Buscar

NEUROCIÊNCIA -CÉREBRO E SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA PERIFÉRICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

26
ESTUDO INICIAL NEUROCIÊNCIA:
4 º PERÍODO PSICOLOGIA
1) Sistema Nervoso Central- SNC
2) Sistema Nervoso Periférifo -SNP
1) SISTEMA NERVOSO CENTRAL- SNC:
Encéfalo:
	O Encéfalo é uma região do corpo formada por cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
Ele encontra-se onde denomina-se como caixa craniana, ocupando todo o espaço. Junto à medula espinhal e os nervos, abrange o sistema nervoso do corpo.
	O Encéfalo é Envolvida por membranas denominadas como meninges, estas terão a função de proteger o encéfalo e a medula contra possíveis choques de contato mecânico.
	Muitas vezes utilizamos o termo cérebro quando na verdade queremos nos referir ao encéfalo, o principal órgão do sistema nervoso central que é formado pelo cérebro, pelo cerebelo e pelo tronco cerebral ou encefálico. 
a)  Cerebelo, cuja função é a de regular aspectos do organismo como a postura, o equilíbrio e a coordenação. Muitos consideram o cerebelo a parte mais primitiva do encéfalo. No entanto, nele encontramos o processamento inconsciente de muitas funções dirigidas à sobrevivência do indivíduo, como o equilíbrio, a ativação muscular e a regulação das emoções.
Outras partes, de grande importância na anatomia do sistema nervoso:
	A imagem a seguir demonstra as partes do sistema nervoso central, no qual se encontra o encéfalo e cérebro. Nela, o telencéfalo e o diencéfalo são partes do cérebro; e o mesencéfalo, a ponte de Varólio e o bulbo raquídeo, do Tronco Encelálico.
Cérebro: Telencéfalo+Diencéfalo
b) Cérebro: 
	O cérebro correspondente a maior parte do encéfalo, o telencéfalo, totalizando 90% da massa encefálica e constituindo grande parte da região.
. 
	Possui uma superfície característica que é marcada por sulcos, estes formam, junto às reentrâncias, as circunvoluções cerebrais.
	Há, assim, o sulco profundo, que divide o cérebro em duas metades, em hemisfério direito e esquerdo. Ambos estão interligados através do denominado corpo caloso, constituído por várias fibras nervosas.
Partes do Cérebro: 
a) Hemisfério Direito: o lado direito do cérebro tem a função de regular as percepções sensoriais e as funções motoras do lado esquerdo do corpo e é também responsável pela imaginação(pensamento simbólico) e criatividade.
b) Hemisfério Esquerdo: o lado esquerdo do cérebro tem a função de regular as percepções sensoriais e as funções motoras do lado direito do corpo e tem a responsabilidade pelo pensamento lógico, matemático e pela inteligência linguística. 
	
No hemisfério esquerdo do cérebro também conta com duas áreas específicas que regulam a fala: 
1) A área de broca (1) se encarrega de produzir (motricidade da) a linguagem e está localizada no hemisfério esquerdo, mais concretamente na parte inferior do lóbulo frontal.
2) A área de Wernicke (2) é a responsável pela compreensão sonora, ou seja permite a compreensão da linguagem oral e escrita e, normalmente, pode ser encontrada no hemisfério esquerdo, embora em 30% das pessoas canhotas e 10% das pessoas destras se encontre no hemisfério direito. Essa zona pertence ao lóbulo temporal e está altamente relacionada com a zona auditiva.
3) A área de Broca e a área de Wernicke estão conectadas através de um grupo de fibras nervosas conhecido como o fascículo arqueado.
		
O Fascículo Arqueado:
· Une duas das principais áreas relacionadas à linguagem: as áreas de Broca e Wernicke 
· Conecta as áreas frontal e temporal, bem como as parietais e a área perisilviana. 
· Ou seja, combina áreas motoras e áreas sensoriais. 
· Essas conexões são formadas pela substância branca: ou seja, o fascículo arqueado é composto principalmente de axônios de neurônios, não sendo tão frequente encontrar núcleos neuronais.
Funções principais do Fascículo Arqueado:
Essa pequena região do cérebro tem um papel muito importante em nosso comportamento, principalmente quando se trata de linguagem. Curiosamente, embora o papel desse fascículo no hemisfério dominante para a linguagem tenha sido amplamente analisado, o conhecimento existente sobre sua função no outro hemisfério não é totalmente conhecido. 
Em termos gerais, podemos dizer que algumas das principais funções do fascículo arqueado são as seguintes:
1) Informações sonoras
	Diferentes estudos parecem refletir que o papel do fascículo arqueado na linguagem não ocorre no nível do significado, mas apenas no nível dos sons . Em outras palavras, o que é transmitido não é o significado, que não precisa ser processado em um nível consciente, mas os fonemas.
2) Conexão entre Broca e Wernicke
	Como comentamos anteriormente, o fascículo arqueado é um conjunto de fibras que se une às áreas de Broca e Wernicke. Ou seja, une as principais áreas cerebrais responsáveis ​​pela produção e compreensão da linguagem. Embora sua lesão não impeça ou compreenda ou produza linguagem , o fascículo do arco tem sua importância quando se trata de vincular esses dois processos.
3) A capacidade de repetir
	Provavelmente, uma das funções mais visíveis dessa área (já que sua lesão o impede), é a capacidade de repetir palavras. Ou seja, o fascículo arqueado nos permite repetir o que outra pessoa nos diz , algo amplamente ligado ao ponto anterior. Esse aspecto faz sentido se pensarmos que o fascículo conecta a área de Wernicke com a broca. Em outras palavras: primeiro entendemos o que nos dizem e depois replicamos.
4) Aprendizado de palavras
		Ligada em grande parte ao seu papel na repetibilidade, tem sido observado através da ressonância magnética como aquelas pessoas que têm um melhor aprendizado verbal têm um nível mais alto de mielinização do fascículo arqueado. 
Mielinização é processo pelo qual os axônios são cobertos por uma substância protetora chamada mielina isso aumenta drasticamente a eficiência de sinalização do neurônio. 
Isso implica que o sinal nervoso diminuirá mais rapidamente através do fascículo e, provavelmente, pode ser encontrado algum vínculo com sua associação com a capacidade de repetir as palavras que nos dizem.
5. 	Prosódia, semântica e transformação fonema-morfema
Semântica: Significados de  palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a sua denotação.
Prosódia: é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento da linguagem falada. 
Foi observado em vários estudos que a semântica e a prosódia também são influenciadas por essa estrutura cerebral. 
Contribui também para o processo de transformação de fonemas (sons) em morfemas (já com significado), embora a informação que passa por ele seja fundamentalmente fonética.
6. 	Percepção musical
Uma das poucas funções com as quais o fascículo arqueado direito está relacionado está ligada à percepção musical. E parece que a operação da parte superior do fascículo arqueado deste hemisfério nos permite capturar os diferentes tons de uma melodia .
7. 	Escrita
Vimos que o fascículo arqueado não apenas influencia a linguagem oral, mas também a escrita, especialmente em tarefas nas quais é necessário passar do material falado para o escrito, como nos ditados.
Efeitos da lesão do fascículo arqueado:
Sendo o fascículo arqueado um elemento relevante para o ser humano, a verdade é que sua lesão não impede a recepção e a compreensão da linguagem ou de sua expressão . 
No entanto, pode gerar grandes dificuldades.
E, embora a compreensão e a expressão sejam preservadas, sua ação conjunta é cortada se houver uma lesão no fascículo arqueado. Também foi observado que a lesão dessa região cerebral causa afasia de condução, na qual a capacidade de repetir palavras é bastante prejudicada ou dificultada . 
E não apenas por via oral: a lesão do fascículo arqueado também causa dificuldades para executar as tarefas como ditado, apresentando um certo nível de agrafia e, às vezes, sem saber como corrigir palavras com erros ortográficos, apesar de saber que estão erradas.
Da mesma forma, observou-se que pode haver um vínculo com a percepção dos tons, podendo gerar surdez a eles e dificuldades na percepção musical.
O Sistema límbico: hipocampo e amígdalaO sistema límbico, também conhecido como cérebro emocional, é um conjunto de estruturas localizado no cérebro de mamíferos, abaixo do córtex e responsável por todas as respostas emocionais.
O nome "límbico" é derivado da ideia de limbo por se situar no limite de partes da neuroanatomia do cérebro entre o córtex e o cérebro reptiliano. Esse termo foi criado em 1878 pelo médico e anatomista francês Paul Broca.
Dentre as diversas funções pelas quais o sistema límbico é responsável estão: as respostas emocionais, o comportamento e a memória.
A função do Sistema Límbico:
· A grande função do sistema límbico nos seres humanos é coordenar as atividades sociais que possibilitam a manutenção da espécie através de sua vida em sociedade.
· As emoções e sentimentos só são possíveis através do funcionamento do sistema límbico.
· Desenvolver relações que permitam uma vida em comunidade dependem da atividade dos neurônios localizados nessas estruturas.
Neuroanatomia do Sistema Límbico:
O sistema límbico é o conjunto de diversas estruturas de neurônios conectadas que atuam de forma integrada e complementar. Suas principais estruturas são:
1) Giro do Cíngulo ou giro cingulado:
· é a área responsável por uma série de respostas emocionais como a relação entre odores e imagens com a memória de experiências agradáveis
· controla a agressividade 
· controla as respostas emocionais à dor, 
· bem como o aprendizado através de reforço positivo e negativo (recompensa e punição).
2) Amígdala:
São duas estruturas esféricas da neuroanatomia do sistema límbico.
· É uma das áreas mais importantes, responsável por respostas emocionais relativas ao comportamento social de humanos e outros mamíferos. É umas das principais áreas do controle da agressividade.
· A área é ligada ao hipocampo e o hipotálamo por meio do fórnix. Desenvolve uma série de ligações que controlam diversas atividades autônomas do corpo como as alterações emocionais dos batimentos cardíacos, da respiração e da pressão arterial.
· A relação entre os estímulos emocionais e respostas musculares como gestos ou expressões faciais também são mediadas por esse grupo de neurônios.
· A Amígda é a parte do cérebro que gerencia a informação emocional, situada no sistema límbico.
· Os seres humanos não apenas podem experimentar emoções a partir de um acontecimento ou fato externo que atua como um estímulo ao qual damos uma resposta. 
· Um acontecimento interno também pode gerar um movimento emocional, como um pensamento que temos. E nesse processo, a amígdala é essencial.
3) Tálamo:
· È responsável pela comunicação dos neurônios de diversas áreas do sistema límbico. 
· Localizado na parte mais interior do encéfalo, suas conexões estão relacionadas às funções motoras e sensitivas
4) Hipotálamo:
· é uma das áreas mais importantes do sistema límbico. 
· Possui a função de regular a produção hormonal e outros processos metabólicos, realiza a conexão do sistema nervoso ao sistema endócrino
· controla todo o ciclo biológico, sono, fome, sede, temperatura corporal e é o centro da atividade sexual. 
· O hipotálamo é responsável também pela regulação de diversas atividades autônomas do corpo.
· O hipotálamo é o responsável por regular outras funções, como os ciclos do sono, a temperatura do corpo, a fome e o ânimo.
5) Septo:
· O septo coordena as relações entre as sensações de prazer, memórias e as funções sexuais, como o orgasmo.
6) Corpo Mamilar:
· é responsável pela transmissão dos impulsos oriundos das amígdalas e do hipocampo. 
· Também funciona na manutenção da memória recente e da memória espacial ligada à localização de objetos e eventos.
Problemas relacionados ao Sistema Límbico:
Por desenvolver uma série de atividades do corpo humano, o mau funcionamento do sistema límbico pode acarretar diversas disfunções e doenças como:
· Depressão
· Ansiedade
· Problemas de memória (recente ou de longa duração)
· Alzheimer
· Esquizofrenia
· TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade)
· Epilepsia Psicomotora
Lobos:
Regiões que são delimitadas nos córtex de cada hemisfério, denominadas como lobos. Responsáveis pela coordenação de determinadas funções, como raciocínio, sentidos e memória, são divididos em quatro tipos:
· Lobo Frontal;
· Lobo Temporal;
· Lobo Parietal;
· Lobo Occipital;
· Além disso, o cérebro possui duas colorações diferentes que dividem as regiões do cérebro. 
· 	Há a região de coloração cinza, que forma o córtex cerebral, denominada como massa cinzenta, e a mais interna, de coloração branca, denominada como massa branca.
1) Lobo Frontal:
O lobo frontal (localizado a partir do sulco central para a frente): É o maior lobo. Responsável pela elaboração do pensamento, planejamento, programação de necessidades individuais, emoção, armazenamento de informações ou memória e a função motora.
· O lobo frontal é a parte do cérebro que mais diferencia o humano como ser racional do resto dos outros animais. É nele que se regula a memória funcional e a linguagem. Também é a parte do cérebro que trabalha a partir do pensamento consciente e que também controla os movimentos voluntários.
Principais funções:
· Motricidade: voluntária (dependente do sistema piramidal), automática  (relacionada ao sistema extrapiramidal ) e reflexa.
· Psíquicas: relacionadas ao humor, caráter, iniciativa.
· Linguagem motora, também conhecida como de expressão ou de Broca.
· Neurovegetativas: relaciona-se com o controle da pressão arterial, peristaltismo, respiração e controle de esfíncter urinário.
            Processos patológicos que comprometem o lobo frontal podem ocasionar algumas das situações abaixo:
· Hemiplegia (paralisia cerebral que atinge um lado completo do corpo) ocorre nos membros contrários ao do lobo envolvido. 
Por exemplo, se a lesão atingir o lobo frontal direito, os membros superior e inferior esquerdos são comprometidos, ficando total ou parcialmente sem força muscular;
· Alteração do humor;
· Dificuldade de atenção;
· Incontinência esfincteriana (por exemplo, não controla a urina;
· Apatia e abulia; ou seja falta de interesse, falta de motivação.
· Afasia motora ou de Broca: a pessoa tem um comprometimento cortical da linguagem. Esta pessoa fica com um vocabulário bem reduzido, ou seja tem um distúrbio de linguagem, afetando a capacidade de comunicação de uma pessoa.).
2) Lobo Temporal:
 È a parte do cérebro encarregada de perceber e reconhecer os estímulos auditivos e os vinculados à memória e à emoção. É responsável pelo gerenciamento da memória. As principais funções relacionadas a este lobo incluem audição, olfato, função vestibular, memória, interpretação de imagens, linguagem e comportamento emocional.
Esse lobo está distribuído nas laterais da nossa cabeça, na altura das nossas orelhas, aproximadamente.
Funções principais
a) Linguagem:
· Logo depois do córtex auditivo primário, no córtex temporal esquerdo, encontra-se a área de Wernicke. Ela inclui a parte posterior do giro temporal superior, o plano temporal no assoalho do sulco central e a área parietoccipitotemporal, incluindo o giro angular (áreas 22 e 39 de Brodmann).
· A área de Wernicke é responsável pela compreensão e produção da linguagem. 
· Lesões ocasionam uma fala repleta de erros, afetando principalmente o conteúdo fonológico das palavras.
b) Memorização:
· O lobo temporal desempenha importante papel relacionado às memórias. 
· Basicamente, dois tipos delas dependem da atuação do hipocampo, as memórias declarativas e aquelas relacionadas à orientação espacial.
· A memória declarativa diz respeito a fatos e eventos, como memorizar textos ou nomes.
· A memoria de Orientaçao espacial, envolve caminhos ou rotas. 
A neurociência já demonstrou como o hipocampo de taxistas, capazes de armazenar várias trajetos em função do trabalho que desempenham, é relativamente maior, especialmente no hemisfério cerebral direito. 
· O hipocampo também faz a ponte entre memórias de curto e longo prazo, que serão armazenadas em outras partes do cérebro.
· O hipocampo é uma área cerebral que propicia oarmazenamento de lembranças, memórias e aprendizado. 
· O hemisfério esquerdo do cérebro também conta com duas áreas específicas que regulam a fala: a área de Broca, parte do lobo frontal que é responsável pela (motricidade) expressão da linguagem, e a área de Wernicke, localizado no córtex cerebral e que permite a compreensão da linguagem oral e escrita.
c) Processamento Visual:
· Acreditava-se que a região medial do lobo temporal estava envolvida exclusivamente com o processamento de memória. 
· Recentemente ficou demonstrado que ela também atua na percepção visual. 
· Em conjunto com o córtex visual, o lobo temporal medial analisa a complexidade dos sinais visuais e facilita a síntese da memória visual de longo prazo.
· Algumas partes do lobo temporal são cruciais para a memória de reconhecimento espacial e de objetos.
d) Comportamento emocional:
· Em relação às emoções, o lobo temporal também desempenha importante papel, especialmente por fornecer algumas de suas partes para a formação do chamado sistema límbico.
· Uma dessas estruturas é a amígdala. 
· A amigdala implicada em vários aspectos do comportamento emocional e social, lesões na amígdala podem prejudicar domínios seletivos de afeto e cognição, todos relacionados à avaliação do significado emocional e social de eventos sensoriais.
Correlações Clínicas:
· O lobo temporal costuma ser danificado por isquemias, traumas e infecções. 
· Pode também ser alvo de doenças autoimunes, neoplasias e intoxicações.
· Lesões do lobo temporal podem prejudicar a compreensão auditiva, o reconhecimento facial, a decodificação emocional, a nomeação, a fluência verbal, entre outras aptidões.
· Também a lesão do lobo temporal pode prejudicar a Prosódia: é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento da linguagem falada.
A seguir, duas síndromes que caracterizam bem a ampla gama de funções desempenhadas pelo lobo temporal:
1) Síndrome de Klüver-Bucy:
A síndrome de Klüver-Bucy é uma desordem neurocomportamental rara e complicada em humanos. 
· Resulta de lesões que envolvem a porção temporal anterior de ambos os hemisférios cerebrais, especialmente a amígdala.
· Outras doenças costumam estar associadas a essa síndrome. 
· As principais são: encefalite herpética, toxoplasmose, meningite tuberculosa, traumatismo craniano, hipóxia, hipoglicemia, insolação, Parkinson, Alzheimer e doença de Huntington.
Os sintomas
Contam muito da atuação do lobo temporal na percepção da realidade e no comportamento emocional: 
A) agnosia visual, 
B) hipersexualidade, 
C) placidez, hiperoralidade (comer excessivamente, colocar objetos na boca)
D) e hipermetamorfose (impulso irresistível de tocar, perda da raiva “normal” e das reações desencadeadas pelo medo). 
Há todo um contexto de desordem social.
2) Epilepsia do lobo temporal:
Outra correlação clínica importante de lesões do lobo temporal se dá com a epilepsia. 
Síndromes epilépticas que acometem o lobo temporal costumam se diferenciar bastante de outros subtipos em função de certos sintomas e comportamentos. Confira alguns:
· irritabilidade;
· explosões de raiva;
· ansiedade;
· depressão;
· pedantismo;
· obsessão;
· egocentrismo;
· perseveração;
· delírios e alucinações paranoides.
Os sintomas comportamentais relacionados ao discurso pedante e perseverante, além do egocentrismo e obsessividade, formam um traço de personalidade típico, defendido por alguns especialistas como personalidade do lobo temporal.
3) Lobo Pariental:
È a parte do cérebro que regula os dados recebidos a partir de estímulos do sentido do tato, como a percepção de dor, de carícias agradáveis ou da sensação de frio ou calor. Ele também intervém na sensação de equilíbrio.
Estrutura:
a) Rotação pós-central ou área 3 de Brodmann. Aqui está localizada a principal área somatossensorial, responsável por receber e processar as informações dos sentidos.
b) Córtex parietal posterior. Essa estrutura é fundamental para processar todos os estímulos que vemos e para coordenar todos os movimentos.
c) Lobo parietal superior. Essa estrutura é fundamental para a orientação espacial e habilidades motoras finas.
d) Lobo parietal inferior. Esta região é uma das mais interessantes; é responsável por relacionar expressões faciais com emoções. Ao mesmo tempo, também é essencial para realizar operações matemáticas e executar a linguagem ou a expressão corporal.
e) Área sensorial primária. Nesta área do lobo temporal processamos todas as informações relacionadas à pele: calor, frio, dor…
f) 
· Localizado a partir do sulco central para trás até o córtex occiptal, constituídos por duas subdivisões, a anterior e a posterior. 
a) A anterior,zona primária, também chamada de córtex somatossensorial (somestésica), compreende o giro pós-central e tem a função de possibilitar a percepção de sensações como o tato, a dor e o calor para reconhecimento e memória de forma, temperatura, potencial de lesão, textura e peso das coisas do meio. 
	Por ser uma das áreas responsáveis em receber os estímulos obtidos com o ambiente exterior, representa todas as áreas do corpo humano. 
	É a zona mais sensível, logo ocupa mais espaço do que a zona posterior, uma vez que tem mais dados a serem interpretados, captados pelos lábios, língua e garganta. 
b) A posterior é uma área secundária e analisa, interpreta e integra as informações recebidas pela anterior, que é a zona primária, permitindo ao indivíduo se localizar no espaço, reconhecer objetos através do tato etc. 
	O conhecimento da posição das partes do corpo é também gerado nesta área. 
c) No hemisfério dominante (geralmente o esquerdo) , a área parietal inferior coordena a função matemática e se relaciona intimamente com o reconhecimento da linguagem e memória de vocabulário. 
d) O lobo parietal não dominante integra o lado esquerdo do corpo com seu ambiente.
· Pequenas lesões do córtex do giro pós-central causam astereognose (perda do reconhecimento tátil), na mão e corpo contralateral. 
· As lesões maiores do lobo parietal inferior no hemisfério dominante (geralmente o esquerdo) estão comumente associados à afasia grave (definida como um distúrbio de linguagem, afetando a capacidade de comunicação de uma pessoa.). 
· Uma lesão menor do lobo pariental inferior no hemisfério dominante pode causar apraxia ( distúrbio motor na fala (neurológico) que afeta a habilidade da criança em produzir e sequencializar os sons da fala), dificuldade para calcular e, às vezes, desorientação da percepção esquerda e direita e agrafia (perda, por lesão orgânica, da linguagem escrita, sem que haja qualquer déficit motor ou perda cognitiva global.). 
· Uma lesão aguda do lobo parietal não dominante faz com que o paciente ignore a natureza séria de sua doença (anosognosia).
· Alguns pacientes, particularmente os mais velhos, portadores de grandes lesões parietais direitas, podem mesmo negar a paralisia que lhes afeta o lado esquerdo do corpo. 
· Alguns deles ficam em estado de completa confusão. 
· Outros, portadores de pequenas lesões, tornam-se confusos quando realizam procedimentos manuais aprendidos. 
· Este defeito espacial-manual é denominado apraxia (distúrbio motor). As atividades de vestir-se e outras bem aprendidas freqüentemente podem não ser realizadas.
· Outros pacientes com lesões nesse lobo, apresentam a chamada heminegligência ou síndrome da negligência unilateral, caracterizada por um distúrbio neuropsicológico complexo que refere-se à inabilidade do indivíduo em registrar, integrar ou responder a eventos provenientes de um lado do seu corpo ou de um lado do espaço contralateral à lesão cerebral, cuja principal etiologia é a lesão do córtex têmporo-parietal posterior, responsável pela atenção e exploração do espaço, do hemisfério cerebral não dominante, ocasionado geralmente por um AVE.
· AVE: acidente vascular encefálico também conhecido como acidente vascular cerebral (AVC), ou ainda derrame cerebral – é uma doença frequente e muito grave. Existem dois tipos de AVE: o isquêmico e o hemorrágico.
Processoscognitivos e analíticos:
Estudos como o realizado em 2008 na University of Psychology de Tempe, nos Estados Unidos, revelaram uma das mais recentes descobertas: 
· graças aos avanços nas técnicas de neuroimagem, foi possível ver que o lobo parietal é fundamental na memória de curto prazo e de trabalho, bem como na memória episódica.
· Esse tipo de processo cognitivo é essencial para reter informações de curto prazo. Depois, as utiliza para outros comportamentos e processos psicológicos complexos, como a tomada de decisões ou o cálculo matemático.
· Por sua vez, este lobo cerebral é essencial para pensar em símbolos matemáticos, analisar sequências, números, etc.
4) Lobo occipital: 
· È a parte do cérebro que processa a informação dos dados visuais, já que lá se encontra o córtex visual. Por isso, graças a essa informação, podemos compreender o ambiente que nos rodeia.
· é a porção mais posterior do cérebro e está envolvido no processamento de estímulos visuais. 
· Ele repousa no tentório do cerebelo, uma dobra da dura-máter que a separa do cerebelo. 
· O lobo occipital é separado dos lobos parietal e temporal pelos sulcos parieto-occipital e calcarino, respectivamente.
· 
Localização e Estrutura:
Tudo que chega através da retina passa por esse centro de análise e processamento que, em seguida, envia as informações para o córtex cerebral.
No entanto, essa transferência de informações deve primeiro passar por uma série de áreas. São as seguintes.
· Área visual primária ou região 17 Brodmann.:
· Estamos na região mais posterior do lobo occipital, também conhecida como V1. 
· No caso de sofrer uma lesão nesta região, a pessoa seria incapaz de enxergar por que ela não poderia processar qualquer estímulo, mesmo que as suas retinas e seus olhos estejam em boas condições.
· Área visual secundária (Brodmann’s 18) ou V2:
· Aqui se encontra o córtex pré-estriado e o córtex inferotemporal. O córtex pré-estriado, além de receber informações da área visual primária, também é responsável por estimular a memória. Ou seja, podemos associar estímulos visuais a outros vistos anteriormente.
· Por outro lado, o córtex inferotemporal nos ajuda a reconhecer o que vemos.
· Área visual terciária (19 de Brodmann) ou V3, V4 e V5:
· Esta área recebe informações das estruturas anteriores. A sua principal função é processar cores e movimentos.
Lesões no Lobo Occiptal:
Quedas, acidentes de trânsito, acidentes vasculares cerebrais, infecções; são muitas as condições que podem causar uma lesão ou alteração no lobo occipital. Essas lesões podem ser permanentes, como revelou um estudo realizado na Universidade de Nihon, Tóquio, Japão.
Vamos ver quais são os efeitos mais comuns.
Visão Cega:
A visão cega ou cegueira cortical aparece como consequência de uma lesão bilateral no córtex visual primário. Os pacientes com este problema veem formas difusas, estímulos vagos com os quais não conseguem reconhecer nem a forma, nem a cor, nem a situação e nem mesmo se estão se movendo ou não.
Alucinações visuais:
Uma lesão nessa área do nosso cérebro também poderá produzir algo tão impressionante quanto chocante: alucinações visuais. A pessoa pode ver o que a rodeia de forma distorcida, com cores estranhas, com tamanhos distorcidos, muito grandes ou muito pequenos…
Epilepsia:
· O Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, em New Haven, explicou através de um estudo a relação entre o lobo occipital e a epilepsia.
· São casos em que o paciente, em consequência de ser exposto a um clarão de luz intensa, pode sofrer um ataque epiléptico ao estimular demais os neurônios dessa área. 
· É, portanto, outro tipo de epilepsia, relacionada a essa parte específica do nosso cérebro.
Tipos de células e tecidos do sistema nervoso central
O sistema nervoso central (SNC) é formado por vários tipos de células e tecidos:
1) Neurônios:
· O neurônio é formado por dendrito, corpo celular e axônio e terminações do axônio.
A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso é o neurônio. Ele apresenta três funções básicas:
· Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações dos meios interno e externo do corpo e as levam ao Sistema Nervoso Central.
· Integradora: a informação Sensitiva que foi levada ao Sistema Nervoso Central é processada ou interpretada.
· Motora: os nervos motores conduzem a informação do Sistema Nervoso Central.
Os neurônios comunicam-se entre si ou com outras células efetuadoras através de sinapses (pontos de contato entre neurônios) e através deles, os impulsos nervosos se propagam. A transmissão dos impulsos nervosos ocorre no sentido do dendrito ao axônio. O neurônio tem a função básica de receber, processar e enviar informações. São três os tipos: sensitivo, motor e interneurônio
· 
· Os neurônios são as células mais importantes no cérebro. 
· Eles são responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio interno e externo, possibilitando ao organismo a execução de ações e respostas adequadas. 
· Ao contrário de muitos outros tipos de células que podem crescer e se dividirem para reparar os danos causados por uma lesão ou uma doença, os neurônios param de se dividir cerca de um ano após o nascimento. 
· Os neurônios não costumam formar tumores, mas muitas vezes são danificados por tumores que se iniciam nas proximidades.
 
2) Células da Glia:
· São células de suporte do cérebro. 
· As células gliais podem se tornar cancerígenas e crescer formando um tumor cerebral.
· Os tumores que se desenvolvem nas células gliais são denominados gliomas. 
· Existem três tipos de células gliais, além de um quarto tipo denominado micróglia, que não é verdadeiramente uma célula glial, mas faz parte do sistema imunológico:
	
 
1. Astrócitos:
· Essas células têm a função de sustentação e nutrição dos neurônios. Recebe nutrientes do sangue e alimenta os neurônios.
· Quando o cérebro está lesionado, os astrócitos formam o tecido de cicatrização para reparar o dano. 
· Os principais tumores que se iniciam nestas células são os astrocitomas ou glioblastomas.
2. Oligodendrócitos:
· Essas células são responsáveis pela produção da bainha de mielina, uma substância gordurosa, que tem a função de isolante elétrico para os neurônios do SNC. 
· Os tumores que se iniciam nestas células são chamados oligodendrogliomas.
3. Células ependimárias.:
· São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. 
· Em algumas regiões, essas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano. 
· Os tumores que se iniciam nessas células são chamados ependimomas.
4. Micróglia. 
· Estas células participam do processo de inflamação e reparação do SNC, 
· Estas células secretam (expelir, limpar) também diversas citocinas reguladoras do processo imunológico e removem os restos celulares que surgem nas lesões do SNC.
			
3) Células neuroectodérmicas:
· As células neuroectodérmicas são células primitivas, provavelmente remanescentes das células embrionárias, e encontradas em todo o cérebro. 
· O tumor mais comum dessas células no cerebelo é o meduloblastoma.
 
4) Meninges:
· As meninges são membranas de tecido conjuntivo que revestem e protegem o cérebro e a medula espinhal. 
· Apesar de sua função protetora, as meninges podem ser alvo de patologias importantes, como tumores benignos, meningiomas e as conhecidas meningites. 
· As meninges cranianas consistem em membranas que revestem o encéfalo imediatamente internas ao crânio. 
· As principais funções das meninges são proteger o encéfalo de impactos, sustentar a estrutura de para curso das artérias, veias e seios venosos e completar uma cavidade preenchida por líquido, o espaço subaracnóideo, que é fundamental para a função normal do encéfalo.
As meninges são formadas por três camadas de tecido conjuntivo membranáceo:
1. Dura-máter: camada fibrosa externa espessa e resistente
2. Aracnoide-máter: camada fina intermediária
3. Pia-máter: delicada camada internavascularizada.
As camadas intermediárias e internas das meninges são membranas contínuas que, juntas, formam a leptomeninge. São separadas uma da outra pelo espaço subaracnóideo, que contém líquido cerebrospinal (LCS ou líquor). Esse espaço preenchido por líquido ajuda a manter o equilíbrio do líquido extracelular no encéfalo. 
Líquido cerebrospinal (LCS):
· O líquor é um líquido transparente que tem constituição semelhante à do sangue. 
· Sua função é prover nutrientes ao sistema nervoso. Todavia possui menos substrato proteico com uma concentração iônica diferente. É sintetizado pelos plexos corióideos dos quatro ventrículos do encéfalo.
· Esse líquido ao deixar o sistema ventricular, entra no espaço subaracnóideo e circula, de modo a proteger e nutrir o encéfalo, até ser reabsorvido e drenado novamente.
MEDULA ESPINHAL:
· A medula espinhal é uma massa de tecido nervoso situado dentro do canal vertebral. 
· É uma estrutura subordinada ao cérebro, mas pode agir independente dele.
· É o centro dos arcos reflexos e é organizada em segmentos:
· região cervical, 
· lombar, 
· sacral, 
· caudal, 
· raiz dorsal 
· e ventral). 
· Assim como o encéfalo, a medula é constituída de:
· uma substância branca – formada pelas fibras nervosas (feixes de axônios; a mielina destes é responsável pela cor branca) – 
· e uma substância cinzenta – formada pela concentração de corpos celulares de neurônios e a parte inicial de seus prolongamentos. 
· Mas a disposição da substância branca e cinzenta é diferente na medula.
· Enquanto no encéfalo a região externa (córtex) é constituída de substância cinzenta (com exceção do bulbo), na medula esta substância está presente no interior do órgão e a substância branca na parte externa. 
· Na medula também ocorrem diversas sinapses entre os neurônios que chegam e os que saem do sistema nervoso central.
· Pela raiz ventral da medula saem prolongamentos dos neurônios motores.
· Na raiz dorsal há prolongamentos dos neurônios sensitivos, cujos corpos celulares estão no interior dos gânglios nervosos.
· Lesões na raiz dorsal provocam perda de sensibilidade da parte correspondente do corpo, pois o estímulo não chega à medula e é impedido de ir ao cérebro.
Nervos espinais e raquidianos
· Nervos ligados à medula espinhal são denominados nervos espinhais ou raquidianos.
· Os nervos espinais dispõem-se em partes ao longo da medula, um par por vértebra. 
· Cada nervo liga-se lateralmente à medula por meio de duas “raízes”, uma localizada em posição mais dorsal e outra, em posição mais ventral.
· A raiz dorsal de um nervo espinal é formada por fibras sensitivas
Se a raiz dorsal (sensitiva) de um nervo espinal for lesada a parte inervada por ele perderá a sensibilidade sem sofrer, no entanto, paralisia muscular.
· e a raiz ventral, por fibras motoras.  Já se houver lesão na raiz ventral (motora), ocorrerá paralisia dos músculos inervados, sem perda, porém, das sensações de pressão, temperatura, dor etc.
Gânglios espinais
· Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio espinal, onde se localizam os corpos celulares dos neurônios sensitivos. 
· Já os corpos celulares dos neurônios motores localizam-se dentro da medula, na substância cinzenta.
· Os nervos espinais se ramificam perto da medula
· e os diferentes ramos inervam os músculos, a pele e as vísceras. 
· Ramos de diferentes nervos podem ainda se juntar, formando verdadeiras redes nervosas, chamadas plexos nervosos.
2) Sistema Nervoso Periférico – SNP
· O sistema nervoso periférico (SNP) capta os estímulos/informações nervosas detectados nos órgãos internos do corpo ou no meio externo e, então, encaminha elas ao sistema nervoso central, podendo ser a nível de medula e encéfalo. 
· O SNP é formado pelas as estruturas localizadas fora do esqueleto. Essas estruturas são os nervos, os gânglios e as terminações motoras e sensitivas. 
· O SNP, a partir de um viés fisiológico, pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso visceral. 
· O Sistema Nervoso Somático está relacionado com a forma que o organismo interage com o meio ambiente externo 
· O Sistema Nervoso Visceral está relacionado com o controle das vísceras para homeostasia corpórea. 
· Tanto a divisão somático, como a divisão visceral, possuem um componente aferente e um outro eferente ou mistos.
· Nervos são conjuntos de axônios envolvidos por uma membrana (já que estão fora do SNC então precisam de proteção) responsáveis por conduzir impulsos elétricos; quando chegam na medula se conectam com os tratos (conjuntos de axônios sem membrana).
 
· As fibras aferentes são responsáveis por levar as informações que o corpo obtém do meio externo e de seu interior até o sistema nervoso central. As fibras eferentes, por sua vez, garantem que os impulsos do sistema nervoso central cheguem até os órgãos efetores.
Nervos Aferentes:
· Nervos formados por axônios sensitivos, 
· sobem a informação ao SNC e se conectam a tratos aferentes (atrás 
da medula). 
· Só passa por eles sensação. 
Nervos eferentes:
· Nervos formados por axônios e fibras motoras, 
· descem as informações do cérebro e se conectam a tratos 
· eferentes (na frente da medula). 
· Só passa por eles informação motora
Mistos:
· São formatos pelos dois tipos anteriores. A maioria dos nossos nervos é mista. 
· Saem da medula cerca de 32 pares de nervos, irrigam as vísceras e a musculatura estriada. 
· Nosso corpo é dividido entre a parte somática e a parte visceral (os 
· nervos podem sair e entrar nessas partes): 
· Aferente - sensitivo - somático: vai para a medula e 
· chega ao SNC 
· Eferente - motor - somático: sai do S NC para algum 
· efetor 
· Aferente - sensitivo - visceral: manda a informação ao 
· SNV 
· Eferente - motor - visceral: o SNV leva uma resposta à 
· víscera (por exemplo coração acelerando).
SNP voluntário ou Somático:
· Pensar, movimentar um braço ou mudar a expressão facial são exemplos de atividades voluntárias. 
· As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático.
· O SNP voluntário ou somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. 
· Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. SNC= MÚSCULOS:
· O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do sistema nervoso central.
· E o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
SNP autônomo ou Involuntário-Visceral
· Os batimentos cardíacos, o processo de digestão, a excreção etc , são atividades autônomas ou involuntárias, isto é, ocorrem independentemente de nossa vontade.
· As ações involuntárias resultam da contração da musculatura lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral.
· O SNP autônomo ou visceral tem por função regular o ambiente interno do corpo, ou seja homeostase;
· controlando a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino. 
· Ele contém fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. SNCMÚSCULOS DO CORAÇÃO E VÍSCERAS. 
· DIFERENÇA :
· Um nervo motor do SNP autônomo (SNPA) (ou involuntário) difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-gânglionar e outro pós-gânglionar. 
· 	corpo celular do neurônio pré-gânglionar fica localizado dentro do sistema nervoso central e seu axônio vai até um gânglio, onde um impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-gânglionar. 
· 	O corpo celular do neurônio fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
SNP autônomo simpático e SNP autônomo parassimpático
· O SNP autônomo (SNPA) é divididoem dois ramos: simpático e parassimpático, que se distinguem tanto pela estrutura quanto pela função. 
a) Quanto à estrutura, os ramos da SNPA simpático e parassimpático diferem pela localização do gânglio na via nervosa. 
· Enquanto os gânglios das vias simpáticas localizam-se ao lado da medula espinal, distantes do órgão efetuador,
· os gânglios das vias parassimpáticas estão longe do sistema nervoso central e próximos ou mesmo dentro do órgão efetuador.
b) Quanto à função as fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas inervam os mesmo órgãos, mas trabalham em oposição. Enquanto um dos ramos estimula determinado órgão, o outro inibe. Essa situação antagônica mantém o funcionamento equilibrado dos órgãos internos.
Obs: Em geral, o simpático controla atividades de fuga, medo e euforia. Diferentemente, o parassimpático, faz com que o organismo restabeleça o funcionamento após vivenciar uma situação mencionada anteriormente. Em resumo, enquanto um ativa o outro inibe.  
Referências
· Goleman, Daniel. Inteligencia emocional. Editorial Kairós, 2012.
· https://br.psicologia-online.com/partes-do-cerebro-e-suas-funcoes-132.html
· Hoffman, Matthew. WebMD. Picture of the Brain. Disponível em: <https://www.webmd.com/brain/picture-of-the-brain#1>. Acessado em: 13 de junho de 2019.
· Mayfield - Brain & Spine. Disponível em: <https://mayfieldclinic.com/pe-anatbrain.htm>. Acessado em: 13 de junho de 2019.
· https://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/
· https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+agrafia+grave&rlz=1C1CHZL_pt-BRBR888BR888&sxsrf=ALeKk02BKYyNcrrh5C9-LL0tTXhX5UVFzA%3A1624912617104&ei=6TLaYO_mBbnT1sQP6Oit6AM&oq=o+que+%C3%A9+agrafia+grave&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAM6BwgAEEcQsAM6CAgAEAgQDRAeOggIABAIEAcQHjoGCAAQBxAeSgQIQRgAUJXuC1iTiAxgi48MaAFwAXgAgAGQAogBqQ-SAQYwLjEyLjGYAQCgAQGqAQdnd3Mtd2l6yAEIwAEB&sclient=gws-wiz&ved=0ahUKEwiv_9Sal7vxAhW5qZUCHWh0Cz0Q4dUDCA4&uact=5
· López Barroso, D.; Catani, M.; Ripollès, P.; Dell’Acqua, F.; Rodríguez Fornells, A.; Por Diego Balaguer, R. (2013). O aprendizado de palavras é mediado pelo fascículo arqueado esquerdo. Anais da Academia Nacional de Ciências.
· https://meucerebro.com/lobo-temporal-anatomia-funcao/
· Kiernan, John. (2012). Anatomy of the Temporal Lobe. Epilepsy research and treatment. 2012. 176157. 10.1155/2012/176157.
· [2] Ardila, Alfredo & M. Safffran, Elizabeth. (2017). Wernicke’s area.
· [3] A Maguire, Eleanor & Woollett, Katherine (Katya & Spiers, Hugo. (2006). London Taxi Drivers and Bus Drivers: A Structural MRI and Neuropsychological Analysis. Hippocampus. 16. 1091-101. 10.1002/hipo.20233.
· [4] Amunts, K. et al. (2012). The Human Nervous System (Third Edition), pages 1270-1300, chapter 36, Auditory System. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-374236-0.10036-7
· [5] Lech, Robert & Suchan, Boris. (2013). The Medial Temporal Lobe: Memory and Beyond. Behavioural brain research. 1. 10.1016/j.bbr.2013.06.009.
· [6] Khan, Zafar & Martín-Montañez, Elisa & G Baxter, Mark. (2011). Visual perception and memory systems: From cortex to medial temporal lobe. Cellular and molecular life sciences: CMLS. 68. 1737-54. 10.1007/s00018-011-0641-6.
· [7] Cristinzio, Chiara & Vuilleumier, Patrik. (2019). The Role of Amygdala in Emotional and Social Functions: Implications for Temporal Lobe Epilepsy.
· [8] Chou, Chao-Liang & Lin, Ya-Ju & Sheu, Yu-Lin & Lin, Chen-Ju & Hseuh, I-Hung. (2008). Persistent Klüver-Bucy syndrome after bilateral temporal lobe infarction. Acta neurologica Taiwanica. 17. 199-202.
· https://www.todamateria.com.br/sistema-limbico/
· https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/nervoso10.php
· https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/sistema-nervoso-periferico
· http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-sistema-nervoso-central/881/176/
· https://www.estudopratico.com.br/sistema-nervoso/

Outros materiais