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Anti-Inflamatório Esteroidal (AIEs)

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Diminui inflamação e dor – promove estado de analgesia no paciente 
Age na cascata do ácido araquidônico e em estruturas orgânicas, de onde vêm os efeitos
adversos dos AIEs (corticoides) 
Utilização em processos inflamatórios intensos (reação anafilática, doenças auto-imunes,
edema...) 
São esteroidais, pois nosso organismo libera essas substâncias.
Farmacologia Veterinária
COMO ESSAS SUBSTÂNCIAS SÃO PRODUZIDAS PELO NOSSO ORGANISMO? 
ANTI – INFLAMATÓRIO ESTEROIDAL
(AIEs)
Glândulas adrenais produzem substancias
importantes para funcionamento orgânico
do nosso organismo 
Região cortical da adrenal (córtex) – 3 áreas:
ZONA GLOMERULOSA: PRODUÇÃO DE MINERALOCORTICÓIDES – SUBSTÂNCIAS SECRETADAS COM O
OBJETIVO DE MANTER O EQUILÍBRIO LIQUIDO E ELETROLÍTICO DO ORGANISMO O ALDOSTERONA:
PROMOVE REABSORÇÃO DE NA E H2O 
ZONA FASCICULATA: LIBERAÇÃO DE GLICOCORTICOIDES – CORTISOL (SUBSTANCIA RESPONSÁVEL
PELO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS), LIBERAÇÃO DE SUBSTANCIAS ANTI-
INFLAMATÓRIAS. 
ZONA RETICULADA: PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS SEXUAIS
REGIÃO MEDULAR DA ADRENAL: PRESENÇA DE REGIÕES ONDE HÁ A PRODUÇÃO
DE ADRENALINA A PARTIR DE NORADRENALINA.
São agentes hiperglicemiantes (diminuição da insulina) 
Aumentam catabolismo de proteínas (tratamento crônico
com glicocorticoides – atrofia muscular) (pior para
cicatrização) 
Potencializa a lipólise (quebra a gordura, porem
reestrutura essa gordura para outras regiões).
Podem ter ação sobre mineralocorticoides: atuação maior
sobre a produção de aldosterona: alterando a pressão
arterial, tendo hipercalciúria 
Aumenta secreções gástricas e pancreáticas 
Gera polifagia e polidipsia 
Aumentam a reabsorção óssea 
Diminui absorção do intestino 
Inibem a síntese de colágeno e ácido hialurônico –
problemas de pele 
Atrofia da Adrenal (corticoides tem a ação da glândula –
glândula não é mais utilizada, atrofia). 
Receptor intracelular: substância que vai se ligar ao receptor precisa adentrar a membrana
celular – glicocorticoide é transportado até a parede celular por proteínas transportadoras,
chegando lá ele ultrapassa a MP (caráter lipossolúvel) – no citoplasma ele se liga a um
receptor de glicocorticoides – é transportado para o núcleo da célula e interage com
estruturas de DNA, ativando ou inibindo a transcrição gênica. 
Ação genômica (ativação ou inibição da transcrição gênica) ou não genômica (manutenção
da membrana celular) 
Gatos possuem menor quantidade de receptores para corticoides: dar uma maior dose 
Ritmo circadiano: produção de glicocorticoides relacionada à luz – iluminação estimula a
produção dos glicocorticoides. 
Mecanismo de ação dos glicocorticoides 
ZONA FASCICULATA DO CÓRTEX PRODUZ OS GLICOCORTICOIDES 
CORTISOL É UM GLICOCORTICOIDE, É PRODUZIDO PELA SINALIZAÇÃO DE VÁRIAS ESTRUTURAS, SE
INICIA NO SNC – HIPOTÁLAMO 
1. HIPOTÁLAMO É ATIVADO POR AGENTES EXTERNOS (ESTRESSE, DOR, HIPOCALCEMIA, LUZ...) E
SECRETA O HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROPINA 
2. ESSE HORMÔNIO ACIONA A HIPÓFISE
3. HIPÓFISE PRODUZ O ACTH (HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO), QUE ATIVA REGIÃO DA
ADRENAL, RESULTANDO NA PRODUÇÃO DO GLICOCORTICOIDE. 
SISTEMA DE RETROALIMENTAÇÃO: QUANDO JÁ SE TEM NÍVEIS ADEQUADOS DA LIBERAÇÃO DE
CORTISOL, O PRÓPRIO CORTISOL EM EXCESSO FUNCIONA COMO UM FEEDBACK NEGATIVO-
AVISANDO A HIPÓFISE PARA PARAR DE LIBERAR ACTH OU AVISA O HIPOTÁLAMO.
PROCEDIMENTO
EFEITOS DOS GLICOCORTICOIDES 
FISIOLOGIA DOS GLICOCORTICÓIDES
Grande parte ocorre para promover
inativação dessa molécula
(glicocorticoide) 
Alguns glicocorticoides que são
administrados podem ser ativados na
biotransformação (prednisona é
biotransformada em prednisolona) –
espécies com alteração na
biotransformação já administra a
molécula ativada (prednisolona)
Glicocorticoides de ação rápida (8 a 12h):
É o padrão dos glicocorticoides 
Tem afinidade e potência um com os receptores
glicocorticoides e mineralocorticoides 
Potência baixa: situações agudas – uso em pacientes
com hipoadrenocorticismo: funcionamento abaixo
com relação a adrenal 
Precisa ser ativada em hidrocortisona 
Afinidade e potência menor pelos receptores
Escolha a partir da afinidade que o glicocorticoide
(fármaco) terá com os receptores (receptores glico e
mineralocorticoides – produção de aldosterona,
interferindo na retenção de líquidos e eletrólitos)
Hidrocortisona 
Cortisona 
Utilização em processos inflamatórios não tão intensos
INATIVAÇÃO DA TRANSCRIÇÃO DE ALGUNS FATORES INFLAMATÓRIOS: AÇÃO
ANTIINFLAMATÓRIA NO PACIENTE 
CASCATA DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO: A PRODUÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DO
GLICOCORTICOIDE DIMINUI A TRANSCRIÇÃO DE FOSFOLIPASE A – NÃO TRANSFORMA OS
FOSFOLIPÍDIOS EM ÁCIDO ARAQUIDÔNICO. – TAMBÉM PRODUZEM LIPOMODULINA 1,
QUE IMPEDE A ATIVIDADE DA FOSFOLIPASE RESTANTE.
GLICOCORTICOIDES TAMBÉM ATUAM NA EXPRESSÃO DA COX – DIMINUEM A EXPRESSÃO
DA COX 2 – DIMINUI O PROCESSO INFLAMATÓRIO 
REPERCUSSÃO NEGATIVA EM CÉLULAS RELACIONADAS AO PROCESSO INFLAMATÓRIO:
UTILIZAÇÃO EM DOENÇAS AUTO IMUNES PARA DIMINUIR O PROCESSO DE DEFESA DO
ORGANISMO (ATIVIDADE IMUNOSSUPRESSORA) 
NEUTRÓFILOS: DIMINUI A MIGRAÇÃO – ENTÃO O ORGANISMO COMEÇA A PRODUZIR
MAIS NEUTRÓFILOS (NEUTROFILIA NO HEMOGRAMA DE PACIENTES EM TRATAMENTO
COM GLICOCORTICOIDES) 
MACRÓFAGOS E MONÓCITOS: DIMINUI A ATIVIDADE FAGOCITÁRIA E SECRETORA –
DIMINUI ATIVIDADE IMUNOLÓGICA (PACIENTE FICA MAIS SUSCEPTÍVEL A INFECÇÕES) 
HISTAMINA: DIMINUI A SÍNTESE DE HISTAMINA 
LINFÓCITOS: DIMINUI ATIVIDADE DE INICIAR O PROCESSAMENTO IMUNE – DIMINUI O
NÚMERO DE LINFÓCITOS CIRCULANTES (LINFOPENIA NO HEMOGRAMA DO PACIENTE EM
TRATAMENTO COM GLICOCORTICOIDES) 
MECANISMO DE AÇÃO – GÊNOMICA
COMO ESCOLHER O GLICOCORTICOIDE BIOTRANSFORMAÇÃO – HEPÁTICA
Afinidade de 7,1 pelo receptor 
Potência de 30 nos glicocorticoides 
Potência mínima nos mineralocorticoides 
Uso em processo inflamatório intenso e choque
anafilático (imunossupressão)
Afinidade de 5,4 pelo receptor 
Semelhante a dexametasona
Dexametasona 
Betametasona 
Processos inflamatórios 
 Processos alérgicos 
Processos de doenças
autoimunes 
Câncer: diminui a produção
de células envolvidas com a
gênese do tumor
Administração: oral, tópico,
nasal (tópica para diminuir
efeitos adversos sistêmicos). 
Os glicocorticoides possuem
absorção sistêmica e pode
ter efeitos adversos mesmo
com a utilização tópica. 
Utilização em pacientes com
hipoadrenocorticismo:
glicocorticoides fazem o
trabalho da adrenal que não
funciona – manter níveis
sistêmicos de
glicocorticoides
METABÓLITO ATIVO DE PREDNISONA 
AFINIDADE DE 2,2 PELO RECEPTOR 
POTÊNCIA DE 4 NOS GLICOCORTICOIDES 
POTÊNCIA DE 0,8 NOS MINERALOCORTICOIDES 
USO EM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS IMPORTANTES E TRATAMENTOS CRÔNICOS (VO)
AFINIDADE MAIS BAIXA, POREM MESMA POTÊNCIA QUE A PREDNISOLONA
METABÓLITO ATIVO 
AFINIDADE ALTA COM O RECEPTOR (11,9) 
POTÊNCIA ALTA COM GLICOCORTICOIDE (5) E MÍNIMA COM MINERALOCORTICOIDE
PREDNISOLONA 
PREDNISONA 
METILPREDNISOLONA 
GLICOCORTICOIDES DE AÇÃO INTERMEDIÁRIA (12 ÀS 36H):
GLICOCORTICOIDES DE AÇÃO PROLONGADA (ATÉ 72H):
UTILIZAÇÃO CLÍNICA DOS
GLICOCORTICOIDES 
DIMINUIÇÃO/ATROFIA DA ADRENAL, POIS ELA NÃO ESTÁ SENDO UTILIZADA. 
POLIÚRIA, POLIDIPSIA E POLIFAGIA 
AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL 
PACIENTE DEPARA COM ALTAS CONCENTRAÇÕES DE GLICOCORTICOIDES: NÃO SOFRE
ESTIMULAÇÃO NA PRODUÇÃO E CONTROLE DE GLICOCORTICOIDES
NÃO RETIRAR DE FORMA BRUSCA, TIRAR GRADATIVAMENTE DO PACIENTE PARA QUE
ATIVE LENTAMENTE A ADRENAL NA PRODUÇÃO DO GLICOCORTICOIDE. 
INFECÇÃO – ANIMAL IMUNOSSUPRIMIDO 
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS 
DIABETES MELITUS – GLICOCORTICOIDES SÃO HIPERGLICEMIANTES
HIPERADRENOCORTICISMO IATROGÊNICO: PROMOVIDO POR USO CRÔNICO DOS
GLICOCORTICOIDES – FAZ COM QUE O PACIENTE TRABALHE SEMPRE COM ALTAS
CONCENTRAÇÕES DO GLICOCORTICOIDE 
RETIRADA DO GLICOCORTICOIDE: 
CONTRAINDICAÇÕES

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