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Imagenologia – 5P- 2021 Isadora Scheer e Nathalia Moreira Fígado Métodos de imagem para estudo do fígado: 1. Ultrassom auxilia na triagem. Se ficar alguma duvida quanto ao diagnóstico passa para o exame seguinte 2. Ultrassom com doppler 3. Tomografia com contraste 4. RM com contraste Paciente em ortostatismo (presença de níveis líquidos) Ultrassom -O ultrassom também é um método dinâmico: Na inspiração profunda, abaixa-se o fígado para além dos arcos costais, assim não haverá sombras acústicas -O que observar no US de fígado: Superfície Textura Relação com os órgãos próximos Forma Vasos (calibre, desvios) Borda fina RX Veias supra hepáticas Veias hepáticas Veia porta Vesícula biliar Veia porta Ramos portais Lembrando que: US do abdome superior: fígado, baço, pâncreas e vesícula biliar US de abdome total: acrescenta o sistema urinário (rins e bexiga) e retroperitônio (aorta e veia cava inferior) US é operador dependente Estruturas anecóides com aspecto dicotômico: vasos -Superfície hepática normalmente é lisa e regular Alterações e irregularidades patologias -Também é necessário observar a tonalidade No geral, o fígado apresenta tonalidade próxima à do córtex renal Fígado normal em corte axial Estrutura escura apontada pela seta vermelha, representa um ligamento com infiltração gordurosa Lobo esquerdo, no geral, é menor que o direito Partes esbranquiçadas se referem ao fluxo sanguíneo sob contraste passando pelos vasos Espaço pleural Superfície hepática Vasos TC Lóbulo caudado Sistema portal Asterisco preto = veia porta Asterisco branco = veia mesentérica superior Seta branca = veia esplênica Cabeça de seta branca = veia gastroepiploica Veia porta e seus ramos sob contraste Doença hepática difusa Hepatomegalia Fígado gorduroso esteatose -No US fígado aparece hiperecoico (mais claro) esteatose -Na TC a gordura fica escura (hipodenso), fígado fica mais escuro que os vasos mesmo na ausência de contraste Fígado sem alteração coloração semelhante à do córtex renal Fígado com esteatose coloração mais clara (hiperecoico) que o córtex renal US -Medida de densidade do fígado em comparação com o baço Valor de atenuação do fígado normal é de 45 a 70 UH, e é geralmente 8 a 10 UH maior que o valor de atenuação do baço, em TC sem contraste No caso de uma doença nodular difusa: Fígado normal x Fígado com lesões nodulares infiltrativas Nódulo aparece com densidade diferente -Fígado com ecogenicidade normal hipoecoica com nódulo hiperecoido (bem circunscrito, homogêneo, podendo ser hemangioma = nódulo benigno) -Fígado com ecogenicidade aumentada possivelmente esteatótico, com nódulo muito hipoecoico de contornos irregulares e microsserrilhado, podendo ser neoplasia) TC TC TC US US US Hepatite aguda: o No geral, não há muitas anormalidades nos exames de imagem o Em alguns pacientes observamos um edema difuso, que diminui a ecogenicidade do parênquima e faz com que as vênulas portais tenham aspecto incomumente brilhante no US o Na hepatite aguda fulminante, as áreas de necrose são mal definidas e de baixa densidade na TC Hepatite crônica: o É caracterizada histopatologicamente por inflamação e fibrose porta e perilobular. o As causas incluem infecção viral crônica e hepatite B e C. o Os exames de imagem são insensíveis às alterações patológicas iniciais. Mas no geral, a crônica é a mais vista e analisada nos métodos de imagem. Cirrose -Quando evolui para cirrose, temos: Hepatomegalia Atrofia ou hipertrofia de alguns segmentos Textura grosseira do parênquima hepático Modularidade do parênquima, com frequência mais evidente na superfície do fígado Hipertrofia do lobo caudado, com redução volumétrica do lobo direito Nódulos de regeneração Aumento do espaço periportal, que reflete a atrofia do parênquima -Nódulos regenerativos na cirrose. TC em janela estreita mostra incontáveis pequenos nódulos de baixa densidade, evidentes em todo o fígado neste paciente com cirrose. A biopsia com agulha confirmou tratar-se de nódulos regenerativos benignos. -No círculo em vermelho notamos um líquido ascite -Bordas rombas aspecto mais arredondado -Contornos serrilhados -Parênquima com textura heterogêneo Aqui podemos observar os mesmos achados que no US -Na cirrose, o lobo caudado costuma ultrapassar a veia cava TC US TC Achados da imagem: Bordas rombas, abauladas Contorno serrilhado Ascite Diminuição do tamanho do lobo direito Lobo caudado aumentado, ultrapassando a veia cava Evolução da cirrose: Hipertensão portal US com doppler > TC com contraste Carcinoma CHC Ressonância magnética (melhor para diferenciar os tipos de nódulos)
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