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GRA1574 DESENHO TÉCNICO E COMPUTACIONAL GR0588-212-9 - 202120.ead-29780499.06

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DESENHO TÉCNICO EDESENHO TÉCNICO E
COMPUTACIONALCOMPUTACIONAL
CONCEITOS DECONCEITOS DE
DESENHO TÉCNICODESENHO TÉCNICO
Autor: Esp. Ana Lívia Abreu de Andrade
Revisor : Maí lson Scherer
I N I C I A R
introdução
Introdução
Nesta unidade, abordaremos os conceitos de desenho
técnico, bem como o desenho e sua importância para a
humanidade. Compreenderemos, ainda, a diferença entre
desenho técnico e desenho artístico. Conheceremos,
também, os equipamentos para desenho e como devemos
utilizá-los, além de estudar as normas técnicas especí�cas
aplicáveis na elaboração de desenhos técnicos.
Sobre as normas técnicas, trataremos de assuntos como
caracteres, tipos de linhas e suas utilidades, tamanho de
papéis, layout da folha com margens, carimbo/legenda e
dobragem.
Por �m, a unidade traz a de�nição e os tipos de escalas que
iremos trabalhar nos exercícios práticos da unidade e a
cotagem dos desenhos.
Desde o período Paleolítico Superior (40.000 a.C.), o homem
vem se comunicando por meio de pinturas e desenhos nas
paredes e tetos das cavernas. Essas representações são
chamadas de pinturas rupestres, nas quais o homem
representava o mundo que o cercava, as suas sensações e
tudo que considerasse importante para ser comunicado aos
seus descendentes.
DesenhoDesenho
Figura 1.1 - Gruta de Lascaux 
Fonte: saxx / Wikimedia Commons.
Com a evolução do homem e de suas habilidades motoras e
cognitivas, o conceito de desenho também evoluiu. Os
egípcios, por exemplo, usavam os desenhos como escrita e
para representar seus rituais, sua cultura e sua religião, o
que nos ajudou a compreender muito sobre sua civilização e
suas descobertas. Seus desenhos, porém, em comparação
com os desenhos feitos na época do Renascimento, ainda
são limitados em relação ao realismo, faltando proporção,
perspectiva, sombras e profundidade.
Nos dias atuais, o desenho tem várias utilidades, servindo
ainda como meio de comunicação, tal como placas de
trânsito, logotipos, símbolos de avisos de segurança e até
como os atuais emoticons, que usamos nas mensagens. Os
desenhos são usados também como forma de divertimento,
podendo ser charges e HQs (histórias em quadrinhos), como
forma de expressão artística com obras de arte e as artes de
Figura 1.2 - Pintura egípcia 
Fonte: Nefertari / Wikimedia Commons.
Figura 1.3 - Cleópatra 
Fonte: Michelangelo / Wikimedia Commons.
rua (gra�te), e como uma forma de reproduzir e/ou criar
novos equipamentos e peças com o desenho técnico.
Desenho Artístico x Desenho
Técnico
Com a evolução da humanidade, no passar das eras, a
comunicação por meio do desenho foi evoluindo, dividindo-
se em duas formas: o desenho artístico, que pretende
comunicar ideias e sensações, estimulando a imaginação do
espectador; e o desenho técnico, que tem por �nalidade a
representação dos objetos o mais �el possível de sua
realidade, tanto em relação à forma quanto em relação às
dimensões.
A maior diferença entre desenho artístico e desenho técnico
consiste na necessidade do desenho técnico ser elaborado
com base em diretrizes normativas estabelecidas por
normas técnicas, as quais são supervisionadas
internacionalmente pela ISO. Cada país possui suas próprias
versões das normas técnicas. Nas engenharias, o desenho
técnico é de extrema importância para a criação e a
reprodução de projetos em diversas áreas, tais como
desenhos mecânicos, �uxogramas químicos, projetos
elétricos, desenhos de componentes de computação e
projetos de edi�cações, entre outras. Para a execução
desses projetos à mão livre, o uso dos instrumentos de
desenhos é essencial, sendo eles: prancheta, papel (série
DIN A), lápis ou lapiseira, borracha branca, esquadros,
escalímetro, régua paralela, compasso etc.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir.
“Desde os registros pré-históricos até as complexas formas
que encontramos na contemporaneidade, o desenho tem
nos permitido re�etir sobre o passado, imaginar o futuro,
desenvolver ideias e sonhar. Em um viés mais técnico, o
desenho, usado tanto na engenharia quanto na arquitetura,
é uma ferramenta fundamental, pois está presente nas
etapas de criação, desenvolvimento e execução de projetos”.
PACHECO, B. de A. Desenho técnico. Curitiba: InterSaberes,
2017. p. 20.
Considerando a citação apresentada, sobre as diferenças
entre desenho artístico e desenho técnico, assinale a
alternativa correta.
a) O desenho artístico necessita de normas para ser executado.
b) As normas técnicas são usadas no desenho artístico e no desenho
técnico.
c) Um desenho técnico pode ser interpretado de forma diferente por
diferentes pessoas.
d) As normas permitem que um desenho técnico feito no Brasil seja
compreendido em outros países.
e) Nas engenharias, as normas são utilizadas nos desenhos técnicos e
nos desenhos artísticos.
Em se tratando de desenho artístico, diversas são as
técnicas e os equipamentos possíveis para que se garanta
boa execução. Dependendo da técnica escolhida, há uma
gama de instrumentos que podem ser utilizados: variados
tipos de lápis e canetas, tintas, telas, pincéis etc. Cada um
depende do resultado �nal em que se deseja chegar. Como
nos desenhos artísticos, nas �guras a seguir, que mostram
diferentes técnicas e resultados, a primeira com o uso de
aquarela sem contornos e a segunda com um desenho
realista usando diversos lápis para dar profundidade e
sombreados. 
Equipamentos deEquipamentos de
DesenhoDesenho
Figura 1.4 - Desenho em aquarela 
Fonte: Konstantin Kozulko / 123RF.
Com relação aos desenhos técnicos, também são utilizados
equipamentos especí�cos na sua execução, cuja função é
garantir uma boa execução e precisão do desenho. Sendo
assim, a importância da utilização correta desses
instrumentos re�ete na qualidade dos desenhos
apresentados.
Instrumentos de Desenho
Técnico
Nos cursos de Engenharia e Arquitetura, é comum a
apresentação de listas de materiais nas disciplinas de
desenho. Essas listas trazem os nomes e os tipos de
instrumentos que serão utilizados durante a disciplina e,
muitas vezes, ao longo da carreira do estudante.
Esses materiais são encontrados no mercado nas mais
variadas marcas e preços, os quais costumam in�uenciar na
qualidade do material, re�etindo, por consequência, na
qualidade dos desenhos elaborados.
Vejamos, a seguir, alguns desses importantes materiais para
o desenho técnico:
Prancheta
A prancheta é constituída por uma superfície plana que
pode ser usada em diferentes inclinações, permitindo o
posicionamento ideal para os seus desenhos, e pode ser
encontrada nos tamanhos A1, A2 e A3.
Papel
As folhas de papéis, ou formatos, são usadas para esboçar
ou executar os desenhos. Podemos utilizar folhas mais �nas
(com gramatura baixa) de aparência transparente, como o
papel manteiga ou vegetal, visualizando melhor os traços
abaixo de cada folha. Alternativamente, pode-se optar por
bloco de folha sul�te, que não possui transparência,
contudo oferece resistência para fazer diferentes tipos de
 desenhos.
Figura 1.5 - Desenho realista 
Fonte: Engin Korkmaz / 123RF.
Lápis ou Lapiseira
Normalmente, optamos pelo uso de lapiseira e gra�te,
abdicando da utilização de lápis e apontador. A lapiseira é
utilizada para o traçado de linhas nítidas e �nas, se girada
su�cientemente durante o traçado, e para linhas
relativamente espessas e fortes. Os gra�tes mais usuais
encontrados para lapiseira são os de 0,3mm, 0,5mm, 0,7mm
e 0,9mm.
Para um bom trabalho �nal, o ideal é que a lapiseira tenha
uma ponteira de aço, cuja função é proteger o gra�te (mina)
da quebra quando pressionado ao esquadro, ou régua
paralela, no momento do desenho.
Para desenhos de esboços ou linhas guias de
enquadramento, recomenda-se o uso dos gra�tes da linha H
(hardness ou duros, em português), que con�guram gra�tes
duros e que permitem traços mais fáceis de serem
apagados, sem sujar ou rasurar o papel. Esses são
classi�cados como: H, 2H, 3H etc.
Para os traços mais marcantes e de�nitivos, deverão ser
utilizados os gra�tes da série B (blackness ou escuros, em
português), mais maciose escuros, tais como: B, 2B, 3B. No
entanto, esses gra�tes podem sujar as folhas devido à sua
excessiva maciez.
Existem, ainda, dois tipos de gra�tes que podemos chamar
de médios ou intermediários, que são HB (entre H e B),
macio e ligeiramente escuro, e F (�ne ou �no, em
português), claro e ligeiramente duro, que são os mais
indicados para papéis �nos como o manteiga, pois
produzem pouca sujeira.
Borracha Branca
Ao precisar de uma borracha, use sempre uma macia,
compatível com o trabalho para evitar dani�car a superfície
do desenho. Preferencialmente, escolha a borracha branca,
com o intuito de evitar manchas nos desenhos. Evite o uso
de borrachas para canetas ou tintas, geralmente mais
abrasivas para a superfície de desenho. Essas borrachas são
coloridas, em sua maioria, podendo ainda manchar a folha
de desenho.
Com o uso contínuo, a superfície da borracha começa a �car
arredondada, tornando mais difícil apagar linhas com
precisão. Nessas situações, indica-se o corte por estilete
para garantir bordas retas. Quando a borracha encontra-se
demasiadamente suja, é recomendável a sua limpeza,
buscando evitar a possibilidade de manchar a superfície do
papel.
Escalímetro
O escalímetro é uma importante ferramenta para o desenho
técnico, utilizado para converter desenhos em dimensões
reais. É uma espécie de régua triangular que possui três
faces e, em cada uma de suas faces, duas escalas diferentes,
com um total de seis escalas de redução na unidade de
metros.
Pode ser encontrado com cinco gradações de escalas, que
são:
Escalímetro número 1 – 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125
(mais comum e mais utilizado em desenhos
arquitetônicos).
Escalímetro número 2 – 1:100, 1:200, 1:250, 1:300, 1:400,
1:500.
Escalímetro número 3 – 1:20, 1:25, 1:33¹, 1:50, 1:75,
1:100.
Escalímetro número 4 – 1:500 1:100 1:1250 1:1500 1:2000
1:2500.
Escalímetro número 5 – 3/32″ 3/16″ 1/8″ 1/4″ 3/8″ 3/4″
1/2″ 1″ 11/2″ 3″ (utilizado em desenhos mecânicos ou
para ler projetos de outros países que utilizam essas
unidades).
A mais utilizada e recomendada para desenhos técnicos é a
número 1, que marca as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75,
1:100 e 1:125.
O escalímetro deve ser utilizado apenas para marcação de
distâncias nas escalas necessárias, não devendo ser
empregado como guia para traçado de linhas, haja vista a
possibilidade da dani�cação de suas marcações.
Esquadros
O “par de esquadros” é formado por duas peças
transparentes de formato triangular-retangular, em plástico
ou acrílico, uma com ângulos de 45º, e outra com ângulos de
30º e 60º (além do outro ângulo reto – 90º).
Quando são de dimensões compatíveis (o cateto maior do
esquadro de 30°/60° tem a mesma dimensão da hipotenusa
do esquadro de 45°), são denominados de jogo de
esquadros ou par de esquadros, ou seja, os esquadros são
utilizados para o traçado das linhas verticais, horizontais e
de linhas inclinadas (seguindo ângulos dos esquadros),
sendo muito utilizado com o auxílio da régua paralela.
Os esquadros não devem ser usados com marcadores
coloridos ou canetas e, se necessário for sua limpeza, deve-
se utilizar solução diluída de sabão neutro e água. Não se
deve utilizar álcool em sua limpeza, visto que o produto
deixa o esquadro esbranquiçado, perdendo sua
transparência.
Régua Paralela
A régua paralela é �xada na prancheta para garantir a
confecção de desenhos retos e para traçado de linhas
horizontais, paralelas entre si no sentido do maior lado da
prancheta. É utilizada, ainda, como base para apoiar os
esquadros, permitindo traçar linhas verticais ou inclinadas
(de acordo com os ângulos dos esquadros).
O desenho deve ser feito de cima para baixo, evitando que o
arrastar da régua movimente o papel. Caso seja necessário
riscar algo sobre o desenho, opte por suspender levemente
a régua ao longo do trecho desenhado.
Antes da utilização (ou durante, depois de uso contínuo),
recomenda-se limpar a régua com um pano ou papel macio,
secos, retirando a sujeira do pó do gra�te que pode
manchar o papel.
Compasso
O compasso é o instrumento de desenho que serve para
traçar circunferências, de variados raios ou diâmetros. Para
a perfeição dessas circunferências, o compasso deve
oferecer um ajuste perfeito, não permitindo folgas durante a
execução do traçado.
Para traçar círculos ou curvas no compasso, devemos:
marcar o centro do círculo e a medida do raio com um
escalímetro na folha do papel;
�xar a ponta seca na marcação do centro do círculo na
folha;
abrir o compasso �xo, até a marcação do raio no papel;
segurar o compasso, na parte superior, com os dedos
indicador e polegar;
imprimir uma força na ponta do gra�te com movimento
de rotação, até formar o círculo completo.
Instrumentos de Apoio
Antes de se iniciar um desenho, é necessário garantir que a
prancheta, os esquadros e os escalímetros estejam limpos.
Utilizam-se �anelas ou panos macios para a limpeza desses
instrumentos.
A �anela também serve para “espanar” os restos de
borracha do papel, nunca devendo ser arrastada sobre a
folha.
Outro equipamento de apoio necessário é a �ta crepe,
utilizada para prender a folha a prancheta. Deve-se alinhar a
folha à régua paralela e prendê-la de forma diagonal,
conforme ilustrado na Figura 1.6.
A folha deve estar sempre alinhada à régua paralela para
garantir que o desenho não �que torto. E essa posição da
�ta garante que o papel �que esticado e não rasgue ao ser
retirado de dentro para fora.
Figura 1.6 - Posicionamento do formato na prancheta 
Fonte: Elaborada pela autora.
praticarVamos Praticar
Os instrumentos de desenho técnico são importantíssimos
para a criação do projeto, e tanto sua qualidade quanto o
seu bom uso garantem desenhos mais precisos e limpos.
Sobre os instrumentos de desenho técnico, assinale a
alternativa correta.
a) A utilização dos instrumentos de desenhos adequados resulta em
desenhos mais precisos e de boa execução.
b) Em desenho técnico, a utilização de lápis é mais comum que a
utilização de lapiseiras.
c) Podemos usar borrachas de diferentes graus de maciez e cores na
elaboração de desenhos técnicos.
d) O escalímetro serve para desenhar circunferências com raios
variados.
e) Devemos sempre limpar nossos equipamentos de desenho,
preferencialmente com álcool.
As normas técnicas são utilizadas com o intuito de
padronizar a elaboração dos desenhos técnicos e torná-los
uma linguagem grá�ca universal. São uma espécie de guia
que facilita a compreensão de desenhos e projetos por
pessoas de nacionalidades diferentes. Servem para
simpli�car processos de produção e uni�car as
características de um objeto, permitindo reproduzir várias
vezes um determinado procedimento em diferentes áreas,
reduzindo as possibilidades de erros.
No desenho técnico, a representação grá�ca do desenho
segue as normas internacionais (sob a supervisão da ISO).
Vejamos a seguir exemplos de normas para desenho técnico
empregadas no Brasil, as quais são elaboradas pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas técnicas), fundada em
1940, e designadas Normas Brasileiras (NBRs), sendo
identi�cadas por um número e sua respectiva aplicação:
NBR 8402/1994 – Execução de caracter para escrita em
desenho técnico.
NBR 8403/1994 – Aplicação de linhas em desenhos.
NBR 10068/1987 – Folha de desenho – Leiaute e
dimensões.
NBR 13142/1999 – Desenho técnico – Dobramento de
cópia.
Cabe ainda destacar a NBR 6492/1994 – Representação de
projetos de arquitetura (1994). Essa norma sintetiza diversas
regras quanto à execução de desenhos técnicos, tais como:
Normas TécnicasNormas Técnicas
execução de caracteres (caligra�a), tipos de linha, tamanho
de papéis, dobragem, entre outras.
No entanto, a abordagem da NBR 6492/1994 (1994) é mais
resumida, sendo indicado consultar as respectivas normas
especí�cas se necessário um conhecimento mais
aprofundado em um tópico especí�co.
Execução de Caracter
A NBR 8402/1994 – Execução de caracter para escrita em
desenho técnico (1994), �xa as condições que são exigidas
na escrita usada em desenhos técnicos e em documentos
técnicos. Nela,as características mais importantes para a
gra�cação das letras são LEGIBILIDADE e CONSISTÊNCIA,
tanto em estilo quanto em espaçamento.
Para a execução desses caracteres, é necessário que se
façam linhas guias, com distâncias de 3mm e 5mm, de
acordo com a importância do texto: textos de 5mm são
usados para informações de maior importância que
necessitam maior visibilidade (por exemplo, nome do
projeto, empresa executora etc.), enquanto usam-se os
textos de 3mm para as demais informações. Essas linhas
garantirão que os caracteres estejam sempre na mesma
altura. O executor deve desenhar o caractere tocando as
linhas-guias em cima e embaixo.
As linhas-guias devem ser criadas com linhas bem �nas
(lapiseira nº 3), para que não se confundam com o caractere.
Vejamos o exemplo na Figura 1.7. 
Linhas no Desenho Técnico
Os diferentes tipos de linha garantem uma linguagem única
nos desenhos técnicos. Sua representação pode indicar uma
série de informações quanto ao desenho, tal como a
proximidade do plano em relação ao observador; se o
desenho está em corte ou em vista; se a aresta em questão
é visível ou não visível, bem como distinguir elementos de
menor e maior importância dentro do contexto do desenho.
Essas padronizações auxiliam o “leitor do projeto” na
interpretação dos desenhos, evitando interpretações
distintas sob a ótica de diferentes “leitores”.
Para que pudessem ser executadas de forma clara e com os
mesmos signi�cados, foi criada uma norma de tipos de
linhas e suas aplicações. Trata-se da NBR 8403 – Aplicação
de linhas em desenhos (1984), que mostra os tipos de linhas
usadas em desenho técnico, como demonstradas no quadro
a seguir:
Folhas e Layout
Para garantir que os projetos sejam padronizados, as
normas que regem o desenho técnico especi�cam os
padrões de tamanhos de folhas e o layout dos desenhos.
Assim, esses desenhos �cam com uma aparência universal e
podem ser compreendidos em diferentes países.
Formato do Papel
Quadro 1 - Tipos de linhas 
Fonte: ABNT - NBR 8403 (1984, p. 2).
Segundo a NBR 10068/1987 – Folha de desenho – Leiaute e
dimensões (1987a), os formatos de papel para a execução
dos desenhos técnicos devem ser padronizados. Os
formatos são agrupados em séries, das quais a mais
utilizada e conhecida é a série DIN A (Deutsch Industrien
Normen A), originária da Alemanha.
A base dessa série não é o A4, como é comum de se achar
por ser o padrão mais usado e conhecido. Na verdade, é o
formato A0, formado por um retângulo com as dimensões
841 mm x 1189 mm, que corresponde a, aproximadamente,
1m². O formato A4 é normalmente usado para documentos
e imagens, sendo pouco usado em desenho técnico devido à
sua pequena dimensão (297mm x 210mm).
A escolha do formato deve ser feita de forma a não
prejudicar a representação (clareza) do desenho, devendo-
se escolher formatos menores sempre que possível.
O A0 é o formato que tem a maior dimensão da série e
forma o segundo formato, o A1, ao ser dividido ao meio na
dimensão de 1189mm. E assim também é feito com os
demais formatos: A1 = 2 A2; A2 = 2 A3; e o A3= 2 A4. Ver
Tabela 1.1.
Figura 1.8 - Série DIN A – Formatos padrões para desenho
técnico 
Fonte: Elaborada pela autora.
Tabela 1.1 - Série DIN A – Tamanhos padrões para desenho
técnico 
Fonte: ABNT – NBR 10068 (1987a, p. 2).
Nos desenhos arquitetônicos, ou de equipamentos
mecânicos complexos é comum se dividir os desenhos em
mais de um formato (planta em uma folha, cortes e
fachadas em outra), colocando no carimbo/legenda a
informação de que a folha pertence a um conjunto no
projeto, por exemplo: Folha 01/02, Folha 02/02.
Layout do Papel
O layout é a forma como o desenho se apresenta no papel,
quais áreas são destinadas para o desenho e quais são
destinadas para as informações gerais do projeto, e é
de�nido por:
margens;
carimbo/legenda.
Sendo assim, possuem diferentes especi�cações,
dependendo do formato das folhas. Vejamos a Figura 1.9,
que mostra a posição do carimbo nos formatos A3 e A4, por
exemplo:
Folha Largura (mm) Altura (mm)
A0 841 1189
A1 594 841
A2 420 594
A3 297 420
A4 210 297
Na Figura 1.10, podemos veri�car que as margens delimitam
o espaço para o desenho e a legenda/carimbo, que são
limitadas pelo contorno externo da folha e área para
desenho. As dimensões das margens variam de acordo com
o tamanho da folha, ou formato, e a margem esquerda,
chamada de margem de arquivamento, é sempre de 25
milímetros, garantindo espaço su�ciente para a furação da
folha após a sua dobragem.
Figura 1.9 - Posição do carimbo nos formatos A3 e A4 
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 1.10 - Margens em desenho técnico 
Fonte: Elaborada pela autora.
Tabela 1.2 - Dimensões das margens 
Fonte: ABNT - NBR 10068 (1987a, p. 3).
Na Figura 1.10, observamos que a legenda ou carimbo é
sempre representado dentro da margem no canto inferior
direito da folha, e a direção da leitura da legenda deve
corresponder à do desenho.
A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos
A4, A3 e A2, e 175 mm, nos formatos A1 e A0. Além disso,
deve conter dados relevantes para o projeto, como: escala,
data, autoria, nome do projeto e nome da empresa, entre
outras informações consideradas importantes para a
execução do projeto.
Não há limites para a altura do carimbo, pois depende do
número de informações que queremos mostrar.
Vejamos um exemplo de carimbo / legenda para papel A3,
com altura sugerida de 60mm, apresentado na Figura 1.11.
Folha Margem esquerda  (mm)
Margens direita,
superior e inferior
(mm)
A0 25 10
A1 25 10
A2 25 7
A3 25 7
A4 25 7
Figura 1.11 - Modelo carimbo / legenda 
Fonte: Elaborada pela autora.
Dobragem
As pranchas dos projetos técnicos, ao serem arquivadas,
devem ser dobradas de tal modo que ocupe menos espaço
e seja de fácil manejo. A NBR 13142/1999 – Dobramento de
cópia (1999) orienta o dobramento de todos os tamanhos de
folhas até resultarem nas dimensões padrão A4, desde o A3
(Figura 1.12) até o A0 (Figura 1.15).
Figura 1.12 - Dobragem do formato A3 (297mm x 420mm) 
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 1.13 - Dobragem do formato A2 (420mm x 594mm) 
Fonte: Elaborada pela autora.
Ao dobrar os formatos, devemos sempre deixar o
carimbo/legenda à vista, sem cortar as informações, e o
dobramento é iniciado a partir do lado direito, sendo a
primeira dobra sempre no carimbo.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir.
“A normalização é tecnologia consolidada, que nos permite
con�ar e reproduzir in�nitas vezes determinado
procedimento, seja na área industrial, seja no campo de
Figura 1.14 - Dobragem do formato A1 (594 mm x 841mm) 
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 1.15 - Dobragem do formato A0 (841 mm x 1189mm) 
Fonte: Elaborada pela autora.
serviços, ou em programas de gestão, com mínimas
possibilidades de errar, entre outros aspectos altamente
positivos”.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. História da
normalização brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. p. 3.
Considerando a citação apresentada, sobre normas técnicas,
assinale a alternativa correta.
a) As normas técnicas brasileiras são criadas e editadas pela ISO.
b) Não há necessidade de executar uma escrita padrão. Precisamos,
apenas, escrever textos livres com diferentes tamanhos.
c) As linhas necessitam de padrões para a boa leitura do desenho
técnico. Cada tipo de linha possui uma aplicação no desenho técnico.
d) A NBR 13142/1999 (1999) trata sobre Folha de desenho – Leiaute e
dimensões.
e) A NBR 13142/1999 – Dobramento de cópia (1999), orienta o
dobramento de todos os tamanhos de folhas até as dimensões padrão
A3.
A escala corresponde a uma medida usada para de�nir as
dimensões proporcionais dos tamanhos reais em
representações grá�cas e, segundo a NBR 8196/1999 –
Desenho técnico – emprego de escalas (1999), possui as
seguintes características:
A designação completa de uma escala deve consistir na
palavra “ESCALA” ou a abreviatura “ESC”.
A escala deve ser indicada na legenda da folha de
desenho.
Quando for necessário o uso de mais de uma escala na
folha de desenho,além da escala geral, essas devem
estar indicadas junto à identi�cação do detalhe ou vista a
que se referem; na legenda, deve constar a escala geral.
A escolha da escala é feita em função da complexidade e
da �nalidade do objeto a ser representado, devendo
permitir uma interpretação fácil e clara da informação
representada.
A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão
são parâmetros para a escolha do formato da folha de
desenho.
Existem dois tipos de escalas, sendo elas:
Escala grá�ca: é a representação grá�ca de várias
distâncias do desenho (mapas, imagens de editoriais,
fotos etc.), sobre uma linha reta graduada. É constituída
de um segmento à direita da referência zero, conhecida
como escala primária, e de um segmento à esquerda da
EscalaEscala
origem, denominada de Talão ou escala de
fracionamento, que é dividido em submúltiplos da
unidade escolhida.
A escala grá�ca é muito utilizada em publicações junto a
imagens e mapas, sendo adequado esse uso, haja vista que
esse tipo de imagem sofre distorções no processo grá�co
(ampliações e reduções), podendo perder a escala que seria
medida com uma régua ou escalímetro, por exemplo. Ao
ampliar ou reduzir uma �gura ou mapa, a marcação escala
grá�ca será igualmente ampliada ou reduzida, preservando
as proporções das medidas e garantido que a escala se
mantenha compatível ao desenho.
Escala numérica: é representada por uma fração, em que
o numerador corresponde à distância representada no
desenho e o denominador à distância real. Pode ser
escrita das seguintes maneiras: 1/20 e 1:20. Nos dois
exemplos, lê-se um para vinte.
Tipos de Escala Numérica
As escalas numéricas, importantes ferramentas do desenho
técnico, são divididas em três tipos: escala natural, escala de
ampliação e escala de redução.
Escala Natural
A escala natural é aquela em que o tamanho do desenho,
representado no papel, corresponde ao tamanho real da
peça. Sendo assim, na indicação da escala natural, os dois
numerais são sempre iguais, sendo escritos na forma 1/1
(ou 1:1).
ESCALA 1:1, a dimensão do objeto representada no papel é
igual à dimensão real, ou seja, 1:1 (lê-se: um para um).
A escala facilita a produção das peças, com um maior
detalhamento e reduzindo a chance de erro.
Essa escala é muito usada na engenharia mecânica com o
desenho de peças mecânicas no tamanho real.
Escala de Ampliação
A escala de ampliação é aquela em que o tamanho do
desenho, representado no papel, é maior que o tamanho
real da peça.
ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1), quando a
dimensão do objeto no desenho é maior que sua dimensão
real, X:1, por exemplo: 2:1, 5:1, 10:1.
A Figura 1.18 ilustra a aplicação de escala de ampliação em
desenhos de pequenos componentes de montagem de um
aparelho eletrônico, com destaque para um resistor.
Figura 1.17 - Desenho de um rolamento de Ø6cm na escala
natural 
Fonte: Elaborada pela autora.
Sendo assim, esse desenho foi executado na escala de
ampliação 2:1 (lê-se dois por um), ou seja, o tamanho do
desenho corresponde ao dobro do tamanho real da peça. A
escala é muito utilizada na fabricação de peças pequenas,
como componentes elétricos, por exemplo.
Escala de Redução
A escala de redução é aquela em que o tamanho do
desenho, no papel, é menor que o tamanho real da peça.
ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a
dimensão do objeto, representado no papel, é menor que
sua dimensão real, por exemplo: 1:2, 1:5, 1:10.
Vejamos, na Figura 1.19, um desenho técnico de um carro
em escala de redução:
Sendo assim, esse desenho foi feito na escala 1:20 (lê-se um
para vinte). Ou seja, as medidas desse desenho são vinte
vezes menores que as medidas correspondentes do rodeiro
de vagão real.
Figura 1.18 - Desenhos de componentes eletrônicos 
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 1.19 - Vista lateral de um carro. Escala 1/20 
Fonte: Elaborada pela autora.
A escala de redução é muito utilizada nos projetos
arquitetônicos, na engenharia civil, nos projetos mecânicos
automotivos, aeroespaciais, náuticos etc., com a
necessidade de reduzir edi�cações e equipamentos grandes
para caberem no papel.
Escalas no Escalímetro
O escalímetro é um instrumento muito utilizado para a
execução de diferentes escalas no desenho técnico. Seu uso
dispensa a realização cálculos para descobrir em que
tamanho a escala do desenho �cará em relação ao tamanho
real, fazendo a conversão destas escalas de forma direta.
Se precisarmos utilizar uma régua normal (escala do
centímetro, 1/100) para o desenho em diferentes escalas,
teremos de calcular a proporção para executar o desenho
corretamente. Vejamos o exemplo apresentado na Tabela
1.3.
* Para desenhar na escala de 1/1, podemos usar a escala de
1/100 no escalímetro (cada unidade equivale a 1cm). 
** Para desenhar ampliações com o escalímetro, podemos usar
as escalas de 1/20 para ampliar 5 vezes, 1/25 para ampliar 4
vezes e 1/50 para ampliar 2 vezes. 
 
Tabela 1.3 - Uso do escalímetro 
Fonte: Elaborada pela autora.
Para a execução de desenhos em escalas, o uso do
escalímetro é essencial. As conversões que esse
instrumento faz das escalas de redução reduzem muito o
tempo de execução de desenhos à mão e facilitam a leitura
de desenhos impressos.
praticarVamos Praticar
Escala
Medida no
Escalímetro
(unidade)
Medida
do
desenho
no papel
(cm)  
Dimensão
real
representada
(cm)  
Redução
Natural*
(convertida)
 
Ampliação**
(convertida)
 
1/20 1 5 100 20 vezes - 5/1
1/25 1 4 100 25 vezes - 4/1
1/50 1 2 100 50 vezes - 2/1
1/75 1 1,3333333 100 75 vezes - -
1/100 1 1 100
100
vezes
1/1 -
1/125 1 0,8 100
125
vezes
- -
Sobre escalas, assinale a alternativa correta.
a) A escala numérica é a representação gráfica de várias distâncias do
desenho sobre uma linha reta graduada.
b) Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho técnico é
igual ao tamanho real da peça, ou seja, 1/1.
c) Escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho técnico é
maior que o tamanho real da peça.
d) Escala 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do
objeto representado no papel é maior que sua dimensão real, por
exemplo: 2:1, 5:1, 10:1.
e) O compasso é um instrumento utilizado para a execução de
diferentes escalas no desenho técnico.
A indicação de medidas no desenho técnico recebe o nome
de cotagem. Para indicar as medidas por meio de cotas, o
desenhista deve seguir as prescrições da NBR 10126/1987 –
Cotagem em desenho técnico (1987b)
Segundo a norma citada, o signi�cado de cota é:
“Representação grá�ca no desenho da característica do
elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor
numérico numa unidade de medida” (NBR 10126, 1987b, p.
1).
Essa norma também de�ne como principais
características da cotagem as seguintes observações:
toda cotagem que for necessária para descrever uma
peça ou componente deve ser representada no desenho.
A cotagem deve ser feita nas vistas, cortes e seções.
Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade
(por exemplo, milímetro), para todas as cotas sem o
emprego do símbolo da unidade. Se for necessário, para
esclarecer pode-se colocar acima do carimbo as
observações: cotas em milímetros, por exemplo. Cotar
somente o necessário para descrever o objeto ou
produto acabado. Devem ser evitadas cotas gerais
repetidas.
CotagemCotagem
A execução do desenho da cotagem é formada pelos
seguintes elementos:
Linha de cota: linha paralela à dimensão a ser cotada,
sobre a qual se escreve o caracter da dimensão.
Linha auxiliar ou linha de chamada: sempre
perpendicular à dimensão a ser cotada, indicando o início
e o �m da dimensão cotada.
Cota: número ou caractere da dimensão cotada.
Na Figura 1.20, podemos observar os elementos de linha de
cota, linhas de chamadas e a cota em si.
As cotas devem, ainda, atender às seguintes prescrições:
Cotas lineares correspondem a dimensões de larguras,
comprimentos, alturas, espessuras e diâmetros.
Linhas de cota devem estar sempre fora do desenho,
salvo em casos de impossibilidade.
reflita
Re�ita
Levando em consideração o quevimos sobre a de�nição de
desenho técnico, re�ita sobre a importância da padronização
dos desenhos, por meio das normas técnicas, no desempenho
e qualidade dos projetos.
Figura 1.20 - Elementos da cotagem 
Fonte: Elaborada pela autora.
Linhas de chamada devem parar de 2mm a 3mm do
ponto dimensionado.
Caracteres (números) devem ter 3mm de altura, e o
espaço entre eles e a linha de cota deve ser de 1,5 mm;
os textos das cotas horizontais devem estar sempre
acima da linha de cota e à esquerda da linha de cota nas
cotas verticais.
Quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua
espessura, colocá-la imediatamente ao lado, indicando
seu local exato com uma linha auxiliar.
Vejamos o exemplo na Figura 1.21, em que o texto da cota
não cabe entre as linhas de chamada.
Nos cortes, somente marcar cotas verticais.
Cotas devem ser indicadas em metro (m) para as
dimensões iguais e superiores a 1m.
Exemplo de cota em metros: 1.00,5.00, 10.20 (com duas
casas decimais para os centímetros).
E em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1m.
Exemplo de cota em centímetros: 1, 105, 503 (os milímetros
serão representados como expoentes). Se necessitarmos
indicar as cotas em outra unidade, devemos informar no
desenho. No campo observação, coloca-se: medidas em
centímetros.
Evitar a duplicação de cotas.
Figura 1.21 - Cotas lineares 
Fonte: Elaborada pela autora.
O infográ�co apresenta um resumo da evolução do desenho
da Pré-história aos dias atuais, passando por períodos de
evolução e de inovações.
O Desenho no tempo
das cavernas
Estudos a�rmam que na pré-história as pinturas
rupestres eram representações grá�cas que foram
inicialmente feitas pelo “Homo neanderthalensis” 
ou neandertais, que viveram na região da Europa. O
Homem pré-histórico representava em paredes, tetos e
superfícies das cavernas diversas �guras, desde animais,
técnicas de caça, até a marca de suas mãos, como uma
forma de registro para seus descendentes.
indicações
Material
Complementar
LIVRO
Desenho
César Muniz e Anderson Manzoli
Editora: LEXIKON/ 2015
Comentário: A leitura indicada destaca a importância do
aprendizado do desenho técnico elaborado à mão. Com o
avanço das ferramentas CAD, é importante que consigamos
manter o ensino do desenho à mão nas universidades,
garantindo que o estudante adquira noções espaciais e
aprenda as diversas técnicas necessárias para elaboração de
seus projetos.
FILME
Os pilares da Terra (The pillars of the Earth)
Ano: 2010
 Comentário: Os Pilares da Terra é uma minissérie de TV em
oito partes, de 2010, adaptada do romance do mesmo nome
de Ken Follett. O �lme trata de Tom, um pobre
pedreiro/mestre-de-obras vivendo na Inglaterra do século
XII com sua família. Tom tinha um grande sonho: construir
uma enorme catedral. Essa catedral  deveria ter uma beleza
sublime e ser digna de tocar os céus. A aventura se
desdobra na busca desse sonho, em que Tom, com suas
habilidades, consegue convencer um monge a construir a
sua sonhada catedral. Enquanto a história se passa por
várias décadas, vemos todos os desdobramentos que essa
construção impacta na vida das pessoas à sua volta, a
ambição de outros membros do clero que não querem
permitir que seja construída em uma pequena vila tal
catedral e os acontecimentos políticos que se passam nessa
época sombria, entre outras coisas. Uma estória cheia de
suspense, corrupção, ambição e até romance. O fato de o
personagem principal se tratar de um “quase engenheiro” e
de sua busca para aprender novas técnicas construtivas nos
faz lembrar da importância de um projeto técnico antes da
execução de qualquer obra.
T R A I L E R
conclusão
Conclusão
Nesta unidade, vimos os princípios e as diretrizes
normativas para a execução de desenhos técnicos, incluindo
as principais ferramentas e técnicas necessárias para
alcançar a qualidade na elaboração desses desenhos.
Destacou-se a importância das normas técnicas para a
execução de desenhos técnicos, bem como a relevância da
padronização para a leitura e interpretação dos desenhos.
Foram apresentados, ainda, os tamanhos de papéis
utilizados na elaboração de desenhos técnicos, como devem
ser feitos os carimbos e margens dos desenhos e, também,
a importância do emprego adequado de escalas para a
qualidade da representação grá�ca dos desenhos.
Por �m, foram apresentados os procedimentos para a
cotagem que �naliza o desenho e permite a
confecção/produção da peça projetada segundo as
especi�cações de medidas.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
08403: Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas –
Larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
10068: Folha de desenho – Leiaute e dimensões. Rio de
Janeiro, 1987a.

Outros materiais