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Imagenologia – 5P- 2021 Isadora Scheer e Nathalia Moreira Vesícula Biliar • Exames a serem pedidos para visualização da vesícula: 1. Radiografia (colecistografia): não é muito utilizado, pela análise de colecistite ser indireta, observando se a vesícula se contrai e se enche → desuso; 2. Ultrassom de abdome (superior e total); • Superior: inclui fígado, pâncreas, baço e vesícula • Total: fígado, pâncreas, baço, vesícula, rins e bexiga 3. Tomografia de Abdome (superior ou total): limitada para as microlitíases 4. Ressonância magnética 5. Colangiorressonância • Começa-se a investigação após anamnese e clínica, com o ULTRASSOM; • Se não for passível de resolução, segue-se a hierarquia: tomografia → ressonância → colangiorressonância; Ultrassom de vesícula biliar (VB) • O paciente deve estar em jejum de 8-12 horas; • Parede: fina (máximo 3 mm) e homogênea → hiperecoica • Conteúdo: líquido homogêneo: bile → anecoico; • Forma: piriforme, sacular ovalada; o Pode ter dobradura na região fúndica (vesícula em “Barrete Frígio”); o Dimensões longitudinal de até 12 cm e transversal de até 4 cm; • Anatomia: fundo, corpo e infundíbulo, sendo o infundíbulo próximo ao íleo; o O infundíbulo pode se mostrar bastante sinuoso → “pescoço de cisne”; • Doenças que podem ser encontradas: litíases internas (hiperecoicas), pólipos, barro biliar e neoplasias o Litíase vesicular (colelitíase): US > Colangio-RM o Neoplasia: US > TC > RM COLELITÍASE • Caracterizada pela presença de cálculo hiperecoico com sombra acústica posterior anecoica; • Para observar que se trata de um cálculo, nos atentamos para a sua mobilidade → solicita-se a movimentação do paciente em decúbito lateral → não é séssil; Longitudinal Transversal Fundo Infundíbulo Corpo Nesta imagem, observe a parede da vesícula espessada, com deformações; cálculos biliares móveis e o barro biliar. Achados ultrassonográficos da colecistite aguda calculosa: 1. Espessamento parietal 2. Debris no seu conteúdo 3. Litíases vesiculares 4. Murphy ultrassonográfico positivo 5. Líquido perivesicular 6. Aumento da vascularização ao Doppler Exemplo: a parede da vesícula biliar está espessada, porém observe a diferença entre os rins → a doença de base é de Pielonefrite! Colangiorressonância o É feito no aparelho de ressonância magnética, com contraste GD, indicado em pesquisa de obstruções pelas vias biliares; Observe a presença de cálculos (falha de enchimento) no interior da vesícula biliar e na passagem do colédoco. Ressonância de Abdome o Avaliação da morfologia da vesícula biliar, fígado e pâncreas (e demais órgãos locais), com contraste paramagnético; Tomografia/ RM 1. Espessamento parietal 2. Debris no seu conteúdo 3. Litiases vesiculares 4. Liquido livre 5. Densificação da gordura perivesicular (também indica inflamação) 6. Pode ou não ter distensão de alças Colecistite Enfisematosa = ar ou gás na parede Parede calcificada: “Vesícula em Porcelana” o Calcificação impede a visualização do conteúdo pelo US → melhor método é a TC Paredes espessas não indicam sempre uma colecistite! o Tem diagnóstico diferencial com: 1. Ascite 2. Hepatite 3. Pielonefrite 4. AIDS 5. Dengue Barro Biliar Litíases radiodensas no interior da vesícula biliar Neoplasia da VB • Muito rara, mas é expansiva, principalmente para o fígado e vias biliares (colangiocarcinoma); o Infiltração → dilatação das vias biliares
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