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exame físico Geral

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Prévia do material em texto

Lorena Bianchi Lembrance 
Paciente sentado (a beira do leito), 
decúbito, de pé e caminhando; 
É o que aparenta o paciente. 
BEG (Bom Estado Geral) 
REG (Regular Estado Geral) 
MEG (Mal Estado Geral) 
Estado de vigília: percepção consciente do 
mundo exterior e de sí mesmo. 
Obnubilação: nível de consciência pouco 
comprometido, estado de alerta 
diminuído. 
Sonolência: paciente facilmente 
despertado, não responde de forma tão 
apropriada, volta a dormir rapidamente. 
Confusão mental: perda de atenção, 
pensamento não claro, respostas lentas, 
sem percepção temporoespacial normal. 
Torpor ou estupor: alteração da 
consciência mais evidente. Paciente ainda 
pode ser despertado. 
Coma: quando o paciente não pode ser 
despertado por estímulos e não tem 
movimentos espontâneos. 
Coma: Estado de inconsciência. Falência 
das funções encefálicas, podendo ser 
determinado por lesões estruturais de 
parênquima encefálico, disfunções 
metabólicas e intoxicações exógenas 
repercutidas no SNC. 
Escala de coma de Glasgow (abertura 
ocular, resposta verbal e resposta 
motora). 15 pontos caracterizam 
normalidade, 8 pontos caracterizam 
estado de coma e 3 pontos caracterizam 
coma grave. 
 
Perceptividade: Resposta a uma ordem 
simples; orientação no tempo e espaço; 
execução de cálculo simples; nomear seis 
flores; 
Reatividade: reação de orientação e de 
alerta; reação de piscamento à ameaça de 
atingir os olhos; reação a dor; 
Atenção à linguagem do paciente, na fala. 
Fala compreende: órgão fonador, laringe, 
Mms. da fonação e elaboração cerebral. 
Disfonia/afonia: alteração no timbre da 
voz, por alteração no órgão fonador, 
tornando a voz rouca, fanhosa ou bitonal. 
Dislalia: alterações menores na fala, como 
trocas de letra, comum em crianças. 
Disritmolalia, com distúrbios no ritmo da 
fala, como a guagueira e taquilalia; 
Disartria: alterações nos mms. da fonação, 
incoordenação cerebral, como na voz 
arrastada, hipertonia no parkinsonismo, 
voz baixa, monótona e lenta, perda do 
controle piramidal (paralisia 
pseudobulbar); 
Disfasia: total normalidade do órgão 
fonador e dos Mms. da fonação, com 
distúrbio na elaboração cortical da fala. 
Outros distúrbios incluem: retardo no 
desenvolvimento da fala na criança, 
disgrafia (perda na capacidade de 
escrever) e dislexia (perda da capacidade 
de ler). 
Conjunto de informações que a face do 
paciente demonstra, como expressão do 
olhar, posição da boca etc. 
Fácies normal/atípica: possível identificar 
tristeza, ansiedade, medo, indiferença e 
apreensão. 
Fácies hipocrática (morimbundo): olhos 
fundos, parados e inexpressivos. Nariz 
afilado. Lábios adelgaçados; batimentos 
das asas do nariz são observados; rosto 
coberto de suor; palidez cutânea; cianose 
labial discreta; doença grave; 
Fácies renal: edema predominante ao 
redor dos olhos, palidez cutânea. 
Observada em Síndrome nefrótica, 
Glomerulonefrite aguda; 
Fácies leonina: Produzida por lesões de 
Hansieníase; Pele espessa, com lepromas 
de tamanhos variados e confluentes, em 
maior número na fronte; Supercílios caem, 
nariz se espessa e se alarga; Lábios mais 
grossos e proeminentes; Bochechas e o 
mento se deformam pelo aparecimento de 
nódulos. Barba escasseia ou desaparece. 
Fácies adenoidiana: nariz pequeno e 
afilado, boca entreaberta; presente em 
indivíduos com hipertrofia das adenoides; 
Fácies parkinsoniana: cabeça inclina-se 
para frente e permanece imóvel nessa 
posição. Olhar fixo, supercílios elevados e 
fronte enrugada, expressão de espanto. 
Síndrome ou doença de Parkinson. 
Fácies basedowiana: traço característico 
nos olhos e olhar. Olhos salientes 
(exoftalmia) e brilhantes → rosto magro; 
Expressão de vivacidade, com leve 
aspecto de espanto e ansiedade. Presença 
de bócio. Indica hipertireoidismo. 
Fácies mixedematosa: rosto arredondado, 
nariz e lábios grossos, pele seca, 
espessada, com acentuação em seus 
sulcos. Pálpebras infiltradas e enrugadas. 
Supercílios escassos, cabelos secos e 
sem brilho; Desânimo, apatia. Comum no 
hipotireoidismo/mixedema; 
Fácies acromegálica: saliência das arcadas 
supraorbitais, proeminência das maçãs do 
rosto e maior desenvolvimento do maxilar 
inferior, como aumento do tamanho do 
nariz, lábios e orelhas. Olhos parecem 
pequenos. 
Fácies Cushingoide/Lua cheia: 
arredondamento do rosto, atenuação dos 
traços faciais. Aparecimento de acne, 
secundário. Síndrome de Cushing. 
Associada a pacientes com 
corticosteroides; 
Fácies mongoloide: Prega cutânea no 
epicanto da fenda palpebral, tornando os 
olhos oblíquos, distantes um do outro 
(como nos chineses). Rosto redondo, 
boca quase sempre entreaberta; 
mongolismo, trissomia do 21/síndrome de 
Down; 
Fácies de depressão: Rosto cabisbaixo, 
olhos com pouco brilho e fixos num ponto 
distante. Olhar normalmente voltado ao 
chão, sulco nasolabial acentuado, canto da 
boca rebaixado. Denota-se tristeza, 
indiferença e sofrimento emocional. 
Transtornos depressivos; 
Fácies pseudobulbar: súbitas crises de 
choro ou riso, involuntários, conscientes e 
o paciente tenta conte-los. Fácies parece 
espasmódica. Presente em paralisias 
pseudobulbares. 
Fácies de paralisia facial periférica: 
assimetria da face, impossibilidade de 
fechar as pálpebras, repuxamento da boca 
para o lado saudável e apagamento do 
sulco nasolabial; 
Fácies miastênica/fácies de Hutchinson: 
ptose palpebral bilateral que obriga o 
paciente a franzir a testa e levantar a 
cabeça. Miastenia grave, miopatias com 
comprometimento dos músculos da 
pálpebra superior. 
Fácies de deficiência mental: traços faciais 
apagados, grosseiros, boca 
constantemente entreaberta, com 
salivação, por vezes. Apresentam 
Hipertelorismo e estrabismo, às vezes. 
Olhar sem objetivo, alheamento ao meio 
ambiente, lábios em meio sorriso, sem 
motivação. 
Fácies etílica: olhos avermelhados e 
ruborização da face. Hálito etílico, voz 
pastosa e sorriso meio indefinido. 
Fácies esclerodérmica/fácies de múmia: 
imobilidade facial, repuxamento dos 
lábios, afinamento do nariz e imobilização 
palpebral. Fisionomia inexpressiva, parada 
e imutável. 
Conjunto de características morfológicas 
do indivíduo; 
Brevilíneo: Pescoço curto e grosso; 
Tórax alargado e volumoso; 
Membros curtos em relação ao tronco; 
Ângulo de Charpy maior que 90°; 
Mediolíneo: Intermediário; 
Equilíbrio entre membros e tronco; 
Desenvolvimento harmônico da 
musculatura e panículo adiposo; 
Ângulo de Charpy em torno de 90°; 
Longilíneo: pescoço longo e delgado; 
Tórax afilado e chato; 
Membros alongados com predomínio 
sobre o tronco; 
Musculatura delgada e panículo adiposo 
pouco desenvolvido; 
Tendencia para estatura elevada; 
Ângulo de Charpy < 90°; 
 
 
Avaliar a postura e a posição do pé no leito 
e quando o paciente se põe de pé; 
A postura é classificada: 
Boa Postura: 
Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada 
para frente; 
Peito erguido, adiantando essa região do 
corpo. 
Abdome inferior achatado ou levemente 
retraído; 
Postura Sofrível: 
Cabeça levemente inclinada para diante; 
Peito achatado; 
Abdome algo protruso, mais saliente no 
corpo; 
Curvas posteriores exageradas; 
Má Postura: 
cabeça acentuadamente inclinada para 
diante; 
Peito deprimido; 
Abdome saliente e relaxado; 
Curvas posteriores exageradas; 
** As posturas guardam relação com o 
biotipo da pessoa. ** 
Atitude: posição adotada pelo paciente no 
leito ou fora dele, por comodidade, hábito 
ou alívio. 
Posições podem ser: voluntárias ou 
involuntárias; 
 
 Atitudes Voluntárias: 
Paciente as adota por sua própria vontade, 
são: 
• Ortopneica: Posição para aliviar falta 
de ar por IC, asma brônquica ou ascite 
volumosa; 
 
• Genupeitoral: Facilita o enchimento do 
coração em casos de derrame 
pericárdico; 
 
• Posiçãode Cócoras: Observada em 
crianças com cardiopatia congênita 
cianótica. Proporciona certo alivio de 
hipóxia generalizada; 
 
• Postura Parkinsoniana: Em pé, 
apresenta semiflexão da cabeça, 
tronco e membros inferiores. Ao 
caminhar, aparenta correr atrás de 
seu próprio eixo de gravidade; 
 
• Decúbitos: são as posições em que o 
paciente se encontra deitado; 
1. Decúbito Lateral: pode ser 
direito ou esquerdo. 
Geralmente indica dor de 
origem pleurítica, se deita do 
lado da dor; 
2. Decúbito dorsal: pernas 
fletidas sobre as coxas e 
estas sobre a bacia. 
Processos inflamatórios 
pélvico peritoneais. 
3. Decúbito ventral: deita-se de 
bruços, com travesseiro 
embaixo do ventre 
(geralmente). Ex.: cólica 
intestinal; 
 
 
 
Atitudes Involuntárias: 
São independentes da vontade do 
paciente; 
• Passiva: paciente fica exatamente 
como colocado no leito. Normalmente 
em inconscientes ou comatosos; 
 
• Ortótono: Tronco e membros estão 
rígidos. 
• Opistótono: Contratura da 
musculatura lombar, observados no 
tétano e meningite, 
 
• Emprostótono: Observado no tétano, 
meningite e raiva; contrário do 
opistótono. 
• Pleurostótono: Observado no tétano, 
meningite e raiva; Corpo se curva 
lateralmente; 
 
• Posição em gatilho: Encontrada em 
irritação meníngea; Hiperextensão de 
cabeça, flexão das pernas sobre as 
coxas e encurvamento do tronco com 
concavidade para diante; 
• Torcicolo e mão pêndula da paralisia 
radial: atitudes involuntárias, restritas 
a determinados segmentos do corpo; 
 
PESO 
Soma de todos os componentes de 
composição corporal: água + tecido 
adiposo + tecido muscular + tecido ósseo; 
Monitora estado nutricional e reserva de 
energia. 
Peso atual: Encontrado no momento da 
pesagem; 
Peso Usual/Habitual: Peso mantido por 
maior período; 
Peso ideal: Calculado levando em 
consideração fatores, como: idade, 
biótipo, sexo e altura; 
Peso ideal = altura² x IMC médio 
Peso Ajustado: Peso estimado a partir do 
atual (PA) e do ideal (PI); 
Peso estimado: Peso obtido a partir do uso 
de tabelas, usa-se a circunferência do 
braço ou do joelho. 
Peso Seco: peso descontado de edema e 
ascite; 
Peso Corrigido: utilizado em pacientes 
amputados; 
Pc = Pantes amputação x 100/100%-% de 
amputação 
ALTURA/ESTATURA : 
Mede o crescimento linear; 
Semiotécnica para a medição: 
➢ Na criança, mede-se em posição deitada, 
com fita métrica ou régua graduada; 
➢ Em pacientes em posição ortostática, usa-
se balança com estadiômetro, ou fita 
métrica inextensível com precisão de 
0,1cm, fixa em superfície lisa, vertical e 
sem rodapé; 
➢ 5 pontos anatômicos, em posição 
ortostática, devem ficar próximos a 
parede, ou ao estadiômetro. Os pontos 
são: calcanhares, panturrilhas, glúteos, 
escápulas e ombros; 
➢ Pode se perguntar a altura referida, caso 
não tenha condições de ser medida em 
momento. 
➢ Em pacientes acamados, estima-se a 
altura a partir de segmentos corporais 
como: altura do joelho, envergadura e 
semienvergadura; 
Altura do Joelho: paciente sentado, com 
os pés no chão. Quando não puder ficar 
sentado, posiciona-o no leito em “posição 
supina” com a perna posicionada 
perpendicularmente ao colchão. 
A medida é feita, com referência abaixo da 
rótula (cabeça da tíbia), na parte interna da 
perna, até a superfície do chão/colchão. 
Após isso, usa-se a Equação de Chumlea 
para mensurar a altura; 
 
Altura Recumbente (paciente acamado): 
Pode superestimar a altura, mas é usada 
em opções de pacientes acamados. O 
paciente é colocado em posição supina. 
No leito ele fica totalmente na horizontal, 
com a cabeça em posição reta, as medidas 
então são realizadas pela direita do corpo 
do paciente, demarcando-se no lençol a 
altura do topo da cabeça e a base do pé 
(pode ser em triangulo). 
 
 
 
Por fim, mede-se o comprimento entre as 
duas demarcações com fita métrica 
inextensível. 
 
ENVERGADURA : 
Distância pubovértice e puboplantar; 
O paciente não pode estar vestido com 
roupas que dificultem a extensão total do 
braço. Deve estar de frente ao avaliador, 
em posição ereta e recostado na parede, o 
tronco deve estar reto, ombros nivelados, 
braços abertos e em abdução de 90°. 
Mede-se a envergadura com uma fita 
métrica inextensível em posição paralela à 
clavícula. Verifica-se a distância entre o 
ponto médio do esterno e a falange distal 
do terceiro quirodáctilo. 
A semienvergadura (SE) x 2 → estatura do 
paciente. 
Fórmula de Rabito; 
Altura (cm) = 63,525 – (3,237x sexo [1-
masculino e 2-feminino]) – (0,06904 x 
idade) + (1,293 x SE); 
Envergadura: extensão de uma ponta a 
outra da falange distal; caracteriza-se 
como a altura real. 
Distância puboplantar: medida entre a 
sínfise pubiana e a planta dos pés; 
Distância pubovertice: medida entre o 
ponto mais alto da cabeça e a região 
pubiana; 
As medidas pubovertice, puboplantar, 
altura e envergadura são usadas para 
caracterizar distúrbios do 
desenvolvimento físico. 
IMC ( Í NDI CE DE MASSA CORPORAL ) : 
IMC = Peso atual(kg)/altura² (m) 
Indicador do estado nutricional. 
Não distingue massa gordurosa de massa 
magra. 
 
C I RCUNFERÊNCIA DA C I NT URA (CC) 
E C I RCUNFERÊNCI A ABDOMINAL 
(CA) : 
CC → Fita métrica inextensível é 
posicionada no ponto médio entre a última 
costela e a crista ilíaca, no plano 
horizontal. CC reflete conteúdo de gordura 
visceral; 
 
DESENVOLVI MENT O F Í S I CO : 
Leva-se em conta a idade, sexo, altura e 
estrutura somática; 
Compara-se a altura com as tabelas de 
valores normais. 
O desenvolvimento pode ser classificado 
como: 
Desenvolvimento normal; 
Hiperdesenvolvimento: sinônimo de 
gigantismo. 
Hipodesenvolvimento: confundido com 
nanismo; 
Infantilismo: persistência anormal das 
características infantis na idade adulta. 
Gigantismo; 
Valores normais de altura variam 
conforme a etnia e de acordo com outros 
fatores. No Brasil, considera-se altura 
máxima normal: 1,90m para o sexo 
masculino e 1,80 para o sexo feminino. 
Para ambos os sexos, a altura mínima é de 
1,50m. 
Principais distúrbios do desenvolvimento: 
gigantismo acromegálico, gigantismo 
infantil, nanismo, nanismo acondroplásico, 
cretinismo, nanismo hipofisário, nanismo 
de raquitismo; 
Pode ser avaliado pelos parâmetros: 
➢ Peso 
➢ Musculatura 
➢ Panículo adiposo; 
➢ Desenvolvimento físico; 
➢ Estado geral; 
➢ Pele, pelos e olhos; 
O estado de nutrição normal compreende 
os elementos em limites normais; 
Excesso de peso: peso acima do normal, 
panículo adiposo ultrapassa os limites da 
normalidade e o desenvolvimento físico 
está acima dos valores máximos 
considerados em relação a etnia, sexo e a 
idade. 
Obesidade e sobrepeso: excesso de peso 
por acúmulo de gordura; 
Hiponutrição/desnutrição: peso está 
abaixo dos valores normais mínimos, 
musculatura é hipotrófica e o panículo 
adiposo é escasso; A pele torna-se seca e 
rugosa ao tato, adquirindo aspecto de 
papel de lixa. 
Desnutrição faz com que cabelos e pelos 
mudem de cor, se tornem finos, secos e 
quebradiços. 
Olhos com sequidão da conjuntiva bulbar, 
perda de reflexo à luz, falta ou diminuição 
de lágrimas e fotofobia. Além de 
Xeroftalmia (deficiência de vit. A); 
Desnutrição de grau 1: déficit de peso 
superior a 10%; 
Desnutrição de grau 2: déficit de peso 
superior a 25%; 
Desnutrição de grau 3: déficit de peso 
superior a 40%; 
A nutrição adequada por dia é de 2300 
calorias, sendo 3000 calorias a ideal e 65g 
de proteína por dia. 
Sobrepeso e obesidade são definidos por 
acúmulo excessivo de gordura corporal 
em extensão tal que acarreta prejuízos à 
saúde dos indivíduos. Favorece o 
surgimento de dislipidemias, doenças 
cardiovasculares, diabetes tipo 2 e 
hipertensão arterial. 
Magreza e Caquexia: sendo a magreza o 
peso abaixo domínimo normal, com 
relação a idade, sexo e considerando IMC 
< 18,5. A Caquexia é o estado de magreza 
extrema, acompanhado por alterações 
metabólicas, com grave 
comprometimento do estado geral. 
Avalia-se levando em conta os 
parâmetros: 
➢ Alteração abrupta de peso; 
➢ Alterações de pele quanto a umidade, 
elasticidade e turgor; 
➢ Alterações das mucosas quanto a 
umidade; 
➢ Fontanelas (crianças). Quando rebaixadas 
há indício de desidratação; 
➢ Alterações oculares; 
➢ Estado geral; 
Em hidratação normal, pessoas de cor 
branca apresentam pele rósea com boa 
elasticidade e leve grau de umidade. 
Em crianças, fontanelas são planas e 
normotensas, peso em curva ascendente. 
Desidratação: diminuição de água e 
eletrólitos totais do organismo. 
Caracteriza-se por: 
➢ Sede; 
➢ Diminuição abrupta de peso; 
➢ Pele seca, elasticidade e turgor 
diminuídos; 
➢ Mucosas secas; 
➢ Olhos afundados (enoftalmia) e 
hipotônicos. 
➢ Fontanelas deprimidas em crianças; 
➢ Estado geral comprometido; 
➢ Excitação psíquica e abatimento; 
➢ Oligúria; 
A desidratação pode ser classificada de 
acordo com a intensidade e a 
osmolaridade. 
Intensidade: baseada na perda de peso: 
• Leve ou de 1° grau: perda de peso até 
5%. 
• Moderada ou de 2° grau: perda de 5-
10%. 
• Grave ou de 3° grau: perda de peso 
acima de 10%; 
Osmolaridade, guia-se pelo nível 
sanguíneo de sódio: 
• Isotônica: sódio em limites normais, 
130-150mEq/l; 
• Hipotônica: sódio está baixo 
(<130mEq/l); 
• Hipertônica: sódio acima dos limites 
normais >150mEq; 
Deve-se avaliar coloração, continuidade da 
integridade, umidade, textura, espessura, 
temperatura, elasticidade, mobilidade, 
turgor, sensibilidade e lesões 
elementares; 
EDEMA : 
Excesso de líquido acumulado no espaço 
intersticial ou no interior das próprias 
células. 
Na anamnese, perguntar tempo de 
duração, localização e evolução. 
No exame físico: 
➢ Localização e distribuição; Pode ser 
localizado ou generalizado. Aparecem, na 
maioria dos casos, nas regiões inferiores, 
embora quando na face, observar as 
regiões subpalpebrais, além de observar a 
região pré-sacra, obrigatória nos 
pacientes acamados, recém-natos e 
lactentes. 
➢ Intensidade: Profundidade da fóvea é 
graduada pelo sistema de cruzes ( +, ++, 
+++, ++++). Usa-se a polpa do polegar ou 
indicador e realiza-se compressão, de 
encontro a uma estrutura rígida ao lado da 
área do exame. Se houver edema, ocorre 
uma depressão no local, a fóvea. 
Pesa-se o paciente todos os dias, uma vez 
por dia, pela manhã ou a noite, para avaliar 
perda ou retenção de água. 
➢ Consistência: Pode ser mole ou duro. 
Edema mole é facilmente depressível, 
retenção hídrica com duração não muito 
longa. Edema duro apresenta maior 
resistência para se obter a fóvea, 
existência de proliferação fibroblástica, 
ocorre em edemas de longa duração. 
➢ Elasticidade: Pode ser elástico ou 
inelástico. Elástico: a pele retorna 
imediatamente à sua situação normal, 
típico em edema inflamatório. Inelástico: 
pele comprimida demora a voltar na 
posição inicial. 
➢ Temperatura da pele circunjacente: se 
quente, traduz edema inflamatório e se 
frio, traduz comprometimento da irrigação 
da área. 
➢ Sensibilidade da pele circunjacente: 
Doloroso (indica processo inflamatório) 
ou indolor. 
➢ Outras alterações da pele adjacente: 
palidez, cianose ou vermelhidão; 
 
Figura 1 fisiopatologia do edema; 
 
 
 
Principais causas do edema: 
Síndrome Nefrítica; Desnutrição Proteica 
Síndrome Nefrótica; gravidez; 
Pielonefrite; toxemia gravídica 
IC obesidade 
Cirrose hepática. hipotireoidismo 
Hepatite Crônica 
Medicamentos (corticosteroides, anti-
inflamatórios, antagonistas de cálcio); 
Fenômenos angioneuróticos (edema 
alérgico); 
Edema localizado, causas: 
Varizes; 
Flebites e trombose venosa; 
Processos inflamatórios; 
Afecções dos vasos linfáticos; 
Postura; 
ENFI SEMA SUBCUTÂNEO : 
Bolhas de ar abaixo da pele; utiliza-se a 
palpação para reconhecê-lo. 
Pneumotórax: ar proveniente do tórax; 
Gangrenas gasosas; 
Constituído de capilares venosos, vênulas 
e veias de pequeno, médio e grande porte. 
C I RCULAÇÃO COLAT ERAL : 
Presença de circuito venoso anormal 
visível ao exame de pele. 
Rede venosa facilmente vista, em pessoas 
brancas, no tronco ou nos membros. 
Indica dificuldade ou impedimento do 
fluxo venoso através dos troncos venosos 
principais (V. cava inferior, V. cava 
superior, tronco venoso braquicefálico, 
ilíacas primitivas). Assim, com o 
obstáculo, o sangue se desvia para as 
colaterais previamente existentes, 
assumindo novo percurso, contornando o 
local ocluído. 
Deve ser analisada pela: 
• Localização; 
• Direção do fluxo sanguíneo; 
• Existência de frêmito ou sopro; 
Localização: Tórax, abdome, raiz dos 
membros superiores e segmento cefálico, 
normalmente. 
É necessário conhecer a direção do fluxo 
sanguíneo. 
Direção do fluxo sanguíneo: 
 
1°: Com as polpas dos dois indicadores, 
comprimir rentes um ao outro, o 
segmento da veia a ser analisado. 
2° afastar os dois indicadores lentamente, 
mantendo a pressão. 
3° Separados 5-10 cm, assegura-se o 
trecho sem sangue na veia. 
4° veia vazia, retira-se um dos dedos e 
deixa a outra ponta comprimida. 
5° observar se há preenchimento venoso 
naquele local. 
6° caso ocorra enchimento, significa que 
o sangue está fluindo no sentido do dedo 
que permanece comprimido. 
7° caso permaneça a veia colabada, 
repete-se a manobra com o outro dedo. 
Repetindo a observância de enchimento 
da veia. 
8° a manobra deve ser repetida de 2-3 
vezes para não haver dúvidas. 
O sangue pode correr nos sentidos: 
• Fluxo venoso abdome-tórax 
• Fluxo venoso ombro-tórax 
• Fluxo venoso pelve-abdome 
EXI ST ÊNCI A DE FRÊMIT O OU SOPRO : 
Frêmito: perceptível pelo tato; 
Sopro: perceptível pela ausculta; 
Síndrome de Cruveillier-Baumgarten, 
quando há recanalização da veia umbilical. 
A circulação colateral pode ser: 
• Braquicefálica: aparecimento de veias 
superficiais, ingurgitadas, em ambos os 
lados da parte superior e face anterior do 
tórax; sangue flui de fora pra dentro, 
direcionando-se para as veias mamárias, 
toracoaxilares e jugulares anteriores; 
• Cava Superior: a rede colateral vai se 
dispor na região da metade superior da 
face anterior do tórax, sendo possível na 
parte posterior como braços e pescoço; 
Podem surgir sintomas como: estase 
jugular bilateral não pulsátil, cianose, 
edema localizado na porção superior do 
tronco, pescoço e face; 
• Tipo porta: obstáculo pode estar nas veias 
supra-hepáticas, fígado e veia porta; 
localiza-se nas regiões periumbilical, 
epigástrica e na face anterior do tórax; 
direção do fluxo: debaixo para cima. 
• Cava inferior: obstáculo situa-se na veia 
cava inferior e a circulação colateral vai se 
localizar na parte inferior do abdome, 
região umbilical, flancos e na face anterior 
do tórax. O sangue fluirá no sentido 
abdome-tórax, procurando a veia cava 
superior. 
Inspeção e palpação; 
Inspeção: avalia-se com o olhar, paciente 
em repouso. Observa-se o relevo das 
massas musculares. 
Palpação: palpa-se o M. ou grupo 
muscular em estado de repouso, em 
seguida o paciente deve fazer leve 
contração do segmento, para averiguar a 
capacidade de contração. 
Pela palpação, observa-se a: 
Troficidade: massa do musculo; 
Normal; hipertrófico; hipotrófico; tônus 
normal; hipertonicidade; hipotonicidade; 
Tonicidade: estado de semicontração 
própria do músculo; 
A temperatura do corpo permanece quase 
constante, variando só 0,6°C → aparelho 
termorregulador. 
A temperatura costuma abaixar 24-36hrs 
antes do início da menstruação e 
permanece durante. Na ovulação, a 
temperatura se eleva mantendo-se até 1ou 2 dias antes da menstruação seguinte. 
A regulação é feita pela irradiação, 
condução e evaporação. 
FEBRE 
Temperatura corporal acima da faixa de 
normalidade. 
O início pode ser súbito ou gradual; 
Síndrome Febril: astenia, inapetência, 
cefaleia, taquicardia, taquipneia, 
taquisfigmia, oligúria, dor no corpo, 
calafrios, sudorese, náuseas, vômitos, 
delírio, confusão mental e convulsões. 
A intensidade pode variar de leve/febrícula 
(até 37,5°), moderada (37,6-38,5°) e alta 
a elevada (acima de 38,6°C). 
Duração: prolongada, quando a febre 
persiste por mais de uma semana, sendo 
ou não contínua. Algumas doenças têm 
febre prolongada como característica: 
tuberculose, septicemia, malária, 
endocardite infecciosa, febre tifoide, 
colagenoses, linfomas, pielonefrite, 
brucelose e esquistossomose. 
Evolução: Pode ser continua, irregular ou 
séptica, remitente, intermitente; 
O término da febre pode ser em crise, 
súbito, ou em lise, gradualmente. 
Quando o paciente entra em contato com 
o médico, se inicia a inspeção, para avaliar 
a presença de movimentos involuntários. 
É muito importante saber definir se os 
movimentos são voluntários ou 
involuntários. 
Podem ser hipocinéticos: pobreza e 
lentidão dos movimentos, característica da 
doença de Parkinson idiopática. 
Podem ser hipercinéticos, quando há 
excesso de movimentos, sendo estes não 
associados a fraqueza muscular. 
São exemplos: 
TREMORES : 
Movimentos alternantes, mais ou menos 
rápidos e regulares, de pequena ou média 
amplitude. 
afetam a as partes distais dos membros. 
COREI A 
Movimentos coreicos são movimentos 
involuntários, ambos desordenados, de 
ocorrência inesperada e arrítmicos 
multiformes, sem finalidade. 
Localizados na face, membros superiores 
e inferiores. 
AT ET OSE 
Movimentos involuntários tia corre nas 
extremidades, sendo lentos e 
estereotipados. 
BAL ISMO 
Movimentos abruptos violentos, de 
grande amplitude e rápidos, geralmente 
limitados a uma metade do corpo. 
MI OCLONI AS 
Contra ações musculares breves, rítmicas 
ou arrítmicas, localizadas ou difusas, que 
acometem o músculo ou grupo muscular. 
M I OQUINI AS 
Contra ações fibrilares tipo ondulatório, 
que surgem em músculos íntegros, como 
o orbicular da pálpebra. 
ASTERI X 
Movimentos rápidos, amplitude variável e 
que ocorre nos segmentos distais. 
CONVUL SÕES 
Movimentos musculares súbitos e 
incoordenados, involuntários e 
paroxísticos. Maneira generalizada, em 
apenas um segmento do corpo. Podem 
ser tônicas, clônicas e tônico-clônicas. 
T ETANI A 
Crises exclusivamente tônicas localizadas, 
em geral, nas mãos e pés. 
FASCI CULAÇÕES 
Contrações breves, arrítmicas e limitadas. 
DI SCI NES IAS OROFACIA I S 
Movimentos rítmicos repetitivos e 
bizarros, comprometem a face a boca a 
mandíbula e a língua. 
Solicitar ao paciente que caminhe acima 
de 5m de distância, descalço, com calção, 
com olhos abertos e fechados, indo e 
voltando. 
Podem ser anormais, como: 
Marcha de pequenos passos, diminuição 
do comprimento da passada. Causas: 
Senilidade ou doença de Alzheimer. 
Marcha ceifante ou hemiplégica: 
incapacidade de aumentar a velocidade ou 
de se adaptar as irregularidades do 
subsolo. Causa: AVE. 
Marcha Atáxica: controle postural afetado, 
coordenação dos movimentos também. 
Causas: Esclerose múltipla, afaxia de 
fredeich, polineuropatia periférica, lesões 
cerebelares. 
Marcha propulsiva: postura rígida, com 
cabeça e pescoço encurvados para frente, 
braços estendidos e imobilizados. Causa: 
Doença de Parkinson ou Esclerose 
múltipla. 
Marcha tabética ou talonante: base 
alongada e olhar fixo ao chão, perda de 
noção da proximidade do solo com os pés. 
Causas: Neurosifilis, polineuropatia 
periférica. 
Marcha espástica ou em tesoura: uma das 
pernas fica esticada com flexão plantar do 
pé, enquanto um dos braços fica esticado 
imóvel e ao lado do corpo. Causas: 
Esclerose múltipla, encefalopatia crônica 
da infância. 
Marcha Anserina: paciente dá um passo e 
o quadril, do lado oposto ao passo, cai. 
Causa: distrofia muscular. 
Marcha claudicante: para aliviar o peso em 
um dos membros inferiores, o paciente 
modifica a marcha. Causas: afecções 
articulares, musculares ou ósseas, 
acompanhadas de dor.

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