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Camyla Bringel ANAMNESE – PNEUMOLOGIA IMPORTANTE: identificação idade sexo cor profissão hábitos de vida antecedentes pessoais e familiares v HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) É o relato do paciente. Em pneumologia não pode esquecer de perguntar: - se teve infecção respiratória grave na infância - se tem alergias - se tomou vacinas, BCG, de gripe, pneumonias - se faz ingestão de bebidas alcoólicas MÉTODO DE AVALIAÇÃO CLÍNICA: 1. Tosse Mecanismo de defesa do organismo Há fadiga ao tossir? Pode ser produtiva (úmida) ou improdutiva (seca) 2. Expectoração Observar: volume, cor, odor, transparência, consistência Características – Seroso: água + proteínas + eletrólitos Mucóide: muita água + proteínas + eletrólitos Purulenta: piócitos Hemoptóico: sangue Eliminação da secreção impedida: pela viscosidade,estado de consciência do paciente, por ser recém operado. 3. Hemoptise 4. Dispnéia 5. Dor torácica 6.Cianose 7. Emagrecimento 8. Febre v HISTÓRIA PREGRESSA - Patologias que podem afetar o tratamento - Contraindicações para o tratamento - Alergias - Fumante? - Episódios prévios - Qual tratamento fez antes? PARÂMETROS Frequência respiratória = 12/16 rpm Oximetria de pulso (porcentagem de oxigênio que seu sangue está transportando) = 95/98% Pressão arterial = 12/80 mmHg v EXAME FÍSICO: a) INSPEÇÃO ESTÁTICA DO TÓRAX - Biotipo: normolíneo, longilíneo, brevilíneo, normolíneo - Formas do tórax: globoso (globoso), peito de pombo (cariniforme), cifótico, cifoescoliótico, excavatum (infundibuliforme) - Assimetrias, cicatrizes, abaulamentos,retrações, emagrecimento b) INSPEÇÃO DINÂMICA: Freqüência respiratória: taquipnéia(aumento da freqüência) bradipnéia (diminuição da freqüência) Tipo de respiração: torácica, abdominal, paradoxal - Movimentos diafragmáticos: aumentados ou diminuídos - Sinais de tiragem: retrações nas fossas supraclaviculares e supraesternal pelo uso da musculatura acessória no sofrimento respiratório. - Sinal de cornagem: ruído característico de espasmos, edema,secreções espessas. Ritmos Respiratórios Anormais 1. Respiração de Cheyne-Stokes 2. Respiração de Biot 3. Respiração de Kussmaul 4. Respiração Suspirosa c) PALPAÇÃO DO TÓRAX: Exames das partes moles: contraturas, atrofias, edemas, gânglios. Sensibilidade torácica. Elasticidade torácica Expansão torácica Umidade da pele. Presença de enfisema subcutâneo: crepitação, sensação de areia sob a pele. - Frêmito tóracovocal (FTV) vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. Falar 33 ou tranco e trote e percebe-se a vibração que produz o frêmito. Quanto mais grave o som, mais intenso é o frêmito. - Frêmitos brônquicos: escuta-se quando há intenso broncoespasmo e muita secreção. Ouve-se roncos e sibilos. Camyla Bringel - Frêmitos pleurais: difere do f. brônquico porque o f. brônquico desaparece ou diminui com a tosse, e o f. pleural não se modifica. d) PERCUSSÃO DO TÓRAX O exame deve ser feito em ambos os lados do tórax, face anterior, lateral e posterior. O som que encontramos pode ser: claro (pulmões), hipersonoro ou timpânico (espaço de Traube – estômago, cólon), maciço (fígado e região precordial) e submaciço (região inferior do esterno) e) AUSCULTA - Máximo de silêncio - Tórax nú, asculta sobre roupas pode fornecer dados falsos. - Paciente em posição cômoda. - Respiração tranquila, de preferência pela boca. - Se algum ruído chamar atenção, nos deteremos aí e solicitamos ao paciente que intensifique sua respiração. Sons Respiratórios Normais 1. Murmúrio Respiratório ou Vesicular Ruídos respiratórios produzidos pela turbulência do ar circulante. Componente inspiratório é mais intenso, mais duradouro e de tonalidade mais alta que o expiratório. - MV não tem intensidade homogênea em todo o tórax, é mais forte na parte ântero-superior, nas axilas e regiões infraescapulares. Sons Anormais Estertores: finos ou crepitantes grossos ou bolhosos Estertores Crepitantes Ocorrem no final da expiração Frequência alta, agudos e duração curta Não se modificam com a tosse Comparados ao atrito de um punhado de cabelos Estertores Bolhosos Ocorrem no início da inspiração e em toda expiração Frequência menor, maior duração Se modificam com a tosse 2. Roncos São sons graves, de baixa frequência Se assemelham ao ronco noturno. Ocorrem quando o ar é bloqueado ou a passagem se torna difícil pelas vias aéreas amplas. 3. Sibilos São sons agudos produzidos por vias aéreas estreitadas. Podem ser ouvidos quando uma pessoa expira 4. Estridor Parecido com o sibilo ouvido quando uma pessoa respira Ocorre pela semiobstrução da laringe e traquéia. EXAMES COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO: CID 10, CIF e RNHF OBJETIVOS DO TRATAMENTO PROCEDIMENTOS EVOLUÇÕES
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