 
3. Participa da regulação do sistema endócrino. 
1. 4.Age no mecanismo de memória e de aprendizado
http://www.fonovim.com.br/arquivos/fa4cf4ea5bc01bac3bc8785abd04f8f0-Aula-11---Fun----es-do-C--rtex-Cerebral.pdf
Conceito de Hemisfério Dominante 
As funções interpretativas gerais da área de Wernicke e do giro angular, bem como as funções das áreas de fala e do controle motor, são em geral muito mais desenvolvidas em um hemisfério cerebral do que no outro.
 Em função disso, esse hemisfério é chamado hemisfério dominante. Em aproximadamente 95% das pessoas, o hemisfério esquerdo é o dominante. Mesmo ao nascimento, a área do córtex que constituirá, no futuro, a área de Wernicke, já é cerca de 50% maior no hemisfério esquerdo do que no direito, em mais da metade dos neonatos. Consequentemente, é fácil entender, porque o lado esquerdo do cérebro pode se tornar dominante sobre o direito. 
Entretanto, se por alguma razão esse lado esquerdo for lesado ou removido em idade precoce, o lado oposto do cérebro será, em geral, capaz de desenvolver características dominantes. Presumivelmente, devido ao fato de o lobo temporal posterior esquerdo, ao nascimento, ser ligeiramente maior que o direito, o lado esquerdo, nas condições normais começa a ser usado, em maior grau, que o direito. Daí em diante, devido à tendência de se direcionar a atenção para a região mais desenvolvida, a intensidade do aprendizado no hemisfério cerebral que foi usado primeiro aumenta rapidamente, enquanto no lado oposto, menos usado, o aprendizado permanece em um estado menos desenvolvido. Por conseguinte, o lado esquerdo se torna dominante sobre o direito. Em aproximadamente 95% das pessoas, o lobo temporal esquerdo e o giro angular se tornam dominantes, e nos outros 5%, ambos os lados se desenvolvem simultaneamente tendo função dupla, ou mais raramente o lado direito sozinho se torna mais desenvolvido, com dominância completa. 
A área pré-motora da fala (área de Broca) localizada bem lateralmente na região intermediária do lobo frontal é também, em geral, dominante no lado esquerdo do cérebro. Essa área da fala é responsável pela formação das palavras, por excitar ao mesmo tempo os músculos laríngeos, músculos respiratórios e músculos da boca. As áreas motoras para o controle das mãos são também dominantes no lado esquerdo do cérebro em, aproximadamente, 9 entre 10 pessoas,tornando-as assim destras. 
Embora as áreas interpretativas do lobo temporal e do giro angular, bem como muitas áreas motoras, sejam, em geral, muito desenvolvidas apenas no hemisfério esquerdo, essas áreas recebem informações sensoriais de ambos os hemisférios e são capazes também de controlar atividades motoras em ambos os hemisférios. Para essa finalidade, elas usam principalmente vias no corpo caloso, para comunicação entre os dois hemisférios. Essa organização unitária com alimentação cruzada evita interferência entre os dois lados do cérebro; essa interferência poderia criar conflitos entre processos mentais e respostas motoras
Papel da Linguagem na Função da Área de Wernicke e nas Funções Intelectuais 
A área sensorial do hemisfério dominante para a interpretação da linguagem é a área de Wernicke, e está em íntima associação com as áreas auditivas primária e secundária do lobo temporal. Essa relação muito íntima provavelmente resulta do fato de que a primeira introdução da linguagem é pela audição. Tardiamente na vida, quando a percepção visual da linguagem pela leitura se desenvolve, a informação visual transmitida pelas palavras escritas é, então, presumivelmente canalizada pelo giro angular, a área associativa visual, para a já desenvolvida área de interpretação da linguagem de Wernicke, no lobo temporal dominante
FUNÇÕES DO CÓRTEX PARIETO-OCCIPITOTEMPORAL NO HEMISFÉRIO NÃO DOMINANTE 
Quando a área de Wernicke no hemisfério dominante de pessoa adulta é destruída, a pessoa usualmente perde quase todas as funções intelectuais, associadas à linguagem ou ao simbolismo visual, como a capacidade de ler, a capacidade de realizar operações matemáticas e, até mesmo, a capacidade de decifrar problemas lógicos. No entanto, muitos outros tipos de capacidades interpretativas, algumas das quais usam o lobo temporal e o giro angular do hemisfério oposto, são mantidos. 
Estudos psicológicos em pacientes com danos no hemisfério não dominante sugeriram que esse hemisfério pode ser especialmente importante para entender e interpretar música, experiências visuais não verbais (especialmente padrões visuais), relações espaciais entre a pessoa e seus arredores, o significado da “linguagem corporal” e entonações da voz e, provavelmente, muitas experiências somáticas relacionadas ao uso dos membros e mãos. Então, mesmo embora falemos do hemisfério “dominante”, essa dominância se refere primariamente às funções intelectuais baseadas na linguagem; o hemisfério chamado não dominante pode realmente ser dominante para outros tipos de inteligência.
FUNÇÕES INTELECTUAIS SUPERIORES DAS ÁREAS ASSOCIATIVAS PRÉ-FRONTAIS 
Por muitos anos, acreditou-se que o córtex pré-frontal era o local da “inteligência superior” do ser humano, sobretudo, porque a maior diferença entre os cérebros de macacos e dos seres humanos é a proeminente área préfrontal nos humanos. Entretanto, os esforços para mostrar que o córtex préfrontal é mais importante para as funções intelectuais superiores do que outras porções do cérebro ainda não obtiveram sucesso. 
Certamente, a destruição da área de compreensão da linguagem, na parte superior do lobo temporal (área de Wernicke) e o giro angular adjacente, no hemisfério dominante, causa muito mais dano ao intelecto do que a destruição das áreas pré-frontais. 
As áreas pré-frontais têm, entretanto, funções intelectuais próprias, menos definidas, mas nem por isso menos importantes. Essas funções podem ser mais bem explicadas pela descrição do que ocorre com os pacientes nos quais as áreas pré-frontais foram lesadas, como se segue. Décadas atrás, antes do advento de fármacos modernos para tratar condições psiquiátricas, foi descoberto que alguns pacientes poderiam receber alívio significativo de depressão psicótica grave, pelo dano das conexões neuronais entre as áreas pré-frontais e o restante do cérebro, o procedimento chamado lobotomia pré-frontal. Esse procedimento era realizado pela introdução de lâmina fina, sem corte, por pequena abertura, na região laterofrontal do crânio, em cada lado da cabeça, para seccionar o tecido cerebral de cima a baixo na parte posterior do lobo pré-frontal. Estudos subsequentes nesses pacientes mostraram as seguintes alterações mentais: 
1. Os pacientes perderam sua capacidade de resolver problemas complexos. 
2. Ficaram incapazes de encadear tarefas sequenciais, para atingir objetivos complexos. 
3. Ficaram incapazes de aprender a fazer diversas tarefas paralelas, ao mesmo tempo. 
4. Seu nível de agressividade estava geralmente reduzido, algumas vezes, de forma pronunciada, e, frequentemente, perderam suas ambições. 
5. Suas respostas sociais eram, em geral, inapropriadas para a ocasião, com frequência incluindo perda da moral e das restrições à atividade sexual e às excreções. 
6. Os pacientes ainda podiam conversar e compreender a linguagem, mas eram incapazes de acompanhar longas linhas de raciocínio e seu humor variava rapidamente da doçura para a raiva, de estar de bem com a vida a atitudes de loucura. 
7. Os pacientes ainda podiam realizar a maioria dos padrões usuais de função motora que já realizavam antes, mas geralmente sem propósito. Com base nessas informações, vamos tentar agregar, de forma coerente, as funções da área associativa pré-frontal
Organização funcional do cortex cerebral: Tipos específicos de sinais sensitivos, motores e integradores são processados em regiões distintas do córtex cerebral. De modo geral, as áreas sensitivas recebem informações sensitivas e estão envolvidas com a percepção, ato de ter consciência de uma sensação; as áreas motoras controlam a execução de movimentos voluntários; e as áreas associativas lidam com funções integradoras mais complexas, tais como memória, emoções, raciocínio, vontade, juízo crítico, traços de personalidade e inteligência
Áreas sensitivas: Os impulsos sensitivos chegam principalmente à metade posterior de ambos os hemisférios cerebrais, em regiões atrás do sulco central. No córtex cerebral, as áreas sensitivas primárias recebem informações sensoriais que foram transmitidas por receptores sensitivos primários de regiões inferiores do encéfalo. As áreas de associação sensitiva geralmente estão próximas às áreas primárias. Elas geralmente recebem aferências das áreas primárias e de outras regiões encefálicas. As áreas de associação sensitiva integram informações sensitivas para gerar padrões adequados de reconhecimento e percepção
A área somatossensitiva primária (áreas 1, 2 e 3). A área somatossensitiva primária recebe impulsos de tato, pressão, vibração, prurido, cócegas, temperatura (frio e calor), dor e propriocepção (posição de articulações e músculos), bem como está envolvida na percepção destas sensações somáticas. Um “mapa” do corpo inteiro está presente nesta área: cada ponto dela recebe impulsos de uma parte específica do corpo. O tamanho da área cortical que recebe estes impulsos depende do número de receptores presentes na respectiva parte do corpo, e não do tamanho desta parte.
A área visual primária (área 17), localizada na parte posterior do lobo occipital, especialmente sobre sua face medial (próximo à fissura longitudinal), está envolvida com a percepção visual
A área auditiva primária (áreas 41 e 42), situada na parte superior do lobo temporal, próxima ao sulco cerebral lateral, está relacionada com a percepção auditiva
A área gustativa primária (área 43), localizada na base do giro pós­central, superior ao sulco cerebral lateral no córtex parietal, está envolvida com a percepção gustativa e com a discriminação de gostos
A área olfatória primária (área 28), situada na face medial do lobo temporal, está envolvida com a percepção olfatória
Áreas motoras: A área motora primária (área 4) está localizada no giro pré ­central do lobo frontal. Assim como na área somatossensitiva primária, um “mapa” de todo o corpo está presente na área motora primária: cada região controla as contrações voluntárias de músculos específicos ou de grupos musculares. Estímulos elétricos em qualquer ponto da áreamotora primária causam a contração de fibras musculares esqueléticas específicas no lado oposto do corpo. Diferentes músculos apresentam diferentes representações nesta área. Uma área cortical maior é dedicada para os músculos envolvidos em movimentos complexos ou delicados. Por exemplo, a região cortical relacionada com os músculos que movimentam os dedos das mãos é maior que a região envolvida com os dedos dos pés. Este mapa muscular distorcido é conhecido como homúnculo motor
Área de broca: (áreas 44 e 45) está localizada no lobo frontal, próxima ao sulco cerebral lateral. Falar e compreender a linguagem são atividades complexas que envolvem muitas áreas sensitivas, associativas e motoras do córtex. Em cerca de 97% da população, estas áreas de linguagem situam­se no hemisfério esquerdo. O planejamento e a produção da fala ocorrem no lobo frontal esquerdo da maioria dos indivíduos. Os impulsos nervosos originados na área de Broca passam para as regiões pré­motoras que controlam os músculos da laringe, da faringe e da boca. Os impulsos da área pré­motora resultam em contrações musculares específicas coordenadas. Simultaneamente, os impulsos se propagam da área de Broca para a área motora primária. Deste ponto, os impulsos também controlam os músculos ventilatórios para que possam regular o fluxo de ar pelas pregas vocais. As contrações coordenadas dos músculos relacionados com a fala e a ventilação permitem que você expresse seus pensamentos. Pessoas que sofrem um acidente vascular encefálico (AVE) na área de Broca ainda conseguem ter pensamentos coerentes, mas não conseguem formar palavras – fenômeno conhecido como afasia motora
Áreas associativas
As áreas associativas do telencéfalo (cérebro) são formadas por grandes regiões dos lobos occipitais, parietais e temporais e dos lobos frontais anteriormente às áreas motoras. As áreas associativas estão conectadas entre si por tratos associativos e incluem as seguintes
A área de associação somatossensitiva (áreas 5 e 7) é posterior à área somatossensitiva primária e recebe aferências desta área, bem como do tálamo e de outras áreas do encéfalo. Esta área permite que você determine a forma e a textura exatas de um objeto, determine a orientação de um objeto em relação a outro, e sinta a relação de uma parte do corpo com outra. Outra função desta área é o armazenamento de experiências sensitivas somáticas, permitindo que você compare as sensações atuais com experiências prévias.
A área de associação visual (áreas 18 e 19), localizada no lobo occipital, recebe impulsos sensitivos da área visual primária e do tálamo. Ela relaciona experiências visuais presentes com as anteriores e é fundamental para o reconhecimento e avaliação do que está sendo visto. Por exemplo, esta área permite que você reconheça um objeto, como uma colher, apenas pelo olhar
A área de associação facial, que corresponde aproximadamente às áreas 20, 21 e 37 no lobo temporal inferior, recebe impulsos da área de associação visual. Esta área armazena informações sobre expressões faciais e permite que você reconheça pessoas por suas faces. A área de reconhecimento facial no hemisfério direito é geralmente dominante em relação à área correspondente no hemisfério esquerdo
A área de associação auditiva (área 22), situada inferior e posteriormente à área auditiva primária no córtex temporal, permite que você reconheça um som específico – como uma fala, uma música ou um ruído
O córtex orbitofrontal, que corresponde aproximadamente à área 11 na parte lateral do lobo frontal, recebe impulsos sensitivos da área olfatória primária. Esta área cortical permite identificar e discriminar vários odores. Durante o processamento olfatório, o córtex orbitofrontal do hemisfério direito tem maior atividade que a região correspondente do lado esquerdo
A área de Wernicke (área 22, possivelmente áreas 39 e 40), uma grande região nos lobos temporal e parietal esquerdos, interpreta o significado da fala por meio do reconhecimento das palavras faladas. Ela está ativa quando você transforma palavras em pensamentos. As regiões do hemisfério direito que correspondem às áreas de Broca e Wernicke no hemisfério esquerdo também contribuem com a comunicação verbal por meio do acréscimo de emoções, como raiva ou alegria, nas palavras faladas. Ao contrário dos indivíduos com AVE na área de Broca, pessoas que sofrem AVE na área de Wernicke ainda conseguem falar, mas não conseguem ordenar as palavras de modo coerente (afasia sensitiva, ou “salada de palavras”; ver a Correlação Clínica nesta página)
A área integradora comum (áreas 5, 7, 39 e 40), é delimitada pelas áreas de associação somatossensitiva, visual e auditiva. Ela recebe impulsos nervosos destas áreas, bem como da área gustativa primária, da área olfatória primária, do tálamo e de partes do tronco encefálico. Esta área integra interpretações sensitivas das áreas de associação e impulsos de outras áreas, permitindo a formação de pensamentos baseados em uma série de aferências sensitivas. Após a integração destas informações, esta área transmite sinais para outras partes do encéfalo para que seja elaborada a resposta apropriada às informações sensitivas interpretadas
O córtex pré­frontal (área frontal de associação) é uma grande região localizada na parte anterior do lobo frontal muito desenvolvida em primatas, especialmente em humanos – áreas 9, 10, 11 e 12; a área 12 não é mostrada, pois ela só pode ser visualizada em uma vista medial. Esta área tem muitas conexões com outras áreas corticais, tálamo, hipotálamo, sistema límbico e cerebelo. O córtex pré­frontal está relacionado com uma série de funções: formação da personalidade de um indivíduo, inteligência, capacidades de aprendizado complexo, lembrança de informações, iniciativa, juízo crítico, antevisão, raciocínio, consciência, intuição, humor, planejamento do futuro e desenvolvimento de ideias abstratas. Um indivíduo que apresente lesões em ambos os córtices pré­frontais geralmente se torna rude, insensível, incapaz de aceitar conselhos, temperamental, desatento, menos criativo, incapaz de planejar o futuro e incapaz de antecipar as consequências de comportamentos ou palavras grosseiras e inapropriadas
A área pré­motora (área 6) é uma área de associação motora que está imediatamente anterior à área motora primária. Neurônios desta região se comunicam com o córtex motor primário, as áreas de associação sensitiva no lobo parietal, os núcleos da base e o tálamo. A área pré­motora é responsável pelas atividades motoras adquiridas que sejam complexas e sequenciais. Ela gera impulsos que causam a contração de músculos ou grupos musculares específicos em uma sequência específica, como quando você escreve seu nome. Esta região também serve como um banco de registro para tais movimentos
A área dos campos oculares frontais (área 8) do córtex frontal é por vezes incluída na área pré­motora. Ela controla os movimentos oculares voluntários de perseguição – como os que você acabou de usar para ler esta frase.
Lateralização Hemisférica: Embora o encéfalo seja quase simétrico, existem diferenças anatômicas sutis entre os dois hemisférios. Por exemplo, em cerca de dois terços da população, o plano temporal – região do lobo temporal que engloba a área de Wernicke – é 50% maior do lado esquerdo que no lado direito. Esta assimetria surge no feto humano durante a trigésima semana de gestação.
Também existem diferenças fisiológicas: embora os dois hemisférios compartilhem várias funções, cada hemisfério pode desempenhar funções específicas. Esta assimetria funcional é conhecida como lateralização hemisférica.
Apesar de existirem algumas diferenças significativas nas funções dos dois hemisférios, observa ­se uma variação considerável de uma pessoa para outra. Além disso, a lateralização parece ser menos pronunciada em mulheres do que em homens, tanto para linguagem (hemisfério esquerdo), quanto para habilidades visuais e espaciais (hemisfério direito). Por exemplo, mulheres têm menor chance de ter afasia secundária a lesões do hemisférioesquerdo do que homens. Uma observação possivelmente relacionada com este fato é que a comissura anterior é 12% maior e o corpo caloso tem uma parte posterior mais larga em mulheres. Lembre­ se de que a comissura anterior e o corpo caloso são fibras comissurais que comunicam entre si ambos os hemisférios
As lesões encefálicas estão geralmente associadas a traumatismos cranianos e em parte são consequências do deslocamento e da distorção do tecido nervoso no momento do impacto. Pode ocorrer dano adicional aos tecidos quando se restaura o fluxo sanguíneo normal após um período de isquemia (redução de fluxo sanguíneo). A elevação súbita do nível de oxigênio produz um grande número de radicais livres (moléculas de oxigênio carregadas com um elétron não pareado). Células encefálicas em recuperação após um AVE ou uma parada cardíaca também liberam radicais livres. Estas substâncias são danosas, pois alteram a estrutura do DNA celular e das enzimas e modiͅcam a permeabilidade da membrana plasmática. Lesões encefálicas também podem ser secundárias a hipoxia (baixo nível de oxigênio celular).
Vários graus de lesões encefálicas são descritos por termos especíͅcos. Concussão é uma lesão caracterizada por um quadro súbito, porém temporário, de perda de consciência (de minutos a horas), distúrbios na visão e alterações no equilíbrio. Ela é causada por um traumatismo direto na cabeça ou quando há uma desaceleração súbita da cabeça (como acontece em um acidente automobilístico) e é a lesão encefálica mais comum. Na concussão, não existem lesões encefálicas óbvias. Sinais sugestivos de concussão incluem cefaleia, sonolência, náuseas e/ou vômitos, perda de concentração, confusão ou amnésia pós-traumática.
Contusão encefálica é o tipo de lesão traumática na qual ocorre o extravasamento de sangue de vasos microscópicos. Ela geralmente está associada a concussões. Em uma contusão, pode haver ruptura da pia-máter, permitindo a entrada de sangue no espaço subaracnóideo. A área mais frequentemente atingida é o lobo frontal. Geralmente as contusões encefálicas causam perda imediata de consciência (que dura não mais que cinco minutos), perda de reflexos, interrupção transitória da respiração e diminuição da pressão sanguínea. Os sinais vitais normalmente se estabilizam em alguns segundos.
Laceração é um corte no encéfalo, em geral secundário a fraturas cranianas ou a ferimentos por arma de fogo. Em uma laceração, ocorre ruptura de grandes vasos sanguíneos, o que gera sangramentos no encéfalo e no espaço subaracnóideo. Possíveis consequências desse quadro incluem hematomas encefálicos (coleções de sangue, geralmente coagulado, que comprimem o tecido encefálico), edema e elevação da pressão intracraniana. Se o hematoma for pequeno, ele pode não causar maiores danos e eventualmente será reabsorvido. Caso seja grande, pode ser necessária a sua remoção cirúrgica. O edema diminui ainda mais o já limitado espaço que o encéfalo ocupa na cavidade craniana, além de causar cefaleias muito intensas. O tecido encefálico também pode sofrer necrose (morte celular) devido ao edema. Se o edema for suͅcientemente grave, pode provocar a formação de uma hérnia do encéfalo pelo forame magno e levar à morte.
Felizmente, porém, nosso cérebro é equipado com um superpoder chamado neuroplasticidade: ele tem uma capacidade impressionante de se adaptar. Ele cria novos “caminhos” e conexões capazes de suplantar ... 
Recompensa – sistema límbico e hipotálamo – gera sensação de prazer – drogas – direta ou indiretamente se referem a esse mecanimo. –vícios – neurotransmissores atuam 
Neurônios formam redes
Um único neurônio não pode fazer muito sozinho e o funcionamento do sistema nervoso depende de grupos de neurônios que trabalham juntos. Neurônios individuais se conectam a outros neurônios para estimular ou inibir a sua atividade, formando circuitos que podem processar informações recebidas e fornecer uma resposta. Circuitos neuronais podem ser bem simples e compostos por apenas alguns neurônios ou eles podem envolver redes neuronais mais complexas.
Com o aprimoramento dos métodos de pesquisa, está ficando claro que significante plasticidade permanece na fase adulta. A aparente facilidade com que os mapas corticais podem ser alterados por aferências periféricas tem significância especial. Depois de uma lesão ou doença central, algumas respostas plásticas favorecem a recuperação, mas outras são contraproducentes
O treinamento motor é fonte de desenvolvimento cerebral pois induz à mudanças neuroplásticas, a realização de qualquer atividade motora gera padrões de estimulação sensorial proprioceptiva e pode ser fonte de modulação neuroplástica em áreas motoras e somatossensoriais, o treinamento repetido de atividades motoras ajuda a reparar os danos provocados por lesões cerebrais em ratos. A Terapia de Restrição e Indução ao Movimento (TRIM) é
uma técnica que envolve um treinamento repetido de atividades motoras, que podem melhorar a função e o uso da extremidade superior hemiparética resultado de um AVE crônico , agudo, e subagudo, acredita-se que essa melhora ocorra através de dois mecanismos separados, porém intimamente ligados: superação do “não uso aprendido” e indução de uma reorganização cortical uso-dependente. Estes mecanismos são diferentes daqueles atribuídos para as abordagens de reabilitação convencionais, que geralmente procuram alcançar compensação, recuperação “verdadeira” e/ou substituição
Classes de neurônios
Baseado em suas funções, os neurônios encontrados no sistema nervoso humano podem ser divididos em três classes: neurônios sensoriais, neurônios motores e interneurônios.
Neurônios sensoriais
Os neurônios sensoriais obtém informação sobre o que está acontecendo dentro e fora do corpo e levam essa informação para o SNC para que seja processada. Por exemplo, se você pegar um carvão quente, os neurônios sensoriais com terminações nas pontas dos dedos irão transmitir a informação de que está muito quente para o seu SNC.
Neurônios motores
Os neurônios motores recebem informação de outros neurônios para transmitir comandos aos músculos, órgão e glândulas. Por exemplo, se você pegar um carvão quente, seus neurônios motores que inervam os músculos dos seus dedos farão com que sua mão solte o carvão.
Interneurônios
Os interneurônios, que são encontrados somente no SNC, conectam um neurônio a outro. Eles recebem informação de outros neurônios (neurônios sensoriais ou interneurônios) e transmitem esta informação para outros neurônios (neurônios motores ou interneurônios).
Por exemplo, se você pegasse uma brasa, o sinal dos neurônios sensoriais nas pontas dos dedos viajaria até os interneurônios em sua medula espinhal. Alguns destes interneurônios enviariam sinais para os neurônios motores que controlam os músculos dos dedos (fazendo com que você soltasse a brasa), enquanto outros transmitiriam o sinal da medula espinhal até o cérebro, onde ele seria percebido como dor.
Interneurônios são a mais numerosa classe de neurônios e estão envolvidos no processamento de informação, tanto em simples circuitos reflexos (como aqueles desencadeados por objetos quentes) quanto em circuitos cerebrais mais complexos. São combinações de interneurônios em seu cérebro que permitem a você concluir que coisas que parecem com brasas não são boas para pegar e, esperançosamente, eles retêm essa informação para referência futura.
As funções básicas de um neurônio
Se você pensar sobre os papéis das três classes de neurônios, você pode fazer inferências gerais de que todos os neurônios possuem três funções básicas. São elas:
Receber sinais (ou informação).
Integrar sinais de entrada (para determinar se essa informação deve ser repassada ou não).
Comunicar sinais às células alvo (outros neurônios ou músculos ou glândulas).
Estas funções neuronais são refletidas na anatomia do neurônio.
Todos esses processos dependem das células interconectadas que compõem o seu sistema nervoso. Como o coração, pulmões e o estômago, o sistema nervoso é formado por células especializadas.Elas incluem as células nervosas (ou neurônios) e células gliais (ou glia). Os neurônios são as unidades funcionais básicas do sistema nervoso e geram sinais elétricos chamados potenciais de ação, que permitem que elas transmitam rapidamente informações por longas distâncias. As glias também são essenciais para o funcionamento do sistema nervoso, mas elas trabalham principalmente dando suporte aos neurônios.
o lobo frontal controla o comportamento motor especializado da fala, pensamento e planejamento, o lobo parietal recebe e interpreta os estimulos sensoriais provenientes do resto do corpo, o lobo occipital é o responsável por interpretar a visão externamento pelos olhos e respectivas partes próximas, e o lobo temporal onde são gerdas recordações e emoções, reconheimento de donos e onde se dá o inicio das comunicções e ações
os dois hemisférios: fala pe controlada pelo lado esquerdo, essa metade ficou conhecida como dominante atualmente apontou -se que a o corpo caloso permite a comunicação dos dois hemisferios, transmitindo a memoria e o aprendizado. os hemisferios embora funcionem distintamente, nao o fazem de forma isolada, e sim conectados entre si
caso de phineas: perdeu grande area do prosencéfalo, teve sua personalidade mudada
Quais são as principais características dos ferimentos por armas de fogo?
Os danos ocasionados por projéteis disparados por armas de fogo dependem da potência da arma, das características da bala, da sua velocidade, do ponto de entrada no corpo e das estruturas atingidas por ele. As feridas de bala podem ser devastadoras, porque a trajetória e a fragmentação das balas podem ser imprevisíveis após a entrada. Além disso, ferimentos por arma de fogo envolvem um grande grau de destruição do tecido nas proximidades, devido aos efeitos físicos do projétil.
O efeito prejudicial imediato de uma bala é tipicamente uma hemorragia grave e com ela o risco potencial de choque hipovolêmico. Isso é tanto mais verdadeiro quando o projétil rompe algum vaso sanguíneo de grande calibre. Efeitos devastadores e às vezes letais podem ocorrer quando uma bala atinge um órgão vital, como o coração, os pulmões ou o fígado, ou danifica um componente do sistema nervoso central, como a medula espinhal ou o cérebro.
Causas comuns de morte após ferimento por arma de fogo incluem hemorragia, hipóxia causada por pneumotórax, lesão catastrófica no coração e vasos sanguíneos maiores e danos no cérebro ou em outras partes do sistema nervoso central. Ferimentos por arma de fogo, quando não são fatais, frequentemente deixam sequelas severas e duradouras e, por vezes, incapacitantes

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